![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKPcDCoHY6UyxNKUTrezAUY43pZW2pudiJSDiRD3Q28JQhv3Qz58G9N345sUKJF6eyLHwVjE_aR4-Omt2SipyP8NZVoZH4EvOcpbww2isls_5kcwq74ioEjSFsNKGXWSX51yPos9bXDiby/s320/Jo%25C3%25A3o+C%25C3%25A2ndido+Felisberto%252C+O+Almirante+Negro.jpg)
Em 1910, oficiais liderados pro João Cândido sacudiram o país, reivindicando o fim dos castigos físicos na Marinha. Depois de longas e tensas negociações, a Revolta da Chibata foi reprimida: e os rebeldes, presos. Porém a imagem de João Cândido- o Almirante Negro, nos dizeres da imprensa- seguiu viva. Teve até quem planejasse transportar a história do marinheiro para as luzes do cinema.
O documentário A Vida de João Cândido, do diretor Alberto Botelho, começou a ser produzido em 1910 e foi finalizado em 1912. Mas nunca foi exibido. Em 22 de janeiro de 1912, o chefe da polícia do Rio, Belizário Fernandes da Silva Távora, proibiu a estreia. " Se não fizesse o que fez, talvez a essa hora o Rio em peso estivesse revolucionado", defendeu o Correio da Manhã. Tido hoje como desaparecido, o curta-metragem foi o primeiro filme brasileiro a cair nas garras da censura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário