- Na 167° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 21 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM usufruimos da belíssima poesia da escritora Linda Morales Caballero.
Nace en Lima el 6 de diciembre de 1960. Crece y vive en diversas ciudades, entre ellas Buenos Aires, Sao Paulo y Nueva York. Graduada Cum Laude de Hunter College es Licenciada en Ciencia de la Comunicación y Crítica Literaria. Obtuvo el Masterado en Literatura Hispanoamericana en la misma entidad y es profesora en la Guardia Community College de la Ciudad Universitaria de Nueva York.Como periodista ha escrito para Caretas y El Comercio de Lima, Perú, El Sol de la Plata, Argentina. En Nueva York ha colaborado con diversos medios impresos y ha co-presentado y co-producido dos programas radiales. Como letrista es miembro de ASCAP la sociedad de autores y compositores de USA.Su trabajo poético ha sido publicado en inglés y castellano. Dentro de los títulos se encuentran: Desde el umbral, (Nueva York) Circunferencia de la palabra, (Nueva York) The Edge of Twilight, (USA) Miradas de Nueva York, (Granada, España) Pormas vivos: el Hombre adivinado, Poemas tuyos (Buenos Aires, Argentina)
Poemas de la autora em: www.tribeca.net/home/comma/poemas-vivos
Poemas extraídos de la revista chilena LA PATA DE LIEBRE, dirigida por el poeta Aristoteles España: http://www.lapatadeliebre.cl/
Tradução para o português de Antonio Miranda
VÉSPERA
lunar povoada de seres aquáticos.
Nadamos contra a corrente
atados pelas mãos
bar adentro,
entre sereias;
noite adentro,
entre ébrios;
tempo adentro...
nas crateras de adereços das doze...
Pelos marulhos das miradas
Te vi de uma vez passar por todas as perspectivas....
Desde mim, te vi por dentro...
E assim eu te amei,
mas confabulaste, até que
de minha boca arrotou um dragão
o fogo de uma raiva visceral
e conhecida,
minha verde desolação sob os aviões
de Manhattan
te crivou desde minhas pupilas.
Senti desejos de descartar-te, e o fiz.
De repente, foste pelos, saliva,
sorriso desfigurado,
a imagem distorcida,
a foto do número temido...
A noite passou como um rio
a desaguar seus tentáculos no mar
do inconsciente,
a revelar-te que teus ícones
vivem no hipocampo de meus olhos perdidos...
A realidade de meus mistérios
te causou uma overdose de verdade
inebriante para tua biografia
de garatujas por instantes,
de sabores surpreendentes,
de objetos que ocupam apenas predeterminados espaços,
entre as fronteiras de tuas fábulas de encargo,
ante a luz de tuas tochas,
com a direção de teus libretos.
Eu me livrei de tuas premonições
porque não sou nem objeto nem pesadelo inventado.
Sou a cor mais pura,
a dor encarnada,
o verdadeiro riso,
que não está à venda:
a emissária, de que tanto te esquivas.
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