sexta-feira, 22 de junho de 2012

A Ciência da Felicidade


Criado no Butão, pequeno país do Himalaia, com o apoio do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o FIB é baseado na Ciência Hedônica, que busca descobrir e conduzir o bem estar social. O índice é calculado a partir de um questionário global, que é adaptado por cada nação à sua realidade. As dimensões do índice não só ajudam a avaliar o nível de felicidade de uma população, como servem de referência para o governo melhorar a oferta de seus serviços. “Normalmente o governo produz segurança, justiça e empregos, mas o mais importante é a meta de felicidade. Por isso, precisamos de indicadores que guiem para esse objetivo. Apesar de a felicidade ser experimentada pessoalmente, ela tem que ser produzida coletivamente. Um movimento pró felicidade através do estado é extremamente importante. Também devemos aprender com outras nações, comparando suas práticas na geração de bem estar”, disse Karma Ura, vice-presidente do Conselho Nacional do Butão.
O diagnóstico mundial da felicidade está no World Happiness Report, elaborado pelos economistas John Hellwell, Richard Layard e Jeffrey Sachs e que aponta, por exemplo, que a distribuição de renda é diferente da distribuição da felicidade em todo o mundo. “Foi realizado um número surpreendente de experiências que mostram que você faz mais para si próprio dando algo para outro do que dando para si mesmo. Imagine como podemos usar isso para mudar as situações além do nosso círculo familiar, da nossa comunidade e da nossa nação”, disse Hellwell, professor de economia pela University of British Columbia do Canadá, que veio ao Rio de Janeiro para participar do seminário. “A felicidade não é uma competição por recursos escassos, mas uma situação de vantagem mútua, porque você melhor a felicidade dos outros e melhora a sua própria”, complementou.
Se para Guimarães Rosa “infelicidade é uma questão de prefixo”, para o FIB é uma questão de estagnação social. Caso precisasse escolher uma única sensação que resulta em felicidade, Susan Andrews, coordenadora do FIB no Brasil, elegeria “pertencimento”. “O mais importante é a sensação de conexão com a sua comunidade. Isso traz muito mais bem estar do que dinheiro no bolso”, afirmou. Na verdade, o dinheiro pode estar atrelado ao bem-estar. Mas como consequência, não como causa. Pessoas felizes, de acordo com Susan, têm melhor desempenho no trabalho, ajudam mais seus colegas, faltam menos, são líderes melhores, mais sociáveis, têm maior auto estima e ganham mais. “Felicidade é um bom negócio”, brincou.
Segundo Susan, na mesma época em que o PIB dos Estados Unidos triplicou, os americanos usaram 21 vezes mais plásticos, viajaram 25 vezes mais de avião, dobraram o número de carros na garagem, mas um em quatro americanos estava infeliz ou depressivo.  A quantidade de divórcios e de suicídio entre adolescentes triplicaram, enquanto crimes violentos quadriplicaram. Susan está certa de que o PIB não é uma boa métrica para medir progresso. “O ser humano tem um ponto de saturação com o plano material. Por isso, às vezes mais não é melhor, mais é demais. Por isso que a felicidade americana caiu. Passamos por um momento em que as pessoas estão sedentas por valores”, afirmou.
FIB NO BRASILAlém de ser um indicador, o FIB também desenvolve metodologias locais para a promoção do bem-estar e do empoderamento social. Nos últimos três anos, foram aplicados projetos pilotos nas cidades de Angatuba, Itapetininga e Campinas, em São Paulo; Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, e no núcleo rural Rajadinha, em Brasília. Nestas experiências, lideranças locais capacitadas, apelidadas de “felicitadores”, seguem a velha máxima “pensar global, agir local”, para melhorar as condições das comunidades em que estão inseridas. O Rio de Janeiro já bons exemplos em que se inspirar.

Fonte: Planeta Sustentável

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G1 - 14/06/2012

Os erros no teste ortográfico lideram o ranking, com 40%. Na sequência vem o baixo desempenho em raciocínio lógico, com 21%. Nessa etapa, o teste é dividido em três partes: verbal, numérico e abstrato. De acordo com Aline Barroso, supervisora de seleção do Nube, a falta de leitura influencia muito para isso ocorrer.
O mau desempenho na comunicação e no vocabulário durante as apresentações e atividades em grupo representam 12% das eliminações, seguido de falta de competências exigidas pelas vagas, com 10%. “As habilidades variam de acordo com cada oportunidade. Umas exigem criatividade, outras flexibilidade e iniciativa. Entretanto, ter fluência é essencial e as mulheres são as mais desaprovadas nesse quesito”, diz Aline. Segundo ela, erros de concordância, gírias e escorregões no português não são bem vistos no momento de das apresentações e atividades em grupo.
O índice de desclassificação na apresentação pessoal é de 7%, e na linguagem corporal, de 5%. “Ou seja, muito alto se levarmos em conta o fato de não ser segredo para ninguém a importância dessas exigências”, diz Aline. A deficiência no inglês vem em último lugar, com 5%. “Saber idioma já não é mais diferencial, é imprescindível”, afirma Aline.
De acordo com Aline, dentro da apresentação pessoal avalia-se a higiene e as vestimentas, já na linguagem corporal são observadas a postura e a educação. “Muitos passam por todos os requisitos, mas acabam sendo desclassificados por falar enquanto seus colegas se apresentam, por não demonstrar interesse na vaga e, principalmente, por pecar na imagem e estar vestidos inadequadamente, com saias curtas ou cabelo bagunçado, por exemplo”, explica a supervisora. De acordo com a pesquisa, quem mais peca nessa etapa são os homens.

