quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Expressão Popular: Erro Crasso

Na 147° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como informação o significado da expressão popular: Erro Crasso


Na Roma antiga havia o Triunvirato: o poder dos generais era dividido por três pessoas. No primeiro destes Triunviratos, tínhamos: Caio Júlio, Pompeu e Crasso. Este último foi incumbido de atacar um pequeno povo chamado Partos. Confiante em sua vitória, resolveu abandonar todas as formações e técnicas romanas e simplesmente atacar. Ainda por cima, escolheu um caminho estreito e de pouca visibilidade. Os partos, mesmo em menor número, conseguiram vencer os romanos, sendo o general que liderava as tropas um dos primeiros que caíram. Desde então, sempre que alguém tem tudo para acertar, mas comete um erro estúpido, chamamos de "Erro Crasso".


Fonte: amigos do livro

Quadro: A hora da Poesia

Na 147° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM realizamos a leitura do poema: Sou brasileiro da poetiza valençana Luiza Alves


Essa mistura de raças
que trago no sangue e na vida
É preciso ter raça
Para participar dessa grande mentira
em se orgulhar de um país político
que favorece aos ricos
e exclui pobres, negros e indíos
Bato no peito sem medo
de gritar a Pátria Amada
Minha grande nação
Sou brasileiro sem preconceito
sou branco,
sou negro,
sou indio,
sou mestiço
E mereço todo respeito
Desses maus políticos
frios, hediondos, sem coração
Que não sabem ser direitos
Que não sabem ser amigos
Que não sabem ser irmãos!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Curiosidades


Na 147° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM informamos algumas curiosidades a respeito do escritor Machado de Assis. Você sabia que...




Machado de Assis era miope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Nova Friburgo. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance para a esposa, Carolina (Carolina Augusta Xavier de Novaes).


A Carolina
Querida, ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei, pobre querida,
Trazer-te o coração do companheiro.
Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
Que, a despeito de toda humana lida,
Fez a nossa existência apetecida
E num recanto pôs um mundo inteiro.
Trago-te flores, - restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa separados.
Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.

O que escutamos na 147° edição do ALACAZUM

Na 147° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650KHZ AM, escutamos as seguintes músicas:




BG Primavera de Vivaldi

BG Bachianas Brasileiras com Yamandú Costa

BG Between The Shadowe com Loreena Mckennit

BG Himekami com Yas-Kaz

Somenhere over the rainbow com Israel Kamakawiwoole

Texas Flood com Stevie Ray Vaughan

Arretação com mestre Salustiano

Sarah Brigtman

Chopin com Teatro Mágico

domingo, 27 de setembro de 2009

Quadro: A hora do conto

Na 147° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de setembro de 2009, transmissão da Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM fizemos a leitura do conto: Pinóquio e a menina-de-lata de Marcos Vinícius Almeida.


Era um vez, num reino não muito distante, de vastos quintais e muitas estrelas, um menino chamado Pinóquio. O menino, embora não mentisse, não esticasse o nariz, e não fosse de madeira, também não era todo de verdade. Faltava-lhe algo, um pequeno detalhe, que mesmo ele, às vezes diante do espelho pela manhã, nunca soube descobrir; assim, toda tarde, enquanto observava o Sol se pôr no horizonte, sentia uma tristeza esquisita tomar conta de seu coração. “O que me falta?” - pensava o menino. “Tenho amigos sinceros, pessoas em quem posso confiar, trabalho, uma boa família... O que me falta?”- perguntou mais uma vez.Com o anoitecer, o jovem Pinóquio, pensou que se conhecesse os mistérios do mundo, poderia apagar essa tristeza. Seu pai, contratou os melhores professores do reino, e encheu o quarto do menino de livros de poesia, ciências, filosofia, literatura e tudo que havia de mais significativo sobre todas as coisas. Pinóquio passava noites e noites em claro, aprendendo tudo sobre o mundo, e de alguma forma, aquela estranha tristeza não mais o afetava. Porém, era só um alívio passageiro, pois quando finalmente aprendeu tudo que os mestres puderam lhe ensinar, Pinóquio foi tomado por aquela inquietude de um jeito ainda mais forte. “O que me falta? Conheço as coisas que podem ser conhecidas, sei fazer contas de cabeça e calcular a distância dos planetas; sei de tantas coisas quanto podem ser sabidas, e ainda sim, meu coração não está em paz?”


Foi então que o impulso brotou dentro de si: ele queria ter voz, tinha coisas a dizer, tinha que expressar o modo como mundo lhe afetava. Sentindo umas formiguinhas alvoradas na sua alma, recolheu uma velha máquina de escrever no porão de sua casa, e decidiu escrever. Durante muito tempo o jovem Pinóquio construiu um mundo de palavras onde finalmente sentiu um pouco de paz. Noites a fio, ele arrancava das folhas em branco, lugares, pessoas, imagens e pensamentos que passaram a existir fora dele. Mas isso também era ilusão, quando vinha o pôr-do-sol, aquele aperto esquisito comprimia seu peito.


Certa manhã, uma ventania invadiu o reino de supetão, derrubando árvores, e atiçando cachorros. A janela do quarto de Pinóquio estava aberta, sendo assim, aquele sopro de ar roubou-lhe um pequeno fragmento de folha, que plainou pelo céu até sumir, sem que ele percebesse.


A vida do menino continuou a mesma: saia com seus amigos, arranjava namoradas, trabalhava, e escrevia toda a noite na velha máquina de escrever. Num belo dia, no entanto, enquanto observa as coisas da janela de sua casa, avistou um pombo correio no céu bater asas na sua direção. Quando a ave pousou na sua janela, o jovem garoto ficou curioso, e rapidamente retirou a mensagem que dizia:

Pinóquio,
Suas palavras chegaram até mim, através do vento.
Confesso que adorei seu modo de ver as coisas.
Sua fã
Menina-de-Lata


Meio sem saber o que fazer, o jovem garoto coçou a cabeça e colocou-se a pensar. Prendeu o pombo debaixo do braço, caminhou até a máquina, puxou uma folha e escreveu um pequeno bilhete:


Menina-de-Lata,
Você é muito gentil.
Minhas palavras são tão minhas, que às vezes não fazem sentido sequer para mim mesmo.
Mas já que lhe agradam, lhe enviarei mais.
Pinóquio

O pombo partiu das mãos do menino e desapareceu no céu. Pinóquio sentou-se na cama e teve uma estranha sensação. Não uma sensação como aquela de todas as tardes, de certa forma era seu exato contrário que começava a nascer. Durante algum tempo eles trocaram breves mensagens, depois viram a foto um do outro, até que um dia, Pinóquio não conseguiu dormir. Ficou olhando as estrelas durante toda noite. A imagem da Menina-de-Lata não saia de sua cabeça. Lembrou-se então, de um antigo encanto que lera num livro de alquimia. Chamava-se “A Janela”. Segundo constava no livro, as pessoas distantes podiam se ver, através de dois espelhos. Pinóquio escreveu as instruções num bilhete que o pombo levou ligeiro pelo céu, como se soubesse da importância daquela mensagem.


A meia-noite, exatamente, Pinóquio e a Menina-de-Lata, deveriam pronunciar o nome um do outro sete vezes diante do espelho. Quando o sino da Igreja bateu as doze badaladas, ambos com os espelhos posicionados, Pinóquio viu, lentamente, seu reflexo ser substituído pela imagem da menina. Como o encanto trazia só a imagem da pessoa ausente, para se comunicarem, cada um, havia de usar um caderno, onde as mensagens eram escritas e mostradas para outro através do espelho. E de alguma forma, naquele silêncio o menino tinha a impressão de ouvir a voz da moça brotar das letras e ecoar dentro de si.


Infelizmente, a duração do feitiço era breve: quando o relógio bateu uma hora, a imagem da menina sumiu no espelho e Pinóquio tentou inutilmente agarrar-lhe pra junto de si, encontrado apenas o vidro frio e o próprio reflexo.


Daquele momento em diante, o jovem se viu tomado por uma coisa que nunca havia experimentado em toda sua vida. Sentiu-se estranho e ridículo, porque percebeu, que era a Menina-de-Lata, a desconhecida admiradora, que ele havia presenciado apenas o reflexo, que lhe faltava. E aquela tristeza esquisita, inefável, que lhe consumia todos os dias, no pôr-do-sol, que nada podia preencher, era ausência dela que já estava presente nele desde sempre. Era saudade daquela desconhecida, que ele sentia, foi como recuperar uma memória distante.O jovem então jogou uma mochila nas costas, desceu correndo as escadas da casa, e partiu em sua bicicleta, pela estrada de terra, cercada de grama, e pequenos arbustos: enquanto o sol se punha no horizonte. Pinóquio contemplou o céu alaranjado e sorriu.



Retirado do blog:http://prosacom.blogspot.com/search/label/Pin%C3%B3quio%20e%20a%20Menina-de-Lata

COP-15

Na 147° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM informamos sobre A COP- 15.



A COP-15, 15ª Conferência das Partes, realizada pela UNFCCC – Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, de 7 a 18 de dezembro deste ano, em Copenhague (Dinamarca), vem sendo esperada com enorme expectativa por diversos governos, ONGs, empresas e pessoas interessadas em saber como o mundo vai resolver a ameaça do aquecimento global à sobrevivência da civilização humana.


Não é exagero. De acordo com o 4º relatório do IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, órgão que reúne os mais renomados cientistas especializados em clima do mundo, – publicado em 2007, a temperatura da Terra não pode aumentar mais do que 2º C, em relação à era pré-industrial, até o final deste século, ou as alterações climáticas sairão completamente do controle.


Para frear o avanço da temperatura, é necessário reduzir a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, já que são eles os responsáveis por reter mais calor na superfície terrestre. O ideal é que a quantidade de carbono não ultrapassasse os 350ppm, no entanto, já estamos em 387ppm e esse número cresce 2ppm por ano.


Diminuir a emissão de gases de efeito estufa implica modificações profundas no modelo de desenvolvimento econômico e social de cada país, com a redução do uso de combustíveis fósseis, a opção por matrizes energéticas mais limpas e renováveis, o fim do desmatamento e da devastação florestal e a mudança de nossos hábitos de consumo e estilos de vida. Por isso, até agora, os governos têm se mostrado bem menos dispostos a reduzir suas emissões de carbono do que deveriam.




Saiba mais: http://planetasustentavel.abril.com.br/especiais/cop15/

Sidónio Muralha



Sidónio Muralha - escritor português (1920-1982).


Integrou o movimento neo-realista e os agrupamentos lisboetas desta corrente literária, onde em conjunto com Armindo Rodrigues foi uma das figuras de proa. Fez também parte do chamado Novo Cancioneiro, que reuniu obras de vários autores, onde se contestava o regime salazarista.


Além da poesia de resistência escreveu também para crianças. Entre outras obras publicou Beco (1941), Passagem de Nível (1942), Companheiro dos Homens (1950), Bichos, Bichinhos e Bicharocos, Os Olhos das Crianças (1963) e 26 Sonetos (1979).


Fonte: Wikipédia

Quadro: Hora da Poesia

Na 147° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM fizemos a leitura do poema: Todas as crianças da terra de Sidónio Muralha.



Um capacete de guerra tem um ar carrancudo.
Muito mais bela é uma flor.
Uma flor tem tudo
para falar de paz e de amor.
Mas se virarmos o capacete de guerra
ele será um vaso, e é bem capaz
de ter uma flor num pouco de terra
e falar de amor e de paz.
A paz é uma pomba que voa.
É um casal de namorados.
São os pardais de Lisboa
que fazem ninho nos telhados.
E é o riacho de mansinho
que saltita nas pedras morenas
e toda a calma do caminho
com árvores altas e serenas.
A paz é o livro que ensina.
É uma vela em alto mar
e é o cabelo da menina
que o vento conseguiu soltar.
E é o trabalho, o pão, a mesa,
a seara de trigo, ou de milho,
e perto da lâmpada acesa
a mãe que embala o seu filho.
A paz é quando um canhão
muito feio e de poucas falas,
sente bater um coração
e dispara cravos, em vez de balas.
E é o abraço que dás
no dia em tu partires,
e as gotas de chuva de paz
no balanço do arco-íris.
A paz é a família inteira
na alegria do lar,
bem juntinho da lareira
quando o inverno chegar.
A paz é a onda redonda
que da praia tem saudades
e muito mais do que a onda
a paz é a vida sem grades.
A paz são aquelas abelhas
que nos dão favos de mel
e todas as papoulas vermelhas
que eu desenho no papel.
Ventoinha, ventarola,
moinho que faz farinha,
meninos que vão à escola,
a paz é tua e é minha.
É luar de lua cheia
tocando as casas e a rua,
são conchas, búzios na areia,
a paz é minha e é tua.
É o povo todo unido
no mundo, de norte a sul,
e é um balão colorido
subindo no céu azul.
A paz é o oposto da guerra,
é o sol, são as madrugadas,
e todas as crianças da terra
de mãos dadas, de mãos dadas,
de mãos dadas.

Boletim PNLL nº 174 - 21 a 27/09/2009‏

Dica de Leitura


Histórias da Meia-Noite, de Machado de Assis

"Há cerca de dezesseis anos, desembarcaram no Rio de Janeiro, vindo da Europa, o Sr. Camilo Seabra, goiano de nascimento, que ali fora estudar medicina e voltava agora com o diploma na algibeira e umas saudade no coração. Voltava de uma ausência de oito anos, tendo visto e admirado as principais coisas que um homem pode ver e admirar por lá, quando não lhe falta gosto nem meios. Ambas as coisas possuía, e se tivesse também, não digo muito, mas um pouco mais de juízo, houvera gozado melhor do que gozou, e com justiça poderia dizer que vivera."



Blog Pró-Leitura


O Ministério da Cultura lançou, na última semana, uma nova ferramenta para quem quiser acompanhar as novidades vinculadas ao Fundo Pró-Leitura, desde notícias sobre sua tramitação no Congresso a matérias publicadas em veículos (jornais, revistas, sites, redes de rádio e televisão) sobre os avanços no projeto. Para acessar o blog, clique aqui.



Fonte:Boletim PNLL nº 174 - 21 a 27/09/2009‏

sábado, 26 de setembro de 2009

Na 146° edição: Festa de 3 anos do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER- PONTO DE LEITURA NO BRASIL

Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM foi comemorado os 3 anos de existência do ALACAZUM. Presença de amigos, música ao vivo, torta recheada com muito amor, confeccionada pela ouvinte-leitora Linda de Queiroz. O ALACAZUM agradece ao público em geral e aos parceiros culturais pelo apoio. ALACAZUM PARA VOCÊ!.



O livro e a América

Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 setembro de 2009, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 KHZ AM oferecemos a leitura do poema: "O livro e a América" de Castro Alves para brindar os 3 anos de existência do ALACAZUM.



Talhado para as grandezas,
Pra crescer, criar, subir,
O Novo Mundo nos músculos
Sente a seiva do porvir.
— Estatuário de colossos
—Cansado doutros esboços
Disse um dia Jeová:
"Vai, Colombo, abre a cortina"
Da minha eterna oficina...
"Tira a América de lá".
Molhado inda do dilúvio,
Qual Tritão descomunal,
O continente desperta
No concerto universal.
Dos oceanos em tropa
Um — traz-lhe as artes da Europa,
Outro — as bagas de Ceilão...
E os Andes petrificados,
Como braços levantados,
Lhe apontam para a amplidão.
Olhando em torno então brada:
"Tudo marcha!...
Ó grande Deus!As cataratas — pra terra,
As estrelas — para os céus
Lá, do pólo sobre as plagas,
O seu rebanho de vagas
Vai o mar apascentar...
Eu quero marchar com os ventos,
Com os mundos... co'os firmamentos!!!
"E Deus responde — "Marchar!"
"Marchar! ...
Mas como?...
Da GréciaNos dóricos Partenons
A mil deuses levantando
Mil marmóreos Panteons?...
Marchar co'a espada de Roma
— Leoa de ruiva coma
De presa enorme no chão,
Saciando o ódio profundo. . .
— Com as garras nas mãos do mundo,
— Com os dentes no coração?...
"Marchar!...
Mas como a Alemanha
Na tirania feudal,
Levantando uma montanha
Em cada uma catedral?
...Não!
... Nem templos feitos de ossos,
Nem gládios a cavar fossos
São degraus do progredir...
Lá brada César morrendo:
"No pugilato tremendo"
Quem sempre vence é o porvir!"
Filhos do sec’lo das luzes!
Filhos da Grande nação!
Quando ante Deus vos mostrardes,
Tereis um livro na mão:
O livro — esse audaz guerreiro
Que conquista o mundo inteiro
Sem nunca ter Waterloo...
Eólo de pensamentos,
Que abrira a gruta dos ventos
Donde a Igualdade voou...
Por uma fatalidade
Dessas que descem de além,
O sec'lo, que viu Colombo,
Viu Guttenberg também.
Quando no tosco estaleiro
Da Alemanha o velho obreiro
A ave da imprensa gerou...
O Genovês salta os mares...
Busca um ninho entre os palmares
E a pátria da imprensa achou...
Por isso na impaciência
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto
As almas buscam beber...
Oh! Bendito o que semeiaLivros...
livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma
É germe — que faz a palma,
É chuva — que faz o mar,
Vós, que o templo das idéias
Largo — abris às multidões,
Pra o batismo luminoso
Das grandes revoluções,
Agora que o trem de ferro
Acorda o tigre no cerro
E espanta os caboclos nus,
Fazei desse "rei dos ventos"
— Ginete dos pensamentos,
— Arauto da grande luz! ...
Bravo!
a quem salva o futuro
Fecundando a multidão!
...Num poema amortalhada
Nunca morre uma nação.
Como Goethe moribundo
Brada "Luz!" o Novo Mundo
Num brado de Briaréu...
Luz! pois, no vale e na serra...
Que, se a luz rola na terra,
Deus colhe gênios no céu!...

