quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Na 292° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de dezembro de 2012 das  8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do livro: O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso esfomeado de Don e Audrey  Wood, oferecido pelo banco Itaú.

Escutamos: Rock do ratinho com o palhaço Carequinha

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos a música: Rock do ratinho com o palhaço Carequinha.

Escutamos Antonio Nóbrega

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos 1° movimento do concerto de Bach em ré menor para rabeca e flauta com Antonio Nóbrega.

Escutamos: Vale do Jucá com Siba

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de dezembro de 2012 das 8 ás 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos a música: Vale do Jucá com Siba.

Lino de André Neves

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do livro: Lino de André Neves, oferta do Itaú.

Escutamos: Alegria de domingo com Sambô ao vivo

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos na finalização do programa a música: Alegria de domingo com a banda Sambô ao vivo.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Poesia na Varanda de Sônia Junqueira

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no  dia 16 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do livro: Poesia na Varanda da Sônia Junqueira, livro ofertado pela Fundação Itaú.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Na 291° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER


Na 291° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 cujo tema: Amor apreciamos a leitura de um dos fragmentos da carta de Sigmund Freud.

Carta de Sigmund Freud para Martha Bernays  em 7 de agosto de  1882

Amada, pequena menina,
Os astrônomos afirmam que as estrelas que hoje vemos reluzir começaram a arder há centenas de milhares de anos e talvez hoje estejam se extinguindo. Tal é a dimensão de distância que nos separa delas, até mesmo para um raio de luz, que sem se cansar, percorre mais de 40 mil milhas em um segundo.
Sempre foi difícil para mim imaginar isso, mas agora posso fazê-lo com facilidade quando penso como você sorri diante de  minhas cartas cordiais, enquanto minha alma sofre com dúvidas e preocupações, e quando penso como você se aborrece com a minha dureza e a minha desconfiança, enquanto uma medida de ternura, que luta em vão para se expressar, me preenche.
Há dois caminhos para evitar essa incongruência. O primeiro seria me abster de relatar uma atmosfera que supostamente não vai durar nem uma semana. O outro seria fazê-lo mantendo um olhar sereno, acima do teatrinho de máscaras que a vida vai encenando conosco.
Desprezamos o primeiro caminho, o caminho da preservação, porque ele pode acabar levando ao estranhamento. Por isso, somos obrigados a fazer aquilo que o segundo caminho nos recomenda.
( ...) O que nós, ligados de maneira tão íntima e tão insolúvel, teremos que fazer quando acontecer entre nós algo como aquilo que constituía o conteúdo de minhas últimas cartas. Se eu não estiver fisicamente exausto, vou empurrar para um segundo plano as poucas lembranças incômodas associadas aos meus esforços por você e me alegrar pensando em tudo de bom e de belo que vi em você, e em todos os sacrifícios que você fez por mim até hoje.
Você vai habituar-se a continuar amando o pobre homem, apesar de sua antipatia, de seus maus humores esporádicos e de seus julgamentos equivocados, e continuaremos a caminhar juntos alegremente. Se não me engano, hoje efetivamente você não é capaz de dedicar a mim todo o seu amor sem alguma dificuldade, e á custa de autocontrole- e eu só serei capaz de sorrir, ciente de minha vitória, quando você finalmente se tornar minha, seguindo o curso inevitável da natureza, como eu pretendia desde o começo.
( ... ) Amanhã voltarei a escrever uma cartinha, o dia de hoje é tão irritante e perturbador. Vamos fazer com que passe depressa, para dar lugar a um outro, melhor.
Com cordiais saudações à única e querida menina amada,