Fonte: Blog do Galeno 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Na 271° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 271° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de junho de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos o texto: São João de Manuel Bandeira.

São João stá dormindo.
Não acorda não!
Dê-lhe cravos e rosas
e manjerição.

Quem não ouviu contar em criança a bonita história? Nossa Senhora, que já concebera o Menino Jesus, foi de visita a Santa Isabel, que esperava o Batista. E mal as duas se avistaram, João ajoelhou-se no ventre da mãe, saudando o futuro redentor do mundo. Santa Isabel comunicou o que sentira á Virgem, e esta perguntou-lhe:
- Que sinal me dareis quando nascer o vosso filho?
Ao que respondeu a santa:
- Mandarei plantar no alto do morro um mastro com uma boneca e mandarei acender uma grande fogueira.
Nasceu o Batista, viu Nossa Senhora a fumacinha da fogueira e veio vê-lo. Meses depois João perguntou à mãe:
- Minha mãe, quando é o meu dia?
E Isabel:
- Quando for, te avisarei, meu filho; dorme.
Dormiu o menino e só acordou com o estouro dos foguetes no dia de São Pedro.
- Ora, minha mãe, por que não  me disse, que eu queria brincar!
Mas Santa Isabel sabia que, se o menino acordasse o mundo pegava fogo!
Vamos deixar São João dormindo, e façamos-lhe a capelinha de melão:

Capelinha de melão
É de São João
É de cravos e rosas
E manjerição.


ESCUTAMOS: CEUMAR

Na 271° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de junho de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a belíssima voz de CEUMAR.

Visite: http://cantosagradodaterra.blogspot.com.br/2012/05/ceumar-itanhandu.html

BG: SIVUCA

Na 271° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de junho de 2012 das 8 ás 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos Sivuca.

O JOGO DA PARLENDA DE HELOISA PRIETO

Na 271° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de junho de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura da parlenda:

Hoje é domingo,
Pé de cachimbo
Cachimbo é de barro,
Bate no jarro.
O jarro é de ouro,
Bate no touro.
O touro é valente,
Bate na gente.
A gente é fraco,
Cai no buraco.
O buraco é fundo,
Acabou-se o mundo.


Escutamos: Luis Gonzaga

Na 271° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de junho de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Forró no escuro com Luis Gonzaga.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Na 270° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 270° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 3 de junho de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos na abertura do programa a história do folclore do Caribe, intitulado: O rei que queria alcançar a lua.

Era uma vez um rei muito mimado e teimoso. Todo mundo tinha que fazer exatamente o que ele desejava. Certa noite ele olhou pela janela e cismou que queria tocar a lua. Simplesmente não se conformava com o fato de que a lua fica longe de todos nós, até mesmo dos reis. Mandou construir uma torre altíssima, que chegasse até o céu. Pensava que subindo no topo da torre alcançaria a lua. Mandou chamar vários construtores e todos lhe diziam a mesma coisa:
- Majestade, é impossível fazer uma torre dessa altura.
 E o rei gritava:
- Impossível é uma palavra proibida neste reino. Eu quero a torre e ponto final!
Até que um carpinteiro lhe falou:
- Majestade, se empilharmos mil móveis, acho que alcançaremos o céu!
O rei gostou tanto da ideia que obrigou todos os súditos a amontoar seus móveis. E pobre de quem se recusasse: era levado direto para prisão!
Naturalmente, quando todos os móveis do reino foram empilhados, o rei descobriu que eles não conseguiam atingir o céu.
Então, mandou cortar todas as árvores do reino para fabricar mais móveis e colocá-los na pilha. Quando os carpinteiros que ele contratara acabaram seu trabalho, o rei teimoso sorriu, satisfeito. Sua torre de móveis alcançava as nuvens. Rindo, gritando, ele correu e começou a escalar a pilha até chegar ao topo.
E, quando percebeu que nem assim era capaz de tocar a lua, gritou furioso:
- Quero mais móveis!
E um carpinteiro lhe respondeu:
- Impossível, não há mais madeira!
E o rei ordenou:
- Tire o móvel que está na base da pilha e traga-o para o topo, porque a palavra impossível é proibida no meu reino.
O carpinteiro obedeceu e o que aconteceu já se sabe: a pilha desmoronou e o rei despencou lá de cima. E foi assim que terminou a história do rei teimoso.


