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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Polla Ribeiro visita o Alacazum palavras para entreter
Desafio Musical: Jararaca e Ratinho
Na 341° edição do Alacazum palavras para entreter, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 23 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema versou sobre o livro: A menina, a Guerra e as Almas de Conceição Senna, presenteado ao Alacazum pelo cineasta e atual diretor ( 2014 ) do Irbeb Polla Ribeiro, tornamos a repetir o desafio musical com a dupla Jararaca e Ratinho. Quem acertou foi dona Lucinha que vive no centro da cidade de Valença Bahia.
Crédito da imagem:http://fabiomozart.blogspot.com.br/
Escutamos: Bahia Singular e Plural n° 7, faixa 20
Na 341° edição do Alacazum palavras para entreter apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 23 de fevereiro de 2014 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: A menina, a Guerra e as Almas, livro de Conceição Senna. Imagens da Infância no sertão de Canudos; escutamos a faixa n° 20 : Sobre Antonio, o Conselheiro: música e Depoimento, contido no CD: Bahia Singular e Plural/ produzido pela Rádio Educadora, IRDEB, TV Bahia e Governo da Bahia.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Dica de Leitura: A menina, a Guerra e as Almas de Conceição Senna
Na 341° edição do Alacazum palavras para entreter, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 23 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, sugerimos como dica de leitura o livro: A menina, a Guerra e as Almas da atriz e documentarista, Conceição Senna. Este livro foi ofertado ao Alacazum pelo cineasta, comunicador e atual (2014) Diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB; Polla Ribeiro.
Escutamos: Curvas do Rio com Xangai
Na 341° edição do Alacazum palavras para entreter, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 23 de fevereiro de 2014 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: A menina, a Guerra e as Almas, livro da escritora Conceição Senna; apreciamos a leitura de um fragmento do livro e após desfrutamos da belíssima poesia musicada por Elomar na voz de Xangai.
Curvas do rio de Elomar cantado por Xanzai
Vô corrê trecho
Vô percurá u´a terra
preu pudê trabaiá
pra vê se dêxo
essa minha pobre terra
véia discansá
foi na monarca
a primeira dirrubada
dêrna d´ientão é sol é fogo
é tái de inxada
mi ispera asunta bem
intê a bôca das água qui vem
num chorâ conforma mulé
eu volto se assim Deus quisé
Tá um apêrto
mais qui tempão de Deus
no sertão catingêro
vô dea um fora
só dano um pulo agora
in San Palo Tring´minêro
é duro moçô
êsse mosquêro na cozinha
a corda pura e a cuia sem
um grão de farinha
A benção Afiloteus
te dêxo intregue
nas guarda de Deus
Nocença ai sôdade viu
pai volta prás curva do rio
Ah mais cê veja
num me resta mais creto
prá um furnicimento só eu caino
nas mãos do véi Brolino
mêrmo a deis pur cento
é duro môço
ritirá prum trecho alei
c´ua pele no osso e as alma
nos bolso de véi
mi ispera, asunta viu
sô imbuzerô das berâ do rio
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Secura, de Conceição Senna
Na 341° edição do Alacazum palavras para entreter, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 23 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: A menina, a Guerra e as Almas de Conceição Senna.
A menina, a Guerra e as almas de Conceição Senna
Celeste Martinez - escritora e locutora com o livro: A menina, a Guerra e as almas de Conceição Senna
Na 341° edição do Alacazum palavras para entreter, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 23 de fevereiro de 2014 das 8 ás 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: A menina, a Guerra e as almas; livro da escritora Conceição Senna que teve como base de estudo a Guerra de Canudos.
Vídeo do poema: Defesa mal-sã de Adriano Pereira
Vídeo do poema Defesa mal - sã de Adriano Pereira, traduzido pela escritora e locutora Celeste Martinez
Na 341° edição do Alacazum palavras para entreter apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 23 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: A menina, a guerra e as almas da escritora Conceição Senna, apreciamos o poema: Defesa mal-sã do poeta Adriano Pereira.
Defesa mal-sã de Adriano Pereira
Na 341° edição do Alacazum palavras para entreter, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez que foi ao ar no dia 23 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: A menina, a guerra e as almas, livro de Conceição Senna; apreciamos a poesia: Defesa mal-sã, autoria do poeta Adriano Pereira.