Castro Alves

Dica de cinema: “Un Perro Andaluz”



Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, oferecemos como dica de cinema o filme:“Un Perro Andaluz”. Leia comentário de André Silva.


“Un Perro Andaluz” é uma curta-metragem muda de 17 minutos, escrita, produzida e dirigida por Luís Buñuel em 1929, com a colaboração de Salvador Dali. Considerado como o primeiro filme surrealista do cinema. “Un perro andaluz” teve como principal objectivo provocar um impacto moral no espectador, através de imagens agressivas. Remete constantemente ao sonho e à loucura, tanto nas imagens produzidas, como na não utilização de uma sequencia cronológica. Socialmente simbólica e vanguardista, esta obra é considerada como uma das mais famosas da história do cinema. A utilização de temas como a violência, a brutalidade e a sexualidade fizeram aumentar a polémica deste primeiro filme do realizador, precisamente devido à contrariedade à normalidade dos típicos filmes mudos da época. As ideias de Buñuel e Dali chocaram o público europeu ao romper com as formalidades cinematográficas do tempo, o tradicionalismo e o conservadorismo a que o período estava habituado. Servindo-se de imagens que oscilam entre o erótico, o assustador, o engraçado, o estranho, e o simbólico, “Un Perro Andaluz” foi escrito em apenas uma semana, seguindo apenas uma regra muito simples, a de não aceitar ideias ou imagens que pudessem dar lugar a uma explicação racional, psicológica ou cultural. Para sempre imortalizada no cinema a imagem do corte do olho com uma navalha, esta obra nasceu da convergência dos sonhos de Buñuel e Dali. Obra de arte e do ensaio cinematográfico. “Un Perro Andaluz” é um filme de culto único, resultado da extraordinária imaginação de dois jovens na altura, Luís Buñuel com 29 anos e Dali com 25 anos, portadores de um singular talento. Por ultimo, como nos disse o jovem realizador Luís Buñuel: “Opino que una película, salvo que sirva sólo para pasar el rato, siempre debe defender y comunicar indirectamente la idea de que vivimos en un mundo brutal, hipòcrita e injusto. Y exactamente eso es lo que no suele hacer el cine”. Sem duvida uma obra muito interessante, recheada de misticismo e imaginação, que nos faz alargar os limites da própria criatividade humana.


autor: André Silva Fonte:http://cineclubefdup.blogspot.com

Desafio musical: De quem é essa voz?



Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como desafio, a múscia: "Deus como eu te amo" na interpretação da cantora brasileira Cláudia Barroso que iniciou carreira no disco nos anos 60, gravou "Nenhum de vocês" e "Dio, come ti amo!", sem muito sucesso. No início dos anos 70 ficou nacionalmente conhecida como jurada do programa Silvio Santos, ainda na TV Globo.

Nessa época teve um romance com o cantor Waldick Soriano. Quando voltou a gravar fez incrível sucesso, com seu temperamento forte e sem meias palavras; seus grandes sucessos são "Ah se eu fosse você", "Quem mandou você errar", "Por Deus eu juro", "A vida é mesmo assim", "Mentiroso" , "O gavião", entre outros. No ano 2000 gravou um cd ao vivo. Segundo palavras da Própria Claudia, não houve romance com Waldick Soriano, apenas os trabalhos eram semelhantes, trabalharam juntos, gravaram juntos e são amigos até hoje.

Fonte: Wikipédia

Abelha



Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, informamos sobre o ciclo de vida das abelhas comparando-as com o tempo de existência do ALACAZUM que no dia 3 de setembro de 2009 completou 3 anos. Leia um pouco sobre a vida das abelhas.

A abelha-rainha vive até 4 anos e o ALACAZUM completou 3 anos de vida no dia 3 de setembro de 2009.

Abelha é a denominação comum de vários insetos pertencentes à ordem Hymenoptera, da superfamília Apoidea, subgrupo Anthophila, aparentados das vespas e formigas. O representante mais conhecido é a Apis mellifera, oriunda do Velho Mundo, criada em larga escala para a produção de mel.


As espécies de abelhas nativas das Américas (Novo Mundo) não possuem ferrão. A maioria destas pertence à tribo Meliponini.


Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar. Ela faz, em média, quarenta vôos diários, tocando em 40 mil flores. Com a língua, as abelhas recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada na garganta. Depois voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha. Desse modo a água que ele contém se evapora, ele engrossa e se transforma em mel.


A abelha tem cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois olhos compostos, maiores, na frente.


Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano, para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores.


Uma colmeia abriga até 80 mil abelhas. Tem uma rainha, alguns zangões e milhares de operárias. Se nascem duas rainhas ao mesmo tempo, elas lutam até que uma morra. A abelha-rainha vive até 4 anos, enquanto as operárias não duram mais de um mês e meio.


Apenas as abelhas fêmeas trabalham. Os machos podem entrar em qualquer colmeia ao contrário das fêmeas. A única missão dos machos é fecundar a rainha. A rainha voa o mais que pode e é fecundada pelo macho que conseguir ir ter com ela. Depois de cumprirem essa missão, eles não são mais aceitos na colmeia. No fim do verão, ou quando existe pouco mel na colmeia, as operárias fecham a porta da colmeia e deixam os machos morrerem ao frio e à fome.

Fonte: Wikipédia

Cigarra



Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, informamos sobre a vida de alguns insetos e comparamos o tempo de existência destes e a vigência do ALACAZUM nestes 3 anos completados no dia 3 de setembro de 2009. Leia o que diz sobre a vida da cigarra:

Enquanto as ninfas das cigarras vivem na terra por 4 a 17 anos (dependendo a espécie) o ALACAZUM completou 3 anos de existência.

O termo cigarra é a designação comum aos insetos homópteros da família dos cicadídeos, que reúne os maiores representantes da ordem. São notáveis devido à cantoria entoada pelos machos, diferente em cada espécie e que é ouvida no período quente do ano. Os machos destes insetos possuem aparelho estridulatório, situado nos lados do primeiro segmento abdominal, emitindo cada espécie som característico. As ninfas vivem na terra por 4 a 17 anos (depende da espécie) se alimentando da seiva de raízes.


