Não se sabe ao certo quando que o uso de roupas por parte do ser humano começou. Mas acredita-se que o uso de roupas por parte do homem começou e se espalhou provavelmente para providenciar proteção contra fatores naturais e por aparência. Um caçador pré-histórico poderia usar a pele de um urso para mantê-lo quente e/ou como um sinal de força, bravura e habilidade como caçador. Ralf Kittler, Manfred Kayser e Mark Stoneking, antropólogos do Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology, conduziram uma análise genética de espécies de piolhos que possuem preferência pela relativamente escassa pelagem do corpo humano (ao invés da pelagem do couro cabeludo. Tais espécies teriam se originado há cerca de 107 mil anos. Como a pelagem da maior parte dos humanos é relativamente escassa e que piolhos requerem pelagem para sobreviverem estima-se que o uso de roupas por parte dos humanos tenha se iniciado por volta do mesmo período - observando que as roupas deste período se resumem à peles de animais, que no geral possuem uma grossa pelagem. No entanto, um segundo grupo de pesquisadores utilizaram métodos genéticos similares e estimaram que tais espécies de piolhos surgiram há 540 mil anos atrás.
Na Rússia, em 1988, Arqueólogos identificaram agulhas primitivas, feitas com ossos e marfim, que foram feitas há mais de 30 mil anos. Acredita-se que ao final da Idade da Pedra, há 25 mil anos, o uso de roupas já fosse corrente e que a técnica de fabricação de fios já tenha sido dominada, usando pêlos de animais como a ovelha ou fiapos de certas plantas como o algodão. Técnicas na produção de roupas melhoraram gradualmente com o passar do tempo, permitindo eventualmente a conectar pedaços de pele entre si e, assim, formar peças de roupas mais elaboradas.
Fonte: Wikipédia
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