Haroldo de Campos (1929 – 2003)
“- a poesia concreta começa por assumir uma responsabilidade total perante a linguagem: aceitando o pressuposto do idioma histórico como núcleo indispensável de comunicação, recusa-se a absorver as palavras com meros veículos indiferentes, sem vida sem personalidade sem história - túmulos-tabu com que a convenção insiste em sepultar a idéia.- o poeta concreto não volta a face às palavras, não lhes lança olhares oblíquos: vai direto ao seu centro, para viver e vivificar a sua facticidade.- o poeta concreto vê a palavra em si mesma - campo magnético de possibilidades - como um objeto dinâmico, uma célula viva, um organismo completo, com propriedades psicofisicoquímicas tacto antenas circulação coraação: viva.”
Trecho de poesia concreta: um manifesto
Concrete Prose": Haraldo de Campos Galáxias and After, de Marjorie Perloff
Um lance de nadas na épica de Haroldo, de Donaldo Schüler
Obras
Trecho de A máquina do mundo repensada
Trecho de Ideograma: lógica, poesia, linguagem
hieróglifo para mario schoenberg
Multimídia
Haroldo de Campos no Roda Viva
Circuladô de Fulô, na versão musicada por Caetano Veloso
Haroldo de Campos no filme Sermões, de Júlio Bressane
Haroldo lê seu poema Como ela é
Fonte:Boletim PNLL nº 200 - 29/03 a 04/04/2010
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