Defesa mal-sã
Eu queria fazer um soneto...
Desculpe, meu uni verso não é perfeito,
Quebra a rima, crua, sem emoção,
Apaixonado, per segue perfeição.
Perde-se a poesia no último fonema
A platéia aplaude um pseudo-poema.
E assim, sigo, abestalhado,
Amor à palavra, verso, empolgado.
Re inventando a escrita
Perdendo-me nessa desdita
Sina, sangrando a poesia
Rasgada à noite, raia o dia.
Adriano Pereira
Na 340° edição do Alacazum palavras para entreter
Na 340° edição do Alacazum palavras para entreter apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 16 de fevereiro de 2014, das 8 ás 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, apreciamos na voz da atriz Irene Ravache o poema: Cantiguinha de Verão de Mario Quintana, retirado do livro: O menino poeta. Este poema foi apresentado na edição 249° de 18 de dezembro de 2011.
Cantiguinha de Verão
Anda a roda
Desanda a roda
E olha a lua a lua a lua
Cada rua tem a sua roda
e cada roda tem a sua lua
No meio da rua
Desanda a roda: Oh,
ficou a lua
olhando em roda...
Triste de ser uma lua só!
Mario Quintana
Dica de Leitura: O aprendiz de Feiticeiro de Mario Quintana
Na 340° edição do Alacazum palavras para entreter apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 16 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, indicamos como leitura: O aprendiz de feiticeiro de Mário Quintana.
Desafio Musical: Jararaca e Ratinho
Na 340° edição do Alacazum palavras para entreter apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 16 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, apresentamos como desafio musical a música: Sapo no saco com a dupla Jararaca e Ratinho. Ninguém acertou.
Fonte da imagem: http://www.boamusicaricardinho.com/jararacaeratinho_29.html
Livro: Construções Poéticas do Colégio Social de Valença BA
Na 340º edição do Alacazum palavras para entreter, apresentação da escritora e locutora, Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 16 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, apresentamos a proposta literária dos alunos e alunas do Colégio Social de Valença Bahia, reunido em livro e iniciamos a leitura de poesia da menina Letícia Hungria dos Santos.
Irmão, de Letícia Hungria dos Santos
Na 340º edição do Alacazum palavras para entreter, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 16 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, apreciamos a poesia: Irmão, autoria de Letícia Hungria dos Santos , aluna do Colégio Social de Valença Bahia, parceiro cultural do Alacazum.
Irmão
Meu irmão
Nunca me deixa
Na solidão.
Quando eu
Acordo de manhã
Ele me dá logo um beijo.
Não me deixa na escuridão.
Meu irmão
Eu te agradeço
De montão
Por nunca me deixar
Na solidão
Irmão
Meu irmão
Nunca me deixa
Na solidão.
Quando eu
Acordo de manhã
Ele me dá logo um beijo.
Não me deixa na escuridão.
Meu irmão
Eu te agradeço
De montão
Por nunca me deixar
Na solidão
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Exposição : Caretas Contemporâneas de Gugui Martinez
Na 340° edição do Alacazum palavras para entreter apresentação da escritora Celeste Martinez e que foi ao ar no dia 16 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, socializamos a exposição individual do artista visual Gugui Martinez que acontecerá no dia 5 de março de 2014 na Galeria Identidade Brasil, praça 25 de junho n° 4 na cidade histórica da Cachoeira Bahia Brasil
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Vídeo da poesia de Jônatas Conceição
Na 340º edição do Alacazum palavras para entreter apresentação de Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 16 de fevereiro de 2014 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, apreciamos a poesia de Jônatas Conceição.
Tum Tum Tum com samba de Chula de São Braz
Na 340º edição do Alacazum palavras para entreter
apresentação de Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 16 de fevereiro de 2014
das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM,
apreciamos o samba de chula de São Braz, intitulado: Tum Tum Tum.
