Reconhecido pelo governo federal como Ponto de Leitura no Brasil, passando a fazer parte da Rede Biblioteca Viva.Integra o Programa Nacional do Livro e Leitura (PNLL)conforme publicação no Diário Oficial da União, portaria n° 92 de 18 de dezembro de 2008.Por um País de leitores cidadãos!
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Escutamos: Cesaria Evora
Na 285° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 28 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música de Cesaria Evora após leitura da poesia de Celeste Martinez: Acordei nos braços da saudade.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Amanheci nos braços da saudade de Celeste Martinez
Na 285° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 28 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, apreciamos a poesia de Celeste Martinez que foi publicado no Jornal Valença Agora semanal.
Amanheci nos braços
da saudade
Assim que abrir os
olhos
Eu a enxerguei.
Olhava para mim com
olhos nostálgicos.
Vestia a mesma
tonalidade de bege quando da última vez que nos encontramos.
Fitei as tuas retinas
E vi um passado
luminoso.
Ela sorriu.
E foi então que me
dei conta que estava diante da madrugada
E que meus olhos
desabotoariam insônia.
Não sei de onde
surgiram tantas fotografias
Que caiam diante de
mim como precipitações invisíveis.
Fui vislumbrando bem
lentamente cada imagem.
Que sensação agradável
aquela!
Inda mais, ela abraçou-me
com tal encantamento
Que eu, a cama, o
cobertor, as fotografias, eram solúveis
Materialidades
metafóricas.
Aliás
O mesmo sentimento
que amarrotava o tempo do abraço!
Um vento invadiu
repentino o quarto.
Rosnou ao meu ouvido
o indecifrável!
E mais uma vez sentir
aquela pontada de nostalgia - a mesma contida em teus belos olhos -
Foi então que resolvi
permanecer por mais alguns instantes
Acolhida nos braços
da saudade.
Celeste Martinez-
Valença 23 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Na 284° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
Na 284° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos na abertura do programa o texto: Uma coisa chamada Helicóptero de Francisco das Chagas da Silva, 15 anos, 1° lugar categoria 2 no 7° Concurso Cultural Ler e Escrever é preciso da Ecofuturo.
Eu ainda não conhecia e nem sabia ler direito a palavra he-li-cóp-te-ro, perguntei para minha "tia" (professora) e ela me ensinou letra por letra. Na comunidade que eu moro, temos dificuldades de tudo, pequena e muito pobre as pessoas dificilmente têm acesso às coisas bonitas da vida. Mas nesse dia surgiu no céu um helicóptero, um, dois, três... sobrevoando. Lindo! Encantador! Que presentaço! Logo do dia das mães! Ele era verde e amarelo e eu pensei: - É do Brasiiil! Fiz igualzinho aquele homem que fala na televisão. Conseguir devagarinho ler as palavras que estavam escritas neles, de tão baixinho que ficavam, e tinham assim: PM OPERAÇÕES ESPECIAIS. Não era presente para as mães, não era alegria para uma comunidade tão pobre. Buscavam assaltantes que vinham fugindo da polícia por terem assaltado um banco. Quando olhei vi... Homens fardados, armas enormes, sangue, gente morta. Meus olhos foram ao chão e sentadinho no batente da porta pensei: Porque uma coisa tão bonita como um helicóptero não traz para nós cesta básica para amenizar a fome, flores para alegrar os dias das mães, brinquedos para gente fazer a maior farra! Mudas de plantas para arborizar essa ruas feias e sujas. E quem sabe até um dentista para arrumar meus dentes? Ainda pensei: Se caísse dali de cima de dentro do helicóptero cadernos, ih! Com meus desenhos favoritos! Lápis, borrachas, mochilas, nossa! Íamos fazer a maior festa. E se esses homens das OPERAÇÕES ESPECIAIS trocassem as balas de matar gente por balas que adoçam a boca e a vida da gente! E se essas fardas que eles usam feias e escuras fossem vermelhas igualzinho a do Papai Noel? Será que íamos ter Natal o tempo todo? Já que é a melhor época do ano? Quando as pessoas ficam mais amigas e mais pertinho da gente? Um dia ainda vou pedir aos policiais para cuidar das nossas vidas enquanto somos pequeninos, para não precisar usar helicópteros tão lindos para matar bandidos tão grandes.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Escutamos Nara Leão
Na 284° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos Nara Leão.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Erik Marley e sua avó
Na 284° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 ofertamos Gibis da Turma da Mônica para toda criança que ligasse. Esse é Erik e sua avó- grande incentivadora da leitura.
