SÚPLICA
Não assole, por Deus, as minhas fantasias,
Forjadas pelo tempo desde a mocidade,
Mantidas pela mente, alegres, luzidias,
Envolvidas no halo da fidelidade.
Com olhos da memória aprecio e olho alegrias,
Meus sonhos desabrocham em cores da idade
Estampados no peito como alegorias
Que não podem tirar minha glória saudade.
Inda sonho com fadas, festas, querubins,
Com princesas encantadas me levando ao céu
Na carruagem de ouro ornada com cetins.
Mas sonho também com futuro, paz, ação,
Ignorância, dor, fome, crianças ao léu.
Não, não pode ser! Não destrua meu coração.
Publicado primeiramente no Jornal Valença Agora
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