quarta-feira, 30 de junho de 2010

DESAFIO MUSICAL: A Namorada que Sonhei com Nilton César



Na 180° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como desafio musical a música: A namorada que sonhei na interpretação do cantor Nilton César, nascido na cidade de Ituiutaba, Minas Gerais. Foi sucesso na década de 1970 com a música "Férias na Índia", gravada em 1969 e que vendeu mais de 500 mil cópias e ganhou inúmeros discos de ouro e troféus à época. Apresentou-se nos principais palcos do país e participou de programas de televisão como o Programa Sílvio Santos e Jovem Guarda.

Outros sucessos incluem A Namorada que Sonhei, Amor... Amor... Amor... e Professor Apaixonado.
Atualmente continua se apresentando no Brasil e, principalmente, no exterior


A Namorada Que Sonhei
Receba as flores que lhe dou
Em cada flor um beijo meu
São flores lindas que lhe dou
Rosas vermelhas com amor
Amor que por você nasceu
Que seja assim por toda vida
E a Deus mais nada pedirei
Querida, mil vezes querida
Deusa na terra nascida
A Namorada que sonhei...
No dia consagrado aos namorados
Sairemos abraçados por aí a passear
Um dia, no futuro, então casados
Mas eternos namorados
Flores lindas eu ainda vou lhe dar...

CONTINUAÇÃO DA LEITURA DE A BOTIJA DE CLOTILDE TAVARES



Na 180° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos mais um capítulo do livro: A botija de Clotilde Tavares. O livro utilizado faz parte do KIT PONTOS DE LEITURA do ALACAZUM conquistado no I CONCURSO PONTOS DE LEITURA 2008: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO GOVERNO FEDERAL.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Na 180° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER


Na 180° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a bela história PONTOS DE INTERROGAÇÃO DA TATIANA BELINKY.

Boletim PNLL nº 213 - 28/06 a 04/07/2010‏


Dicas de leitura
O editor, de Álvares de Azevedo

“A poesia transcrita é de Torquato,
Desse pobre poeta enamorado
Pelos encantos de Leonora esquiva,
Copiei-a do próprio manuscrito;
E, para prova da verdade pura
Deste prólogo meu, basta que eu diga
Que a letra era um garrancho indecifrável,
Mistura de borrões e linhas tortas!
Trouxe-ma do Arquivo lá da lua
E decifrou-ma familiar demônio...
Demais... infelizmente é bem verdade
Que Tasso lastimou-se da penúria
De não ter um ceitil para a candeia.

Provo com isso que do mundo todo
O sol é este Deus indefinível,
Ouro, prata, papel, ou mesmo cobre,
Mais santo do que os Papas — o dinheiro!
Byron no seu Don Juan votou-lhe cantos,
Filinto Elísio e Tolentino o sonham,
Foi o Deus de Bocage e d’Aretino,— Aretino! essa incrível criatura
Lívida, tenebrosa, impura e bela,
Sublime... e sem pudor, onda de lodo
Em que do gênio profanou-se a pérola,
Vaso d’ouro que um óxido terrível
Envenenou de morte, alma — poeta
Que tudo profanou com as mãos imundas
E latiu como um cão mordendo um século...”

Ao Entardecer, de Visconde de Taunay
“Em dia fresco e de chuva miuda, viajava eu na estrada de ferro Central.Vinha de S. Paulo para o Rio de Janeiro em trem que parecia, contra inveterados hábitos, dever chegar á hora regulamentar.A locomotiva como que se aprazia a devorar o espaço - na phrase consagrada - por tempo tão grato que dispensava calor, poeira e grandes atrazos, e o jornadear, calculado por tabella official de paradas certas, inflexíveis, sempre as mesmas, era relativamente agradável.Na estação do Cruzeiro, onde desde largos annos -ia dizendo séculos - imperam o porte dominados, a alentada bengala, a enérgica gesticulação e as barbas medieváes e enchumaçadas do major Novaes, entrou uma família, regressando de Caxambú. Pae, mãe, bastante moços, esta ainda vistosa, bonita, um filho de 12 para 13 annos, visivelmente doente, duas creadas, uma branca, outra preta, e um molocóte, vestido de pagem, muitas malinhas de mão, chales, cobertores, travesseiros, garrafas de leite e águas mineraes, embrulhos com restos, sem duvida, da matolotagem, comida á descida da serra.”

Favoritos


Carlos Monsiváis (1938 – 2010)
“Em seguida, há o grande escritor que renovo o gênero Ensaio no México, resgatando-o de suas formas um pouco antiguadas e lhe dando uma vitalidade, uma atualidade, uma capacidade de abarcar todos os temas da vida mexicana, social, cultural, política, que o converte seguramente no mais importante ensaista moderno do México [...] Era um excepcional homem de letras. A cultura literária de Monsiváis era muito ampla e, por último, era um espírito vivo, um espírito audaz, um espírito crítico. Era um homem animado por este espírito, mesmo que negasse o que estou dizendo, mas é a verdade [...] Monsiváis teve esta capacidade para ver o todo, para enxergar o conjunto m,etropolitano: seus altos, seus baixos, suas quedas, suas ascensões, suas excentricidades, seus valores, colocar em dúvida algumas coisas, aplaudir outras. É um trabalho extraordinário em relação à cidade”
Declaração de Carlos Fuentes ao jornal El Universal após a morte de Monsiváis
· Entrevista de Carlos Monsiváis para a Revista Metropolis de Barcelona

Obras

· Trechos de Días de guardar

· Trechos de Amor perdido

· Trechos de Los rituales del caos

· Trechos de Entrada libre

· La sabiduría del autoengaño, última coluna de Monsiváis para o El Universal

Multimídia

· Entrevista para o canal russo RT (em espanhol)
Fonte:Boletim PNLL nº 213 - 28/06 a 04/07/2010‏