A arvorezinha que salvou a Floresta de Lucinha Teles
Na 284° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos o belo texto: A arvorezinha que salvou a floresta da D. Lucinha Teles, ouvinte-leitora do ALACAZUM.
A
ARVOREZINHA QUE SALVOU A FLORESTA
EXISTIA UMA
FLORESTA COM ÁRVORES, CUJA MADEIRA, ERA MUITO PRECIOSA. POR CAUSA DISTO, OS HOMENS, VIVIAM A PROCURA
DE SEUS TRONCOS PARA EXPLORÁ-LOS E VENDER GANHANDO MUITO DINHEIRO. NESTA
FLORESTA, TAMBÉM NASCEU UMA ARVOREZINHA TODA RETORCIDA, SEM A BELEZA DAS SUAS
COMPANHEIRAS. ELA FICAVA ESCONDIDA SOB AS COPAS DAS GRANDES E MAJESTOSAS
ÁRVORES.
MESMO ELA
SENDO FEIA E SEM GRAÇA, TODOS A TRATAVAM COM CUIDADO E CARINHO. ELA SENTIA-SE
FELIZ NAQUELE LUGAR ONDE TODOS SE AMAVAM.
UM DIA
APARECERAM MUITOS HOMENS COM MOTO-SERRAS, TRATORES E OUTRAS MÁQUINAS. COMEÇOU
ENTÃO A DESTRUIÇÃO DAQUELA BELA FLORESTA. EM POUCOS DIAS TUDO ESTAVA DIZIMADO. PARA
COMPLETAR, PUSERAM FOGO, AFUGENTANDO TAMBÉM TODOS OS ANIMAIS. MAS COMO UM
MILAGRE, AQUELA ARVOREZINHA FEIA E RETORCIDA, RESISTIU A TODA A DESTRUIÇÃO.
FICOU SOZINHA SEM SUAS QUERIDAS COMPANHEIRAS. SOLITÁRIA E TRISTE, ELA PROCUROU
FORÇAS PARA CONTINUAR A VIVER. NUM BELO DIA COMO POR ENCANTO, ELA PERCEBEU SEUS
GALHOS DESENVOLVENDO E ENCHENDO-SE DE FOLHAS, FLORES E FRUTOS. OS PÁSSAROS QUE
HAVIAM FUGIDO COM A QUEIMADA, ENCONTRARAM ABRIGO E COMEÇARAM A RETORNAR. NO
ENTANTO A TERRA AINDA ESTAVA RESSEQUIDA E SEM NUTRIENTES. FAZIA MUITO TEMPO QUE
NÃO CHOVIA E O RIACHO SECARA.
NUMA TARDE,
EM QUE A ARVORE ESTAVA MUITO TRISTE, COM SAUDADE DE SUAS AMIGAS, SURGI-LHE UMA
IDEIA. CHAMOU OS PÁSSAROS E PEDIU-LHES QUE A ESCUTASSE COM MUITA ATENÇÃO.
ELA FALOU:
- ACHO QUE
PODEMOS REFLORESTAR ESTE LUGAR. VOCÊS ESTÃO DISPOSTOS A COLABORAR?
TODOS
RESPONDERAM AFIRMATIVAMENTE.
AMANHÃ BEM
CEDO, VOCÊS VÃO PROCURAR OS ANIMAIS QUE SAIBAM CAVAR BURACOS E CONVOQUEM-OS
PARA UMA REUNIÃO. CONVIDEM: TATUS, PRÉAS, COELHOS, RATOS, CUTIAS, TEIÚS,
TAMANDUÁS E QUEM MAIS QUISER PARTICIPAR.
OS ANIMAIS
CURIOSOS PARA SABER O MOTIVO DAQUELA REUNIÃO, COMPARECERAM TODOS.
