sábado, 30 de janeiro de 2010
Na 163° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Quadro: a hora da poesia
Na 163° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 24 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, desfrutamos da poesia de Fernando Pessoa.
Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
Fernando Pessoa
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Quadro: a hora do conto
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Boletim 190 - 18 a 24/01/2010
Cartas D'Amor - O Efêmero Feminino, de Eça de Queirós
"Ontem, em casa de Madame de Tressan, quando passei, levando para a ceia Libuska, estava sentada, conversando consigo, por debaixo do atroz retrato da marechala de Mouy, uma mulher loura, de testa alta e clara, que me seduziu logo, talvez por lhe pressentir, apesar de tão indolentemente enterrada num divã, uma rara graça no andar, graça altiva e ligeira de deusa e de ave. Bem diferente da nossa sapiente Libuska, que se move com o esplêndido peso de uma estátua! E do interesse por esse outro passo, possivelmente alado e diânico (de Diana), provém estas gratujas."
Leia o texto na íntegra
Favoritos
O derradeiro amor de Byron
"I
Num desses dias em que o Lord errante
Resvalando em coxins de seda mole...
A laureada e pálida cabeça
Sentia-lhe embalar essa condessa,
Essa lânguida e bela Guiccioli ...
II
Nesse tempo feliz... em que Ravena
Via cruzar o Child peregrino,
Dos templos ermos pelo claustro frio...
Ou longas horas meditar sombrio
No túmulo de Dante — o Gibelino."
Trecho de Os escravos, de Castro Alves
The life of Lord Byron, de John Galt
Notices of the Life of Lord Byron, de Thomas Moore
Obras
· A uma taça feita de um crânio humano (tradução de Castro Alves)
· As trevas (tradução de Castro Alves)
· Eutanásia (tradução de João Cardoso de Menezes e Souza)
· O Crepúsculo da Tarde (tradução de Francisco Otaviano)
· Don Juan (em inglês - versão digitalizada da edição de 1824)
· Manfredo (em ingles)
· Manfredo (em espanhol)
· Obras de Byron no projeto Gutenberg
Multimídia
· Poesia em formato audio
· Versão do poema She Walks in Beauty para o musical O fantasma da ópera
· Primeiro movimento da Sinfonia Manfred , de Tchaikovsky
· Trecho de Il Corsaro, de Verdi, baseado no poema The Corsair Sinfonia Haroldo na Itália, de Berlioz, inspirado no Childe Harold's Pilgrimage
O pássaro que visitou o ALACAZUM esta semana
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Humberto de Campos
Humberto de Campos Veras, nasceu na cidade de Miritiba no dia 25 de outubro de 1886 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 5 de dezembro de 1934. Foi um jornalista, político e escritor brasileiro.
- Era filho de Joaquim Gomes de Farias Veras e Ana de Campos Veras. Nasceu no então município maranhense de Miritiba - hoje batizado com o seu nome. Com a morte do pai, aos sete anos, mudou-se para São Luís e, aos dezessete, foi para o Pará, onde trabalhava como jornalista.
Além do Conselheiro XX, Campos usou os pseudônimos de Almirante Justino Ribas, Luís Phoca, João Caetano, Giovani Morelli, Batu-Allah, Micromegas e Hélios. Deixou Humberto de Campos um diário secreto, publicado postumamente, causou enorme polêmica, destilando o autor críticas e comentários mordazes aos seus contemporâneos.
O TROCO: DE HUMBERTO DE CAMPOS
Na 163° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 24 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, apreciamos a leitura da crônica "O troco" de Humberto de Campos.
O Joaquim P'reira acabava de chegar da "terra" com o seu chapelão de abas largas e seu sólido jaquetão de veludo, quando "sô" Manoel Guimarães, proprietário da Padaria "Flor de Braga", o convidou para caixeiro.
- O essencial - avisou, entretanto, "sô" Manoel, - é que sejas honesto. O outro rapaz que eu cá tinha, pu-lo eu ontem na rua por m'haver deitado fora dois mil réis que dele não eram.Toma tu juízo, que, cá, comigo, prosp'rarás.
O Joaquim prometeu não bulir, jamais, em dinheiro da casa, e, dois dias depois, era admitido, com todos os sacramentos da rosca e da farinha de trigo, como caixeiro da "Flor de Braga".
E estava já há uma semana no emprego, quando "sô" Manoel o chamou:
- "Sô" P'reira?
- Cá 'stou! - acudiu o Joaquim.
- Vá à casa do Almeida, no principio da rua, e receba esta conta de vinte mil réis.
E recomendou prudente:
- Cuidado com o dinheiro!
O Joaquim pegou na conta, foi à casa indicada, recebeu uma cédula de vinte mil réis, e vinha, reto, no rumo da padaria, quando se encontrou com um conterrâneo, o Zé Moreira, a quem não tinha visto desde a chegada. Trocados os primeiros abraços, o Moreira convidou:
- Vamos solenizar o encontro! Arre, lá! Vamos cá à cervejaria!
Aceito o convite, foram os dois, beberam duas garrafas, trocaram notícias e saudades, e ia o Joaquim despedir-se, quando o Zé reclamou:
- E quem paga isso?
- Tu; ora essa!
- Mas eu cá não tenho um vintém; e se não pagares tu, iremos os dois bater à cadeia, o que é pior!
Amedrontado e arrependido, o Joaquim arrancou do bolso a cédula de vinte, pagou os mil e seiscentos da cerveja, recebeu dezoito mil e quatrocentos de troco, e ia pensando no meio de justificar-se perante "sô" Manoel, quando teve uma idéia, que pôs em pratica. Entrou na padaria pela porta lateral e, chamando o "Leão", um canzarrão que tomava conta da casa,pôs-se a brincar com ele, aos pulos, até que, de repente, soltou um grito.
- Que é isso lá? - trovejou "sô" Manoel, acorrendo.
Com os olhos em lágrimas, o P'reira contou o desastre:
- Foi uma desgraça, patrão! Imagine o senhôre, que eu vinha cá com o dinheiro na mão, uma cédula de vinte mil réis, e o cachorro avançou-me neles, e engoliu-os!
"Sô" Manoel franziu a testa, calculou o prejuízo, e, de um salto, estava diante do "Leão", empunhando uma garrafa de óleo de rícino. Auxiliado pelo Joaquim, abriu a boca ao animal,e, depois de purgá-lo, recomendou ao rapaz:
- Agora, fica-te cá, junto do bicho, à espera do dinheiro. Logo que ele o deite, segura-o. Meia hora depois estava "sô" Manoel de volta, a saber noticias do purgante:
- Já deitou o dinheiro? indagou do empregado.
O Joaquim, que esperava, ansioso, por esse momento, abriu a mão, e mostrou, desafogado:
- Todo, todo, não senhôre; até agora só deitou 18$400!
E entregou o troco da cerveja.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
NINHO DO CURIÓ de HUMBERTO DE CAMPOS
Na 163° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 24 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a leitura da crônica: o ninho do curió de Humberto de Campos.
- Venha cá, ó Luizinho!
O garoto tremeu, desconcertado, e o vigário, homem de uns quarenta anos, insistiu:
- Venha cá!
Luizinho chegou-se, respeitoso, de olhos no chão e chapéu entre os dedos, e o sacerdote indagou:
- Então, por onde andou você, hoje?
- Eu?
- Sim, você.
O pequeno corou, envergonhado, e o padre, excelente pastor, pegou-lhe da mão, puxando-o para dentro da igreja.
- Venha cá; venha se confessar.
Um minuto depois estava o Luizinho, com os olhos muito espantados, ajoelhado no confessionário, a contar ao padre Guilherme o seu grande pecado do dia.
- Eu estive hoje na mata do outro lado do rio, tirando uns ninhos de curió... confessava o garoto.
- Ninho de curió? - estranhou o confessor, franzindo a testa. - Você não sabe, então, que é pecado tirar os ninhos das avezitas, roubando os pobre passarinhos ao conchego de seus pais?
Luizinho mantinha-se cabisbaixo, vermelho de arrependimento e de vergonha, e não respondeu. O vigário insistiu, porém:
- E onde foi que você achou esses ninhos de curió?
- Na ingazeira, junto do morro.
- E havia muitos?
- Havia, sim, senhor.
- Pois, não tire mais, não. É pecado, e pecado mortal!
Na manhã seguinte, após uma noite de apreensões aflitivas, ia o garoto procurar urnas vacas na outra margem do rio, quando viu, ao longe, o vulto de padre Guilherme, que se aproximava, cauteloso, da ingazeira de que lhe falara na véspera. Luizinho escondeu-se, de um salto, em uma das moitas das proximidades, e observou tudo. Padre Guilherme chegou,com o breviário nas mãos e nariz no ar, examinou, sondou, olhou para um lado, olhou para outro, e, como não visse ninguém, descansou o livro na raiz da árvore, endireitou os óculos e subiu. Momentos depois, assinalados pelo piar dos passarito
implumes e pelo vôo das aves aninhadas, o servo de Deus descia da ingazeira, sustentando nas mãos os bolsos da batina,repletos de curiós.
Luizinho viu tudo isso, da sua moita, e não disse nada. Padre Guilherme apanhou o seu breviário e foi-se embora para a aldeia. Ele tomou, também, o seu varapau, e lá se foi pelo mundo ganhar a vida, até que, anos depois, homem feito, voltou, de novo, à terra do seu nascimento.
Forte, moço, querido das moças, ia, uma tarde, o Luiz pela praça da matriz, quando o detiveram pelo braço:
- Olá, Luiz, como vai?
- Oh! o Sr. padre Guilherme! - sorriu o rapagão, feliz.
E travou-se a palestra
- Então, veio à terra para casar, não?
- É verdade, sim, senhor.
O padre deu-lhe parabéns, mas, não satisfeito, insistiu:
- E a noiva?... Afinal, quem é a noiva?
Luiz encarou, firme, o reverendo, e trovejou:
- A noiva? Eu sou tolo, então, para lhe dizer quem é?
E, dando-lhe as costas, indignado:
- Pensa, então, que isto é ninho de curió?...
E afastou-se, resmungando.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Na 162° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
- Na 162° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 17 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos o belíssimo poema: El cisne enfermo de Alfonsina Storni.
Hay un cisne que muere cercado en un palacio.
Un cisne misterioso de ropaje de seda
que en vez de deslizarse en la corriente leda
se estanca fatigado de mirar el espacio.
El cisne es un enfermo que adora al dios de oro;
el sol, padre de razas, fecunda su agonía.
por eso su tristeza es una sinfonía
de flores que se entreabren en las sombras del lloro.
Tiene el pecho cruzado por un loco puñal,
gota a gota su sangre se diluye en el lago
y las aguas azules se encantarán bajo el mago
poder de los rubíes que destila su mal.
El alma de este cisne es una sensitiva...
no levantéis la voz al lado del estanque
si no queréis que el cisne con el pico se arranque
el puñal que sostiene su existencia furtiva.
Cuentan viejas leyendas que está enfermo de amor.
Que el corazón enorme se le ha centuplicado
y que tiene en la entraña como El Crucificado
un dolor que cobija todo humano dolor.
Y cuentan las leyendas que es un cisne-poeta...
Que la magia del ritmo le ha ungido la garganta
y canta porque sí, como el arroyo canta
la rima cristalina de su corriente inquieta
...................................................................
