Patativa
Acorda, Patativa, vem cantar
Relembras as madrugas que lá vão
E faz de tua janela o meu altar
Escuta a minha eterna oração
Eu vivo inultilmente a procurar
Alguém que compreende o meu amor
E vejo que é destino meu sofrer
E padecer não encontrar
Quem compreenda o trovador
Eu tenho n'alma um vendaval sem fim
E uma esperança que hás de ter por mim
O mesmo afeto que juravas ter
Para que acabe este meu sofrer
Eu sei que juras cruelmente em vão
Eu sei que preso tens o coração...
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