A
ARVOREZINHA EXPLANOU A SUA IDEIA QUE ERA A SEGUINTE:
-OS ANIMAIS
CAVARIAM BASTANTES BURACOS E OS PASSAROS TRARIAM SEMENTES EM SEUS BICOS. ASSIM
REPLANTARIAM TODA A FLORESTA. NO DIA SEGUINTE, TODOS SE EMPENHARAM NAQUELA ARDUA
TAREA COM TODA DEDIÇÃO. A ARVORE, POR
SUA VEZ, SE ENCHIA DE BELOS E SUCULENTOS FRUTOS QUE SACIAVAM A FOME E A SEDE
DOS ANIMAIZINHOS.
QUANDO
QUASE TODA AREA ,JÁ ESTAVA REPLANTADA, ACONTECERU O MAIS SUBLIME MILAGRE: O
PEQUENO RIACHO QUE HAVIA DESAPARECIDO COM O
DESMATAMENTO, COMEÇOU A JORRAR UMA ÁGUA LÍMPIDA E CRISTALINA QUE MATAVA
A SEDE DOS BICHINHOS E FERTILIZAVA TODO AQUELE LINDO LUGAR QUE SE TRANSFORMOU
NA MAIS RICA FLORESTA DO PLANETA.
E A
ARVOREZINHA QUE AGORA SE TORNARA GRANDE E FRUTIFERA, OLHAVA EMBEVECIDA PARA AS
NOVAS COMPANHEIRAS. E DO SEU CAULE , DESCIAM
GOTAS DE FELICIDADE.
D. LUCINHA
TELES PARA SUA NETA LETICIA KATARINA
A ENCANTADORA MANUELE!
Na 284° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, Manuele, a filha do artista visual "Nen" foi a contemplada com a caixa de chocolate e 1 gibi da turma da Mônica.
domingo, 14 de outubro de 2012
Estive aqui de Denise Troina
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Na 283° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
Na 283° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos na abertura do programa a poesia: Fumo de Florbela Espanca.
Fumo
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que decoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!
Florbela Espanca
Fumo
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que decoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!
Florbela Espanca
Escutamos: Dos que se encontram com Café Preto
Na 283° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos a música: Dos que se encontram com Café Preto.
Eu não trocaria um sorvete de flocos por você de Victória Cardoso
Na 283° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia de Victória Lopes Cardoso, do Colégio Estadual Adelaide Souza no Municipio de Nilo Peçanha, Bahia, que participou do TAL- Tempo de Arte Literária 2012..
Porque um sorvete de flocos chega até, a ser cremoso e o sabor delicioso que sinto ao derreter em minha boca, e me toma o corpo uma excitação meio singela, quando sinto o gosto dos pequenos pedacinhos que formam gotas de chocolate, marrons, pequenos, minúsculos saborosos. Como seus olhos. E realmente querendo sair do assunto sobre como e com o que um sorvete se compõe, e apesar de existirem milhares de partículas nele, nada se compara a você. Não se compara com o que seria uma viagem até as Cataratas do Iguaçu ou a uma ida ao Museu do Louvre em sua companhia, apesar de concordar plenamente que entre a sua beleza e daqueles grandes quadros, eu começaria a achar que a Mona Lisa não passava de mais um quadro pintado por tintas quaisquer, pincéis quaisquer e por um artista qualquer , ( que Da Vinci me perdoe por isso ) e eu poderia te jurar, que nada mais me chamaria tanta atenção, quanto o seu rosto, o rosto que Deus deu uma boa parte do seu tempo para desenhar. Saindo de Paris para os EUA, ao meio da Madison Square Garden, tenho quase certeza que o meu estômago se embrulharia com tantas luzes e tantas pessoas. Mas não seria tão embaraçoso como está sendo agora. No meio dessa praça, pegando em suas mãos, tomando o meu sorvete de flocos, eu repito que não, que não trocaria o meu sorvete de flocos por você, porque eu prefiro,eu, você e os nossos dois sorvetes de flocos.