Yo he soñado una noche que el viejo palacio
era el cisne cansado de mirar el espacio.
O CISNE DOENTE
EXISTE UM CISNE QUE MORRE DENTRO DE UM PALÁCIO.
UM CISNE MISTERIOSO DE ROUPAS DE SEDA
QUE AO INVÉS DE SEGUIR COM A CORRENTEZA LENTA SE MANTEM ESTÁTICO A OLHAR O ESPAÇO.
O CISNE É UM DOENTE QUE ADORA O DEUS DE OURO;
O SOL, PAI DAS RAÇAS, FECUNDA SUA AGONIA.
POR ISSO SUA TRISTEZA É UMA SINFONIA DE FLORES QUE SE ENTREABREM NAS CHAMAS DO CHORO.
TEM O PEITO TRANSPASSADO POR UM LOUCO PUNHAL,
GOTA A GOTA SEU SANGUE SE DILUI NO LAGO E AS ÁGUAS AZUIS SE ENCANTARÃO SOB O MÁGICO PODER DOS RUBÍS QUE DESTILA SEU MAL.
A ALMA DESTE CISNE É SENSÍVEL...
NÃO AUMENTES A VOZ AO LADO DA PRISÃO
SE NÃO QUEREIS QUE O CISNE ARRANQUE COM O BICO, O PUNHAL QUE MANTEM SUA EXISTÊNCIA EFÊMERA.
CONTAM VELHAS LENDAS QUE ESTÁ DOENTE DE AMOR.
QU O CORAÇÃO ENORME SE MULTIPLICOU CEM VEZES E QUE TEM NO INTERIOR COMO O CRUSCIFICADO,
UMA DOR QUE ABRIGA TODA A HUMANA DOR.
E CONTAM AS LENDAS
QUE É UM CISNE POETA...
QUE A MAGIA DO RITMO LHE UNGIU A GARGANTA
E CANTA POR QUE SIM,
COMO CANTA O RIACHO A RIMA CRISTALINA DA SUA CORRENTEZA INQUIETA.
EU SONHEI UMA NOITE COM O VELHO PALÁCIO
ERA O CISNE CANSADO DE OLHAR O ESPAÇO
Tradução do espanhol para português por Celeste Martinez
Música: Alfonsina y el mar con Mercedes Sosa
Na 162° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 17 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM escutamos a música: Alfonsina y el mar na voz de Mercedes Sosa.
Sabe Dios qué angustia
Te vas Alfonsina
Cinco sirenitas
Bájame la lámpara
Te vas Alfonsina
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
I CONCURSO LITERÁRIO ALACAZUM 2010: GÊNERO POESIA! INSCREVA-SE!
Regulamento
1- Do Prêmio
I. O programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER e em parceria com a HD AUDIO E VIDEO resolve criar o I CONCURSO LITERÁRIO ALACAZUM 2010- GÊNERO POESIA com a finalidade de estimular a criação literária, descobrir novos talentos e promover a literatura brasileira.
II. Serão concedidos os seguintes prêmios:
· 01 (Hum) celular MP7· 01 (Hum) CD ROOM, ( para o Primeiro colocado) com a gravação do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER contendo a declamação do poema vencedor.
· Menções Honrosas;
· Divulgação no blog ALACAZUM
2- Das Incrições:
I. As inscrições dos trabalhos concorrentes serão realizadas no período de 6 de dezembro de 2009 a 06 de março de 2010.
II. Serão considerados inscritos os trabalhos entregues na sede do ALACAZUM, rua Vereador Mozart de Queiroz Rosas, 16, bairro da Graça Valença Bahia CEP: 45.400.000
III. Os concorrentes não residentes na cidade de Valença Bahia enviarão seus trabalhos acompanhados por via postal registrada com Aviso de Recebimento (AR) sendo que a data da postagem não poderá ultrapassar o período estabelecido para as inscrições.
3- Das Condições:
I. Poderão concorrer alunos da rede pública de ensino e escolas privadas do município de Valença Bahia e demais municípios adjacentes que estejam cursando o ensino médio, fundamental e universitário. A poesia premiada poderá ser em qualquer destas categorias(ensino médio, fundamental e universitário). Somente 1 pessoa terá direito ao prêmio.
II. Os textos deverão ser rigorosamente inéditos, escritos em língua portuguesa. Tema livre.
III. Os originais deverão ser digitalizados ou reproduzidos por outro meio, em 03 (três) vias legíveis numa só face do papel, formato ofício, fonte: The New Roman, ou ARIAL.
IV. Os participantes poderão se inscrever com até 03 (três) poesias, apenas 1 (UMA) será escolhida.
V. Os trabalhos deverão ser colocados em envelope fechado contendo em seu interior o nome completo do candidato, pseudônimo, título das poesias, endereço completo, telefone, endereço eletrônico (E.Mail) CEP, fotocópia do Documento Nacional de Identidade e do CPF. Na parte externa do mesmo envelope colocar apenas o nome do concurso, títulos dos poemas e pseudônimo do autor. É vedada a inclusão de qualquer elemento que permita a identificação do autor;
VI. As condições acima deverão ser cumpridas rigorosamente, caso contrário os trabalhos não serão aceitos pelo ALACAZUM
4-Do Julgamento
I. A Comissão julgadora será constituída por 03 (Três) membros da sociedade literária escolhidos pelo programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER.
II. Será facultado á Comissão o direito de negar a concessão do Prêmio
III. A decisão da Comissão Julgadora será irrecorrível.
5- Das Disposições Gerais:
I-A remessa dos originais configurará, por si só, a inscrição para concorrer ao Prêmio e significará aceitação plena, por parte do autor, de todas as condições deste regulamento.
II. O resultado do Concurso será divulgado através dos meios de comunicação local e eletrônico após concluídos os trabalhos da Comissão Julgadora.
