ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER: março 2014

sábado, 22 de março de 2014

Preciso, para autoria da Marina Colasanti

Na 344º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 16 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, apreciamos a leitura do texto: Preciso, para autoria da Marina Colasanti, postada na rede social do Facebook por Violeta Martinez quando participou da seguinte brincadeira: Você deve postar em tua linha do tempo uma poesia, em até 24 h e indicar outros cinco amigos e amigas para cumprir o desafio. Caso contrário, deverão presentear com um livro de poesia. O Alacazum participou da brincadeira e aproveitou para fazer a leitura de alguns poemas.

Preciso, para

Preciso que um barco atravesse o mar
lá longe
para sair dessa cadeira
para esquecer esse computador
e ter olhos de sal
boca de peixe
e o vento frio batendo nas escamas.

Preciso que uma proa atravesse a carne
cá dentro
para andar sobre as águas
deitar nas ilhas e
olhar de longe esse prédio
essa sala
essa mulher sentada diante do computador
que bebe a branca luz eletrõnica
e pensa no mar.

Marina Colasanti

João, o Açogueiro- poeta visita o Alacazum palavras para entreter

João, o Açogueiro- Poeta ao lado de Celeste Martienz- escritora e locutora do Alacazum palavras para entreter

Na 344º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 16 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, socializamos a reportagem registrada no Jornal Valença Agora dos dias 13 a 19 de março de 2014, ano XII, número 463, onde consta a premiação de segundo lugar ao João Antonio dos Santos, funcionário do Supermercado Rio Branco, na cidade de Valença Bahia e que escreve poemas e se intitula como o Açogueiro Poeta. João estava bastante feliz quando visitou o Alacazum para participar a sua vitória no I Concurso de Poesia em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, promovido pelo Jornal Valença Agora - parceiro cultural do Alacazum palavras para entreter - Muito antes, o Alacazum , já divulgava os escritos do João mesmo porque ele sempre escuta a nossa programação de domingo.

. Vale o prazer em saber que continuaremos caminhando na mesma página da poesia. Parabéns, João!

Poema de Luís Vaz de Camões

Na 344º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 16 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, prosseguimos com o tema da cultura popular, baseado no livro: Casa – Grande & Senzala em Quadrinhos do escritor Brasileiro Gilberto Freyre. É tradição a cada domingo o oferecimento de uma caixa de chocolate, ofertada pela Pizzaria os Martinez – parceiro do alacazum - O público participa respondendo perguntas sobre assuntos variados e ao final do programa faz-se o sorteio. Nesta edição, as perguntas foram baseadas no livro Casa – Grande & Senzala do Gilberto Freyre, usufruímos novamente das quadras contidas no livro: Armazém do Folclore de Ricardo Azevedo e também desfrutamos da poesia de Luiz Vaz de Camões, postada na rede social Facebook pelo amigo Robert Andrade, que também participou da atividade de postar poemas conforme seguinte comando: " Você deve postar em tua linha do tempo uma poesia, em até 24 h e indicar outros cinco amigos e amigas para cumprir o desafio. Caso contrário, deverão presentear com um livro de poesia."O Alacazum participou da brincadeira e aproveitou para fazer a leitura de algumas nesta edição.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Muda-se o ser, muda-se a confiança.

Todo o mundo é composto de mudança,

tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,

Diferentes em tudo da esperança;

Do mal ficam as mágoas na lembrança,

E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,

Que já coberto foi de neve fria,

E de mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,

Outra mudança faz de mor espanto:

Que não se muda já como soía.

Luís Vaz de Camões

O Guardador de Rebanhos, Alberto Caeiro, o poeta da natureza

Na 344º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 16 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, prosseguimos com o tema da cultura popular, baseado no livro: Casa – Grande & Senzala em Quadrinhos do escritor Brasileiro Gilberto Freyre. É tradição a cada domingo o oferecimento de uma caixa de chocolate, ofertada pela Pizzaria os Martinez – parceiro do alacazum - O público participa respondendo perguntas sobre assuntos variados e ao final do programa faz-se o sorteio. Nesta edição, as perguntas foram baseadas no livro Casa – Grande & Senzala do Gilberto Freyre, usufruímos novamente das quadras contidas no livro: Armazém do Folclore de Ricardo Azevedo e também desfrutamos a leitura da poesia: O guardador de rebanhos de Alberto Caeiro, o poeta da natureza; um dos heterônimos de Fernando Pessoa.