Teu SigmundCarta de Sigmund Freud para Martha Bernays  em 7 de agosto de  1882
Amada, pequena menina,
Os astrônomos afirmam que as estrelas que hoje vemos reluzir começaram a arder há centenas de milhares de anos e talvez hoje estejam se extinguindo. Tal é a dimensão de distância que nos separa delas, até mesmo para um raio de luz, que sem se cansar, percorre mais de 40 mil milhas em um segundo.
Sempre foi difícil para mim imaginar isso, mas agora posso fazê-lo com facilidade quando penso como você sorri diante de  minhas cartas cordiais, enquanto minha alma sofre com dúvidas e preocupações, e quando penso como você se aborrece com a minha dureza e a minha desconfiança, enquanto uma medida de ternura, que luta em vão para se expressar, me preenche.
Há dois caminhos para evitar essa incongruência. O primeiro seria me abster de relatar uma atmosfera que supostamente não vai durar nem uma semana. O outro seria fazê-lo mantendo um olhar sereno, acima do teatrinho de máscaras que a vida vai encenando conosco.
Desprezamos o primeiro caminho, o caminho da preservação, porque ele pode acabar levando ao estranhamento. Por isso, somos obrigados a fazer aquilo que o segundo caminho nos recomenda.
( ...) O que nós, ligados de maneira tão íntima e tão insolúvel, teremos que fazer quando acontecer entre nós algo como aquilo que constituía o conteúdo de minhas últimas cartas. Se eu não estiver fisicamente exausto, vou empurrar para um segundo plano as poucas lembranças incômodas associadas aos meus esforços por você e me alegrar pensando em tudo de bom e de belo que vi em você, e em todos os sacrifícios que você fez por mim até hoje.
Você vai habituar-se a continuar amando o pobre homem, apesar de sua antipatia, de seus maus humores esporádicos e de seus julgamentos equivocados, e continuaremos a caminhar juntos alegremente. Se não me engano, hoje efetivamente você não é capaz de dedicar a mim todo o seu amor sem alguma dificuldade, e á custa de autocontrole- e eu só serei capaz de sorrir, ciente de minha vitória, quando você finalmente se tornar minha, seguindo o curso inevitável da natureza, como eu pretendia desde o começo.
( ... ) Amanhã voltarei a escrever uma cartinha, o dia de hoje é tão irritante e perturbador. Vamos fazer com que passe depressa, para dar lugar a um outro, melhor.
Com cordiais saudações à única e querida menina amada,

Teu Sigmund

Imagem de D. Lucinha Teles

Na 291° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do poema de D. Lucinha Telese, ouvinte-leitora do ALACAZUM que vive na cidade de Valença Bahia Brasil.

Imagem

Vejo a tua imagem refletida no espelho da minha alma
O teu olhar de um azul tão profundo como se fosse o infinito.
A tua boca, as tuas mãos,
O teu corpo inteiro está contido em mim.
Quiser eu ter a sabedoria dos deuses para te consolar
nas horas de angústias.
Ter o poder de voar como as gaivotas e te levar
por nuvens coloridas onde só encontrarias paz e tranquilidade.
Poder sobrevoar os oceanos e te levar por mares onde 
só ouvirias o sussurrar das ondas e verias as belezas 
que nas profundezas se encontram
Mas sou uma mortal, só tenho um poder, que é te amar
e te compreender, para toda a vida.

D. Lucinha Teles

Em 25/02/2002

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Pedra do Amor de Maria Cecília O. da Hora

Na  291° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 cujo tema: Amor, apreciamos a leitura do poema: Pedra do Amor da estudante Maria Cecília Oliveira da Hora do Colégio Social de Valença  - parceiro cultural do ALACAZUM.

Pedra do Amor

Da pedra nasce o limo,
Do limo nasce a flor,
Da flor nasce o mel,
Do mel nasce o amor.
Do amor a esperança,
Da esperança a verdade,
Da verdade a paixão,
Da paixão a amizade.
Um jardim bem bonito,
E com muita flor,
Nele está a pedra,
A pedra do amor.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Na 290° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 290° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 falamos sobre o trovadorismo ou primeira época medieval - movimento literário da língua portuguesa.

Escutamos Juca Chaves

Na 290° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos a música de Juca Chaves.

Cantiga de Maldizer

Na 290° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 cujo tema foi trovadorismo, apreciamos a cantiga de Maldizer.