O Brasil em Frankfurt

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o diretor da Feira do Livro de Frankfurt, Jüergen Boss, assinaram na semana passada o Protocolo de Intenção que firma o Brasil como país-tema da edição de 2013 do principal evento da literatura mundial. Ferreira, em nota do site do MinC, declarou que “quando olhamos para a Feira de Frankfurt é possível que a primeira imagem seja apenas de negócios, mas é também uma possibilidade de diálogo intercultural, de apresentação do Brasil ao mundo”. O site também registra que o convite ao Brasil surgiu devido às recentes políticas públicas implementadas para o segmento do livro, leitura e literatura no país.
Fonte:Boletim PNLL nº 213 - 28/06 a 04/07/2010‏

Dia Nacional do Sistema Braille

Foi publicada na semana passada a lei que institui o Dia Nacional do Sistema Braille, a ser celebrado, anualmente, em 8 de abril, data de nascimento, em 1834, de José Álvares de Azevedo, responsável pela introdução do sistema no Brasil. O objetivo da iniciativa é fortalecer o debate social acerca dos direitos da pessoa cega e promover sua inserção na sociedade; difundir orientações sobre a prevenção da cegueira e acessibilidade material à informação e à comunicação, pela aplicação de novas tecnologias; incentivar a produção de textos em Braille; e promover a capacitação de profissionais para atuarem na educação, habilitação e reabilitação da pessoa cega, bem como na editoração de textos.
Fonte:Boletim PNLL nº 213 - 28/06 a 04/07/2010‏

sábado, 19 de junho de 2010

NA 179° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 179° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AMA apreciamos a bela fábula da antiga China.
Porque Dseng Shen mató al cerdo
Um dia, cuando la mujer de Dseng Shen salía para el mercado, su hijo lloró y rogo que lo llevara com ella.
- Vuélvete a casa! – y para apaciguarlo, agrego_: Cuando regrese a casa mataré um cerdo para ti.
Al regresar vio a Dseng Shen que estaba a punto de martar al cerdo. Rápidamente lo detuvo.
- Fue um decir- protesto -, solo para acalmar al nino.
- Como puedes enganar al chico de esa manera? – le recriminó Dseng Shen -. Los niños no saben nada, pero imitan a sus padres y aprenden de ellos. Cuando tu defraudas al nino, lê enseña a mentir. Si uma madre engana a su hijo, este no confiará em ella; y está no es la forma de educarlo.
Dseng Shen mato al cerdo.

Jan Fei tsé
Retirado do livro: Fábulas y relatos de la antigua China. Selección y versión Castellana de Wei Chin- Chi


Por que Dseng Shen matou o porco

Um dia, quando a mulher de Dseng Shen saía para o mercado, seu filho chorou e rogou que o levasse com ela.
- Volta para casa! E para acalma-lo acrescentou: quando regresse matarei um porco para você! Ao regressar vio Dseng Shen que estava pronto a matar o porco. Rapidamente o deteve.
-Foi um dizer- protestou – só para acalmar o menino.
- Como pode enganar o garoto desta maneira? Lhe recriminou Dseng Shen- os meninos não sabem nada mas imitam aos seus pais e aprendem com eles. Quando você decepciona ao menino, lhe ensina a mentir. Se uma mãe engana a seu filho, este não confiará nela; e esta não é a forma de educar.
Dseng Shen matou o porco.

Tradução do espanhol para o português por Celeste Martinez

MORRE JOSÉ SARAMAGO

RIO - O corpo do escritor português e Prêmio Nobel de Literatura José Saramago chegou na manhã deste sábado a Lisboa, Portugal, onde será velado publicamente no salão nobre da câmara municipal da capital portuguesa. Neste domingo, o corpo de saramago será cremado , e as cinzas ficarão em Portugal. Na sexta-feira, o corpo do escritor de 87 anos foi velado na biblioteca de sua casa em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, Espanha, onde morreu por volta das 8h (horário de Brasília). Em comunicado, a Fundação José Saramago informou que ele não resistiu a "uma múltipla falha orgânica (falência múltipla de órgãos), após uma prolongada doença. O escritor morreu estando acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila". Ele era casado com a jornalista espanhola Pilar Del Río, que o descreveu como "homem de convicções firmes, capaz de estar sempre ao lado daqueles que sofrem". A Academia Brasileira de Letras será representada no velório pela escritora Nélida Piñon.

Fonte: O globo

As Intermitências da Morte de José Saramago

As Intermitências da Morte é um livro do escritor português José Saramago publicado em 2005. Sua frase inicial "No dia seguinte ninguém morreu" é ponto de partida para ampla divagação sobre a vida, a morte, o amor e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência.

Fiel ao seu estilo e ainda mais sarcástico e irônico, Saramago vai além de reflexões existenciais, fazendo uma dura crítica a sociedade moderna (o país da obra é fictício) ao relatar as reações da Igreja, do Governo, do Clero, dos repórteres, dos filósofos, dos economistas, das funerárias, casas de pensão, hospitais, seguradoras, das famílias com um moribundo em casa, da máphia, etc.
TRECHOS DA OBRA: AS INTERMITÊNCIAS DA MORTE

"A vantagem da igreja é que, embora às vezes o não pareça, ao gerir o que está no alto, governa o que está em baixo. (...) a nossa outra especialidade, além da balística, tem sido neutralizar, pela fé, o espírito curioso".

“De Deus e da morte não se tem contado senão histórias, e esta é mais uma delas.”, página 146

“Os amantes da concisão, do modo lacônico, da economia de linguagem, decerto se estarão perguntando porque, sendo a idéia assim tão simples, foi preciso todo este arrazoado para chegarmos enfim ao ponto crítico. A resposta também é simples, e vamos dá-la utilizando um termo atual, moderníssimo, com o qual gostaríamos de ver compensados os arcaísmos com que, na provável opinião de alguns, hemos salpicando de mofo este relato, Por mor do background.”, página 67

“É possível que só uma educação esmerada, daquelas que já se vêm tornando raras, a par, talvez, do respeito mais ou menos superticioso que nas almas timoratas a palavra escrita costuma infundir, tenha levado os leitores, embora motivos não lhes faltassem para manifestar explícitos sinais de mal contida impaciência, a não interromperem o que tão profusamente viemos relatando e a quererem que se lhes diga o que é que anunciou o seu regresso.”, página 123

“Por um instante a morte soltou-se a si mesma, expandindo-se até às paredes, encheu o quarto todo e alongou-se como um fluido até à sala contígua, aí uma parte de si deteve-se a olhar o caderno que estava aberto sobre uma cadeira, era a suite número seis opus mil e doze em ré maior de johann sebastian bach composta em cöthen e não precisou de ter aprendido música para saber que ela havia sido escrita, como a nona sinfonia de beethoven, na tonalidade da alegria, da unidade entre os homens, da amizade e do amor. Então aconteceu algo nunca visto, algo não imaginável, a morte deixou-se cair de joelhos, era toda ela, agora, um corpo refeito, e por isso é que tinha joelhos, e pernas, e pés, e braços, e mãos, e uma cara que entre as mãos escondia, e uns ombros que tremiam não se sabe porquê, chorar não será, não se pode pedir tanto a quem sempre deixa um rasto de lágrimas por onde passa, mas nenhuma delas que seja sua. Assim como estava, nem visível nem invisível, em esqueleto nem mulher, levantou-se do chão como um sopro e entrou no quarto.", páginas 158 e 159

“Não entendo nada, falar consigo é o mesmo que ter caído num labirinto sem portas, Ora aí está uma excelente definição da vida, Você não é a vida, Sou muito menos complicada que ela.”, página 198

"Então ela, a morte, levantou-se, abriu a bolsa que tinha deixado na sala e retirou a carta de cor violeta. Olhou em redor como se estivesse à procura de um lugar onde a pudesse deixar, sobre o piano, metida entre as cordas do violoncelo, ou então no próprio quarto, debaixo da almofada em que a cabeça do homem descansava. Não o fez. Saiu para a cozinha, acendeu um fósforo, um fósforo humilde, ela que poderia desfazer o papel com o olhar, reduzi-lo a uma impalpável poeira, ela que poderia pegar-lhe fogo só com o contacto dos dedos, e era um simples fósforo, o fósforo comum, o fósforo de todos os dias, que fazia arder a carta da morte, essa que só a morte podia destruir. Não ficaram cinzas. A morte voltou para a cama, abraçou-se ao homem e, sem compreender o que lhe estava a suceder, ela que nunca dormia, sentiu que o sono lhe fazia descair suavemente as pálpebras. No dia seguinte ninguém morreu.", página 214
Fonte: Wikipédia

BG: CHORO COM BAZINHO DO CAVACO DE ITIÚBA BAHIA

Na 179° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos o BG Choro com Bazinho do Cavaco, de Itiúba Bahia. Pertence ao Cd Bahia singular e plural n° 7

DESAFIO MUSICAL: FOGO NO RANCHO COM MAZZAROPI


Cena do filme: Jeca Tatu com Mazzaropi
Na 179° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como desafio musical para a conquista de 1 camisa do Vitória oferecimento do Defensor Público Carlos Maia Filho e 1 caixa de chocolate oferecimento da professora Ilma Angela de Serra Grande, "Fogo no Rancho" na interpretação de Amácio Mazzaropi, que no dia 13 de junho completou 29 anos de falecimento. Esta trilha sonora faz parte do filme: Jeca Tatu que oferecemos como dica de cinema.

FOGO NO RANCHO


FOGO NO RANCHO

(Elpídio dos Santos - Anacleto R.J.)
1959
filme "JECA TATU"grav. "RGE"


Queimaram meu ranchinho de sapé
Fiquei sem casa pra morá
Eu tive pena da minha muié
Vendo nosso rancho e tudo
Dentro dele se queimá


Nem saudade no peito
Eu daqui vou levá
Botei o meu boi no carro
E não tive nada pra carregá

Mesmo sem nada ainda sou feliz
saindo daqui deste lugá
O mundo é grande toda gente diz
Limpe o zóio de risada
Não precisa mais chorá
Nem saudade no peito...

Nóis esperamo o dia amanhecê
Pra nossa viagem começá
Igual a nóis gemendo como quê
Vai meu carro pela estrada
Sem destino a nos levá...
Nem saudade no peito ...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

DICA DE CINEMA: JECA TATU DE MAZZAROPI



Na 179° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de junho de 2010, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como dica de cinema o filme: Jeca Tatu de Mazzaropi, quando dos seus 29 anos de falecimento.

DICA DE LEITURA: URUPÊS DE MONTEIRO LOBATO



Na 179° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de junho de 2010, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como dica de leitura o livro: Urupês de Monteiro Lobato.