Postada pela amiga Maria Helena Aguiar, na rede social Facebook quando da atividade seguinte: Você deve postar em tua linha do tempo uma poesia, em até 24 h e indicar outros cinco amigos e amigas para cumprir o desafio. Caso contrário, deverão presentear com um livro de poesia. O Alacazum participou da brincadeira e aproveitou para fazer a leitura de algumas postadas pelos ouvintes-leitores do Alacazum.

O guardador de rebanhos

Eu nunca guardei rebanhos,

Mas é como se os guardasse.

Minha alma é como um pastor,

Conhece o vento e o sol

E anda pela mãos das estações

a seguir e a olhar.

Toda a paz da Natureza sem gente

vem sentar-se a meu lado.

Mas eu fico triste como um pôr do sol

para a nossa imaginação,

quando esfria no fundo da planície

e se sente a noite entrada

como uma borboleta pela janela.

Mas a minha tristeza é sossego

porque é natural e justa

E é o que deve estar na alma

Quando já pensa que existe

e as mãos colhem flores sem ela dar por isso.

Com um ruído de chocalhos

Para além da curva da estrada,

Os meus pensamentos são contentes,

Só tenho pena de saber que eles são contentes

Porque, se o não soubesse,

Em vez de serem contentes e tristes,

Seriam alegres e contentes.

O Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro, o poeta da natureza- Heterônimo de Fernando Pessoa

O Sonho de Clarice Lispector

Na 344º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 16 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, prosseguimos com o tema da cultura popular, baseado no livro: Casa – Grande & Senzala em Quadrinhos do escritor Brasileiro Gilberto Freyre. É tradição a cada domingo o oferecimento de uma caixa de chocolate, ofertada pela Pizzaria os Martinez – parceiro do alacazum - O público participa respondendo perguntas sobre assuntos variados e ao final do programa faz-se o sorteio. Nesta edição, as perguntas foram baseadas no livro Casa – Grande & Senzala do Gilberto Freyre, usufruímos novamente das quadras contidas no livro: Armazém do Folclore de Ricardo Azevedo e também desfrutamos da poesia: O sonho autoria da Clarice Lispector e que foi postada pela amiga Lilian Fernandes, na rede social Facebook quando da atividade seguinte: Você deve postar em tua linha do tempo uma poesia, em até 24 h e indicar outros cinco amigos e amigas para cumprir o desafio. Caso contrário, deverão presentear com um livro de poesia. O Alacazum participou da brincadeira e aproveitou para fazer a leitura de algumas postadas pelos ouvintes-leitores do Alacazum

O sonho

“ Sonhe com aquilo que você quer ser,

Porque você possui apenas uma vida

E nela só se tem uma chance

De fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce,

Dificuldade para fazê-la forte.

Tristeza para fazê-la humana.

E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas,

Elas sabem fazer o melhor das oportunidades

Que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.

Para aqueles que se machucam

Para aqueles que buscam e tentam sempre

E para aqueles que reconhecem

A importância das pessoas que passaram por suas vidas.

Clarice Lispector

Vídeo do poema da Cecília Meireles

Celeste Martinez - escritora e locutora do Alacazum palavras para entreter interpretando a poesia da Cecília Meireles

Na 344º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 16 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, prosseguimos com o tema da cultura popular, baseado no livro: Casa – Grande & Senzala em Quadrinhos do escritor Brasileiro Gilberto Freyre. É tradição a cada domingo o oferecimento de uma caixa de chocolate, ofertada pela Pizzaria os Martinez – parceiro do alacazum - O público participa respondendo perguntas sobre assuntos variados e ao final do programa faz-se o sorteio. Nesta edição, as perguntas foram baseadas no livro Casa – Grande & Senzala do Gilberto Freyre, usufruímos novamente das quadras contidas no livro: Armazém do Folclore de Ricardo Azevedo e também desfrutamos da poesia: A bailarina autoria da Cecília Meireles postada pelo amigo professor Maikson Machado quando da atividade cultural desenvolvida na rede social Facebbok com o seguinte texto: Você deve postar em tua linha do tempo uma poesia em ate 24 horas e indicar outros cinco amigos para cumprir o desafio, caso contrário, deverão me presentear com um livro de poesia.

