A indústria de peles é uma das indústrias mais cruéis do mundo, sendo a China a fonte mundial da maioria dos produtos de peles. Entre as espécies sendo usadas estão incluídas não apenas as tradicionais fornecedoras de peles como os coelhos, as raposas, os minks, e os guaxinins, mas também cães e gatos domésticos cuja pele é chamada de outro nome propositadamente e exportada como pele de outras espécies. Mais de 40 milhões de animais são mortos a cada ano da forma mais hedionda e covarde possível para o uso de suas peles. Os animais passam as suas curtas vidas em pequenas gaiolas na maioria das vezes sem qualquer proteção contra as variações climáticas. Mal alimentados e estressados, adquirem comportamentos nervosos. Do aprisionamento a que estão sujeitos, resultam muitas vezes auto-mutilações e canibalismo. O nível de estresse elevado fragiliza o sistema imunológico do animal, levando-o, em cerca de 20 % dos casos, à morte. Muitos animais desenvolvem o que parece ser um comportamento psicótico, batendo com força nas paredes da gaiola durante todo o dia ao moverem-se furiosamente de um lado para o outro. Alguns desenvolvem problemas nas patas por ficarem vários meses em pé sobre uma estrutura de arame. Antes de serem transformados em casacos de peles, os animais têm de sofrer uma última tortura, não menos cruel do que as já experimentadas: a matança. Depois de uma vida passada em condições deploráveis, os animais são eletrocutados, asfixiados, envenenados ou estrangulados. As raposas tem suas línguas cortadas e sangram até a morte. Os criadores recorrem a estes métodos de matança para que as peles fiquem intactas. Nem todos os animais morrem imediatamente - alguns chegam a ser esfolados ainda vivos!
Un poema de Alina Diaconú
Há 5 dias
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