Tum Tum tum
Bateu na porta
Levanta Maria vai ver quem é
Tornou a bater
Levanta Maria vai ver você
Oh! Minha mãe isso é fora de hora
Não abra a sua porta não senhora
Amanhã eu vou na sua casa ( bis )
Pola Ribeiro visita o Alacazum palavras para entreter
Pola Ribeiro, cineasta, comunicador e gestor público. Atualmente diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB - visita o Alacazum palavras para entreter e oferta o livro: A menina, a Guerra e as Almas de Conceição Senna.
Onde eu nasci passa um rego de Jônatas Conceição
Contribua com a Associação Protetora dos Animais Abandonados
Na 340º edição do Alacazum palavras para entreter
apresentação de Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 16 de fevereiro de 2014
das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 7,9 Rio Una FM, socializamos a notícia sobre a Associação protetora dos animais abandonados - APRANAB- que solicita doações de ração. Atualmente cuida de 15 cães entre eles 4 filhotes. Quem deseja contribuir é só visitar a página no facebook.
https://www.facebook.com/apranabvca?fref=ts
https://www.facebook.com/apranabvca?fref=ts
Projeto: Reaproveitar para não faltar de Liliane Reis
Eu contribuo com a AMA
Na 340º edição do Alacazum palavras para entreter
apresentação de Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 16 de fevereiro de 2014
das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, socializamos a inauguração da sede da Associação de Pais e Amigos do Autista de Valença BA e também divulgamos o carnê de contribuição. Você pode contribuir assim como o Alacazum palavras para entreter.
Canção de junto do berço de Mário Quintana
Na 340º edição do Alacazum palavras para entreter
apresentação de Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 16 de fevereiro de 2014
das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM,
apreciamos mais uma vez outro poema de Mário Quintana: Canção de junto do
berço, na belíssima interpretação da atriz Irene Ravache.
Canção de junto ao berço
Não te movas
Dorme.
Dorme o teu soninho tranqüilo.
Não te movas
Diz-lhe a noite
Que inda ta cantando um grilo
Abre os teus olhinhos de ouro
O dia lhe diz baixinho
É tempo de levantares que já canta um passarinho
Sozinho o que pode um grilo
Quando já tudo é revoada
E o dia rouba o menino
No manto da madrugada
Na 339° edição do Alacazum palavras para entreter
Na 339º edição do Alacazum palavras para entreter
apresentação de Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 9 de fevereiro de 2014
das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, cujo
tema: água, a falta que você me faz. A escolha do tema foi devido ao momento em
que a cidade de Valença BA ficou por muitos dias sem água. Contamos com a
participação do público adulto que socializou suas insatisfações. Refletimos
também sobre o desperdício de água. Na abertura do programa apreciamos a poesia: Berimbau de Manuel Bandeira na interpretação da escritora Celeste Martinez.
A escritora e apresentadora Celeste Martinez interpretando a poesia de Manuel Bandeira
Berimbau
Os aguapés dos aguaçais
Nos igapós dos Japurás
Bolem, bolem, bolem.
Chama o saci: - si si si si !
- ui ui ui ui ui! Uiva a iara
Nos aguaçais dos igapós
Dos japurás e dos Purus.
A mameluca é uma maluca.
Saiu sozinha da maloca-
O boto bate – bite bite...
Quem ofendeu a mameluca?
- foi o boto!
O cussaruim bota quebrantos.
Nos aguaçais os aguapé
- cruz, canhoto! –
Bolem.... peraus dos japurás
De assombramentos e de espantos!...
Manuel Bandeira no livro: Bandeira de Bolso- uma antologia
poética –
Escutamos: Menino do Samburá com Roque Ferreira
Na 339º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao
ar no dia 9 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão
ao vivo 87,9 Rio Una FM, apresentação Celeste Martinez, cujo tema: àgua, a
falta que você me faz. A escolha do tema foi devido ao momento em que a cidade
de Valença BA ficou por muitos dias sem água. Contamos com a participação do
público adulto que socializou suas insatisfações. Refletimos também sobre o
desperdício de água. Escutamos após leitura do poema: Berimbau de Manuel
Bandeira a música: Menino do Samburá com Roque Ferreira.