terça-feira, 18 de março de 2014

A Bailarina, de Cecília Meireles

Na 344º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 16 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, prosseguimos com o tema da cultura popular, baseado no livro: Casa – Grande & Senzala em Quadrinhos do escritor Brasileiro Gilberto Freyre. É tradição a cada domingo o oferecimento de uma caixa de chocolate, ofertada pela Pizzaria os Martinez – parceiro do alacazum - O público participa respondendo perguntas sobre assuntos variados e ao final do programa faz-se o sorteio. Nesta edição, as perguntas foram baseadas no livro Casa – Grande & Senzala do Gilberto Freyre, desfrutamos da leitura do poema: A Bailarina da Cecília Meireles, colhida nas páginas da virtualidade quando da participação brincadeira que fez alusão ao dia 14 de março - nascimento do poeta Castro Alves e Dia Nacional da Poesia. Esta poesia: A Bailarina foi publicada pelo professor Maikson Machado

A bailarina

Esta menina

Tão pequenina

Quer ser bailarina.

Não conhece nem dó nem ré

Mas sabe ficar na ponta do pé

Não conhece nem mi nem fá

Mas inclina o corpo para cá e pra lá

Não conhece nem lá nem si

Mas fecha os olhos e sorri

Roda, roda, roda com os bracinhos no ar

E não fica tonta nem sai do lugar

Põe no cabelo uma estrela e um véu

E diz que caiu do céu

Esta menina

Tão pequenina

Quer ser bailarina.

Cecília Meireles

Exposição: Caretas Contemporâneas de Gugui Martinez

Na 344º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 16 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, prosseguimos com o tema da cultura popular, baseado no livro: Casa – Grande & Senzala em Quadrinhos do escritor Brasileiro Gilberto Freyre. É tradição a cada domingo o oferecimento de uma caixa de chocolate, ofertada pela Pizzaria os Martinez – parceiro do alacazum - O público participa respondendo perguntas sobre assuntos variados e ao final do programa faz-se o sorteio. Nesta edição, as perguntas foram baseadas no livro Casa – Grande & Senzala do Gilberto Freyre, informamos sobre matéria publicada no Jornal Valença Agora dos dias 13 a 19 de março de 2014, ano XII, número 463, destacando o artista visual Gugui Martinez que apresentou exposição de caretas Contemporâneas na cidade histórica da Cachoeira Bahia Brasil.

Estudando o livro Casa - Grande & Senzala em quadrinhos

As palavras: pereba, sapeca, arapuca, embatucar e tabaréu são de origem indígena ( contido no livro conforme ilustração acima )

Vídeo Poema da Lisa Camardelli Guimarães

Os sete Gatinhos

Lisa tem sete gatinhos

Um foi tomar leite, ficaram sete.

Lisa tem seis gatinhos.

Um fugiu do cão, ficaram cinco.

Lisa tem cinco gatinhos.

Um foi pegar o rato, ficaram quatro.

Lisa tem quatro gatinhos.

Um foi comer mingau, ficaram três

Lisa tem dois gatinhos.

Um foi tomar banho, ficou só um.

Lisa tem um gatinho

Tem um gatinho só

Lisa vai dar com carinho

Pra ele o nome Filó.

Filó é fofo e dengoso,

Gostoso de se agradar

Nem adianta pedir

Esse, ninguém vai levar.

Lisa Carmadelli Guimarães

Poesia: Sobremesa de Guilherme de Assis Netto

Na 344º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 16 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, prosseguimos com o tema da cultura popular, baseado no livro: Casa – Grande & Senzala em Quadrinhos do escritor Brasileiro Gilberto Freyre. É tradição a cada domingo o oferecimento de uma caixa de chocolate, ofertada pela Pizzaria os Martinez – parceiro do alacazum - O público participa respondendo perguntas sobre assuntos variados e ao final do programa faz-se o sorteio. Nesta edição, as perguntas foram baseadas no livro Casa – Grande & Senzala do Gilberto Freyre, usufruímos novamente das quadras contidas no livro: Armazém do Folclore de Ricardo Azevedo e também desfrutamos da poesia de Guilherme de Assis Netto, aluno do Colégio Social de Valença BA – parceiro cultural do Alcazum –

Sobremesa

Quando comemos

Prometem algo

Seja nossa mãe ou qualquer pessoa.