ANUNCIAÇÃO: ANGELA TOLEDO



Na 179° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos o belo poema: Anunciação de Angela Toledo, poetiza que vive em Morro de São Paulo.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

CONTINUAÇÃO DA LEITURA: A BOTIJA DE CLOTILDE TAVARES


Na 179° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM continuamos a leitura do livro: A botija de Clotilde Tavares. O livro utilizado faz parte do KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM quando foi premiado no I CONCURSO PONTOS DE LEITURA 2008: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO GOVERNO FEDERAL.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

TREZENAS DE SANTO ANTONIO

Na 179° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM encerramos as homenagens ao Santo Antonio, o santo Casamenteiro e protetor dos pobres, contamos com a participação do ouvinte-leitor que nos presenteou com depoimentos e celebrações em forma de cânticos a Santo Antonio. Evidenciou-se desta maneira que a festividade em homenagem a este Santo está bem enraizada no coração dos fieis que vivem em nossa cidade.


O Minueto


"O Minueto" óleo sobre tela do artista holandês Frederik Hendrik Faemmerer
Na 179° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a composição "Minueto" onde o ALACAZUM contextualizou as comemorações do Bicentenário Argentino onde a Sofia Martinez (neta da apresentadora do ALACAZUM) dançou este gênero na escola.
Minueto ou minuete é uma dança em compasso de 3/4, de origem francesa, ou uma composição musical que integra suítes e sinfonias.
O nome significa "dança de passos miúdos" (menus). De origem aristocrática, o minueto se tornou muito popular no século XVIII. Tornou-se hábito dos compositores incluírem minuetos nas suas obras instrumentais em forma de sonata, incluindo-se sinfonias e peças de música de câmara. Embora originalmente fosse uma dança elegante e graciosa, este rótulo às vezes é enganoso. O minueto da Sinfonia no. 40 de Mozart, por exemplo, nada tem de elegante nem gracioso, mas exprime um grande sentimento de angústia.
Entre os compositores que se destacaram nesta forma, encontram-se Bach, Haydn, Mozart, Beethoven, Paderewski.
Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 14 de junho de 2010

13 de junho de 1981: data de falecimento de Amácio Mazzaropi


Na 179° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM homenageamos Amácio Mazzaropi.

Boletim PNLL nº 210 - 07 a 13/06/2010‏

Dicas de leitura
Inspirações da Tarde, de Bernardo Guimarães
"Oh! filha melancólica dos ermos,
Consolo extremo, e amiga no infortúnio
Fiel e compassiva;
Saudade, tu que única inda podes
Nest'alma, erma de amor e de esperança,
Um som vibrar melodioso e triste,
Qual vento, que murmura entre ruínas,
Os gemebundos ecos acordando;
Vem, ó saudade, vem; - a ti consagro
De minha lira as magoadas cordas.
Quando o sopro da sorte impetuoso
Nos ruge n'alma, e para sempre a despe
Do pouco que há de amável na existência;
Quando tudo se esvai, - ledos sorrisos,
Suaves ilusões, prazeres, sonhos,
Ventura, amor, e até a mesma esp'rança,
Só tu, meiga saudade,
Fiel amiga, jamais nos abandonas!
Jamais negas teu bálsamo piedoso"
As Casadas Solteiras, de Luís Carlos Martins Pena
“Cena I
Jeremias e o povo.
Jeremias — Bem fiz eu em vir à festa de São Roque. Excelente dia passei e melhor noite passarei — e vivam as festas! Perca-as quem quiser, que eu não. Para elas nasci, e nelas viverei. Em São Roque, na Penha, na Praia Grande, na Armação... Enfim, em todos os lugares aonde houver festa, se estiverem duas pessoas, uma delas serei eu. Que belo que isto está! Barracas, teatrinho de bonecas, onças vivas, fogo de artifício, máquinas, realejo e mágicos que adivinham o futuro... Logo teremos um nesta barraca... Ora, esses estrangeiros são capazes das maiores extravagâncias para nos chuparem os cobres! Se há tanta gente que acredita neles... Estou que não caibo na pele!
Vozes — Aí vem a barca! Aí vem a barca!Jeremias — A barca! (Correm todos para a borda do mar, exceto Jeremias.)Vejamos, primeiro, quem vem da cidade, para depois aparecer. Tenho cá minhas razões... (Sai pela direita. Nesse momento aparece a barca de vapor, que atraca à praia e toca a sineta. Principiam a saltar os passageiros, e entre eles, John e Bolingbrok, que se encaminham para a frente.)”

Favoritos

José Gomes Ferreira (1900 - 1985)
“Gomes Ferreira atravessou revoluções, guerras, fascismo e censura sem nunca perder o rumo. Seria chama ética a sua mensagem aos convivas do fim do século 20? Ética e estética ou, em outras palavras, o sonho poético. para Portugal, sua terra sofrida, vê uma saída: a Poesia. Esse pequeno país, "Roma antiga de vários latins", só se realiza na pluralidade das línguas chamadas de português. A poesia - essa decantada arma de conquista de tempos e espaços - é e será, quando mudarmos de século, a afirmação da humanidade. José Gomes Ferreira, no plano da cidadania, estava ao lado dos anjinhos com fome, com frio, e no plano da cosmogonia põe-se de prontidão poética".
Trecho do livro Povo e personagem , de Cremilda Medina

· José Gomes Ferreira “Poeta Militante

· José Gomes Ferreira em Vidas lusófonas

· Página dedicada a José Gomes Ferreira no Facebook

· José Gomes Ferreira e a música portuguesa
Obras

Multimídia

· Documentário biográfico Um Homem do Tamanho do Século

· Acordai, música de Fernando Lopes Graça com letra de José Gomes FerreiraLeitura de Chove
Fonte:Boletim PNLL nº 210 - 07 a 13/06/2010‏

sábado, 12 de junho de 2010

Na 178° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 178° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 06 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos o poema de Chacal.


