domingo, 28 de fevereiro de 2010
Quadro: A hora da Poesia
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Na 167° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
A PROCURA
ANDEI PELOS CAMINHOS DA VIDA.
CAMINHEI PELAS RUAS DO DESTINO-
PROCURANDO MEU SIGNO.
BATI NA PORTA DA FORTUNA,
MANDOU DIZER QUE NÃO ESTAVA.
BATI NA PORTA DA FAMA,
FALOU QUE NÃO PODIA ATENDER.
PROCUREI A CASA DA FELICIDADE,
A VIZINHA DA FRENTE ME INFORMOU
QUE ELA TINHA SE MUDADO
SEM DEIXAR NOVO ENDEREÇO.
PROCUREI A MORADA DA FORTALEZA.
ELA ME FEZ ENTRAR: DEU-ME VESTE NOVA,
PERFUMOU-ME OS CABELOS,
FEZ-ME BEBER DE SEU VINHO.
ACERTEI O MEU CAMINHO.
CORA CORALINA
Crédito da imagem:http://www.flickr.com/photos/scharwenka/3512492688/
Por que o livro é caro no Brasil / João Scortecci
O Papel, proporcional a tiragem, representa em média 7,5% do preço de capa. As tiragens – delta da questão – são em média pequenas e caras, sem força de escala para reduzir preços e baixar o valor unitário. O vigoroso Mercado Editorial Brasileiro (3,3 Bilhões de reais em 2008 e um dos 10 maiores do mundo) comparado com o baixo índice de leitura do brasileiro (1,8 livros/ano por habitante) causa espanto e perplexidade.Justificativas setoriais de que o índice de leitura está melhorando não convencem e desafiam a lógica. Como é possível um índice ter crescido em um mercado estagnado por quase uma década e ainda ter acumulado encalhe, perto de 189 milhões de livros na conta Produção x Vendas?Em 2000 éramos aproximadamente 175 milhões. Hoje pouco mais de 190 milhões. Não se pode deixar de somar no divisor das almas 15 milhões de brasileiros.Onde estão esses 189 milhões de exemplares? Quantidade que corresponde – praticamente – à metade da produção de um ano? Costumo brincar com seriedade quando aponto a localização provável deste imenso patrimônio cultural: Nos estoques. O restante está provavelmente perdido em sebos, reciclados, abandonados e esquecidos. Ou não existem? Nunca foram produzidos? Perdão pela minha blasfêmia! Perdão pela minha ignorância!Será que a Produção Editorial Brasileira não é tão vigorosa como mostram os números?
Alguém já conciliou o consumo de Papel Linha Editorial (Imune e Outros) com os números da Produção Editorial Brasileira? Nesta tarefa ingrata, mas oportuna, não nos esqueçamos de somar o papel importado para impressão de livros e de subtrair o papel imune usado indevidamente para fins comerciais e promocionais. No bojo de uma produção, não tão vigorosa - baixas tiragens, perdas, desperdício, uso indevido de insumos, distribuição pífia, impostos indiretos, concorrência desleal, baixo poder aquisitivo, falta de educação e ausência de campanhas de peso pelo hábito da leitura - talvez, possamos encontrar outras razões que ajudem a explicar por que o livro é caro no Brasil.
João Scorteccijrspscortecci@scortecci.com.br
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Quadro: A hora do Conto
Música da América Latina: Paraguay
No Paraguai, é notável a guarânia, estilo folclórico de música criada no Paraguai pelo músico José Asunción Flores em 1925 com o propósito de expressar o caráter do povo paraguaio. Esse estilo tem influenciou muito a música brasileira, pricipalmente os músicos brasileiros do Centro-Oeste, o maior alvo foi a música sertaneja brasileira. A polca e a zarzuela são ritmos também presentes na cultura musical paraguaia.
GUARÂNIA
Guarânia é um gênero musical de origem paraguaia, em andamento lento, geralmente em tom menor. As canções mais conhecidas são: Índia, Ne rendápe aju, Panambi Vera e Paraguaýpe criado orquestra sinfônica modo baseado em poemas, canções com sinfônico accompaniments. O gênero seduz as populações urbanas, mas não no interior. Isto é provavelmente devido ao interesse das pessoas por estilos mais rápido como a Polka ou o Purahéi Jahe'o.
Na biblioteca do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, da Universidade Estadual Paulista - UNESP, de São José do Rio Preto-SP, há uma dissertação de mestrado, "Cascatinha e Inhana: uma história contada às falas e mídia", de autoria de Alaor Ignácio dos Santos Júnior, cujo tema é abordado com propriedade.
Pajaro Campana: Harpa del Paraguay
Poesia do Paraguay: Susy Delgado
Algunos de sus poemarios en castellano son Sobre el beso del viento, La rebelión de papel y Las últimas hogueras. Publicó también el volumen de cuentos La sangre florecida, la antología 25 Nombres Capitales de la Literatura Paraguay, y en el campo de la literatura para niños el libro Ñe’ë saraki y los que integran la Colección Che pomimi.
Además del premio mencionado, su poemario Tataypýpe fue Primer Finalista en el Premio Extraordinario de Literaturas Indígenas de Casa de las Américas, Cuba, en 1991. Obtuvo también diversas distinciones nacionales como las siguientes: Personaje del Año en 1997, Mención Especial del Premio Municipal en 1998 y 2000, y el año Segundo Premio Municipal de Literatura en 2006. Su obra literaria ha sido difundida en el exterior en diversas antologías, publicaciones especializadas y páginas web de diversos países de América y Europa. Algunos de sus libros han sido traducidos al inglés, el portugués y el alemán.
Tiene una extensa trayectoria como periodista cultural en medios de prensa paraguayos y desde hace tres años dirige la revista literaria Takuapu. Dirige igualmente el Taller de Poesía Ara Satï desde el año 2000.
EM GUARANI
Ko’águive, opa mba’e ha’etehápe
y kirirï,
¿mba’éicha ñamboherakuaa pe temimbyasy?
Oime kuri ára
ha’e ha’évami
ñande guata tekovére,
ñane maña opa mba’ére,
ñane ñe’ë jepivegua,
ñambo jo’a jo’áva kane’ömeve
ha hetaiteve, tasëmeve.
Ko’a mombyryetéguive,
hetaite mba’e rire,
opa mba’e ojeaho’i rire
guerotï anambusúpe,
¿mba’éicha ñambohérata temimbyasy?
Ko’águive, opa mba’e ha’etehápe
y kirirï,
¿mbaéicha ñambohérata ñe’ë porä?
Oime kuri ára
ha’e oñemohendávami
opa mba’e apytépe,
hory ha oñembyasy ha iróva apytépe,
jepevérö añete
ovy’avévaicha
umi ipahápegua ndive.
Ha katu ko’a mombyryete guive,
¿mba’éicha ñahenóita pe ñe’ë porä?
EM ESPAÑOL
Aquí donde ya todo pareciera
ser agua calma,
¿Cómo se nombra la tristeza?
Hubo otro tiempo
en que ella era
el modo de caminar por la vida,
la manera de mirar las cosas,
y era palabra cotidiana,
repetida hasta el cansancio
y más veces aún hasta el llanto.
Aquí desde tan lejos,
después de tantas cosas,
cuando ya todo se ha cubierto
con un grueso manto de pudor,
¿cómo nombrar la tristeza?
Aquí donde ya todo pareciera
ser agua calma,
¿cómo se nombra la poesía?
Hubo otro tiempo
en que ella se acomodaba
en medio de todas las cosas,
las amables, las tristes, las amargas,
aunque, es verdad,
parecía encontrarse más a gusto
con las últimas.
Pero aquí desde tan lejos,
¿cómo llamar a la poesía?
EM PORTUGUÊS
Aqui aonde já tudo parecería
ser água calma,
como nomear a tristeza?
Houve um tempo
em que ela era
o modo de andar pela vida,
a maneira de olhar as coisas,
e era palavra corriqueira,
repetida até o cansaço
e mais ainda até o pranto.
Aquí desde tão longe,
depois de tantas coisas,
quando já tudo está coberto
com um espesso manto de pudor,
como nomear a tristeza?
Aquí onde já tudo parecería
ser agua calma,
como nomear a poesía?
Houve um tempo
em que ela se acomodava
entre todas as coisas,
as amáveis, as tristes, as amargas,
embora, verdade se diga,
parecía encontrar-se mais afim
com as últimas.
Mas aquí tão distante,
como nomear a poesía?