Venha, filho, para

Sobremesa...

Hum, ta deliciosa...

Quem não gosta?

Quem não gosta

Do que a mãe faz?

Cada delícia!

Guilherme de Assis Netto

Na 343º edição do Alacazum palavras para entreter

Casa Grande e Senzala foi publicado em diversos países tendo edições na Argentina, Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália, Venezuela, Polônia, Hungria e Portugal. Foi adaptado para o teatro por José Cavalcanti Borges e homenageado pelo compositor Capiba ( Lourenço da Fonseca Barbosa ) no 4º movimento da suíte Nordestina, que leva o seu nome. No Carnaval de 1962, a Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira, do Rio de Janeiro, se inspirou nele para o seu enredo.

Criador de um estilo literário em língua portuguesa, talvez o mais notável, segundo alguns, desde Eça de Queiroz, considerava-se, principalmente, um escritor com treino sistematicamente sociológico e antropológico. Gilberto Freyre faleceu no Recife aos 87 anos, no dia 18 de julho de 1987.

Quem é Gilberto Freyre?

Dados Biográficos de Gilberto Freire

Gilberto de Mello Freyre nasceu no Recife, em 15 de março de 1900, filho do Professor Alfredo Freyre, catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito do Recife, e de Francisca de Mello Freyre, pertencente a uma família de senhores de engenho pernambucanos.

Além de escritor, sociólogo, antropólogo, foi pintor, poeta e ficcionista, realizando expoições do Recife, Rio de Janeiro e São Paulo e tendo publicado livros de poemas, Talvez Poesia e Poesia Reunida, além de dois romances ou, como preferia denominar, seminovelas: Dona Sinhá e o Filho Padre e O amor do Dr. Paulo.

Retirado do Livro: Casa - Grande & Senzala em Quadrinhos de Gilberto Freyre

Poesia de Lisa Camardelli Guimarães

Os sete Gatinhos

Lisa tem sete gatinhos

Um foi tomar leite, ficaram sete.

Lisa tem seis gatinhos.

Um fugiu do cão, ficaram cinco.

Lisa tem cinco gatinhos.

Um foi pegar o rato, ficaram quatro.

Lisa tem quatro gatinhos.

Um foi comer mingau, ficaram três

Lisa tem dois gatinhos.

Um foi tomar banho, ficou só um.

Lisa tem um gatinho

Tem um gatinho só

Lisa vai dar com carinho

Pra ele o nome Filó.

Filó é fofo e dengoso,

Gostoso de se agradar

Nem adianta pedir

Esse, ninguém vai levar.

Lisa Carmadelli Guimarães

Armazém do Folclore de Ricardo Azevedo

Na 343º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 9 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã; apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, cujo tema versou sobre o livro: Casa Grande e Senzala do escritor brasileiro Gilberto Freyre; também aproveitamos o livro: Armazém do Folclore do Ricardo Azevedo, utilizando as quadras como incentivo para a participação popular.

Quadras

A roseira quando nasce

Toma conta do jardim

Eu também ando buscando

Quem tome conta de mim.

Dois beijos tenho na boca

Que jamais esquecerei

O primeiro que me deste

O primeiro que te dei.

Eu amo a quem não me quer

E desprezo a quem me ama

Fujo de quem me procura

Quero bem a quem me engana.

O fiado já morreu

Foi com o dono enterrado

Quem quiser beber cachaça

Só pagando adiantado.

Poesia de João Antônio dos Santos: o açogueiro poeta

João Antônio dos Santos: O açogueiro Poeta ao lado da escritora e locutora Celeste Martinez do Alacazum palavras para entreter

Na 343º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 9 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã; apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, cujo tema versou sobre o livro: Casa Grande e Senzala do escritor brasileiro Gilberto Freyre; apresentamos a poesia do João Antônio dos Santos, que vive na cidade de Valença Bahia e trabalha em um supermercado na função de açougueiro e se intitula: O Açougueiro Poeta. A poesia foi em homenagem ao dia da mulher.