"Vai ter uma festa
que eu vou dançar
até o sapato pedir pra parar.


Aí eu paro
tiro o sapato
e danço o resto da vida"

O que escutamos na 178° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 178° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 06 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM desfrutamos das seguintes músicas:

BG ARRETAÇÃO com Mestre Salustiano
Forever com Phollas
Cuma é o nome dele? com Manezinho Araújo
BG lendas dos bosques de Viena de Strauss
As rosas não falam com Fagner
Teresinha de Jesus coral de crianças do Rio de Janeiro
BG Corumbá
Que luz é essa com lampirônicos

Dica de leitura ALACAZUM





Na 178° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 06 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como dica de leitura o livro: Felicidade Clandestina da Clarice Lispector.

Cem anos de perdão


Na 178° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 06 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos o conto: "Cem anos de perdão"da Clarice Lispector.

Quem nunca roubou não vai me entender. E quem nunca roubou rosas, então é que jamais poderá me entender. E quem nunca roubou rosas, então é que jamais poderá me entender. Eu, em pequena, roubava rosas.
Havia em Recife inúmeras ruas, as ruas dos ricos, ladeadas por palacetes que ficavam no centro de grandes jardins. Eu e uma amiguinha brincávamos muito de decidir a quem pertenciam os palacetes. “Aquele branco é meu”. “Não, eu já disse que os brancos são meus”. “Mas esse não é totalmente branco, tem janelas verdes”. Parávamos às vezes longo tempo, a cara imprensada nas grades, olhando”.

Começou assim. Numa das brincadeiras de “essa casa é minha”, paramos diante de uma que parecia um pequeno castelo. No fundo via-se o imenso pomar. E, à frente, em canteiros bem ajardinados, estavam plantadas as flores.

Bem, mas isolada no seu canteiro estava uma rosa apenas entreaberta cor-de-rosa-vivo. Fiquei feito boba, olhando com admiração aquela rosa altaneira que nem mulher feita ainda não era. E então aconteceu: do fundo de meu coração, eu queria aquela rosa para mim. Eu queria, ah como eu queria. E não havia jeito de obtê-la. Se o jardineiro estivesse por ali, pediria a rosa, mesmo sabendo que ele nos expulsaria como se expulsam moleques. Não havia jardineiro à vista, ninguém. E as janelas, por causa do sol, estavam de venezianas fechadas. Era uma rua onde não passavam bondes e raro era o carro que aparecia. No meio do meu silêncio e do silêncio da rosa, havia o meu desejo de possuí-la como coisa só minha. Eu queria poder pegar nela. Queria cheira-la até sentir a vista escura de tanta tonteira de perfume.

Então não pude mais. O plano se formou em mim instantaneamete, cheio de paixão. Mas, como boa realizadora que eu era, raciocinei friamente com minha amiguinha, explicando-lhe qual seria o seu papel: vigiar as janelas da casa ou a aproximação ainda possível do jardineiro, vigiar os transeuntes raros na rua. Enquanto isso, entreabri lentamente o portão de grades um pouco enferrujadas, contando já com o leve rangido. Entreabri somente o bastante para que meu esguio corpo de menina pudesse passar. E, de pé ante pé, mas veloz, andava pelos pedregulhos que rodeavam os canteiros. Até chegar á rosa foi um século de coração batendo.

Eis-me afinal diante dela. Paro um instante, perigosamente, porque de perto ela ainda é mais linda. Finalmente começo a lhe quebrar o talo, arranhando-me com os espinhos, e chupando o sangue dos dedos.

E, de repente – ei-la toda na minha mão. A corrida de volta ao portão tinha também de ser sem barulho. Pelo portão que deixara entreaberto, passei segurando a rosa. E então nós duas pálidas, eu e a rosa, corremos literalmente para longe da casa.

O que é que fazia eu com a rosa? Fazia isso: ela era minha.

Levei-a para casa, coloquei-a num copo d´água, onde ficou soberana, de pétalas grossas e aveludadas, com vários entretons de rosa-chá. No centro dela a cor se concentrava mais e seu coração quase parecia vermelho.

Foi tão bom.

Foi tão bom que simplesmente passei a roubar rosas. O processo era sempre o mesmo : a menina vigiando, eu entrando, eu quebrando o talo e fugindo com a rosa na mão. Sempre com o coração batendo e sempre com aquela glória que ninguém me tirava.

Também roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. Nunca cheguei a vê-la, além de uma ponta de telhado. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensangüentados. Colhia várias que ia comendo ali mesmo, umas até verdes demais, que eu jogava fora.

Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de rosas e de pitangas tem 100 anos de perdão. As pitangas por exemplo, são elas mesmas que pedem para ser colhidas, em vez de amadurecer e morrer no galho, virgens.


Clarice Lispector- retirado do livro: Felicidade Clandestina. Este livro pertence ao KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM quando participou e foi premiado no I CONCURSO PONTOS DE LEITURA 2008: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO GOVERNO FEDERAL.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

SANTO ANTONIO

Na 178° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 06 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM comentamos sobre as trezenas de Santo Antonio e inclusive ressaltamos a tradição viva em nossa cidade principalmente no bairro do Bate Quente. Tivemos muitas participações quando várias senhoras cantaram alguns benditos de Santo Antonio.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

DESAFIO MUSICAL: Cuma é o nome dele? Manezinho Araújo


Na 178° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 06 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como desafio musical a música: Cuma é o nome dele? de Manezinho Araújo ou Manuel Pereira de Araújo, nascido em Cabo de Santo Agostinho no dia 27 de setembro de 1913 e falecido no dia 23 de maio de 1993. Foi cantor, compositor, jornalista, pintor, serígrafo brasileiro. Conhecido como o rei da Embolada.
Fonte: Wikipédia

PINTURAS DE MANEZINHO ARAÚJO

Ouro Preto
Feira de Alagados


quarta-feira, 9 de junho de 2010

A POESIA DE TORQUATO NETO



Na 178° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 06 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos o belo poema: Cogito de Torquato Neto.


Torquato Pereira de Araújo Neto nasceu em Teresina (PI), no dia 09 de novembro de 1944. Foi contemporâneo de Gilberto Gil no colégio em que estudou, em Salvador, tornando-se amigo do compositor e conhecendo também os irmãos Caetano Veloso e Maria Bethânia. Em 1966 mudou-se para o Rio de Janeiro, começando seus estudos de Jornalismo. Mesmo sem ter concluído o curso, iniciou-se na profissão trabalhando em diversos jornais cariocas, tendo criado e redigido a coluna "Geléia Geral" no jornal carioca "Última Hora". Um dos criadores do movimento tropicalista, é o autor de inúmeras letras de músicas de sucesso, entre as quais destacamos "Mamãe, Coragem", "Geléia Geral", "Domingou", "Louvação", "Pra dizer adeus", "Rancho da rosa encarnada" e "Marginália II".


Em 10 de novembro de 1972, suicidou-se deixando o seguinte bilhete:
"Tenho saudade, como os cariocas, do dia em que sentia e achava que era dia de cego. De modo que fico sossegado por aqui mesmo, enquanto durar. Pra mim, chega! Não sacudam demais o Thiago, que ele pode acordar".


Em 1973, ocorreu a publicação póstuma de seu livro "Os Últimos Dias de Paupéria", organizado por Ana Maria Silva Duarte e Waly Salomão. Três anos depois, alguns de seus poemas foram incluídos na antologia "26 Poetas Hoje", organizada por Heloísa Buarque de Hollanda. Em 1997, foram publicados quatro de seus poemas na antologia bilíngüe "Nothing the Sun Could Not Explain", organizada por Michael Palmer, Régis Bonvicino e Nelson Ascher.

O poema acima foi publicado no livro "Os Últimos Dias de Paupéria", Max Limonad - Rio de Janeiro, 1973, e selecionado por Ítalo Moriconi para figurar no livro "Os cem melhores poemas brasileiros do século", Objetiva - Rio de Janeiro, 2001, pág. 269.

Cogito

eu sou como eu sou
pronome
pessoal intransferível
do homem que iniciei
na medida do impossível
eu sou como eu sou
agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora
eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranqüilamente
todas as horas do fim.
Torquato Neto

terça-feira, 8 de junho de 2010

CONTINUIDADE DA LEITURA: A BOTIJA DE CLOTILDE TAVARES


Na 178° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 06 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM desfrutamos de mais um capítulo do livro: A botija de Clotilde Tavares. O livro utilizado faz parte do KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM quando foi premiado no I CONCURSO PONTOS DE LEITURA 2008: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO GOVERNO FEDERAL. O ALACAZUM faz parte da REDE BIBLIOTECA VIVA e integra o PNLL do MinC.


segunda-feira, 7 de junho de 2010

BG: ARRETAÇÃO COM MESTRE SALUSTIANO




Na 178° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 06 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM utilizamos como BG a música: ARRETAÇÃO com Mestre Salustiano retirado do CD: Sonho da Rabeca. Segue abaixo histórico sobre o instrumento musical.

RABECA

A palavra rabeca foi usada durante a idade média para designar um Rebab, instrumento importado do Norte da África. Posteriormente, passou a designar qualquer instrumento folclórico parecido com o violino de cultura popular. De timbre mais baixo que o do violino, tem um som fanhoso e sentido como tristonho. Suas quatro cordas de tripa são afinadas, por quintas, em sol-ré-lá-mi.

O tocador encosta a rabeca no braço e no peito, friccionando suas cordas com arco de crina, untado no breu. É juntamente com a viola, um instrumento tradicional dos cantadores nordestinos. Muitas pessoas confundem a rabeca com o violino, apesar de não terem o mesmo som e timbre.

Em São Paulo, é usada em folganças ou fandango, na folia-do-divino, moçambique, congadas, dança-de-são-gonçalo e folia-de-reis. No nordeste foi popularizada por bandas locais, onde também é fabricada por gente simples do interior de Alagoas como Nelson da Rabeca. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, a rabeca foi o primeiro instrumento melódico utilizado no forró. Só posteriormente, com a imigração dos alemães, é que a sanfona foi difundida por todo o Brasil e introduzida na música nordestina. E por ser um instrumento com mais recursos musicais, pois é um instrumento melódico e harmônico (ao contrário da rabeca que é apenas melódico), a sanfona teve maior aceitação.

Na região Norte a rabeca é usada nas festividades de São Benedito na cidade de Bragança onde destaca-se como o principal instrumento da festa, é tocada desde 1978 pelo mestre Zito no período de 18 a 31 de dezembro. Músicas como retumbão, chorado, xote, mazurca e contra-dança fazem parte do repertorio da festa, mais conhecida com o nome de Marujada.

Aurimar Monteiro de Araújo, mestre Ari, é um dos mais renomados artesãos do instrumento na Região Amazônica, utilizando madeiras e fibras vegetais da floresta ele confecciona instrumentos de sons inigualáveis. O mestre foi responsável pela criação da Orquestra de Rabecas da Amazônia, além de uma escola de música e de uma oficina escola que capacitam profissionalmente crianças e adolescentes, preservando assim a memória do instrumento na região.