Menino do Samburá
Sou eu
Eu que trouxe uma coisa pra você
Uma coisa bonita de se dá
Uma coisa bonita de se ver
Uma coisa bonita de provar
Sou eu
Eu com meu samburá cheio de estrelas
A mão de apagar pra lhe benzer
O zóio de olhar pra lhe seguir
Livrar do mal
http://liradopovo.blogspot.com.br/2008/12/roque-ferreira-tem-samba-no-mar-2004.html
Leitura: O velho, o menino e o burro
Na 339º edição do Alacazum palavras para entreter
apresentação de Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 9 de fevereiro de 2014
das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo
tema: água, a falta que você me faz. A escolha do tema foi devido ao momento em
que a cidade de Valença BA ficou por muitos dias sem água. Contamos com a
participação do público adulto que socializou suas insatisfações. Refletimos
também sobre o desperdício de água. Escutamos a narrativa: o velho, o menino e
o burro, finalizando o programa.
O velho, o menino e o burro
Era uma vez um casal que tinha um
filho de dez anos e um burro. Decidiram viajar, trabalhar e conhecer o mundo.
Assim, foram os três com seu burro. Ao passar por um povoado todos comentaram:
- Veja que menino mal educado em
cima do burro e os pobres pais puxando as rédeas.
Então a mulher disse ao marido:
- Vamos permitir que essa gente
fale mal do menino? E o marido resolveu:
Tirou o menino e subiu ele no
lombo do burro.
E no segundo povoado, todos
murmuravam:
- Veja que tipo sem vergonha, vai
bem cômodo em cima do burro enquanto a mulher e o filho vão puxando as rédeas.
Então tomaram a decisão de colocar a mulher no lombo do burro enquanto pai e
filho puxavam as rédeas.
Ao passar pelo terceiro povoado,
todos comentaram:
- Pobre homem, depois de
trabalhar o dia todo ainda tem que levar a mulher sobre o burro. E pobre filho
que espera dessa mãe.
Entraram então em um acordo e
decidiram subir os três no lombo do burro para começar novamente a
peregrinação.
Ao chegarem no povoado seguinte,
todos comentaram:
São mesmo uma bestas, será que
não vêem que podem quebrar a coluna do pobre animal? Por último, decidiram
descer os três e caminharem junto ao burro.
Porém ao passarem pelo povoado
seguinte ouviram todos sorridentes dizerem:
- Vejam só estes três idiotas:
caminham quando têm um burro que poderia leva-los.
Fábula de Esopo
Dica de Leitura: Á água de José Galizia Tundisi e Takako M. Tundisi
Na 339º edição do Alacazum palavras para entreter
apresentação de Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 9 de fevereiro de 2014
das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, cujo
tema: água, a falta que você me faz. A escolha do tema foi devido ao momento em
que a cidade de Valença BA ficou por muitos dias sem água. Contamos com a
participação do público adulto que socializou suas insatisfações. Refletimos
também sobre o desperdício de água. Sugerimos como dica de leitura, o livro: Á água de José Galizia Tundisi e Takako M. Tundisi.
Água
Na 339º edição do Alacazum palavras para entreter
apresentação de Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 9 de fevereiro de 2014
das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, cujo
tema: água, a falta que você me faz. A escolha do tema foi devido ao momento em
que a cidade de Valença BA ficou por muitos dias sem água. Contamos com a
participação do público adulto que socializou suas insatisfações. Refletimos
também sobre o desperdício de água. Fizemos as seguintes perguntas:
Na sua casa tem vazamentos de água?
A título de exemplo, um prosaico buraco de 2 mm – o tamanho
da cabeça de um prego – desperdiça
aproximadamente 3.200 litros de água por dia.
Pode faltar água no mundo?
No livro: “A água” de José Galizia Tundisi e Takako Matsumura
Tundisi diz:
É claro que a água pode faltar se a demanda foi muito maior
que o suprimento pela chuva e se o desperdício continuar nos mesmos níveis.
As grandes fontes de desperdício basicamente são três:
1- As
decisões tomadas pelos nossos governantes
2- As
estratégias adotadas pelas grandes empresas
3- Os
procedimentos adotados individualmente pelos moradores de casas
Escutamos: Água, com o cantor Bebeto
Na 339º edição do Alacazum palavras para entreter
apresentação de Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 9 de fevereiro de 2014
das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, cujo
tema: água, a falta que você me faz. A escolha do tema foi devido ao momento em
que a cidade de Valença BA ficou por muitos dias sem água. Contamos com a
participação do público adulto que socializou suas insatisfações. Refletimos
também sobre o desperdício de água. Utilizamos como BG a música: Água, interpretada pelo cantor Bebeto, cujo refrão guiou o programa: Água, eu quero água.
