Em visita ao caderno cultural A TARDE de 13 de agosto de 1994, um excelente artigo escrito pelo jornalista e professor estudioso da música portenha e colecionador de tangos, Gilberto Santos, este nos diz: " Em 1916, o maestro Roberto Firpo, autor dos clássicos "El Amanecer" e "Fuegos Artificiales", apresentou-se com seu quarteto no café "La Giralda", de Montevidéu." Neste ambiente um jovem uruguaio, entrevista o maestro Firpo e ao despedir-se, entrega-lhe um manuscrito solicitando que ele desse "uma vista d´olhos". Acontece que Roberto Firpo, não se limitou a olhar, realizou alguns retoques e poucos dias depois, estreiou a peça no mesmo café com o título de "LA CUMPARSITA". Em pouco tempo a letra caiu no agrado do povo e Carlos Gardel, em 1924, sob o título "Si supieras" levou ao disco aquele clássico. Matos Rodriguez só depois de morto teve reconhecido sua obra e os direitos autorais recuperados pelos seus familiares. O paradoxo é que Roberto Firpo projetou mundialmente "LA CUMPARSITA", o mais famoso tango com seus 91 anos de existência.
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Horacio Martinez, artista plástico com várias exposições internacionais e ganhador de muitos prêmios, inclusive do Mercosul, falando de tango, na 55ª edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER. Visita o fotolog do Horacio: www.fotolog.com/horacio_martinez
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