POEMAS DE SUSY DELGADO
EM GUARANI, ESPAÑOL Y PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
PERU
Música da América do Sul: PERU
A música peruana é bastante rica. No litoral peruano encontra-se ritmos como landó, zamacueca (que deu origem à cueca chilena e à zamba argentina), festejo, panalivio, cumananas e socabones (este está entrando em decadência), todos estes são de origem africana. Existem também tondero; a marinera norteña, caracterizada pela dança de cortejo, movimentos rápidos e livres, sendo sua execução bastante complexa; a marinera limeña, esta marinera é mais recatada. As valsas crioulas, mais conhecidas internacionalmente como valsas peruanas, são também importantes partes da música costeira. Na serra são encontrados huaino, yaraví, muliza e instrumentos utilizados na música da serra peruana são os diversos tipos zampoñas/sikus/antaras, quenas, cornos andinos, violino andino, a harpa e, inclusive, o saxofone. Por sua vez, a música da selva peruana está muito ligada às suas danças alegres, que geralmente é tocada com um tipo de flauta e tambores.
Música Instrumental: Flute music of the Andes e Inti-Illimani
Poesia do Peru: Linda Morales Caballero
- Na 167° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 21 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM usufruimos da belíssima poesia da escritora Linda Morales Caballero.
Nace en Lima el 6 de diciembre de 1960. Crece y vive en diversas ciudades, entre ellas Buenos Aires, Sao Paulo y Nueva York. Graduada Cum Laude de Hunter College es Licenciada en Ciencia de la Comunicación y Crítica Literaria. Obtuvo el Masterado en Literatura Hispanoamericana en la misma entidad y es profesora en la Guardia Community College de la Ciudad Universitaria de Nueva York.Como periodista ha escrito para Caretas y El Comercio de Lima, Perú, El Sol de la Plata, Argentina. En Nueva York ha colaborado con diversos medios impresos y ha co-presentado y co-producido dos programas radiales. Como letrista es miembro de ASCAP la sociedad de autores y compositores de USA.Su trabajo poético ha sido publicado en inglés y castellano. Dentro de los títulos se encuentran: Desde el umbral, (Nueva York) Circunferencia de la palabra, (Nueva York) The Edge of Twilight, (USA) Miradas de Nueva York, (Granada, España) Pormas vivos: el Hombre adivinado, Poemas tuyos (Buenos Aires, Argentina)
Poemas de la autora em: www.tribeca.net/home/comma/poemas-vivos
Poemas extraídos de la revista chilena LA PATA DE LIEBRE, dirigida por el poeta Aristoteles España: http://www.lapatadeliebre.cl/
Tradução para o português de Antonio Miranda
VÉSPERA
lunar povoada de seres aquáticos.
Nadamos contra a corrente
atados pelas mãos
bar adentro,
entre sereias;
noite adentro,
entre ébrios;
tempo adentro...
nas crateras de adereços das doze...
Pelos marulhos das miradas
Te vi de uma vez passar por todas as perspectivas....
Desde mim, te vi por dentro...
E assim eu te amei,
mas confabulaste, até que
de minha boca arrotou um dragão
o fogo de uma raiva visceral
e conhecida,
minha verde desolação sob os aviões
de Manhattan
te crivou desde minhas pupilas.
Senti desejos de descartar-te, e o fiz.
De repente, foste pelos, saliva,
sorriso desfigurado,
a imagem distorcida,
a foto do número temido...
A noite passou como um rio
a desaguar seus tentáculos no mar
do inconsciente,
a revelar-te que teus ícones
vivem no hipocampo de meus olhos perdidos...
A realidade de meus mistérios
te causou uma overdose de verdade
inebriante para tua biografia
de garatujas por instantes,
de sabores surpreendentes,
de objetos que ocupam apenas predeterminados espaços,
entre as fronteiras de tuas fábulas de encargo,
ante a luz de tuas tochas,
com a direção de teus libretos.
Eu me livrei de tuas premonições
porque não sou nem objeto nem pesadelo inventado.
Sou a cor mais pura,
a dor encarnada,
o verdadeiro riso,
que não está à venda:
a emissária, de que tanto te esquivas.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
BOLÍVIA
Música da América do Sul: Bolivia
A música da Bolívia é uma das mais fortemente ligadas a sua população nativa dentre os estilos nacionais da América do Sul. Após o período nacionalista da década de 1950, as culturas dos aimarás e quíchua foram mais amplamente aceitadas e estes estilos de música folclórica gradualmente foram fundindo-se em sons pop. Los Kjarkas desempenharam um papel central nessa fusão e na popularização da lambada no país. Outras formas de música nativa, como o huaino e a saya, são também bastante difundidas.
Chacarera é uma dança e música populares originárias do sul da Bolívia e noroeste da Argentina dançada já desde o século XIX. A música toca-se geralmente com violão, violino, sanfona e bumbo "legüero". Antes mesmo de existirem a Bolívia e Argentina, como repúblicas que hoje conhecemos, a chacarera já era dançada nas fazendas do Chaco (região de mais de 800.000 km²) no início do século XVIII durante a conquista da Coroa Espanhola, na época colonial.
Erroneamente atribui-se a origem da chacarera ao folclore argentino, e isto deveu-se à maior difusão desta dança nas cortes espanholas localizadas no chamado Virreinato da Plata (Buenos Aires) do qual nasceu Argentina, em contraposição ao chamado Virreinato do Peru (do qual fazia parte a Bolívia) na qual também se praticava a chacarera por parte dos trabalhadores rurais nas fazendas, porém sem maior estardalhaço e com matizes mais vigorosos e algo diferentes no sapateado, vestimenta e cadência musical.
A chacarera pertence ao grupo de danças picarescas, de ritmo ágil e caráter muito alegre e festivo. No caso da chacarera boliviana a vestimenta da mulher apresenta flores estampadas e são de cores cálidas, babados, avental e sapatos de salto baixo. Em nenhum caso existem fitas de cor no cabelo, e o penteado é uma trança. O homem usa "poncho" (na época de frio), botas, bombachas, rastras, camisa, lenço e chapéu. Na Bolívia a chacarera é bastante difundida na província Gran Chaco no departamento de Tarija e mais atualmente tem se difundido bastante nas "entradas" (desfiles) folclóricas em La Paz, Oruro e Cochabamba.
AL FINAL con LOS KJARKAS
Na 167° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 21 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a música boliviana na interpretação do conjunto musical Los Kjarkas.
Los Kjarkas é uma banda tradicional de música andina da Bolívia. Desde a década de 60 estão à ativa e é considerada a mais conhecida banda do gênero em todo o mundo. Fundada em 1965 na cidade de Capinota pelos irmãos Hermosa (Wilson, Castel e Gonzalo) e Édgar Villarroel, o nome da banda tem origem na palavra quíchua qarka, que significa "força".
Sua canção Llorando se fue foi traduzida sem autorização pelo grupo francês Kaoma que graças à música - Chorando Se Foi - alcançou sucesso internacional.
AL FINAL ( Los Kjarkas)
Vez llegamos al final, al final de este amor que yo quise cuidar toda unaaa.. vida entera, toodoo, todo cuando se dio por salvar este amor.. de lo poco que queda ahahah..., (1)este amor que al final lograrás olvidar en cambio yo jamás, solo cuando yo muera, este amor que al final lograrás olvidar, en cambio yo jamás solo cuando yo muera (bis)
El intentar el regresar son los labios que no he de besar, será volver a remover las heridas dejadas ayer las cenizas de fuego de ayerEl intentar el regresar son los labios que no he de besar, será volver a remover las heridas dejadas ayer las heridas dejadas ayer.
Poesia Boliviana: Jesús Urzagasti
Na 167° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 21 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM usufruimos da beleza poética dos versos do escritor boliviano Jesús Urzagasti.
