![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8NXw7jCSvGKmvztvF3yalMU7Y7rCOcFxiQKG_s6VmN6G_o8WuLaPoIkAZnKLPkUFoNmn2CHfiUZYHCXcVSxtYj-Ba5LU-hvmiKCTtGvraLlIi-SA8hq3l_gHkNTaddcs4dzwuwtw7dY8v/s280/esculturas.jpg)
As árvores deitadas para o nunca
Ressecam
E a terra
Roxa de vergonha
Um braço quebrado de árvore
Sem jeito para engessar
Um côncavo pedaço de terra
Careca de queimaduras
Dentes de rochas
Soltos na boca da terra roxa
E na estrada
Vida e morte se encontram na curva.
ACEITAMOS CARTÃO VISA!
Jacas entumecidas de carnes
Aguardam as bocas.
DEVAGAR A 500 METROS!
Caminhos de rios nos tabuleiros da terra.
POUSADA.
Terras de band aid de asfalto.
Frutos de fruta pão
Generosos
Dispostos
Aguardam.
POUSADA.
E um carro passa
E outro fica na estrada.
Celeste Martinez
Livro: Valenciando- poesia e prosa: Antologia de escritores de Valença- Bahia- Salvador: Secretaria da cultura e turismo, 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário