Na 204° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, desfrutamos da leitura do livro: A árvore que canta, o pássaro que fala e a fonte que rejuvenesce de Maté.
Há muito, muito tempo, no antigo reino da Pérsia, vivia um sultão chamado Chahriyar. Ele havia acabado de se casar. A princípio, tudo corria bem, apesar de o sultão passar muito tempo longe do palácio, guerreando ou caçando com seus amigos. Mas, um belo dia, sua jovem e linda sultana cansou-se de tanto esperar por ele e acabou fugindo com um dos ministros.
Chahriyar, então, enlouqueceu de dor e de raiva. Sentia-se humilhado. Decidiu vingar-se e decretou que a cada dia se casaria com uma moça, passaria a noite de núpcias com ela e no dia seguinte a infeliz teria a cabeça cortada, para não ter chance de pensar em trair o sultão.
As moças da Pérsia ficaram apavoradas e muitas foram se esconder em grutas e cavernas para escapar da vista do cruel monarca.
A filha do primeiro-ministro, a jovem Sherazade, entretanto, disse ao pai que queria se casar com o sultão. O pai bem que tentou fazê-la mudar de ideia, mas Sherazade, além de muito charmosa, era bastante decidida. Disse ao pai que se acalmasse, pois tudo ia dar certo: ela tinha um plano para salvar as moças do reino e seria sultana por um bom tempo. O pai teve de ceder.
Chahriyar, então, desposou Sherazade, com toda a pompa real. Após o banquete, no final do dia, os dois retiraram-se para os seus aposentos. O pai da moça chorava, desesperado, achando que, na manhã seguinte, o carrasco lhe entregaria a cabeça da filha numa bandeja de ouro.
No magnífico quarto real, todo iluminado pela lua cheia, Sherazade tomou coragem e assim se dirigiu ao sultão:
- Dizem que foi numa noite de lua cheia como esta que o jovem Aladim encontrou a lâmpada mágica.
Curioso, o sultão quis saber quem era esse tal de Aladim e por que a lâmpada era mágica. E Sherazade começou a contar-lhe as aventuras de Aladim e do gẽnio que havia na lâmpada.
Chegou o amanhecer, e com ele o carrasco. Como o sultana ainda não tinha terminado de contar a história, o sultão ordenou ao carrasco que voltasse só na manhã seguinte. O dia foi passando. O sultão cuidava de seus assuntos e Sherazade reconfortava o velho pai. Quando a noite chegou, o sultão quis ouvir o final das aventuras de Aladim, mas Sherazade começou a explicar por que o gênio havia sido condenado a morar naquela lâmpada.
Quando amanheceu, a história do gênio não estava nem pela metade e mais uma vez o carrasco foi mandado embora. Assim, durante mais de trezentas noites, Sherazade contou tudo o que sabia sobre Aladim. Quando finalmente acabou, pouco antes do nascer do sol, a esperta contadora de histórias assim falou ao sultão:
- Dizem que as viagens do marinheiro Simbad são mil vezes mais extraordinárias que as aventuras de Aladim.
Chahriyar, então quis saber quem era Simbad e aonde as suas viagens o haviam levado...
E assim, o tempo foi passando, noite após noite, histórias após histórias. Após as maravilhosas histórias de Aladim, de Simbad, de Ali Babá e de muitos outros personagens, a sultana da Pérsia ofereceu a Chahriyar uma preciosa história de amor:
Há muito, muito tempo, no antigo reino da Pérsia, vivia um sultão chamado Chahriyar. Ele havia acabado de se casar. A princípio, tudo corria bem, apesar de o sultão passar muito tempo longe do palácio, guerreando ou caçando com seus amigos. Mas, um belo dia, sua jovem e linda sultana cansou-se de tanto esperar por ele e acabou fugindo com um dos ministros.
Chahriyar, então, enlouqueceu de dor e de raiva. Sentia-se humilhado. Decidiu vingar-se e decretou que a cada dia se casaria com uma moça, passaria a noite de núpcias com ela e no dia seguinte a infeliz teria a cabeça cortada, para não ter chance de pensar em trair o sultão.
As moças da Pérsia ficaram apavoradas e muitas foram se esconder em grutas e cavernas para escapar da vista do cruel monarca.
A filha do primeiro-ministro, a jovem Sherazade, entretanto, disse ao pai que queria se casar com o sultão. O pai bem que tentou fazê-la mudar de ideia, mas Sherazade, além de muito charmosa, era bastante decidida. Disse ao pai que se acalmasse, pois tudo ia dar certo: ela tinha um plano para salvar as moças do reino e seria sultana por um bom tempo. O pai teve de ceder.
Chahriyar, então, desposou Sherazade, com toda a pompa real. Após o banquete, no final do dia, os dois retiraram-se para os seus aposentos. O pai da moça chorava, desesperado, achando que, na manhã seguinte, o carrasco lhe entregaria a cabeça da filha numa bandeja de ouro.
No magnífico quarto real, todo iluminado pela lua cheia, Sherazade tomou coragem e assim se dirigiu ao sultão:
- Dizem que foi numa noite de lua cheia como esta que o jovem Aladim encontrou a lâmpada mágica.
Curioso, o sultão quis saber quem era esse tal de Aladim e por que a lâmpada era mágica. E Sherazade começou a contar-lhe as aventuras de Aladim e do gẽnio que havia na lâmpada.
Chegou o amanhecer, e com ele o carrasco. Como o sultana ainda não tinha terminado de contar a história, o sultão ordenou ao carrasco que voltasse só na manhã seguinte. O dia foi passando. O sultão cuidava de seus assuntos e Sherazade reconfortava o velho pai. Quando a noite chegou, o sultão quis ouvir o final das aventuras de Aladim, mas Sherazade começou a explicar por que o gênio havia sido condenado a morar naquela lâmpada.
Quando amanheceu, a história do gênio não estava nem pela metade e mais uma vez o carrasco foi mandado embora. Assim, durante mais de trezentas noites, Sherazade contou tudo o que sabia sobre Aladim. Quando finalmente acabou, pouco antes do nascer do sol, a esperta contadora de histórias assim falou ao sultão:
- Dizem que as viagens do marinheiro Simbad são mil vezes mais extraordinárias que as aventuras de Aladim.
Chahriyar, então quis saber quem era Simbad e aonde as suas viagens o haviam levado...
E assim, o tempo foi passando, noite após noite, histórias após histórias. Após as maravilhosas histórias de Aladim, de Simbad, de Ali Babá e de muitos outros personagens, a sultana da Pérsia ofereceu a Chahriyar uma preciosa história de amor:
A ÁRVORE QUE CANTA, O PÁSSARO QUE FALA E A FONTE QUE REJUVENESCE.
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