Es bachiller en humanidades y cursó un año de ingeniería (geología) en la Universidad Mayor de San Andrés de la ciudad de la Paz. Trabajó un año (1965) en el Instituto Cinematográfico Boliviano y fue asistente de dirección durante la filmación de UKAMAU, largometraje de Jorge Sanjinés. Trabajó en el diario PRESENCIA de 1972 a 1998. Fue jefe de la sección cultural, jefe de redacción y director de PRESENCIA LITERARIA. En 1969 obtuvo una beca de la Fundación Guggenheim. Es autor de cuatro novelas: Tirinea, En el país del silencio (traducida al inglés por Kay Pritchett y publicada por la editorial de la Universidad de Arkansas/1994), De la ventana al parque(reeditada por la UNAM/México e incluida en la serie Rayuela Internacional) y Los tejedores de la noche. Publicó dos libros de poesía: Yerubia y La colina que da al mar azul, y una obra en prosa titulada Cuaderno de Lilino. Algunos de sus poemas fueron incluidos en antologías de Aldo Pellegrini y Julio Ortega. Participó en reuniones literarias realizadas en Argentina, Colombia, Cuba, Chile, México, Perú y Uruguay. Visitó España en 1969 y 1990.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Chile
Música da América do Sul: Chile
A música do Chile reúne tanto o espírito dos aborígenes andinos do Altiplano quanto os ritmos coloniais espanhóis, contudo a música chilena não envolve uma grande diversidade musical tal como outros países latino-americanos. Desta maneira, é possível evidenciar quatro grandes tendências.
"Música do Grande Norte", que tem grande semelhança com a música do sul do Peru e oeste da Bolívia, e é normalmente chamada de "Música Andina". Esta música reflete o espírito dos povos indígenas da Bolívia, onde o movimento musical da Nueva canción surgiu a partir de meados do século XX e ainda perdura como ritmo típico do país, sendo, provavelmente, a música chilena mais conhecida fora do Chile.
"Música do Vale Central", que é quase que diretamente derivada da Espanha, chegou através do Vice-Reino do Peru. Aqui ele pode ser encontrado a cueca (dança nacional oficial chilena), Tonada, Refalosa, Sajuriana, Zapateado, Cuando e Vals.
"Música do Sul" é a música mais complexa para estudar, já que tem influência direta da Espanha, sem escalas, e misturada aos sons dos povos aborígenes, entretanto evoluiu em grande parte nos centros culturais de Santiago ou Lima. Nesta área encontram-se Cueca Chilota, Sirilla, Zamba-Refalosa.
"Música da Polinésia Chilena" é a música dos rapanuis.
Deve ser citado também o rock chileno, o gênero musical estadunidense que foi adaptado ao Chile no século XX e continua até hoje como ritmo típido do país.
Fonte: Wikipedia (inclusive a imagem :Pessoas dançando cueca em 1906)
Ni chichua ni limoná de Victor Jara
Na 167° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 21 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a belíssima música de VICTOR JARA.
Víctor Lidio Jara Martínez nasceu em Lonquén, no dia 28 de setembro de 1932 e faleceu em Santiago, 16 de setembro de 1973. Foi um professor, diretor de teatro, poeta, cantor, compositor, músico e ativista político chileno. Nascido de uma família de camponeses. Logo após o golpe militar de 11 de setembro de 1973, Jara foi preso, torturado e fuzilado. Seu corpo foi abandonado na rua de uma favela de Santiago.
Fonte: Wikipédia
A música que escutamos foi: Ni chuchua ni limoná composiçãod e VICTOR JARA
Arrímese mas pa' ca
aquí donde el sol calienta,
si uste' ya está acostumbrado
a andar dando volteretas
y ningún daño le hará
estar donde las papas queman
Usted no es na'
ni chicha ni limoná
se la pasa manoseando
caramba zamba su dignidad.
La fiesta ya ha comenzao
y la cosa está que arde
uste' que era el más quedao
se quiere adueñar del baile
total a los olfatillos
no hay olor que se les escape.
Si queremos más fiestoca
primero hay que trabajar
y tendremos pa' toítos
abrigo, pan y amistad
y si usted no está de acuerdo
es cuestión de uste' nomás
la cosa va pa' delante
y no piensa recular.
Ya déjese de patillas
venga a remediar su mal
si aquí debajito 'el poncho
no tengo ningún puñal
y si sigue hociconeando
le vamos a expropiar
las pistolas y la lengua
y toíto lo demás.
Poesia Chilena: Pablo Neruda
Nascido el 12 de julio de 1904 en Parral, Chile, su infancia transcurrió en Temuco. Pasó su adolescencia y juventud en Santiago, donde residió de 1921 a 1927. Viajó como representante cultural por Birmania, Ceilán y otros países de Asia, hasta llegar a Barcelona, y´más tarde a Madrid, donde fundó la revista "Caball Verde para la Poesía". A partir de 1941 representó a su país en México y posteriormente regresó a Chile. Fue elegido senador en 1945. Forzado luego a la vida clandestina, visitó vários países europeus, la Unión Soviética y China. En 1970 renució a la candidatura para la presidencia de Chile en favor de la de Salvador Allende. Tras la victoria de al Unidad Popular, fue nombrado embajador en Paríe. Obtuvo en 1971 el Premio Nobel de Literatura. Falleció en Santiago de Chile en 1973, a los pocos días del golpe militar del general Pinochet.
Na 167° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 21 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos o poema n° 04 de Pablo Neruda.
Es la mañana llena de tempestad
en el corazón del verano.
Como pañuelos blancos de adiós viajan las nubes,
el viento las sacude con sus viajeras manos.
Innumerable corazón del viento
latiendo sobre nuestro silencio enamorado.
Zumbando entre los árboles, orquestral y divino
como una lengua llena de guerras y de cantos.
Viento que lleva en rápido robo la hojarasca
y desvia las flechas latientes de los pájaros.
Viento que la derriba en ola sin espuma
y sustancia sin peso, y fuegos inclinados.
Se rompe y se sumerge su volumen de besos
combatido en la puerta del viento del verano.
POEMA N° 04 de Pablo Neruda traduzido do espanhol para o português por Celeste Martinez e lido nesta edição radiofônica:
És a manhã cheia de tempestade
no coração do verão.
como lenços brancos de adeus
viajam as nuvens.
o vento as sacode com sua viajeiras mãos
inumerável coração do vento batendo sobre nosso silêncio enamorado.
Zumbindo entre as árvores, orquestral e divino como uma língua cheia de guerras e de cantos.
Vento que leva em rápido rouba a ventania e desvia as flechas latentes dos pássaros.
Vento que as derruba em ondas sem espuma e substância sem peso e foges inclinados.
Se rasga e se submerge seu volume de beijo combatido na porta do vento de verão.
Dica de cinema
Na 167° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 21 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM informamos sobre o filme "O segredo dos seus olhos" de produção argentina conforme resumo:
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Boletim PNLL nº 194 - 15 a 21/02/2010
Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes
“Plutão (a voz aguda)Ninguém sai daqui sem ordem do rei! Aqui é o rei quem manda! Toca a música! Onde está a música? Cadê o bumbo o tamborim a cuíca o pandeiro o agogô? Toca o apito! Começa o samba! Não acabou o carnaval ainda não!ProsérpinaNão resolve... O homem tá de cara cheia. Deixa ele. (ri histericamente) Dor-de-cotovelo tá comendo solta! Dor-de-cotovelo tá comendo solta, minha gente!Orfeu (estonteado)Onde estou eu? Quem sou eu? Que é que vim fazer aqui? Como é que foi isso? Isso é o inferno e eu quero o céu! Eu quero a minha Eurídice! a minha mulata linda, coberta de sangue... Eu quero a minha Eurídice, que brincava comigo, a minha mulata do dente branco...”
“Nos começos da vida literária do autor, um seu amigo, morto há muito tempo, deu-lhe o assunto para este estudo, que mais tarde encontrou numa colecção publicada nos princípios deste século. Segundo as suas conjecturas, trata-se de uma fantasia devida a um tal Hoffman, de Berlim, publicada nalgum almanaque alemão e esquecida pelos editores das suas obras.A «Comédia Humana», é suficientemente rica de imaginação para que o autor possa confessar um inocente plágio. Não se trata, portanto, de uma dessas brincadeiras à moda de 1850, em que todos os escritores inventavam atrocidades para regalo das meninas da época.
Favoritos
Bertolt Brecht (1898 – 1956)
"Sou um escritor de peças, mostroo que ví, no mercado dos homensví como o homem é negociado, issoeu mostro, eu, o escritor de peças.
Para poder mostrar o que vejoconsultei os espetáculos de outrospovos e de outras épocasreescrevi algumas peças, com cuidadoexaminando a técnica usada e assimilandoaquilo que me podia ser útil.
E também as frases que erampronunciadas dei a elas uma marca especial.Para que fossem como as sentenças que se anotapara que não sejam esquecidas."