III. O Prêmio será entregue em programa radiofônico conseqüente ao resultado,
IV. O programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER se encarregará de avisar os finalistas no prazo máximo de 01 (uma ) semana após a proclamação dos resultados;
V. O programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER não se obriga a devolver as obras inscritas.
VI. Membros do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER assim como parentes dos patrocinadores não poderão participar do Concurso.VII. Os casos omissos serão decididos pela Comissão Julgadora.
Canzone per te com Nico Fidenco
My Life com Michael Sullivan
FINALIZAÇÃO DA LEITURA DO LIVRO: O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ DO JORGE AMADO
- Na 162° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 17 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM finalizamos a leitura do livro: O gato malhado e a andorinha sinhá do Jorge Amado. O livro utilizado pelo ALACAZUM faz parte do acervo KIT PONTO DE LEITURA conquistado pelo programa no ano de 2008 quando participou do I CONCURSO PONTOS DE LEITURA: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO MINISTERIO DA CULTURA.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Quadro: A hora da crônica
Na 162° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 17 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a leitura da crônica: Grande Edgar do Luis Fernando Verissimo contido no livro: As cem melhores crônicas brasileiras. Este livro utilizado pelo ALACAZUM faz parte do KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo programa no ano de 2008 quando participou do I CONCURSO PONTOS DE LEITURA: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS do MINISTERIO DA CULTURA.
Trigo
O trigo (Triticum spp.) é uma gramínea que é cultivada em todo mundo. Globalmente, é a segunda-maior cultura de cereais, a seguir ao milho; o terceiro é o arroz. O grão de trigo é um alimento básico usado para fazer farinha e, com esta, o pão, na alimentação dos animais domésticos e como um ingrediente na fabricação de cerveja. O trigo é plantado também estritamente como uma forragem para animais domésticos, como o feno.
O trigo foi primeiramente cultivado no Crescente Fértil, no Médio Oriente. Os arqueólogos demonstraram que o cultivo do trigo é originário da Síria, Jordânia, Turquia e Iraque. Há cerca de 8.000 anos, uma mutação ou hibridização ocorreu, resultando em uma planta com sementes grandes, porém que não podiam espalhar-se pelo vento. Esta planta não poderia vingar como silvestre, porém, poderia produzir mais comida para os humanos e, de fato, ela teve maior sucesso que outras plantas com sementes menores e tornou-se o ancestral do trigo moderno.
Na colheita do ano 2002, a produção internacional do trigo totalizou 563,2 milhões toneladas e os países que mais produziram trigo foram:
China: 89 milhões toneladas
Índia: 71.5 milhões toneladas
Rússia: 50.6 milhões toneladas
Estados Unidos: 44 milhões toneladas
França: 39 milhões toneladas
Canadá: 15.7 milhões toneladas
Portugal: 10,29 milhões de toneladas
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Tecnologia o que é?
Tecnologia (do grego τεχνη — "ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:
As ferramentas e as máquinas que ajudam a resolver problemas;
As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas, e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos;
Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de manufatura, a tecnologia de infra-estrutura ou a tecnologia espacial);
A aplicação de recursos para a resolução de problemas;
O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura;
Na economia, a tecnologia é o estado atual de nosso conhecimento de como combinar recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento do que pode ser produzido).
A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. Sendo um termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma colher de madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos mais complexos já criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a dessalinização da água do mar. Freqüentemente, a tecnologia entra em conflito com algumas preocupações naturais de nossa sociedade, como o desemprego, a poluição e outras muitas questões ecológicas, filosóficas e sociológicas.
O que escutamos na 162° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
Na 162° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 17 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM escutamos as seguintes músicas:
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Boletim PNLL N°189 - 11 a 17/01/2010
Dicas de leitura
A Nova Califórnia, de Lima Barreto
"À proporção que avançava em anos, mais nítidas lhe vinham as reminiscências das cousas da casa paterna. Ficava ela lá pelas bandas da Rua do Conde, por onde passavam então as estrondosas e fagulhentas "maxambombas" da Tijuca. Era um casarão grande, de dois andares, rés-do-chão, chácara cheia de fruteiras, rico de salas, quartos, alcovas, povoado de parentes, contraparentes, fâmulos, escravos; e a escada que servia os dous pavimentos, situada um pouco além da fachada, a desdobrar-se em toda a largura do prédio, era iluminada por uma grande e larga clarabóia de vidros multicores."
Inconstância dos bens do mundo, de Gregório de Matos
“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,Depois da Luz se segue a noite escura,Em tristes sombras morre a formosura,Em contínuas tristezas a alegria.Porém, se acaba o Sol, por que nascia?Se é tão formosa a Luz, por que não dura?Como a beleza assim se transfigura?Como o gosto da pena assim se fia?Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,Na formosura não se dê constância,E na alegria sinta-se tristeza.Começa o mundo enfim pela ignorância,E tem qualquer dos bens por naturezaA firmeza somente na inconstância.”
Leia outras poesias de Gregório de Matos
Favoritos
Anton Pavlovitch Tchékhov (1860 – 1904)
“Há dias assisti a Tio Vânia. [...] A gente não sabe dizer bem e de maneira clara o que essa peça provoca na alma, porém, olhando para suas personagens, eu sentia como que se me serrassem com um serrote cego. seus dentes passam direto pelo coração e este se comprime, geme e se rompe. Para mim, seu Tio Vânia é algo terrível, é uma forma totalmente nova de arte dramática; um martelo com o qual o Sr. golpeia as cabeças vazias do público. Entretanto, este é invencível em sua estupidez e o compreende mal tanto na gaivota, quanto no Tio. Vai escrever outras dramas? O Sr. os faz de maneira supreendente.”