Homenagem ao dia Internacional da Mulher

Ó mulher tu és tão meiga e sensível como o desabrochar de uma rosa, mais também ser aguerrida, batalhadora e acolhedora. E tua força ó mulher se multiplica a cada aurora.

Mulher criação singular de Deus, como pôde um pedaço de osso mesclado com carne ser transformado em um ser tão belo, meigo e sensível, e também símbolo de humanidade.

Mulher que tem a perseverança como marca, pois ela foi cruelmente amordaçada há milênios pela sociedade machista e preconceituosa, que infelizmente até em nossa contemporaneidade podemos observar o ranço dessa injustiça histórica, mas o talento feminino que outrora fora sucumbido pelos homens que pensavam que as mulheres eram simplesmente máquinas reprodutoras de seres humanos, porém o talento feminino brotou em meio a todo tipo de obstáculo que a mente humana possa imaginar e se transformou em uma árvore frondosa que cresce a cada dia, e os teus pendões estão adentrando pelos quatro cantos do mundo produzindo frutos robustos e nutritivos, eu rendo-me a ti mulher, e encerro, dizendo que no mundo não há outro ser tão emblemático quanto você mulher.

Em 08 de março de 2014

João Antônio dos Santos

Dica de Leitura: Memórias das Mulheres Operárias da CVI- Márcio Vieira

Na 343º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 9 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã; apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, cujo tema versou sobre o livro: Casa Grande e Senzala do escritor brasileiro Gilberto Freyre; sugerimos como dica de leitura o livro: Memória das Mulheres Operárias da CVI do professor Márcio Vieira. O Alacazum palavras para entreter prestigiou o evento de lançamento do livro no Centro de Cultura Olívia Barradas na cidade de Valença Bahia Brasil

O que é mingau das almas?

Na 343º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 9 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã; apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema versou sobre o livro: Casa Grande e Senzala do escritor brasileiro Gilberto Freyre abordamos sobre o termo: mingau das almas, crença da cultura popular e descrito no livro Casa-Grande & Senzala

Segundo o livro: Casa Grande e Senzala em quadrinhos do Gilberto Freyre, na página 44 diz:

De noite, as almas penadas nunca faltavam. Vinham melar de “ mingau “, o mingau das almas, o rosto dos meninos. Por isso, nenhum menino devia deixar de lavar o rosto ao levantar-se da cama.

Sobre o livro: Casa- Grande & Senzala do Gilberto Freyre

Sobre o livro

A Casa- Grande e a Senzala são as imagens mais vivas da nossa história social. Esses dois símbolos, em todo o Brasil de formação patriarcal, mas sobretudo do Norte e do Nordeste, mostram como se processou, entre nós, as relações entre os chamados “ Brancos” e as chamadas “raças de cor”. Ou, melhor, como se formou, entre senhores e escravos, o regime das vastas propriedades ( latifúndios), onde se cultivava quase que só um produto ( monocultura), com as virtudes e os defeitos da família patriarcal. Em suma, a casa-grande e a senzala explicam as vantagens e desvantagens da colonização portuguesa. E foi principalmente na zona agrária do Brasil que melhor se desenvolveu essa sociedade semifeudal.

Retirado do livro: Casa- Grande & Senzala em Quadrinhos do escritor brasileiro Gilberto Freyre

quarta-feira, 12 de março de 2014

Na 342° edição do Alacazum palavras para entreter

Sobre Carmen Miranda

Maria do Carmo Miranda da Cunha ou simplesmente Carmen Miranda; nasceu em marco de canaveses – Portugal – no dia 9 de fevereiro de 1909 ( 105 anos se estivesse viva neste ano de 2014). Filha de José Maria Pinto da Cunha e Maria Emília Miranda. Migraram para o Brasil e se instalaram no Rio de Janeiro; onde seu pai abriu uma barbearia na rua da misericórdia nº 70 em sociedade com um conterrâneo. A família estabeleceu-se no sobrado acima do salão. Mais tarde mudaram-se para a rua Joaquim Silva, nº 53, na Lapa.

Curiosidades sobre Carmen Miranda

Na 342º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 2 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo; apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM; cujo tema: Carmen Miranda – a pequena notável – informamos sobre algumas curiosidades da vida da cantora, exemplo: o apelido de Carmen foi graças ao gosto que seu tio Amaro tinha por óperas. O apelido, a pequena notável foi alcunhado pelo radialista César Ladeira da rádio Mayrink Veiga devido a sua estatura baixa.