Fonte: Wikipédia

Boletim PNLL nº 209 - 31/05 a 07/06/2010‏








Dicas de leitura



A Doença do Fabrício, de Artur Azevedo



“O Fabrício era amanuense numa repartição pública, e gostava muito da Zizinha, filha única do Major Sepúlveda.O seu desejo era casar-se com ela, mas para isso era preciso ser promovido porque os vencimentos de amanuense não davam para sustentar família. Portanto, o Fabrício limitava-se à posição de namorado, esperando ansioso o momento em que pudesse ter a de noivo.Um dia, o rapaz recebeu uma carta de Zizinha, participando-lhe que o pai, o Major Sepúlveda, resolvera passar um mês em Caxambu, com a família, e pedindo-lhe que também fosse, pois ela não teria forças para viver tão longe dele.”





Amor é um fogo que arde sem se ver, de Camões
“Amor é um fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?”

Favoritos



Miguel Ángel Asturias
“Na obra de Miguel Ángel Asturias (1899 - 1974) se combina a experimentação vanguardista aprendida na Europa com uma grande penetração em sua essência cósmica do povo guatemalteco e uma clara visão de seus problemas contemporâneos [...] Poderia citar muitos exemplos do grande virtuosismo de Asturias. Todos seus romaces estão repletos das possibilidades artísticas da língua. Começamos este capítulo afirmando que El Señor Presidente é a melhor novela de Asturias [..] O valor [de Hombres de maíz ] reside no grande talento estilístico com em emprega Asturias para captar o espírito do Popol Vuh e para retratar a vida trágica do índio guatemalteco do século XX. O livro tem partes inesquecíveis que indicam uma tremenda penetração no ser enigmático do índio”.
Trecho do livro Narrativa y crítica de nuestra América

Página no site do Prêmio Nobel (1967)

Biografia (em espanhol)

Estudos críticos sobre Miguel Ángel Asturias

Obras (em espanhol)

Trechos de El Señor Presidente

Primeiro capítulo de Hombres de maíz

Conto Guatemala

Conto Los brujos de la tormenta primaveril

Conto Leyenda del tesoro del Lugar Florido

Trechos de El espejo de lida sal

Trechos de París 1924-1933: periodismo y creación literaria Por Miguel Ángel Asturias, Amos Segala

Multimídia

Miguel Ángel Asturias recebe o Prêmio Nobel

Trailer de El Señor Presidente

Reportagem sobre sua vida e obra
Fonte: Boletim PNLL nº 209 - 31/05 a 07/06/2010‏

sábado, 5 de junho de 2010

Na 177° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER


Paulo Henriques Britto nasceu no Rio de Janeiro no dia 12 de Dezembro de 1951. Viveu nos Estados Unidos, tornando-se mais tarde tradutor de autores de língua inglesa. Formado em Português e Inglês pela PUC-Rio, é tradutor profissional, poeta e ensaísta, tendo-se estreado, em poesia, no ano de 1982 com Liturgia da matéria. O seu livro Macau, recebeu o Prémio Portugal Telecom de Literatura Brasileira, em 2004.
GERAÇÃO PAISSANDU
Vim, como todo mundo,
do quarto escuro da infância,
mundo de coisas e de ânsias indecifráveis,
de só desejo e repulsa.
Cresci com a pressa de sempre.
Fui jovem, com a sede de todos,
em tempo de seco fascismo.
Por isso não tive pátria, só discos.
Amei, como todos pensam.
Troquei carícias cegas nos cinemas,l
i todos os livros, acreditei
em quase tudo por ao menos um minuto,
provei do que pintou, adolesci.
Vi tudo que vi, entendi como pude.
Depois, como de direito,endureci.
Agora a minha boca
não arde tanto de sede.
As minhas mãos é que coçam
Vontade de destilar
depressa,
antes que esfrie,
esse caldo morno da vida.
Fonte: insonia.blogspot.com

05 de JUNHO: DIA INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE

O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 05 de junho, foi estabelecido em 1972 pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas – ONU, para marcar a abertura da Conferência sobre Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, capital da Suécia. Outra decisão foi à criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, responsável por incentivar a capacidade de agir internacional e nacional para a proteção do meio ambiente no contexto do desenvolvimento sustentável.
MINHA OPINIÃO:
Desde que se instituiu esta data, todos os anos nos deparamos com a repetitividade em lembrar e não atitudes conscientes. Nesta manhã, escutei no rádio alguem falando sobre o assunto, dizendo-se militante da causa quando em realidade, no dia a dia esta pessoa não pratica o discurso bonito que externalizou. Tem seu carro do ano, compra compulsivamente eletrodomesticos, dorme em quarto climatizado, usa secador de cabelo, tem máquina de lavar roupa, nas compras não opta por sacolas retornáveis, presenteia os sobrinhos com brinquedos que utilizam pilhas e muitas outras coisas que não caberiam nesta folha. Aí indago com meus botões quando realmente esta data fará sentido amplo e vital na vida de cada ser humano se aquele que tem acesso a mídia mente descaradamente e a cada ano torna a se mostrar o ecologicamente correto e profere sem medida o termo sustentabilidade?

Oração para Aviadores


Na 177° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de maio de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos o belo poema: Oração para Aviadores de Manuel Bandeira.


Santa Clara, clareai
Estes ares.
Dai-nos ventos regulares,
De feição.
Estes mares, estes ares
Clareai.
Santa Clara, dai-nos sol.
Se baixar a cerração,
Alumiai
Meus olhos na cerração,
Estes montes e horizontes
Clareai.
Santa Clara, no mau tempo
Sustentai nossas asas.
A salvo de árvores, casas
E penedos, nossas asas
Governai.
Santa Clara, clareai.
Afastai
Todo risco.
Por amor a São Francisco,
Vosso mestre, vosso pai,
Santa Clara, todo risco
Dissipai.
SANTA CLARA, CLAREAI.
Este poema foi dedicado a Clara, filha da professora Adriana, sobrinha da Lorena e neta da professora Vera Trocolli que reside em nossa cidade.

