Na 244° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 06 de novembro de 2011, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos o causo: Um caso de viajante de Rolando Boldrin, retirado do livro: Proseando.
Ninguém conhece e conta mais piadas do que os chamados viajantes. Aqueles representantes de empresas, que saem pelo interior do Brasil, fazendo suas visitas aos clientes e renovando seus pedidos.
Como eles passam por muitos lugares e convivem com muita gente, é bem explicável o carrroção de histórias engraçadas que eles passam a contar. Essa gente maravilhosa deixa suas famílias pra trabalhar viajando por este país grande e, pra empurrar a vida, tem que aprender histórias engraçadas para repassá-las pra adiante.
Conheci um viajante japonês que era um verdadeiro artista na arte de contar piadas e fazer imitações. Tem uma história dele que quero contar agora.
Um viajante, seguindo por uma estrada, tenta localizar uma pousada, pois já passava da meia-noite. Sem encontrar uma casa especializada, arrisca pedir pouso numa casa de um caipira que já ia para o quinto sono.
Viajante (bate na janela da casinha) - Ô de casa? O senhor poderia deixar eu dormir esta noite em sua casa? Eu pago bem. Não consigo nenhuma pensão por esta estrada.
Caipira ( de dentro da casa, meio sonolento) - O sinhô por acaso trouxe coberto
Viajante - Não, senhor. Não tenho cobertor comigo, não.
Caipira - O sinhô por acaso trouxe lençôr?
Viajante- Claro que não, meu amigo. Estou viajando apenas para trabalho.
Caipira- O sinhô trouxe então trabicêro?
Viajante- Meu senhor. Por favor. Eu preciso de uma noite de sono e não trouxe nada disso que o senhor está falando.
Caipira ( na bucha) Què dizê que de drumi, o sinhô só trouxe os óio, né?
Un poema de María Paula Alzugaray
Há 2 meses
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