O Rio de Janeiro na época da Carmen Miranda

No inicio do século vinte, a cidade do Rio de Janeiro enfrentava epidemias de doenças como a febre amarela. A população que se concentrava no centro da cidade vivia em condições precárias de higiene. Destacava-se o cientista Osvaldo Cruz e a polêmica em torno da vacinação. Lembra da revolta da vacina em 1904?

· No ano de 1905, instalava-se no Rio de Janeiro empresas prestadoras de serviços de telefonia, gás, transporte urbano. Até então os bondes eram puxados por burros, mulas e cavalos.

· No ano de 1906 foi realizado o primeiro campeonato carioca de futebol ganho pelo Fluminense Futebol Clube.

· No ano de 1908 comemorou-se o Centenário da Abertura dos Portos Brasileiros às Nações Amigas – por ordem de D. João IV – No mesmo ano inaugura-se o Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

· No ano de 1916 foi gravado o primeiro samba da história “ Pelo telefone” autoria de Donga e Mauro de Almeida. “ O chefe da polícia pelo telefone....

· No ano de 1917 o compositor carioca “ Pixinguinha” compôs “ Carinhoso”. “ Meu coração... não sei por que...”

· No ano de 1918 foi inaugurado o novo prédio da Faculdade Nacional de Medicina ( na Urca ).

· No ano 1920 o governo federal criou a primeira universidade brasileira: A Universidade do Rio de Janeiro ( junção da escola de engenharia, medicina e direito ). Neste mesmo ano o prefeito do Rio de Janeiro, Carlos Sampaio cria “ As feiras livres”. E a região do alto da Gávea passou a ser chamada pela população “ De Rocinha” – em referência as numerosas roças do local que abasteciam as feiras –

El ángel sin alas de Nicolás Pertile

Na 342º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 2 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo; apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM; cujo tema: Carmen Miranda – a pequena notável – informamos sobre a novela denominada: El ángel sin alas de Nicolás Pertile que vive na cidade de Campana, província de Buenos Aires, Argentina

"Cerraron los ojos cuando el polvo fue muchísimo y no podían siquiera divisar sus manos. Al abrirlos después de un tiempo lo encontraron: tirado, con dos alas blancas llenas de plumas y gigantescas, con el pelo blanco y una mirada perdida, como si no estuviese allí, estaba el ángel que tanto habían esperado."
Fragmentos da novela: O anjo sem asas de Nicolás Pertile, sobrinho da escritora Celeste Martinez e do artista visual Horacio Martinez.

Escutamos: O que é que a baiana tem?

Na 342º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 2 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo; apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM; cujo tema: Carmen Miranda – a pequena notável – escutamos a música: O que é que a baiana tem?Composta por Dorival Caymmi no ano de 1939 e eternizada com hino da Bahia na interpretação da artista luso- brasileira. Este samba fez parte do filme: “ Banana da Terra” de Wallace Downey.

Dica de Leitura: Crônicas Escolhidas de Lima Barreto

Crônica: Conhecem? de Lima Barreto

Na 342º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 2 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo; apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM; cujo tema: Carmen Miranda – a pequena notável – realizamos a leitura da crônica: Conhecem?de Lima Barreto. Por quê? Por que o escritor Lima Barreto viveu o Rio de Janeiro e relatou em suas crônicas o modo de vida das pessoas, a política da época, costumes, etc.

Conhecem?

Eu não sei que mania se meteu na nossa cabeça moderna de que todas as dificuldades da sociedade se podem obviar mediante a promulgação de um regulamento executado mais ou menos pela coação autoritária de representantes do governo.

Nesse caso de criados, o fato é por demais eloqüente e pernicioso.

Por que regulamentar-se o exercício da profissão de criado? Por que obrigá-los a uma inscrição dolorosa nos registros oficiais, para tornar ainda mais dolorosa a sua situação dolorosa?

Por quê?

Porque pode acontecer que sejam metidos nas casas dos ricos ladrões ou ladras; porque pode acontecer que o criado, um dado dia, não queira mais fazer o serviço e se vá embora.

Não há outras justificativas senão estas, e são bem tolas.

Os criados sempre fizeram parte da família: é concepção e sentimento que passaram de Roma para a nobreza feudal e as suas relações com os patrões só podem ser reguladas entre eles.

A Revolução, aniquilando a organização da família feudal, trouxe à tona essa questão da famulagem; mas, mesmo assim, ela não rompeu o quadro familiar de modo a impedir que os seus chefes regulem a admissão de estranhos no lar.

A obrigação do dono ou dona de casa que procura um criado, que o põe debaixo do seu teto, é saber quem ele é; o resto não passa de opressão do governo sobre os humildes, para servir à comodidade burguesa.

Querem fazer das nossas vidas, dos indivíduos, das almas, uma gaveta de fichas. Cada um tem que ter a sua e, para obtê-la, pagar emolumentos, vencer a ronha burocrática, lidar com funcionários arrogantes e invisíveis, como em geral, são os da polícia.

Imagino-me amanhã na mais dura miséria, sem parentes, sem amigos. Sonho fazer-me esquivo e bato à primeira porta. Seria aceito, mas é preciso a ficha.

Vou buscar a ficha e a ficha custa vinte ou trinta mil-réis. Como arranjá-los?

Eis aí as belezas da regulamentação, desse exagero de legislar, que é o característico da nossa época.

Toda a gente sabe a que doloroso resultado tem chegado semelhante mania.

Inscrito um tipo nisto ou naquilo, ele está condenado a não sair dali, a ficar na casta ou na classe, sem remissão nem agravo.

Deixemos esse negócio entre patrões e criados, e não estejamos aqui a sobrecarregar a vida dos desgraçados com exigências e regulamentos que os condenarão toda a sua vida à sua lamentável desgraça.

Os senhores conhecem a regulamentação da prostituição em Paris? Os senhores conhecem o caso da Mme. Conte? Oh! Meu Deus!

Vida Urbana, 15-1-1915

Taí, com Carmen Miranda mais de 35 mil cópias vendidas

No ano de 1924, Carmen Miranda, então com 14 anos de idade consegue seu primeiro emprego em uma loja de gravatas – em outros sites, encontramos: chapéus – Dizem que foi demitida por que se dedicava a cantar e não a vender os produtos da loja. Segundo o biográfo Ruy Castro influência da irmã mais velha, Olinda que teve um capítulo triste: no ano de 1925 foi acometida pela tuberculose e retornou para Portugal onde permaneceu até sua morte. Nesta época, a família de Carmen Miranda sai da Lapa e passa a residir no comércio. Dona Maria Emília Miranda ( mãe da Carmen Miranda ) passa a administrar uma pensão servindo refeições aos empregados do comércio. Foi a maneira encontrada para complementar a renda familiar. É neste espaço que acontece os primeiros contatos que direcionariam a carreira artística da pequena notável. O deputado baiano Anibal Duarte que freqüentava o local, apresenta-a a Josué de Barros que trabalhava na rádio sociedade professor Roquete Pinto. Lá apresenta-a ao diretor Brunswick. Este foi o passo importante para que acontecesse a primeira gravação: “ Não vá simbora” autoria de Josué de Barros. Novos contatos com o diretor da gravadora RCA Victor e grava: Dona Balbina, triste jandaia, buruncuntun; Iaiá Ioió. Todavia a grande revelação musical ocorreu no ano de 1934 quando conheceu o famoso compositor Joubert de Carvalho que escreveu especialmente para ela a música: Taí com a marcha canção: pra você gostar de mim. Nesta época, Carmen Miranda tinha 20 anos de idade e apenas 4 meses de carreira com cantora. A música Taí, gravada por Carmen Miranda no dia 27 de janeiro de 1930 foi sucesso que rendeu 35 mil cópias no ano de lançamento. Recorde na ocasião.

