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A tartaruga e o galo
Ajapá, a tartaruga, e Aguemom, o camaleão, não tinham o que comer, nem dinheiro para comprar comida.
A situação era tão grave e a fome tão grande que, se não achassem uma solução bem depressa, os dois iam morrer de fome.
Estavam assim, procurando uma saída, quando, ouvindo o galo cantar, Ajapá teve uma ideia.
Indo ao galinheiro, disse ao galo:
- Tenham muito cuidado! Ouvi o fazendeiro pedir à sua esposa que preparasse um frango para o almoço de amanhã!
Ajapá foi embora e chegou Aguemom, dizendo:
- Ouvi a mulher do fazendeiro falar que o primeiro de vocês que cantar ou cacarejar amanhã de manhã será morto para o almoço do dono da casa.
Com isso, apavorada, as aves combinaram de não dar nem um pio, já que isso custaria uma vida.
Assim, no dia seguinte, Akukó, o galo, não cantou para saudar o sol e as galinhas não cacarejaram para anunciar que haviam posto ovos, como sempre faziam.
Aproveitando o fato de todas as aves estarem escondidas, Ajapá e Aguemom foram lá e roubaram todos os ovos.
Notando que as galinhas não tinham cacarejado como sempre, a mulher do fazendeiro foi ver se havia ovos no galinheiro. Não encontrando nenhum e pensando que as galinhas já estavam velhas demais para a postura, resolveu matá-las e comê-las, para não ter mais despesas inúteis.
Assim, o fazendeiro, a mulher e os amigos tiveram um banquete de galinhas, e Ajapá e Aguemom, um banquete de ovos.
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