My Life (the Story of a Provincial), de Chekhov
Biografia (em inglês)
Tchecov, o médico e o misógino, de Daniel Piza
Obras
Página no projeto Gutenberg (textos em inglês)
Multimídia
Meeting with Chekhov, documentário de J. P. Allen (2008)
Three Sisters, adaptação de Laurence Olivier (1970)
Vanya on 42nd Street, adaptação de Louis Malle (1995)
Olhos negros, filme de Nikita Michalkov baseado em contos de Tchékhov (1987)
Moscou, filme de Eduardo Coutinho (2009) que documenta o processo de montagem d’As Três irmãs
Você sabia que...
Não se sabe ao certo quando que o uso de roupas por parte do ser humano começou. Mas acredita-se que o uso de roupas por parte do homem começou e se espalhou provavelmente para providenciar proteção contra fatores naturais e por aparência. Um caçador pré-histórico poderia usar a pele de um urso para mantê-lo quente e/ou como um sinal de força, bravura e habilidade como caçador. Ralf Kittler, Manfred Kayser e Mark Stoneking, antropólogos do Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology, conduziram uma análise genética de espécies de piolhos que possuem preferência pela relativamente escassa pelagem do corpo humano (ao invés da pelagem do couro cabeludo. Tais espécies teriam se originado há cerca de 107 mil anos. Como a pelagem da maior parte dos humanos é relativamente escassa e que piolhos requerem pelagem para sobreviverem estima-se que o uso de roupas por parte dos humanos tenha se iniciado por volta do mesmo período - observando que as roupas deste período se resumem à peles de animais, que no geral possuem uma grossa pelagem. No entanto, um segundo grupo de pesquisadores utilizaram métodos genéticos similares e estimaram que tais espécies de piolhos surgiram há 540 mil anos atrás.
Na Rússia, em 1988, Arqueólogos identificaram agulhas primitivas, feitas com ossos e marfim, que foram feitas há mais de 30 mil anos. Acredita-se que ao final da Idade da Pedra, há 25 mil anos, o uso de roupas já fosse corrente e que a técnica de fabricação de fios já tenha sido dominada, usando pêlos de animais como a ovelha ou fiapos de certas plantas como o algodão. Técnicas na produção de roupas melhoraram gradualmente com o passar do tempo, permitindo eventualmente a conectar pedaços de pele entre si e, assim, formar peças de roupas mais elaboradas.
Fonte: Wikipédia
sábado, 16 de janeiro de 2010
Na 161° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
Na 161° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de janeiro de 2010 transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como poesia inicial o poema do grande poeta baiano Bule Bule.
Não me leve pro mar
Não me leve pro mar
Não me leve pro mar
Não me leve pro mar que eu não vou
Por que eu não sei nadar
Seu doutor meu lugar é a caatinga
Região que o governo mais despreza
Onde o pai de família muito reza
E a mãe de família menos xinga
onde um copo de água de moringa
Vale muito dinheiro no verão
Sei pilar mucunã pra fazer pão
De batata de umbu fazer cocada
Minha roupa de couro alaranjada
Lhe dá provas que venho do sertão
Não me leve pro mar...
Seu tapete eu garanto não sujar
Uma ponga em seu carro eu nunca peço
Brevemente eu estarei de regresso
No momento eu só quero escapar
Se o senhor permitir eu vou ficar
Por aqui arranjando meu pirão
Fico até de vigia em teu portão
Para a tua mansão não sofrer nada
Minha roupa de couro alaranjada
Lhe dá provas que venho do sertão
Não me leve pro mar...
A piscina que uso é um barreiro
O transporte que tenho é meu cavalo
Por relógio só tenho a voz do galo
Quando canta de noite no puleiro
Meu herói predileto é o vaqueiro
O meu ídolo incanável é Lampião
O meu mito é padre Cícero Romão
Entre as festas prefiro vaquejada
Minha roupa de couro alaranjada
Lhe dá provas que venho do sertão
Não me leve pro mar...
Por um planeta melhor para se viver: Projeto do parceiro cultural ÁGUIA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES
Na 161° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM contamos com a presença da empresária Nadi Tanhan da Águia Comércio e Representações que desenvolve um projeto de coleta do óleo de soja e de dendê usado na cidade de Valença e Região do Baixo Sul da Bahia. Apesar das várias estrátegias da empresa para mobilizar a população local quanto a necessidade de rever as atitudes principalmente no que diz respeito a reciclagem e o não lançamento do óleo de soja e dendê usado nos ralos, solos, rios ou mares é árduo o trabalho. A empresa inclusive oferece produtos de limpeza em troca para quem leva até o posto de coleta até 1 litro de óleo usado. O ALACAZUM se sente honrado por participar desta campanha e contar com a parceria cultural desta corajosa empresária.
Na 161° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
Na 161° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM contamos com a presença de Dodó "Botina de couro e bico de aço", além de grande artista popular, com ênfase a narração de rodeios, Dodó é um trabalhador da economia informal que vive na cidade de Valença Ba. Além do objetivo maior do ALACAZUM que é o incentivo a prática leitora na região do baixo sul da Bahia, o ALACAZUM oportuniza as pessoas da comunidade e região circunvizinha a mostrar suas habilidades artísticas. São estas pessoas como Dodó que enriquecem a cultura do lugar, da região e do país. O ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER agradece ao artista e trabalhador Dodó pela participação e pela contribuição através de textos belíssimos guardados em seu memória e que foram evidenciados para o ouvinte-leitor ALACAZUM.