Escutamos: No tabuleiro da baiana com Carmen Miranda

O samba, " No tabuleiro da Baiana é autoria do compositor brasileiro Ari Barroso. Seu primeiro grande sucesso do ano de 1936. O compositor refere-se a baiana – figura típica da Bahia – Fala da sua profissão de vender quitutes nas ruas da capital. Fala do vatapá, caruru, mungunzá... mais não fala do acarajé. Por quê será? A letra foi composta a pedido de Jardel Jecolis produtor de teatro de revista, para a peça: “ Maravilhosa”. Este samba foi gravado por Carmen Miranda no auge do sucesso nos Estados Unidos da America do Norte.

domingo, 9 de março de 2014

BG: Entre dos águas com Paco de Lucia

Na 342° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 2 de março de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: Carmen Miranda - a pequena notável - escutamos como BG: entre dos águas com Paco de Lucia, falecido no dia 26 de fevereiro de 2014.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Saudade de Eric Pitada Nicholson

Na 342° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 2 de março de 2014 das 8 às 9 h da manhã de domingo; apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: Carmen Miranda : a pequena notável, apreciamos a poesia de Eric Pitada Nicholson, chamada: Saudade, contido no livro: produções poéticas dos alunos e alunas do Colégio Social de Valença- Parceiro Cultural do Alacazum.

Saudade

A saudade é uma coisa

Que todo mundo sente

Saudade é uma coisa

Boa de sentir

O ruim é que as pessoas

Ficam apressadas

Em ver algo.

Adoro sentir saudade

Sinto uma coisa boa

Dentro de mim.

Quando sinto saudade

Me derreto todo

Saudade é quando você

Ama algo e sente falta.

Eric Pitada Nicholson

Na 341° edição do Alacazum palavras para entreter

Na 341° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 23 de fevereiro de 2014 das 8 às 9 h da manhã de domingo, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM cujo tema: A menina, a Guerra e as Almas da escritora Conceição Senna, informamos sobre filmes que abordaram o tema da guerra de Canudos.

1- Guerra de Canudos. Longa-metragem de ficção de Sérgio Rezende, com José Wilker, Cláudia Abreu, Paulo Betti e Marieta Severo. Brasil. 1997.
2- Sobreviventes - Os filhos da Guerra de Canudos. Documentário de Paulo Fontenelle. Produzido por Canal Imaginário, 2004-2005
3- Canudos. Documentário de Ipojuca Pontes, com Walmor Chagas, Brasil, 1978.

Temas na literatura sobre Canudos

Na 341° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 23 de fevereiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema baseado na obra da escritora Conceição Senna, o livro: A menina, a Guerra e as Almas. Informamos sobre literaturas que abordaram o tema da guerra de Canudos.

1- Canudos, história em versos, 1898 do poeta Manuel Pedro das Dores Bombinho;
2- Descrição de uma viagem a Canudos, 1899, de Alvim Martins Horcades;
3- Libelo Republicano, 1800 por Wolsey ( pseudônimo de Césaz Zama );
4- O rei dos Jagunços, 1899 de Manoel Benício;
5- A Guerra de Canudos, 1902 do tenente Henrique Duque Estrada de Macedo Soares;
6- Os Sertões, 1902, de Euclides da Cunha,

Escutamos: O violeiro com Elomar

Na 341° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 23 de fevereiro de 2014, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema foi baseado no livro: A menina, a Guerra e as Almas de Conceição Senna. O livro utilizado para a leitura dos textos foi oferecido ao Alacazum pelo cineasta e atual ( 2014) diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB- Polla Ribeiro. Escutamos para a finalização do programa a música: O violeiro com Elomar.

Vô cantá no canturi primero

as coisas da minha mudernage

qui mi fizero errante e violêro

Eu falo sêro e num é vadiage

E pra você que agora tá mi ôvino

Juro inté pelo Santo Minino

Vige Maria que ôve o qui eu digo

Si for mintira mi mande um castigo

Apois pro cantadô violerô

Só hái treis coisa nesse mundo vão

Amô, furria, viola, nuca dinherô

Viola, furria, amor, dinherô não

terça-feira, 4 de março de 2014

Escutamos: Galope a Beira Mar com Xangai

Na 341° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 23 de fevereiro de 2014, apresentação da escritora e locutora Celeste Martinez; transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: A menina, a Guerra e as Almas , livro de Conceição Senna, escutamos após segunda leitura de fragmento da escritora, a música: Galope à beira mar com Xangai.

No ma-ti-nal
a me-ren-da
re-co-men-da
ser só fru-gal
pas-ta den-tal
de es-co-var
de-ve la-var
com co-pi-pe
no ga-lo-pe
a bei-ra-mar