BG: Caindo do Céu- Choros de Godofredo
Na 283° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos como BG: Choros de Godofredo com Gabriel Guedes
O Amor sem AR ou a quase MORte do AMOR de Celeste Martinez
Na 283° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos o conto: O AMOR sem AR ou a quase MORte do AMOR, autoria de Celeste Martinez, publicado no Jornal Valença Agora de 20 a 26 de setembro de 2012, ano XI n°386
Estavam as quatro repousadas no coração do poeta quando uma delas, a primeira, resolveu fugir. Andou, Andou, Aonde, Antes, Alguns Amantes Admirados Almejavam Augusto A Aurora. Teria que seguir esta sequência, consequência de sua primazia na coordenada alfabética. Saiu em busca do inalcançável.
Enquanto isso no coração do poeta, ouvia-se?
- Mor, Mor, Mor!
Seria a Morte?
Seria a Moral da História jamais escrita e tal corvo batia à porta?
Nada indagou este que escreve. Apenas sentiu o que sentia monossilabicamente:
-Mor, Mor, Mor!
Então a décima terceira letra do alfabeto, olhando em volta notou a falta da primeira. Gritou:
- Ô Ô Ô Ô Ô!!!!
A décima quinta letra aturdida com o grito, sacudiu o companheiro ao lado dizendo:
- Acorda "Erre".
- O Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma? Perguntou atônito.
- Não. O "A" fugiu.
- O que será de nós?
O que será do amor?
- Precisamos encontrá-la. Disse a consoante. E entre "Emes", Ó Ó e "Erres" elas seguiram. Que sentido teria morar em coração triste?
Mas como escapar da melancolia?
Aproveitaram o espirro do escritor:
-Atchimmmmmmm!
E desceram pelas escadarias dos repetidos "Emes".
Fora da aorta uma sílaba apenas: Mor- a quase morte do Amor. Porém desejava silabicamente encontrar o "AR" que respiravam mutualmente e retornar ao coração daquele que pinta com palavras a emoção.
De repente, ei-lo: Substantivo masculino, primeira letra do nosso alfabeto, sentado na calçada, cabisbaixo, tristonho.
- Olá ! Disseram em uníssono o "EME", o "O" e o "ERRE".
E ao rever as letras juntas, o "A" falou:
-Amigas, quero abraçá-las!
E foi um tal de "A" abraçando o "O", abraçando o "EME", abraçando o "ERRE". Após, seguiram as quatro, digo, seguiu a palavra ao encontro do poeta que naquela manhã do dia cinco, acordou a prima Vera para esperá-las.
E o amor novamente acomodou-se no coração do escritor que tomado de súbita felicidade escreveu para alguém que muito ama:
Valença, 5 de setembro de 2012
Queri...
Bem, o que foi escrito, não será aqui revelado. São coisas do Amor. Saga de um triângulo amoroso entre o escritor/escritora ; as palavras e o leitor.
E a letra "A" habita próximo a sílaba 'MOR" que trocou o caminho que conduz a MORTE pelo AR do AMOR.
Estavam as quatro repousadas no coração do poeta quando uma delas, a primeira, resolveu fugir. Andou, Andou, Aonde, Antes, Alguns Amantes Admirados Almejavam Augusto A Aurora. Teria que seguir esta sequência, consequência de sua primazia na coordenada alfabética. Saiu em busca do inalcançável.
Enquanto isso no coração do poeta, ouvia-se?
- Mor, Mor, Mor!
Seria a Morte?
Seria a Moral da História jamais escrita e tal corvo batia à porta?
Nada indagou este que escreve. Apenas sentiu o que sentia monossilabicamente:
-Mor, Mor, Mor!
Então a décima terceira letra do alfabeto, olhando em volta notou a falta da primeira. Gritou:
- Ô Ô Ô Ô Ô!!!!
A décima quinta letra aturdida com o grito, sacudiu o companheiro ao lado dizendo:
- Acorda "Erre".
- O Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma? Perguntou atônito.
- Não. O "A" fugiu.
- O que será de nós?
O que será do amor?
- Precisamos encontrá-la. Disse a consoante. E entre "Emes", Ó Ó e "Erres" elas seguiram. Que sentido teria morar em coração triste?
