Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha, nasceu a 20 de janeiro de 1866, na fazenda Saudade, em Santa Rita do Rio Negro, Município de Cantagalo, no Estado do Rio de Janeiro. Seu pai, Manuel Rodrigues Pimenta da Cunha era guarda-livros e sua mãe Dona Eudóxia Moreira, era filha de um pequeno proprietário de terras. Aos três anos de idade, Euclides da Cunha ficou órfão de mãe e, juntamente com a irmã Adélia, passou aos cuidados da tia Rosinha Gouveia, em Teresópolis. Em 1885, presta exames na escola Politécnica com intuito de seguir o curso de engenharia civil. Colabora com o jornal “Família acadêmica” com poesias e alguns artigos. Publica: “Questões sociais”; ‘A Pátria”, “Dinastia” e “Revolucionários”. Em fevereiro 1890, conclui o curso de artilharia e a seguir, é promovido a segundo-tenente. Em agosto de 1890, após curto noivado, casa-se com Ana Ribeiro, filha do major Sólon Ribeiro, oficial que tinha sido designado para entregar a D.Pedro II o decreto de banimento da família imperial. Não sabia ele que 19 anos depois, a 15 de agosto de 1909, seria assassinado pelo amante de sus esposa. Em 1893 é nomeado para o cargo de engenheiro-praticante na estrada de ferro central do Brasil. Também ocupa a diretoria geral de obras militares por designação do Marechal Floriano Peixoto. Em 1894 estabelece polemica com o senador João Cordeiro. Floriano Peixoto intervêm designando Euclides da Cunha para servir em outra cidade. Em 1896, ocasião da Guerra de Canudos, Euclides escreve dois artigos sobre o fato e é publicado em “O Estado de São Paulo”. Em agosto de 1897 a pedido de José de Mesquita parte para Canudos como correspondente. È ai que começa a elaboração dos primeiros escritos que resultaria na bela obra: "Os sertões".
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