![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi0SERm59ol4KAMPcR8nZGmN5ZVtQxjbbLIgjtRxR9MbRJ4HEZMwGqRwRy0z-K-XAdSMT6r8mGsVyZDbxwqjmmGyuCE5w2zMjmTLn6dfyJKLKrz_bGkQggZ8cVauIYjlWB2-r5bdOsRns/s320/cacaso.jpg)
Mineiro de Uberaba, o poeta Antonio Carlos Ferreira de Brito (1944-1987), conhecido como Cacaso, viveu desde os onze anos no Rio de Janeiro. Cacaso estudou filosofia e lecionou teoria literária na PUC-RJ. Foi também ensaísta e letrista de música popular. Nesse último gênero foi parceiro de compositores como Edu Lobo, Francis Hime, Sueli Costa e Maurício Tapajós.
Vê:poesia.net
Minha terra tem palmeiras
onde canta o tico-tico.
Enquanto isso o sabiá
vive comendo o meu fubá.
Ficou moderno o Brasil
ficou moderno o milagre:
a água já não vira vinho,
vira direto vinagre.
Minha terra tem Palmares
memória cala-te já.
Peço licença poética
Belém capital Pará
Bem, meus prezados senhores
dado o avançado da hora
errata e efeitos do vinho
o poeta sai de fininho.
(será mesmo com dois esses que se escreve paçarinho?)
Cacaso
Nenhum comentário:
Postar um comentário