Inspiração Lunática de Antonio Eduardo Damascena

Na 270° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 3 de junho de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos o poema: Inspiração Lunática do estudante do Colégio Social de Valença - PARCEIRO CULTURAL DO ALACAZUM, Antonio Eduardo Oliveira Damascena.

Inspiração Lunática

A lua é uma inspiração
Ou se preferir, uma atração
Ou até questão de reflexão
Até provocar paixões.

Quando olhamos para ela
Sentimos emoção
De estar vendo a Lua
Com tanta atenção.

A lua é misteriosa
Com muitas lendas
Além de muito vaidosa
Ela também é formosa.

Antonio Eduardo Oliveira Damascena

Escutamos: Um lindo balão azul com SNZ

Na 270° edição do programa radiofônico ALACAZUM  PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 3 de junho de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos a música: Um lindo balão azul com SNZ, conjunto musical formado por Sarah Sheva, Nãna  Shara e Zabelê, filhas da cantora Baby do Brasil e do cantor Pepeu Gomes

Escutamos: Brincadeira com Raulzito e os Panteras

Na 270° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 3 de junho de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Brincadeira com Raulzito e os Panteras. A música faz parte do primeiro e único álbum lançado pela banda brasileira. Esta gravação é do ano de 1967 muito embora a capa do disco data de 1968. Foi realizada em disco de vinil original, mono pela gravadora Emi/Odeon. A capa faz alusão aos Beatlhes. Um dos integrantes é o grande Raul Seixas. Uma curiosidade: foi o cantor Jerry Adriani que convidou o grupo para ir para o Rio de Janeiro tentar a sorte.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

BG: Mestre Curica - Mestres da Guitarrada

Na 270° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 3 de junho de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos como BG Mestre Curica, um dos mestres da guitarrada. Guitarrada, é um género musical brasileiro de origem paraense. Mistura de choro, carimbó, merengue e maxixe onde a guitarra faz o papel principal. Além do Mestre Curica integra os mestres da guitarra, o Mestre Vieira e o mestre Aldo Sena. O projeto 'MESTRES DA GUITARRADA" foi idealizado pelo guitarrista Pio Lobato- pesquisador musical e integrante do grupo "CRAVO CARBONO" .

Leitura: O Menino poeta de Henriqueta Lisboa





Na 270° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 3 de junho de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do livro: O menino poeta de Henriqueta Lisboa. Esta história já foi lida na 173° edição do ALACAZUM em 2 de maio de 2010 quando era transmitido pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM. O livro utilizado faz parte do KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM quando do I CONCURSO PONTOS DE LEITURA 2008: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO GOVERNO FEDERAL.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Escutamos: Dom Salvador e a Abolição

Na 270° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 3 de junho de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Uma vida com Dom Salvador e a abolição.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Na 269° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 269° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de maio de 2012 das 8 ás 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo, Rio Una FM 87,9 apreciamos a bela crônica: A tartaruga de Rubem Braga.

A Tartaruga

Moradores de Copacabana, comprai vossos peixes na Peixaria Bolívar, Rua Bolívar, 70, de propriedade do Sr. Francisco Mandarino. Porque eis que ele é um homem de bem.
O caso foi que lhe mandaram uma tartaruga de cerca de 150 quilos, dois metros e (dizem ) 200 anos, a qual ele expôs em sua peixaria durante três dias e não a quis vender; e a levou até a praia, e a soltou no mar.
Havia um poeta dormindo dentro do comerciante, e ele reverenciou a vida e a liberdade na imagem de uma tartaruga.
Nunca mateis a tartaruga.
Uma vez, na casa de meu pai, nós matamos uma tartaruga. Era uma grande, velha tartaruga-do-mar que um compadre pescador nos mandara para Cachoeiro.
Juntam-se homens para matar uma tartaruga, e ela resiste horas. Cortam-lhe a cabeça, ela continua a bater as nadadeiras. Arrancam-lhe o coração, ele continua a pulsar. A vida está entranhada nos seus tecidos com uma teimosia que inspira respeito e medo. Um pedaço de carne cortado jogado ao chão, treme sozinho, de súbito. Sua agonia é horrível e insistente como um pesadelo.
De repente os homens param e se entreolham, com o vago sentimento de estar cometendo um crime.
Moradores de Copacabana, comprai vossos peixes na Peixaria Bolívar, de Francisco Mandarino, porque nele, em um momento belo de sua vida, o poeta venceu o comerciante. Porque ele não matou a tartaruga.

Rio, julho, 1959      Rubem Braga