Depois desse período, elas cavam túneis, sobem nas árvores e sofrem uma metamorfose, a ecdise, se tornando adultas e prontas para o acasalamento.


As cigarras também são reconhecidas pela forma característica e pelo tamanho grande, que varia cerca de 15 milímetros até pouco mais de 65 milímetros de comprimento. Possuem um "bico" comprido para se alimentar da seiva de árvores e plantas onde normalmente vivem.




Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Márcia Theóphilo



Márcia Theóphilo nasceu em Fortaleza, Ceará, Brasíl, em 1940. Antropóloga, estudou música na Europa. Toda a sua obra se inspira à floresta amazônica, seus povos, seus animais, suas árvores, seus mitos, e à denuncia da sua destruição e ao empenho de salvar o patrimônio natural de cultural da floresta.

Página da autora: http://www.theophilo-amazonia-e-poesia.info/

A noite


Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como leitura o poema: A noite de Márcia Theophilo.


No princípio não havia noite
não se sabia o que era noite
havia somente luz e era tão intensa nos trópicos
que se tinha a sensação de passar períodos de azul
de vermelho,
de verde
era tão forte a luz que as pessoas tinham
a sensação de flutuar
dentro das cores
dentro das plantas
tudo o que hoje não fala, falava
intercomunicava-se entre si
as árvores se falavam
estimulavam o pensamento com suas flores
não se sabia o que era negro
existiam somente as cores que emanavam da luz
distribuíam energia-pensamento
mas não se dormia
o homem não conhecia o que era cansaço
mas não conhecia também a ternura do repouso
o silêncio e a música
porque a música nasceu com o silêncio e com a noite
a música nasceu com a consciência dos primeiros ritmos
e com a noite nasceu o primeiro canto.

Márcia Theóphilo - 1979

Quadro: Que pássaro é esse?



Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como desafio musical o canto do Uirapuru. A pergunta foi a seguinte: Que pássaro é esse?


Uiarapuru é a designação comum a diversas aves florestais das subfamílias Troglodytinae e Piprinae, especialmente aquelas do gênero Pipra, de plumagem colorida, geralmente uma combinação de preto com vermelho, laranja ou branco. O termo é proveniente da língua Tupi-guarani "wirapu 'ru", e pode ser chamado também por arapuru, guirapuru, rendeira, tangará ou virapuru.

É um pássaro ativo que se locomove muito rapidamente. Alimenta-se de frutas e, principalmente de pequenos insetos. Tem os pés grandes, plumagem pardo-avermelhada, laranja entre outras. Vive em meio a floresta úmida, nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, e encontra-se em quase toda região amazônica brasileira. O seu canto é longo e melodioso parecido com uma flauta.

Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Quadro: A hora da poesia


Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM contamos com a presença da escritora e artista visual Amália Grimaldi que nos ofertou o poema: Guevariana" escrito em homenagem a Celeste Martinez e contido no livro: "Quando" de sua autoria, a venda nas principais livrarias e bancas de revistas da cidade de Valença Bahia.



Guevariana


Ideologia- Guevariana...,
Contesta e sustenta...
O oráculo- preenche...
Chama de lamparina- metáfora...
Ambiguidade- ausência e presença...
Faz a diferença
em cenário cultural.
Poderosa na declamação,
a palavra é o seu instrumento...
Boina cobre a cabeça...
Manifestação estética sutil,
carregada de códigos e sinais...
Guevariana... sem dúvida...
Entre Cairú e Valença,
desde a origem navega...
Anjos e querubins....
Barroca na fé....
Brisa do leste...
Sol da manhã...
Seu nome é.... Celeste



Para Celeste Martinez
Valença, 2007
Do livro: "Quando" da escritora Amália Grimaldi

ALACAZUM: PARABÉNS PELOS SEU DIA!



Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, contamos com a presença do Gabriel de Almeida (ouvinte-leitor ALACAZUM) que nos ofertou a seguinte mensagem: "Deus é nossa luz no fundo do nosso coração".

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Música ao vivo nos 3 anos do ALACAZUM




Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM escutamos música ao vivo na divina voz de Ana Josefina Tellechea e violão de João Rocha. O ALACAZUM agradece aos talentosos jovens pela bela homenagem. ALACAZUM PARA VOCÊ!

Trava-Línguas, o que é?

Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, informamos sobre o conceito de trava-línguas já que fez parte de um dos desafios oferecidos pelo ALACAZUM para a conquista de 1 caixa de chocolate.


Os trava-línguas fazem parte das manifestações orais da cultura popular, são elementos do nosso folclore, como as lendas, os acalantos, as parlendas, as adivinhas e os contos.

Trava-línguas é um conjunto de palavras formando uma sentença que seja de difícil articulação em virtude da existência de sons que exijam movimentos seguidos da língua que não são usualmente utilizados.


Os travalínguas, além de aperfeiçoadores da pronúncia, servem para divertir e provocar disputa entre amigos. São embaraçosos, provocam risos e caçoadas.

F0nte: Wikipédia

Desafio Musical: Coco do Trava Língua

Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como desafio musical a música: Coco do Trava-Línguas com a dupla pernambucana Caju e Castanha.


Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza

Rapa Ripa Rapa Rampa
Rampa Rampa Ripa Rapa
Campa Campa Capa Capa
Capa Capa Campa Campa
Capa que tampa e destampa
Sacuda machuca e piza
Piza aviso a avisa
Para a biza entender
Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza

Puxa penda ranca o toco
Na bunda na pororoca
Faz um risco dexa broca
Da mais da menos da poco
Pega palha tira o cocô
Visto a calça e a camisa
A xula só i bisa
O "a" o "b" e o "c"
Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza

Gravador grava em gravura
Se você dizer eu pago
Gringo grilo gego galo
Gaveta gato e gordura
Careta caricatura
Balança peso e baliza
Recebe paga e deliza
planta i depois de culhe
Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza

E a tenta munheca que mão
Vapo vagão verde vela
Isca anzo peixe i baibela
Fio dum bof coração
É sul, é norte, é sertão
É Ana maria giza, paula, paulo e geniza
É a mesa, prato e cume
Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza

Vi um ralo velho relando com sua reladeira
Um relogio regulando com a sua reguladeira
Gato veio na carrera que quando corre de liza
Cantador leva uma piza se não souber entende

Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza

Lado é banda
Costa é frente
Frente é banda
Costa é lado
Casa é banda no sobrado
Corpo galo derrepente
É nariz, é boca é dente
Cantador que improvisa
Poeta que analiza
Quem canta pra da prazer

Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza

Gorgulei já dei ca linga
Vei da água
Vei de vela
Garganta gonozovela
Taquara i taquaritinga
Minha força nunca mingua
U sapatu num impiza
Lhe disse Maria liza
Cante para o povo entender

Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza
Duvido você dizer
Rala lara lora liza

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Chegou o KIT PONTO DE LEITURA DA CIDADE DE VALENÇA BAHIA



Fabiano Barbosa (motorista encarregado de entregar o KIT) e Celeste Martinez (responsável pela iniciativa ALACAZUM)


Gugui Martinez carregando as pesadas caixas de livros

Três (03) Pufes (azul, vermelho e amarelo)

As caixas contendo os livros (9 caixas)


O Brasil mudou! Quem diz sou eu Celeste Maria de Queiroz Martinez que participei no ano passado do I Concurso Pontos de Leitura 2008: Homenagem a Machado de Assis e fui selecionada com Kit conforme mostra as fotos acima. Isto demonstra que qualquer pessoa pode ter acesso aos editais do governo em qualquer instância sem "apadrinhamento". É possível sim, um país melhor para se viver! E juntos, todos os pontos de leituras espalhados pelo BRASIL trabalharão para que este país possa ser um país de leitores! Um país de todos!


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ALACAZUM: PARABÉNS PELO SEU DIA!

Frente do belíssimo cartão ofertado pela professora Aleísa Magalhães juntamente com Alana Magalhães, Job e Marigar aos 3 anos de existência do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER comemorado no dia 20 de setembro de 2009.







Delícadissimo buquê de flores acompanhou o belíssimo cartão

O ALACAZUM AGRADECE O CARINHO!


A 80 años del cine surrealista de Dalí y Buñuel / A 80 anos do cinema surrealista de Dalí e Buñuel



80 años después, que reivindica la vigencia del filme de Luis Buñuel y Salvador Dalí, un legado de diecisiete minutos de imágenes sorprendentes que sigue inspirando a los creadores del siglo XXI.

80 anos depois que reivindica a permanencia do filme de Luis Buñuel e Salvador Dalí, um legado de 16 minutos de imagens surpreendentes que seguem inspirando os creadores do século XXI.

Visite: http://www.revistaenie.clarin.com/notas/2009/09/16/_-02000136.htm

Viaje al mundo de Oscar Niemeyer / Viaje ao mundo de Oscar Niemeyer

Una mega exposición retrospectiva en Madrid reúne las siete décadas de trayectoria del arquitecto brasileño de 102 años, que manifiesta otra vez sus ganas de seguir trabajando. / Uma mega exposição retrospectiva em Madri reune as sete décadas de trajetoria do arquiteto brasileiro de 102 anos, que manifesta outa vez sua vontade de seguir trabalhando.

Visite:http://www.revistaenie.clarin.com/notas/2007/12/28/01573475.html

Sophie Calle - Cuide de Você !

No dia 22 de setembro às 19 horas no Museu de Arte Moderna da Bahia, Av. Contorno, s/n, Solar do Unhão, Salvador Bahia, abertura da exposição: Sophie Calle - Cuide de Você !
Entrada franca.
Fonte: Plug Cultural

Boletim PNLL nº 173 - 14 a 20/09/2009‏

Dicas de Leitura


Na 146° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, oferecemos como dica de leitura o livro: "O Guarani", de José de Alencar informação retirada do Boletim do Plano Nacional do Livro e Leitura que o ALACAZUM recebe semanalmente.


"De um dos cabeços da Serra dos Órgãos desliza um fio de água que se dirige para o norte, e engrossado com os mananciais que recebe no seu curso de dez léguas, torna-se rio caudal.É o Paquequer: saltando de cascata em cascata, enroscando-se como uma serpente, vai depois se espreguiçar na várzea e embeber no Paraíba, que rola majestosamente em seu vasto leito.Dir-se-ia que, vassalo e tributário desse rei das águas, o pequeno rio, altivo e sobranceiro contra os rochedos, curva-se humildemente aos pés do suserano. Perde então a beleza selvática; suas ondas são calmas e serenas como as de um lago, e não se revoltam contra os barcos e as canoas que resvalam sobre elas: escravo submisso, sofre o látego do senhor."



Acordo para criação do Fundo Pró-Leitura chega a consenso


Foi firmado acordo para a criação do Fundo Setorial Pró-Leitura na última sexta-feira (11/09) no Rio de Janeiro. O documento foi assinado por 12 entidades ligadas ao setor livreiro, entre eles a Associação Nacional dos Editores de Livros (Abrelivros), a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), que concordaram com o estabelecimento da contribuição dos editores, distribuidores e livreiros, cujas empresas foram desoneradas do PIS/COFINS, na ordem de 0,33% cada um sobre o preço final ao consumidor em sua instância de produção ou comercialização. Também foi consolidada a composição do Comitê Gestor do Fundo, que contará com seis membros do Governo Federal, outros seis do setor produtivo do livro (um deles rotativo) e quatro membros da sociedade, sendo dois da cadeia produtiva do livro e dois da cadeia mediadora da leitura. Por fim, o acordo visa a realização de um processo sistemático de avaliação dos resultados obtidos com a criação do Fundo, que deverá ser feita ao final do terceiro ano de vigência. Segundo o texto do acordo, "estamos dando um passo importante para que mais brasileiros exercitem o dieito à leitura e tenham acesso ao conhecimento transformador que os livros podem formar".