O que escutamos na 177° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 177° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de maio de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM escutamos as seguintes músicas:

BG- Remelexo com Jacob do Bandolim
BG Corumbá
Samba de roda do Reconcavo
Como os nossos pais com Belchior
Adeus Ingrata com Cláudio Fontana
Trem do Pantanal com Almir Sater
BG Bachianas Brasileira com Yamandu Costa
Futibolero com Carlinhos Brow

sexta-feira, 4 de junho de 2010

INICIO DA LEITURA: A BOTIJA DE CLOTILDE TAVARES



Na 177° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de maio de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM iniciamos a leitura do livro: A botija da professora Clotilde Tavares. Este livro utilizado pelo ALACAZUM faz parte do KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM quando participou no ano de 2008 do I CONCURSO PONTOS DE LEITURA HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO GOVERNO FEDERAL. Hoje o ALACAZUM faz parte da REDE BIBLIOTECA VIVA e integra o PNLL DO MinC.

Desafio Musical


Na 177° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como desafio musical, a música: Adeus Ingrata na voz de Cláudio Fontana, nascido em São Luiz do Maranhão.
Fez sucesso com a música: Adeus Ingrata, pela Copacabana. A música vendeu mais de cem mil cópias. Foi lider do grupo Chocolate, ao lado da esposa e filhos. Participou de muitos programas de televisão da época e se apresentou nos palcos brasileiros e latino-americanos. Vive em São Paulo.
Fonte: Wikipédia

terça-feira, 1 de junho de 2010

DICA DE LEITURA DO ALACAZUM


Na 177° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de maio de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como dica de leitura o livro: Os segredos da Arte da professora Denise Gomes Dias.

Continua o sorteio de camisas do VITÓRIA

Carlos Maia Filho- Defensor Público e Celeste Martinez
Continua o sorteio de camisas do VITÓRIA oferecimento do Defensor Público Carlos Maia Filho


Dicas de leitura

Alves e Cia., de Eça de Queirós

“Nessa manhã, Godofredo da Conceição Alves, encalmado, soprando de Ter vindo do Terreiro do Paço quase a correr, abria o batente de baetão verde, do seu escritório num entressolo da rua dos Douradores, quando o relógio de parede pôr cima da carteira do guarda-livros batia duas horas, naquele tom, cavo, a que os tetos baixos do entressolo davam uma sonoridade dolente, e cava. Godofredo parou, verificou o seu próprio relógio preso pôr uma corrente de cabelo sobre o colete branco, e não conteve um gesto de irritação vendo a sua manhã assim perdida, pelas repartições do Ministério da Marinha: e era sempre assim quando o seu negócio de comissões para o Ultramar o levava lá: apesar de Ter um primo de sua mulher, diretor-geral, de escorregar de vez em quando uma placa na mão dos contínuos, de ter descontado a dois segundos oficiais letras de favor, eram sempre as mesmas dormentes esperas pelo ministro, um folhear eterno de papelada, hesitações, demoras, todo um trabalho irregular, rangente e desconjuntado de velha máquina meio desparafusada.”

Leia o texto na íntegra


Teresa, de Manuel Bandeira


“A primeira vez que vi Teresa
Achei que ela tinha pernas estúpidas
Achei também que a cara parecia uma perna
Quando vi Teresa de
que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo(Os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando que o resto do corpo nascesse)
Da terceira vez não vi mais nada
Os céus se misturaram com a terra
E o espírito de Deus voltou a se mover sobre a face das águas.”



Leia outras poesias de Manuel bandeira


Fonte: Boletim PNLL n° 209 24 a 30/05/2010

Morre Edoardo Sanguineti

Morreu na cidade de Gênova no último dia 18, durante cirurgia por causa de aneurisma abdominal, o escritor italiano Edoardo Sanguineti. Poeta, professor de literatura, autor teatral, crítico e ensaísta, também participou da política. O jornal Corriere della Sera registra que “suas ações sempre estiveram caracterizadas por uma batalha cultural iniciada com a experiência vanguardistica dos anos 60”, tendo sido, junto com Angelo Guglielmi, o teórito mais famoso do Gruppo 63, que combatia o hermetismo cultural.


Fonte: Boletim PNLL n° 209 24 a 30/05/2010

Favoritos Edoardo Sanguineti




Biografia (em italiano)

Bisogna restaurare l’odio di classe , seu último texto, publicado no dia 8 de maio no Il Secolo XIX
Entrevista publicada em agosto de 2005 no jornal Corriere della Sera (em italiano)
Al confino con Dante e Freud , entrevista publicada em agosto de 2007 no Il Mattino (em italiano)

Obras

Trechos de Ideologia e linguaggio

Trechos de Natural stories #1

Multimídia

Trecho de Laborintus II, música de Luciano Berio e texto de Sanguineti

Sanguineti debate vanguarda com Alberto Moravia (em iataliano)

Sanguineti e Maurizio Cucchi em programa da RAI de 1989 (em italiano)

Sanguineti fala sobre Bertold Brecht e de sua amizade com Gerald Bisinger, em entrevista à rádio Radicale (em italiano)

Sanguineti debate o conceito de anarquia (em italiano)

Sanguineti fala sobre sua concepção de criação literária (em italiano)

Somos todos animais políticos (em italiano, com legendas em espanhol)
Fonte: Boletim PNNL n° 208 24 a 30/05/2010