Mas como escapar da melancolia?
Aproveitaram o espirro do escritor:
-Atchimmmmmmm!
E desceram pelas escadarias dos repetidos "Emes".
Fora da aorta uma sílaba apenas: Mor- a quase morte do Amor. Porém desejava silabicamente encontrar o "AR" que respiravam mutualmente e retornar ao coração daquele que pinta com palavras a emoção.
De repente, ei-lo: Substantivo masculino, primeira letra do nosso alfabeto, sentado na calçada, cabisbaixo, tristonho.
- Olá ! Disseram em uníssono o "EME", o "O" e o "ERRE".
E ao rever as letras juntas, o "A" falou:
-Amigas, quero abraçá-las!
E foi um tal de "A" abraçando o "O", abraçando o "EME", abraçando o "ERRE". Após, seguiram as quatro, digo, seguiu a palavra ao encontro do poeta que naquela manhã do dia cinco, acordou a prima Vera para esperá-las.
E o amor novamente acomodou-se no coração do escritor que tomado de súbita felicidade escreveu para alguém que muito ama:
Valença, 5 de setembro de 2012
Queri...
Bem, o que foi escrito, não será aqui revelado. São coisas do Amor. Saga de um triângulo amoroso entre o escritor/escritora ; as palavras e o leitor.
E a letra "A" habita próximo a sílaba 'MOR" que trocou o caminho que conduz a MORTE pelo AR do AMOR.
Na 282° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
Na 282° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 23 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do conto da Índia: A mensagem dos Pássaros.
Era uma vez um homem que, viajando por um país distante, comprou de um mercador um pássaro falante.
O homem levou a ave para casa e ali a tratou com todo o cuidado, abrigando-a numa gaiola dourada, onde nunca lhe faltava água e comida.
Todos os dias o pássaro pedia ao dono que o soltasse, mas ele não o atendia, chamando-o de ingrato.
- Eu lhe dou tudo o que há de melhor. Não vejo por que você quer voltar á selva de onde veio.
Um dia, o homem precisou viajar a trabalho. Antes de partir, disse ao pássaro:
-Vou passar pelo seu país. Quer que lhe traga alguma coisa?
O pássaro implorou que o levasse com ele, mas o dono foi inflexível.
- O máximo que posso fazer é levar notícias suas para seus irmãos pássaros.
- Está bem - conformou-se a pobre ave - Diga-lhes apenas que moro numa gaiola dourada.
O homem despediu-e e partiu. Dias depois, voltou, parecendo muito abalado quando procurou a sua preciosa ave:
- Não sei como lhe contar, mas uma tragédia aconteceu. Imagine que ao chegar ao seu país, fui até a orla da floresta e chamei seus irmãos pássaros. Apareceram vários, e eu repeti a eles o que você me disse. Não entendo que estranho malefício havia na mensagem, mas imediatamente eles se entreolharam, reviraram os olhos e começaram a girar a cabeça, como se estivessem zonzos. Em seguida, caíram mortos no chão.
Assim que o homem terminou seu relato, o pássaro falante começou a revirar os olhos, a girar a cabeça e caiu, esticado como um pedaço de pau.
O homem se pôs a gritar e a lamentar, sem compreender como simples palavras pudessem ter um efeito tão catastrófico. Pesaroso, abriu a gaiola e retirou o corpo do bichinho, pousando-o sobre uma mesa.
Assim que se percebeu fora da gaiola, o pássaro abriu os olhos e voou rapidamente para a janela aberta., longe do alcance do dono.
- Obrigado, amigo. - disse ele - Você não entendeu nem as minhas palavras, como poderia entender uma mensagem sem palavras? Ao ouvirem que eu estava numa gaiola, eles compreenderam que deveriam me dizer como escapar. E você transmitiu muito bem o recado. Fique com sua gaiola. Eu ficarei com minha muito mais preciosa liberdade! Adeus.
Era uma vez um homem que, viajando por um país distante, comprou de um mercador um pássaro falante.
O homem levou a ave para casa e ali a tratou com todo o cuidado, abrigando-a numa gaiola dourada, onde nunca lhe faltava água e comida.