Água, socorro água.
Água, eu quero água.
Água, Socorro, água.
No deserto, caminhando sem rumo certo
Lá vou eu
O amigo que comigo havia, já morreu
Queria um gole d´água que não bebeu.
Com os pés descalços caminho sobre a infinita areia quente
O pranto cai e rola em minha boca seca
Eu tento aliviar a minha sede ardente.
Uma noite vai
Agora é mais um outro dia que se vem
E eu aqui com fome e sede sem ninguém
E não tenho mais força para caminhar.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Na 338° edição do Alacazum palavras para entreter
Na 338° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 2 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, cujo tema: Lembranças da cidade de Valença Ba com recorte ao antigo mercado existente á Rua Dr. R. Leal . Escutamos Ederaldo Gentil após leitura de texto: A iara de Ricardo Azevedo por que também lembramos do dia de Iemanjá ( 2 de fevereiro )
O que significa a palavra Borogodó?
Na 338° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 2 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, apresentação Celeste Martinez, cujo tema: Lembranças da cidade de Valença BA. Optamos pelo recorte em um mercado localizado na rua Dr. R.Leal onde antigamente existia um mercado de carne. Atrás deste mercado existia um outro mercado onde vários negociantes vendiam roupas, sapatos, farinha, etc. Existia também neste espaço botecos onde se escutava músicas do tipo: Fuscão preto com Almir Rogério, Princesa com Amado Batista e Baião com Luiz Gonzaga. Esta foram as músicas selecionadas para embalar o imaginário dos ouvintes-leitores. Todavia não foi possível entrar em contato com os radiouvintes por que o telefone da emissora não funcionou. Apresentei a palavra: Borogodó.
Para a amiga Daniele Leda que vive em Niterói, Borogodó significa uma espécie de charme mas a sonoridade da palavra e o jeito que geralmente é pronunciada ( com um certo bom humor ) faz a conotação desse charme ser ainda mais intenso e particular de um povo.
Para a amiga Janini Peixoto depende do contexto mas acredita ser algo bom.
Para a amiga Daniele Leda que vive em Niterói, Borogodó significa uma espécie de charme mas a sonoridade da palavra e o jeito que geralmente é pronunciada ( com um certo bom humor ) faz a conotação desse charme ser ainda mais intenso e particular de um povo.
Para a amiga Janini Peixoto depende do contexto mas acredita ser algo bom.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
A Iara de Ricardo Azevedo
Na 338° edição do Alacazum palavras para entreter, apresentação de Celeste Martinez e que foi ao ar no dia 2 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema : Lembranças da cidade de Valença Ba, fizemos um recorte no espaço urbano da Rua Dr. R. Leal onde antigamente existia um mercado de carne e peixe e tentamos mobilizar o público ouvinte-leitor para as recordações através da música: Fuscão Preto com Almir Rogério, Princesa com Amado Batista e Baião com Luiz Gonzaga, o imaginário das pessoas que viveram durante este período. Infelizmente não foi possível desenvolver o trabalho com exito por que o telefone estava com defeito impossibilitando o público de participar e demonstrar o seu conhecer. Por ser o dia 2 de fevereiro, fizemos a leitura da história: A Iara de Ricardo Azevedo, retirado do livro: Armazém do Folclore.
Segundo a lenda, a Iara abriu os braços para Jaguarari, sorriu e desapareceu no escuro profundo. Desde aquele dia, Jaguarari nunca mais foi o mesmo. Não queria mais saber de conversa. Não tinha fome. Passava as noites andando sem rumo. Não conseguia arrancar aquela moça encantada do pensamento. Um dia, desesperado, pegou a canoa e partiu para o meio do rio. Dizem que a Iara apareceu. Jaguarari mergulhou com ela e nunca mais voltou.
Na verdade, em todos os cantos do mundo, existem histórias de mães-d´-água.