8 dejaneiro de 1935: Nasce ELVIS PRESLEY
Na 161° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 KHZ AM recordamos o grande ídolo do rock Elvis Presley que se vivo completaria 75 anos no dia 8 de janeiro. Relembramos com a música: "Suspicious Minds"
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Boletim PNLL nº 188 - 04 a 10/01/2010
Dicas de leitura
A divina quimera, de Eduardo Guimaraens
"Das rosas do jardim a virginal tristezapor que, por esta noite azul de outono frio,vem embalar-te a doce e mística purezaque reflete, a um fulgor de estrelas erradio,das rosas do jardim a virginal tristeza?
Um desejo augural, sob o candor do linhoque do teu corpo aviva a palidez, palpita.Perfumaram-te a carne os lírios do caminho. . .Vela-a, agora, através do meu amor, Perdita,um desejo augural, sob o candor do linho.
Tal num sonho de amor que se dilui sereno,esqueceste a carícia rósea do sorriso;e a tua boca sente o acre sabor terrenode uma desilusão no destino indeciso,tal num sonho de amor que se dilui sereno."
Tópicos, de Aristóteles
"Nosso tratado se propõe encontrar um método de investigação graças ao qual possamos raciocinar, partindo de opiniões geralmente aceitas, sobre qualquer problema que nos seja proposto, e sejamos também capazes, quando replicamos a um argumento, de evitar dizer alguma coisa que nos cause embaraços. Em primeiro lugar, pois, devemos explicar o que é o raciocínio e quais são as suas variedades, a fim de entender o raciocínio dialético: pois tal é o objeto de nossa pesquisa no tratado que temos diante de nós.Ora, o raciocínio é um argumento em que, estabelecidas certas coisas, outras coisas diferentes se deduzem necessariamente das primeiras. (a) O raciocínio é uma "demonstração" quando as premissas das quais parte são verdadeiras e primeiras, ou quando o conhecimento que delas temos provém originariamente de premissas primeiras e verdadeiras: e, por outro lado (b), o raciocínio é "dialético" quando parte de opiniões geralmente aceitas."
Favoritos
Tomás Antônio Gonzaga (1744 - 1810)
"A poesia lírica de Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga representa o que de melhor se fez no período colonial brasileiro, no sentido estritamente literário. Já não são obras com o objetivo de louvar ou depreciar alguém, mas poesias que pretendem, acima de tudo e quase que exclusivamente, ser apreciadas pelos eu valor poético ou literário. [...] os poemas de Cláudio e Gonzaga são excelentes oportunidades para isso, para desenvolvermos a nossa capacidade de apreciar uma obra literária, suas qualidades enquanto trabalho delicado e elaborado. Porém servem também para conhecermos um nosso semelhante de outro tempo - o homem culto que viveu no Brasil do século XVIII -, o que é um modo de conhecermos a nós mesmos."
Tomás Antônio Gonzaga, de Lucia Helena
Página no site da Academia Brasileira de Letras
No bicentenário da morte de Gonzaga, de Adelto Gonçalves
Tomás Antônio Gonzaga e o direito natural, de Lourival Gomes Machado
Obras
Multimídia
A Marilia de Dirceu, programa Terra de Minas
Marilia de Dirceu, programa Retratos
Poesia dos Inconfidentes, programa Entrelinhas
Trailer de Os inconfidentes, filme de Joaquim Pedro de Andrade (1972)
Análise do livro Cartas Chilenas
Fonte: Boletim PNLL nº 188 - 04 a 10/01/2010
Manguinhos, a primeira Biblioteca Parque do país
O Rio de Janeiro recebeu, no final de 2009, a Biblioteca Parque Manguinhos, primeira do gênero no Brasil baseado em experiência bem sucedida em Medellín, na Colômbia. Conforme explica o site do Ministério da Cultura, "o conceito aplicado na unidade é o de uma biblioteca pública multifuncional para ser implantada em área de risco social. Ludoteca, filmoteca, sala de leitura para portadores de deficiências visuais, acervo digital de música, cineteatro, cafeteria, acesso gratuito à Internet e uma sala denominada Meu Bairro, para reuniões da comunidade, estarão disponíveis aos usuários". A Biblioteca Parque Manguinhos foi equipada com recursos do Programa Mais Cultura.
Fonte: Boletim PNLL nº 188 - 04 a 10/01/2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
TAJ MAHAL
Na 161° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM informamos sobre o TAJ MAHAL.
O monumento Taj Mahal foi declarado patrimônio da humanidade pela UNESCO. A magnífica construção é revestida de mármore branco e pedras semi-preciosas. Recebe cerca de 3 milhões de visitantes por ano. Situado na cidade indiana de Agra, a cerca de 200 km de Nova Dehli – o Taj Mahal é provavelmente o mais belo monumento da arquitetura Islâmica em todo o mundo.
A edificação que parece um suntuoso castelo, é na verdade um mausoléu erguido no século XVII pelo imperador Shah Jahan em memória de sua amada esposa Mumtaz Mahal ( a jóia do palácio) que faleceu após dar à luz seu 14° filho. A obra foi planejada por arquitetos da Ásia Central, Pérsia e Índia que utilizaram uma enorme quantidade de mármore, ouro e pedras semipreciosas. Para construir o fabuloso edifício – com 580 m de comprimento e 304 m de largura – foram necessários mais de 20 mil trabalhadores, além de elefantes, usados no transporte do material. Segundo estudos recentes, o Taj Mahal está ficando amarelo por causa da poluição. Há alguns anos é proibido o tráfego de veículos ao redor do monumento alem da instalação de industrias em um raio de 14 Km. Em 2007 o governo indiano anunciou que investiria mais de 19 milhões de dólares para proteger os tesouros arqueológicos dessa civilização milenar.
Você sabia que...
Na 161° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 KHZ AM informamos sobre:
O tamanho de um grão de areia possui entre 2 e 0,062 mm
Tempero é o nome que se dá ao conjunto de condimentos cuja função é realçar o gosto do prato e, posteriormente identificou-se algumas funções terapêuticas. Ex: de temperos: sal, canela, coentro, alho, louro, pimenta, etc.
Dados da pesquisa: “Retratos da Leitura no Brasil” apontam que 35% dos entrevistados dizem conhecer alguém que venceu na vida através da leitura.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Quadro: A hora do conto
Na 161° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a seguinte leitura retirada do livro: Contos tradicionais do Brasil para jovens de Luis da Câmara Cascudo.
A princesa serpente
Era uma princesa bonita e boa que trouxera a sina de transformar-se em serpente um ano inteiro, desde o momento em que casasse. A princesa vivia triste porque o remédio seria descobrir uma amiga que a substituísse durante o ano do casamento e não a traísse. Como arranjar essa amiga fiel?
Nos fundos do palácio morava uma viúva remediada, que tinha três filhas bem formosas e parecidas. A princesa mandou convidar a mais velha para passar o dia com ela.
A moça veio e a princesa encheu-a de agrados, mostrando os vestidos e jóias, passeando todo palácio. Quando chegou a hora do almoço, a princesa mandou que ela esperasse no quarto.
Voltou meia hora depois trazendo o fígado de uma galinha, por todo almoço da convidada. A moça comeu o fígado e ficou com fome o resto do dia, não achando graça em cousa alguma. Assim que escureceu e a princesa mandou deixar a moça em casa, logo que ela foi chegando e entrando, foi logo gritando:
- Minha mãe, bote-me de comer que venho morta de fome. A princesa só sabe agradar, mas, na hora do almoço, tive um fígado de galinha!
A escrava que fora com a moça ouviu e contou à princesa e esta convidou a moça do meio. Esta foi, e se passou a mesma coisa, apenas a princesa lhe dera a metade do fígado da galinha.
Voltando para casa, a moça foi gritando do meio da rua que estava sucumbida de fome e botasse logo almoço, jantar e ceia para ela. A escrava tomou a contar o que ouvira e a princesa convidou a mais moça.
Esta passou o santo dia entretida com os vestidos, enfeites, jóias e móveis do palácio, recebendo apenas uma terça parte do fígado da galinha. Nem comeu. Embrulhou para levar para sua mãe e continuou alegre. De tarde, quando chegou não disse cousa nenhuma de mal, elogiando tudo quanto via, especialmente a bondade da princesa.
A princesa mandou buscar a mais nova e cobriu-a de presentes, vestidos e preparos ricos, dando-lhe um quarto pegado ao seu. Contou que tivera necessidade de arranjar uma amiga fiel e que soubesse guardar segredos e não mexericar, e a única maneira fora aquela de dar pedaços de fígado de galinha. Contou ainda que tivera a sina de virar serpente e que gostava muito de um rapaz, não casando porque não tinha quem a substituísse na alcova e lhe merecesse confiança.
Ficou tudo combinado. A princesa ia casar e deixaria a moça no seu quarto. A moça era parecidíssima com ela. Assim que acabasse a cerimônia, a princesa corria para o quarto e a moça vestiria o vestido de noiva e a outra, já virada em serpente, ia cumprir sua sina durante um ano. O resto confiava no coração da amiga.
Assim sucedeu diretinho. O noivo, quando a moça lhe apareceu já vestida com os trajes próprios, ficou convencido de que se tratava realmente da princesa, quando esta, coitada, corria os campos, virada numa serpente preta.
Houve festa e quando se agasalharam, a moça pegou na mão do noivo e disse que fizera uma promessa ao Jesus Crucificado para não ter vida comum com o marido durante um ano, dormindo no mesmo quarto mas em camas separadas. Abriu um gavetão da cômoda e mostrou um vulto do Crucifixo, que assistiria o cumprimento da promessa. O noivo conformou-se com a situação por tratar-se de promessa.
Passaram-se todos os meses até o dia em que a princesa devia desencantar.
Nessa tarde, num local bem escondido, a moça levou três bacias, uma com leite, uma com água da fonte e outra com perfume. A serpente chegou, comprida, e foi se metendo na bacia de leite e se enrolando, se enrolando. Saltou de dentro a princesa tal qual era antes de cumprir a sina. Lavou-se na água da fonte e depois tomou um banho de perfume. Vestiu as roupas que a amiga levava e veio para seu quarto, deitando-se na sua cama.
O marido, nas horas de dormir, veio e, passando a mão pelo rosto dela notou que a pele estava áspera, vermelha e pegando fogo de quente. A princesa levantou-se, chamou os pais e a amiga, contou toda a história, louvando a fidelidade e a prudência da moça. Finalmente como toda a mulher é maliciosa, perguntou à amiga referindo-se ao marido:
- Como você pôde livrar-se dele?
- Com esse aqui” – respondeu a moça. E abrindo o gavetão da cômoda mostrou Jesus Cristo Crucificado.
Todos acharam muito bonito o parecer e a princesa casou a amiga com um príncipe seu primo, ficando todos no palácio.
Contado por Clotilde Caridade Gomes em Natal, Rio Grande do Norte
Este livro utilizado pelo programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER faz parte do KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM no ano de 2008 quando participou do I CONCURSO PONTOS DE LEITURA: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Continuação da leitura do livro: O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ DO JORGE AMADO
Na 161° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM prosseguimos com a leitura do livro: O gato malhado e a andorinha sinhá do Jorge Amado. O livro que utilizamos faz parte do KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM no I CONCURSO PONTOS DE LEITURA 2008: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO GOVERNO FEDERAL. PROGRAMA MAIS CULTURA.
O que escutamos na 161° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
Na 161° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM escutamos as seguintes trilhas sonoras:
Desafio musical
Na 161° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, oferecemos como desafio a música: beijo no escuro com a dupla nordestina Caju e Castanha. Esta música consta no cd ao lado especificado.
Beijo no escuro
Composição: Dimarco/ Ed Martins/ Castanha
Seu rosto colado no meu
Minha mão atrevida no fruto proibido
Tô sonhando que isso de novo aconteça
Mais cá entre nós
Até mesmo eu duvido, eu duvido
Você aparenta ter trinta saudades no bolso
Se bem que uma coisa é uma coisa
Mas se eu fosse você eu corria e pulava em meus braços de novo.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Dicas de Leitura
Na 161° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, a dica de leitura ficou a cargo do Presidente Luis Inácio Lula da Silva que indicou: As veias abertas da América Latina de Eduardo Galeano e Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Hollanda.
Na 161° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
Na 161° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, apreciamos como BG a música: Brincando com os dedos. Da região de Serrinha- Bahia. A presente faixa apresenta a formação original e acústica do trio de forró com sanfona pé de bode. A harmônica de teclas, é instrumento tradicional em várias culturas européias; no Brasil, é utilizada no repertório da música tradicional do sul e do nordeste, em cada uma com formação própria. No nordeste, encontrando a companhia da zabumba e do triangulo, passou a ser conhecida como 8 baixos ou ainda como pé de bode, instrumento indispensável à quadrilha junina e ao arrasta pé, a festa tradicional do sertanejo. A sanfona pé de bode não tem um teclado como o acordeon – instrumento que viria a substitui-la a partir dos anos 1940. – e sim um sistema de botões de âmbito limitado, assim como na harmonia, feita com apenas 8 baixos (botões harmônicos da mão esquerda) como anuncia o próprio nome do instrumento. A cidade de Serrinha, nos anos de 1960, já havia projetado nacionalmente o virtuoso conhecido como negão dos 8 baixos, mesmo instrumento executado agora por Valdir Lima Batista, chamado artisticamente de Capetinha do pé de bode. A música: Brincando com os dedos foi gravada na cidade de Serrinha no ano de 2002 e consta no encarte do CD Bahia Singular e Plural que nesta época Valdir Lima Batista trabalhava como vigilante alem de ser líder do grupo Tempero Nordestino, que se apresenta com guitarra, bateria, baixo, dois vocalistas e dois casais dançarinos. Capetinha do pé de bode toca nos festejos juninos e nas famosas vaquejadas de Serrinha e outras cidades da região ( Feira de Santana, Sátiro Dias, Conceição do Jacuipe e Conceição de Feira). Brincando com os dedos é de autoria do próprio executante. Representa bem o repertorio típico da pé de bode: técnica exigente para músicas rápidas que exploram os limites do instrumento.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Na 160° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
Na 160° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 03 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, apreciamos o poema: Supremo verbo de Cruz e Sousa.
−Vai, Peregrino do caminho santo,
Faz da tua alma lâmpada do cego,
Iluminando, pego sobre pego,
As invisíveis amplidões do pranto.
Ei-lo, do amor o cálix sacrossanto!
Bebe-o, feliz, nas tuas mãos o entrego...
És o filho leal, que eu não renego,
Que defendo nas dobras do meu manto.
Assim ao poeta a natureza fala!
Em quanto ele estremece ao escutá-la,
Transfigurado de emoção, sorrindo...
Sorrindo a céus que vão se desvendando,
A mundos que se vão multiplicando,
A porta de ouro que se vão abrindo!
Cruz e Sousa- retirado do livro:Antologia poética que faz parte do acervo KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM no I CONCURSO PONTOS DE LEITURA 2008: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO GOVERNO FEDERAL.
O ALACAZUM OPORTUNIZANDO AOS JOVENS ESPAÇO PARA DIVULGAÇÃO DE SUAS HABILIDADES ARTÍSTICAS
Na 160° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 03 de janeiro de 2010 transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 KHZ AM contamos com as presenças das irmãs Cristina e Luiza Alves do Nascimento que nos brindou com poemas e música. O ALACAZUM oportunizando aos jovens espaço para demonstrar as suas habilidades artisticas.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Quadro: A hora da Poesia
Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer – e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Vinicius de Moraes- Retirado do livro: nova antologia poética que faz parte do acervo KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM no I CONCURSO PONTOS DE LEITURA 2008: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO GOVERNO FEDERAL.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
CONTINUAÇÃO DA LEITURA: O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ DO JORGE AMADO
Na 160° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 03 de janeiro de 2010 transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM continuamos com a leitura do livro: O gato malhado e a andorinha sinhá do Jorge Amado. O livro utilizado pelo programa radiofônico ALACAZUM faz parte do KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo programa no I CONCURSO PONTOS DE LEITURA 2008: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO MINISTERIO DA CULTURA e está disponivel ao público no PONTO DE LEITURA localizado na rua Vereador Mozart de Queiroz Rosas, 16 Bairro da Graça Valença Bahia Brasil Cep: 45 400 000
O Chuchu (Sechium Edule )
Na 160° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 03 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM contamos com a contribuição da ouvinte-leitora Dona Damiana Campelo que informou como descascar um chuchu em seco sem que as mãos soltem a pele. Corta-se a extremidade do chuchu e começa a friccionar até que saia uma espuma branca. A ouvinte-leitora Priscila também contribuiu só que ao invés de cortar a extremidade ela informou de corta as bandas do chuchu. Segue o mesmo processo. O ALACAZUM agradece a colacoração do ouvinte-leitor. ALACAZUM PARA VOCÊ!
Dicas de Leitura
Na 160° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 03 de janeiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, a dica de leitura ficou a cargo da atriz Fernanda Torres que indicou o livro:Tábula rasa - a negação contemporânea da natureza humana de Steven Pinker pela Companhia das Letras. Informação retirada do blog do Galeno.