Cantiga de Maldizer

Garcia López de Alfaro
sabei o que me aborrece:
o que daís saí muito caro a quem o tiver de obter
mas é barato o que dais se alguém o quiser vender.

Caros nos saem os panos
que pedir-vos ninguém ousa
mas por que os trazeis dois anos
barata parece a coisa.
O que dais saí muito caro a quem o tiver de obter
mas é barato o que daís se alguém o quiser vender.

Com espanto se me depara
numa só coisa o exemplo
dela sair muito cara
e barata ao mesmo tempo
o que dais sai muito caro a quem o tiver de obter
mas é barato o que dais se alguém o quiser vender.



   

Lembranças do passado de Josias Vianey

Na 290° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no  dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia de Josias Vianey residente na cidade de Valença. Poesia publicada no Jornal Valença Agora Semanal.


Lembrança do Passado

Homem genial
Quero pedir licença, antes de eu falar
Desculpe-me se alguma letra eu errar
Estou me referindo a um profissional
Não se pode negar
É o Dr. Mustafá
Filho de negociantes árabes, que na sua loja de tudo tinha,
de tecidos finos, roupas, a todo tipo de linhas
Menino dedicado, estudioso, trabalhador,
que para manter os estudos em detetive se formou.
Estudante abnegado, nunca lhe faltou a mente, pois
no naufrágio
da II Guerra ele foi um dos assistentes
Como médico, cirurgião e clínico, ele é muito respeitado
pelos próprios colegas e pacientes de quase todo o estado
Médico, filosofo e poeta são dons que se esmeram, por isso é
que é membro da academia AVELA
Bom filho, bom pai, bom amigo, bom irmão, bom avô, por
estes
motivos também lhe chamamos de doutor
Se eu falei alguma coisa errada, quero me desculpar, sal,
salve,
Dr. Mustafá.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Escutamos Xangai

Na  290° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 2 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos Xangaí.

Cariri: Este é meu lar de Tamiles Andrade

Na 290° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 2 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia de Tamiles Andrade finalista na Olimpíada de Língua Portuguesa 2012.

Cariri: Este é o meu lar

No lugar onde eu moro
Tem pássaros e muito mais
Capim e a terra
Onde ficam os bananais
Onde ficam os cacaueiros
Sem esquecer os laranjais.

Nas árvores que lá tem
Ficam os passarinhos a cantar,
Fica o colibri assanhado
Com suas flores a beijar.
E coloridas borboletas
Que fazem piruetas no ar.

No riacho onde eu vou
Tem até peixinhos dourados
E uma água bem gostosa
Que molha meus cacheados.
E uma pedra onde eu brinco
Quando chega os feriados.

Tem flores sortidas
Pequenas, grandes e perfumadas
Tem um lugar espaçoso
Onde fica a bicharada.
A vaquinha e o bezerro
A galinha e sua ninhada.

Tem as frutas gostosinhas:
Laranja, jaca, graviola.
Tem também as que não gosto
Pois, não são tão saborosas
Minha terra é tão rica
Veja que coisa gostosa!

Nas noites de lua cheia
Fico muito animada
Pega-pega, boi-vaqueiro
Roda e muita gargalhada
É certa a diversão
Com toda meninada.

Cariri, meu paraíso
Terra do meu coração
Assim posso definir
Meu pedacinho do chão.
Aqui vivo minha infância
Grata e de coração.

Sei que ainda sou criança
Mas mulher vou me tornar
Portanto conservo a esperança
Meu filho desfrutar
De tudo que hoje vivi
Nesta terra de luar.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Na 289° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Nivaldo Lariú na Flica- Festival Literário Internacional de Cachoeira 2012

Na 289° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do texto inserido no livro: Dicionário de Baianês de Nivaldo Lariú.

Escutamos: Só o ôme com Noriel Vilela

Na 289° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos a música: Só o ôme com Noriel Vilela, cantor carioca com voz de baixo profundo, falecido no ano de 1974. Integrante do conjunto cantores de ébano.