Na Europa, elas são as famosas sereias, descritas como mulheres loiras e lindas, às vezes metade mulher, metade peixe, que vivem nos rios e nos mares penteando a cabeleira, admirando-se diante dos espelhos, cantando e fazendo os navegantes perderem o juízo.
Por vezes, as sereias conseguem seduzir os homens contando histórias do fundo do mar. Outras vezes, conseguem fazer com que os viajantes, distraídos com seus encantos, larguem o controle dos barcos e acabem se espatifando nas pedras rochosas.
Histórias muito antigas, vindas da África, contam que no fundo do mar habita uma deusa, Iemanjá muito poderosa, capaz de influenciar as coisas e os rumos de nossa vida. Até hoje existe o costume de levar presentes, perfumes, colares, pentes, sabonetes, essas coisas de que as mulheres gostam, à rainha do mar. Muitos pescadores garantem que é essa deusa quem determina se sua rede vai voltar vazia ou cheia de peixes. Tal como a Iara e as sereias, a poderosa Iemanjá, se quiser, também pode levar homens embora para sempre.
Na Grécia Antiga, contava-se a história do astuto Ulisses, o herói dos mil ardis. Durante sua viagem de volta à Itaca, onde morava, viu-se obrigado a cruzar a perigosa Terra das Sereias. Acontece que Ulisses era atrevido. Resolveu que ia conhecer o canto daquelas verdadeiras feiticeiras aquáticas e, para isso, seguiu os conselhos de sua amiga Circe: primeiro, tapou com cera os ouvidos de seus companheiros de viagem. Depois, pediu a eles que o amarrassem, bem amarrado, no mastro do navio. Assim, graças a esse estratagema, o guerreiro dos mil disfarces passou pertinho das sereias e, maravilhado, quase enlouquecido pôde admirar suas maravilhas e ouvir seu canto indescritível, sem correr o risco de ser levado, antes do tempo, para o abismo inevitável da morte.
Iaras, sereias, mães-dá-água.
Pensando bem, talvez representem algo presente na alma de todo ser humano: a vontade secreta d experimentar o novo, mesmo correndo riscos. O sonho de encontrar, no desconhecido, o paraíso e a felicidade perdida.
O mito de Ulisses em todo caso, nos ensina que existe um meio-termo: é possivel, sim, experimentar e sobreviver ao canto extraordinário da sereia. Basta ter coragem e, claro, saber usar a cabeça.
Ricardo Azevedo em Armazém do Foclore
Segundo a lenda, a Iara abriu os braços para Jaguarari, sorriu e desapareceu no escuro profundo. Desde aquele dia, Jaguarari nunca mais foi o mesmo. Não queria mais saber de conversa. Não tinha fome. Passava as noites andando sem rumo. Não conseguia arrancar aquela moça encantada do pensamento. Um dia, desesperado, pegou a canoa e partiu para o meio do rio. Dizem que a Iara apareceu. Jaguarari mergulhou com ela e nunca mais voltou.
Na verdade, em todos os cantos do mundo, existem histórias de mães-d´-água.
Na Europa, elas são as famosas sereias, descritas como mulheres loiras e lindas, às vezes metade mulher, metade peixe, que vivem nos rios e nos mares penteando a cabeleira, admirando-se diante dos espelhos, cantando e fazendo os navegantes perderem o juízo.
Por vezes, as sereias conseguem seduzir os homens contando histórias do fundo do mar. Outras vezes, conseguem fazer com que os viajantes, distraídos com seus encantos, larguem o controle dos barcos e acabem se espatifando nas pedras rochosas.
Histórias muito antigas, vindas da África, contam que no fundo do mar habita uma deusa, Iemanjá muito poderosa, capaz de influenciar as coisas e os rumos de nossa vida. Até hoje existe o costume de levar presentes, perfumes, colares, pentes, sabonetes, essas coisas de que as mulheres gostam, à rainha do mar. Muitos pescadores garantem que é essa deusa quem determina se sua rede vai voltar vazia ou cheia de peixes. Tal como a Iara e as sereias, a poderosa Iemanjá, se quiser, também pode levar homens embora para sempre.