Fonte:Boletim PNLL nº 173 - 14 a 20/09/2009


O futuro da leitura digital pode estar no celular

Segundo Dan Sinker, chefe de tecnologia da CellStories.net (novo empreendimento digital que oferece conteúdo narrativo via celular), acredita que aparelhos como Kindle e Sony Reader em breve deverão perder público para a leitura na tela dos celulares. A vantagem dos telefones móveis em relação a aparelhos feitos exclusivamente para a leiural digital é, segundo Sinker, a convergência de diferentes mídias (telefone, internet, música e, agora, literatura) em um único suporte. Leia mais (em inglês)



Fonte:Boletim PNLL nº 173 - 14 a 20/09/2009‏

sábado, 19 de setembro de 2009

O ALACAZUM E O CIRQUE DU SOLEIL



"Quidam é um transeunte desconhecido, uma figura solitária vagando pela esquina, um pedestre apressado, uma pessoa perdida em meio à multidão numa sociedade mergulhada no anonimato" Este é o texto expresso no caderno especial que conta o tema vivido por mim , Celeste Martinez e os amigos Pedro Geraldo e sua esposa Lú. O ALACAZUM agradece o belíssimo presente oferecido pelo amigo Pedro Geraldo no dia 05 de setembro de 2009, exatamente às 17:oo na cidade do Salvador da Bahia de Todos os Santos. Não existem palavras para expressar o sentimento que vivi naquele dia! Somente dizer muito obrigada ao amigo Pedro Geraldo por tamanha demonstração de amizade! ALACAZUM PARA VOCÊ!










Intervenção performática da escritora Celeste Martinez diante do painel externo do Cirque du Soleil

O amigo Pedro Geraldo e Celeste Martinez (do ALACAZUM) preparando-se para fotografar os enormes paineis externos do Cirque du Soleil quando de sua visita à cidade de Salvador Bahia.

Celeste Martinez sob o teto mágico do Cirque du Soleil


A amiga Lú sob o mesmo teto mágico do Cirque du Soleil

"Preferiria dilacerar minha alma" assim está escrito no caderno especial que conta o tema Quidam que foi posto em cena no dia 05 de setembro de 2009, às 17:00 horas na cidade do Salvador da Bahia de Todos os Santos, onde estive com os amigos Pedro Geraldo e sua esposa Lú.


Roda Alemã, presenciado no Cirque du Soleil cujo tema foi : "Quidam"

A última imagem do Cirque du Soleil quando saimos da grande tenda mágica.




Poema


Na 145° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, oferecemos como leitura de abertura de programa o poema: Poema de Joel Silveira.

Porque não há trégua na quotidiana amargura,
os versos nascem todos desgraçados
e possivelmente maus.

Os caminhos estão gastos,
as mulheres se repetem
e é ridículo dar amor a alguém que amanhã estará murcho
e que jamais devolverá nossas cartas.
Para as horas, tão inúteis,
vale apenas a solução dos bêbedos.


Onde estão os perigos desta vida?
Quero-os todos para mim, aqui ou longe,
a eles o melhor estilo e o melhor entusiasmo.
E que sobre eles o amor e a alegria se debrucem
como rosas abertas num campo minado.

(julho 1945)

Joel Silveira:

Poeta e jornalista, nasceu em Aracaju, em 1918. Conhecido por seus livros de reportagens e ficção – entre eles o célebre Meninos eu vi (1965) e o romance Você nunca será um deles (1988), foi incluído por Manuel Bandeira em sua antologia Poetas brasileiros bissextos contemporâneos (1946).

Quadro: Questionamentos

Na 145° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM questionamos sobre o ciúme tendo como base a letra da música: Ciúme interpretação da banda Ultraje a Rigor. A pergunta foi a seguinte: Você é ciumenta? Você é ciumento? Quando o ciúme atrapalha o relacionamento? As pessoas que participaram afirmaram que não é bom ter ciúmes e que este é mais uma insegurança que prova de amor. O ALACAZUM agradece a participação do ouvinte-leitor!



Eu quero levar uma vida moderninha
Deixar minha menininha sair sozinha
Não ser machista e não bancar o possessivo
Ser mais seguro e não ser tão impulsivo

(Refrão)
Mas eu me mordo de ciúme
Mas eu me mordo de ciúme

Meu bem me deixa sempre muito à vontade
Ela me diz que é muito bom ter liberdade
Que não há mal nenhum em ter outra amizade
E que brigar por isso é muita crueldade

Mas eu me mordo de ciúme
Mas eu me mordo de ciúme

Eu quero levar uma vida moderninha
Deixar minha menininha sair sozinha
Não ser machista e não bancar o possessivo
Ser mais seguro e não ser tão impulsivo

Mas eu me mordo de ciúme
Mas eu me mordo de ciúme
O ôôôO ôôô

Mas eu me mordo de ciúme
Mas eu me mordo de ciúme
Ciúme, ciúme
Eu me mordo de ciúme
Eu me mordo, eu me mordo de ciúme
Eu me mordo, eu me rasgo, eu me acabo
Eu falo bobagem, eu faço bobagem, eu dou vexame
Eu faço, eu sigo, eu faço cenas de amor
Ciúme, ciúme, eu me mordo

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Dica de Leitura



Na 145° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como dica de leitura o livro: Otelo, o mouro de veneza de Shakespeare.


Fragmento da obra:


Iago- o meu senhor, tomai cuidado com o ciúme! É o monstro de olhos verdes que se diverte com a comida que o alimenta!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Ro Druhens








Ro Druhens: Nasci, um dia. Um dia, vou morrer. Entre isto e aquilo, tudo o que vier é lucro. Um prêmio: primeiro lugar no "Ferreira Gullar para poesia em língua portuguesa", promovido pela Editora Uapê, em 1999. Dois livros: Alguns Contistas Contemporâneos (Editora Uapê-RJ), Outras Marias, um vôo solo (Os Viralata). Eu, uma pessoa que escreve a vida, tentando a vida reescrever.

No fim do Domingo

Na 145° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM realizamos a leitura do texto: No fim do Domingo de Ro Druhens.





— acabou?

— o que você acha?

— se eu achasse alguma coisa, não perguntaria. Acabou?

— não necessariamente...

— sem divagações, acabou?

— é impossível que você não tenha uma opinião sobre isso

— eu tenho, claro, mas a sua importa mais, acabou?

— complicado jogar tudo pelo ralo, houve tantas coisas boas...

— é assim com todas as histórias, acabou?

— tive sonhos, fiz planos...

— e assim com todo mundo, acabou?

— e se eu disser que não?

— e se você disser que sim? Acabou?

— vamos dar um tempo?

— ninguém se dá um tempo, o tempo é que se nos dá, acabou?

— não entendi.

— eu, sim, acabou!

— ... acabou???

Manguebeat

Na 145° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 KHZ AM, informamos sobre o movimento Manguebeat.


Manguebeat (também grafado como manguebit ou mangue beat) é um movimento musical que surgiu no Brasil na década de 90 em Recife que mistura ritmos regionais com rock, hip hop, maracatu e música eletrônica.


Esse estilo tem como ícone o músico Chico Science, ex-vocalista, já falecido, da banda Chico Science e Nação Zumbi, idealizador do rótulo mangue e principal divulgador das idéias, ritmos e contestações do Manguebeat. Outro grande responsável pelo crescimento desse movimento foi Fred 04, vocalista da banda Mundo Livre S/A e autor do primeiro manifesto do Mangue de 1992, intitulado "Caranguejos com cérebro".


O objetivo do movimento surgiu de uma metáfora idealizada por Zero Quatro, ao trabalhar em vídeos ecológicos. Como o mangue é o ecossistema biologicamente mais rico do planeta, o Manguebeat precisava formar uma cena musical tão rica e diversificada como os manguezais. Devido a principal bandeira do mangue ser a diversidade, a agitação na música contaminou outras formas de expressão culturais como o cinema, a moda e as artes plásticas. O Manguebeat influenciou muitas bandas de Pernambuco e do Brasil, sendo o principal motor para Recife voltar a ser um centro musical, e permanecer com esse título até o momento.


Com o surgimento de várias bandas no cenário recifense, gravadoras como Sony, Virgin e outras famosas, deram início a uma contratação de bandas que se incluíam nesse cenário Mangue.
Notáveis bandas do gênero manguebeat incluem Mundo Livre S/A, Mombojó, Cordel do Fogo Encantado e Nação Zumbi.


Fonte: Wikipédia

Famílias brasileiras gastam R$ 11 reais por ano em livros não-didáticos

Na 145° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, informamos sobre o consumo de livros não-didáticos conforme matéria descrita:


O brasileiro tem o hábito de ler pouco, ao menos quando se trata de livros não didáticos. Essa máxima foi confirmada pela pesquisa O Livro no Orçamento Familiar, que apontou o universo de leitores do País formado apenas por 7,47% da população. Ou seja, cerca de 11,205 milhões um pouco mais da população paranaense.


Outro dado interessante apontado foi o comprometimento da renda familiar com a compra de livros — 0,05 %. Esse dado da pesquisa considera apenas a aquisição de livros não didáticos. Por família, esse montante representa cerca de R$ 11 por ano, conforme mostra o levantamento.O estudo foi realizado com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no final de 2007, e permitiu traçar o perfil do mercado consumidor, por nível de renda, escolaridade, local de compra e outras variáveis importantes. A pesquisa “O Livro no Orçamento Familiar” comparou a soma dos gastos das famílias brasileiras com material de leitura a outras despesas não essenciais.Os gastos com o conjunto de itens de material de leitura foram de R$ 5,471 bilhões, somando-se o total de despesas com revistas, jornais, livros didáticos e não-didáticos, fotocópias, livros religiosos, técnicos, dicionários, apostilas e bibliotecas.


O gasto médio anual com revistas, por família, por exemplo, chega a R$ 42,00. Com jornais, esse dado é de R$ 17,00.


Entidades do livro analisam pesquisa do IBGE e concluem que na média nacional, 40,7% das famílias brasileiras adquirem algum tipo de material de leitura. Mas o gasto com fotocópias é quase o mesmo despendido com livros não-didáticos.


A pesquisa foi encomendada pela Associação Brasileira de Difusão do Livro, Associação Brasileira de Direitos Reprográficos, Associação Estadual de Livrarias do Rio de Janeiro, Associação Nacional de Livrarias, Câmara Brasileira do Livro, Câmara Rio-Grandense do Livro, Sindicato Nacional dos Editores de Livros e Instituto Pró-Livro.



O que escutamos na 145° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 145° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de setembro de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM escutamos as seguintes músicas:


BG Bachianas Brasileiras com Yamandú Costa
BG Vozes da Primavera de J.Strauss
Ausências com Astor Piazzola
O mundo é um moinho com Cartola
Chopin - Teatro Mágico
Summentime- The Angels
Ciúme com Ultraje a Rigor
Baião Ambiental com Chico Sciense e Nação Zumbi

O ALACAZUM NA FESTA DE ANIVERSÁRIO DO AMIGO ACASSIO LUZ

Ontem, dia 15 de setembro de 2009, o ALACAZUM esteve na festa de aniversário do estilista de moda e produtor cultural Acassio Luz. Foi uma festa onde foram convidados os amigos do estilista e o ALACAZUM está nesta lista de amizade o que muito nos honra. O ambiente foi sensivelmente decorado optando pelos arranjos florais distribuidos em cada vão das longas escadas que dão ao andar superior. A comida bastante exótica privilegiou a culinária baiana: vatapá, acarajé, farrofa de camarão, moqueca de banana, arroz, feijão de corda, etc... pudim de leite para desconsertar o paladar baiano, cervejas, música ao vivo na voz do Gabriel e a bela torta brindando a hora do "Parabéns para você "onde o aniversariante não quis revelar a idade. Bom ter amigos. Bom participar deste belos momentos de confraternização e louvor a vida! Parabéns ao amigo Acassio Luz por mais uma primavera em tua vida de tantos encantos. Agora, presta atenção a fotografia acima: O aniversariante Acassio LUZ e a iluminação sobre sua cabeça. Muita LUZ ACASSIO LUZ.

Acassio Luz (0 aniversariante) e Celeste Martinez do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER


A hora do: "Parabéns para você"


Acassio Luz (Lux) desfrutando da felicidade de mais um ano de vida.


Aprecie a decoração deste belo momento