Ciúme
Destrói toda razão de ser, aumenta a dor,
Escurece uma luz, da vela apaga a chama,
O tempo se entristece e perde o seu fulgor.
A vida se dissipa, alma viva reclama.
Humilhação e paixão reúnem com clamor
Idéias obsessivas. O egoísmo aclama
Ódio e depressão desvanecem o amor,
A raiva com delírio também inflama.
Soledade e agressão em núpcias se agitam
Dilapidada a mente, inveja doentia.
Em prantos se descobrem e se mortificam.
Imaginação fértil, plena de ridículo.
Paranóia instalada cheia de agonia
É psicopatia escrita no fascículo.
Mustafá Rosemberg de Sousa- Retirado do livro II Antologia de Escritores de Valença Bahia- Salvador Secretaria de Cultura Fundação Pedro Calmon 2010
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