Na Grécia Antiga, contava-se a história do astuto Ulisses, o herói dos mil ardis. Durante sua viagem de volta à Itaca, onde morava, viu-se obrigado a cruzar a perigosa Terra das Sereias. Acontece que Ulisses era atrevido. Resolveu que ia conhecer o canto daquelas verdadeiras feiticeiras aquáticas e, para isso, seguiu os conselhos de sua amiga Circe: primeiro, tapou com cera os ouvidos de seus companheiros de viagem. Depois, pediu a eles que o amarrassem, bem amarrado, no mastro do navio. Assim, graças a esse estratagema, o guerreiro dos mil disfarces passou pertinho das sereias e, maravilhado, quase enlouquecido pôde admirar suas maravilhas e ouvir seu canto indescritível, sem correr o risco de ser levado, antes do tempo, para o abismo inevitável da morte.
Iaras, sereias, mães-dá-água.
Pensando bem, talvez representem algo presente na alma de todo ser humano: a vontade secreta d experimentar o novo, mesmo correndo riscos. O sonho de encontrar, no desconhecido, o paraíso e a felicidade perdida.
O mito de Ulisses em todo caso, nos ensina que existe um meio-termo: é possivel, sim, experimentar e sobreviver ao canto extraordinário da sereia. Basta ter coragem e, claro, saber usar a cabeça.
Ricardo Azevedo em Armazém do Foclore
domingo, 2 de fevereiro de 2014
In. Versos de Alexandre Depireux Salles
Na 338° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 2 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: Lembranças da cidade de Valença Bahia, recorte do espaço do antigo mercado de carne.
A escritora e locutora Celeste Martinez fez a leitura da poesia: In. Versos do amigo Alexandre Depireux Salles que vive na cidade de Vitória- ES
Na 337° edição do Alacazum palavras para entreter
Na 337° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 26 de janeiro de 2014 das 8 às 9 h da manhã, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: Infância e suas Brincadeiras, apreciamos na abertura a poesia: Século XXI, autoria Flávio de Brito Silva, 1° ano do ensino Médio da Escola Djalma Pessoa, contido no Livro: 1° Festival Sesi Literário.
Século XXI
Andando pelas ruas cinzentas
Um velhinho pôs-se a pensar
Em frente a uma árvore seca
Que um dia foi cheia de vida
Sentindo o vento uivante
Fechou os olhos e se encontrou num túnel
Túnel qual o fez regressar à infância
Onde as crianças empinam pipas
Namorados deitados na grama
E velhinhos escutam seu radinho de pilha
Tudo ao redor da árvore verde
Pessoas sorrindo à toa
Adolescentes escutando músicas
inteligentes
Um céu limpo, tão limpo que parece um rio
E as estrelas à noite brilham como um
diamante
Tudo ao redor da árvore verde
O velhinho acorda
Olha ao redor
Com muita atenção,observa as pessoas
Onde as crianças brincam com celular
Namorados se agarram sem nenhuma
vergonha
E velhinhos se trancam em casa
Tudo ao redor da árvore cinza
Pessoas desesperadas
Adolescentes falam baixarias
Um céu tão preto que parece um
carvão
E é impossível ver as estrelas à
noite
Tudo ao redor da árvore cinza
O velhinho pensa
Mesmo sentindo nostalgia
à infância
Dá as costas à árvore cinza
Que um dia já foi verde
E volta a andar pelas ruas
cinzentas.
Flávio de Brito Silva
Escutamos Babies Go Bob Marley
Na 337° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 26 de janeiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: Infância e suas brincadeiras, apreciamos como BG: Is This Love do CD Babies Go Bob Marley
Escutamos: Ora bolas com Palavra Cantada
Na 337° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 26 de janeiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM , cujo tema: Infância e suas brincadeiras, apreciamos a música: Ora bolas com Palavra Cantada.
Cadernos de Apontamentos de Manoel de Barros
Manoel de Barros
Na 337° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 26 de janeiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: Infâncias e suas brincadeiras, apreciamos a poesia do Manoel de Barros.
Certas palavras
tem ardimentos
outras não
A palavra jacaré
fere a voz
É como descer
arranhando pelas escarpas de um serrote
é nome comum
verdaço de lodo no couro
Além disso é a griupe
que tem olho medonho
Já a palavra garças
tem para nós
o sombreamento
de silêncios
e o azul seleciona ela.
Manoel de Barros