Todos os dias o pássaro pedia ao dono que o soltasse, mas ele não o atendia, chamando-o de ingrato.
- Eu lhe dou tudo o que há de melhor. Não vejo por que você quer voltar á selva de onde veio.
Um dia, o homem precisou viajar a trabalho. Antes de partir, disse ao pássaro:
-Vou passar pelo seu país. Quer que lhe traga alguma coisa?
O pássaro implorou que o levasse com ele, mas o dono foi inflexível.
- O máximo que posso fazer é levar notícias suas para seus irmãos pássaros.
- Está bem - conformou-se a pobre ave - Diga-lhes apenas que moro numa gaiola dourada.
O homem despediu-e e partiu. Dias depois, voltou, parecendo muito abalado quando procurou a sua preciosa ave:
- Não sei como lhe contar, mas uma tragédia aconteceu. Imagine que ao chegar ao seu país, fui até a orla da floresta e chamei seus irmãos pássaros. Apareceram vários, e eu repeti a eles o que você me disse. Não entendo que estranho malefício havia na mensagem, mas imediatamente eles se entreolharam, reviraram os olhos e começaram a girar a cabeça, como se estivessem zonzos. Em seguida, caíram mortos no chão.
Assim que o homem terminou seu relato, o pássaro falante começou a revirar os olhos, a girar a cabeça e caiu, esticado como um pedaço de pau.
O homem se pôs a gritar e a lamentar, sem compreender como simples palavras pudessem ter um efeito tão catastrófico. Pesaroso, abriu a gaiola e retirou o corpo do bichinho, pousando-o sobre uma mesa.
Assim que se percebeu fora da gaiola, o pássaro abriu os olhos e voou rapidamente para a janela aberta., longe do alcance do dono.
- Obrigado, amigo. - disse ele - Você não entendeu nem as minhas palavras, como poderia entender uma mensagem sem palavras? Ao ouvirem que eu estava numa gaiola, eles compreenderam que deveriam me dizer como escapar. E você transmitiu muito bem o recado. Fique com sua gaiola. Eu ficarei com minha muito mais preciosa liberdade! Adeus.
Escutamos: O sal da Terra com Beto Guedes
Na 282° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 23 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música : O sal da terra com Beto Guedes.
BG: O Ovo com a Banda Quarteto Novo
Na
282° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao
ar no dia 23 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao
vivo, Rio Una FM 87,9 escutamos como BG, O ovo com a Banda Quarteto Novo, banda instrumental formada no ano de 1966, na cidade de São Paulo. Originalmente chamada de Trio Novo. O grupo era composto de Theo de Barros (contrabaixo e violão), Heraldo do Monte (viola e guitarra ) Airto Moreira ( bateria e percussão). O grupo foi criado para acompanhar o músico Geraldo Vandré em apresentações e gravações.
Declaração Universal dos Direitos dos Animais
Na 282° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 23 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo, Rio Una FM 87,9 informamos sobre a Declaração Universal dos Direitos dos Animais.
1- Todos os animais têm direito a vida.
2- Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3- Nenhum animal deve ser maltratado
4- Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitar
O animal que o homem escolher para companheiro não deve nunca ser abandonado.
5- Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
6- Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
7- A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra os animais.
8- Os direitos dos animais devem ser defendidos por lei.
9- O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.
1- Todos os animais têm direito a vida.
2- Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3- Nenhum animal deve ser maltratado
4- Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitar
O animal que o homem escolher para companheiro não deve nunca ser abandonado.
5- Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
6- Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
7- A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra os animais.
8- Os direitos dos animais devem ser defendidos por lei.
9- O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Reunião da Associação de Proteção aos Animais Abandonados de VALENÇA BA
Um dia antes da ida do professor Marcelo Góes ao programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, reunião da APRANAB- Associação de Proteção aos Animais Abandonados de Valença Ba discutindo sobre Bazar Beneficente.
Presença do Professor Marcelo Góes
Na edição n° 282° do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 23 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 contamos com a participação do professor Marcelo Góes- professor de Artes do Colégio Estadual de Valença- COESVA e secretário da Associação de Proteção aos Animais Abandonados- APRANAB.