Arquivos do FBI (Federal Bureau of Investigation - EUA) sobre Brecht
Bibliografia completa dos originais em alemão
Obras
Lista de peças teatrais traduzidas para o português a
Site dedicado à The Threepenny Opera
The Threepenny Opera Study Guide & Essays
Jungle of Cities Study Guide & Essay
Mother Courage and Her Children Study Guide & Essayss
Multimídia
PlayList Bertold Brecht no YouTube
Brecht on stage, trecho de documentário da BBC
Mack The Knife (original em alemão)
Mack The Knife na interpretação de Louis Armstrong
Tango (da Ópera dos Três Vinténs) na interpretação de Ute Lemper e Neil Hannon
Ensaios de Mother Courage and her Children, com Meryl Streep
The Alabama song (da ópera Ascensão e a Queda da Cidade de Mahoganny) na interpretação de David Bowie
Metas para a cultura
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, apresentou em Brasília, no dia 11, políticas públicas pertinentes à área da Cultura, com vistas à democratização do acesso aos bens e serviços. A palestra faz parte de um ciclo promovido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE-PR), visando à elaboração do Plano Brasil 2022, que estabelecerá metas em cada setor específico até aquele ano. “Dentre as realizações e iniciativas desenvolvidas nesta gestão”, informa o MinC, Juca “destacou a implantação dos Pontos de Cultura, o fortalecimento da diversidade e identidade cultural brasileira, e a revisão e modernização da legislação cultural - reformulação da Lei Rouanet e da Lei do Direito Autoral, criação do Vale-Cultura, instituição do Plano Nacional de Livro e Leitura e outras propostas”.
Boletim PNLL nº 194 - 15 a 21/02/2010
Formação para Mediadores de Leitura
Continuam abertas as inscrições para as instituições públicas de ensino superior apresentar propostas para a implementação de cursos da Rede Educação para Diversidade. Entre eles, o Curso de Formação para Mediadores de Leitura. Podem apresentar propostas universidades federais e estaduais, centros federais de educação tecnológica e institutos federais de educação, ciência e tecnologia, todos integrantes do Sistema Universidade Aberta do Brasil. Clique aqui para ler o edital. A mobilização das universidades com cursos de formação de mediadores nas áreas do livro e leitura é uma solicitação direta do PNLL e foi uma das propostas feitas pelos participantes do Seminário Nacional Formação de Mediadores de Leitura, realizado em março do ano passado.
Fonte:Boletim PNLL nº 194 - 15 a 21/02/2010
II Conferência Nacional de Cultura
A Comissão Organizadora das Pré-Conferências Setoriais de Cultura, da qual faz parte o PNLL, divulgou o Regimento Interno que guiará os trabalhos dos debates. Também já foi definida a agenda oficial dos encontros, estando a referente à Literatura, Livro e Leitura marcada para os dias 7 a 9 de março. Os participantes das Plenárias efetuarão seu credenciamento no primeiro dia de atividades. Clique aqui para ler o documento na íntegra.
Fonte:Boletim PNLL nº 194 - 15 a 21/02/2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Na 166° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
Na 166° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos uma das tantas fábulas de Esopo.
Cierta vez, un perro y un gallo se unieron en sociedad para recorrer el mundo. Llegada una noche, el gallo subió a un árbol y el perro se echó a dormir al pie del tronco. Como era su naturaleza, cantó el gallo antes del amanecer. Oyó su canto una furtiva zorra y corrió hacia el pie del árbol. Le rogó que descendiera, porque deseaba besar al animal que tenía tan deliciosa voz. Le replicó entonces el gallo que por favor primeiro despertara al guardián que estaba durmiendo al pie del árbol. Y entonces el perro, cuando la zorra buscaba cómo trabar relación con el guardián, le saltó encima descuartizándola.
Es inteligente actitud, cuando encontramos un enemigo poderoso, encaminarlo a que se tope con otros más fuertes que nosotros.
Retirado do livro: Fábula de Esopo en Espanhol
Certa vez, um cachorro e um galo se uniram em sociedade para percorrer o mundo. Chegada a noite o galo subiu a uma árvore e o cachorro se pos a dormir ao pé do tronco. Como era de sua natureza o galo cantou antes do amanhecer.
Uma esperta raposa escutou seu canto e correu até a árvore. Pediu que descesse por que ela desejava beijar o animal que tinha tão linda voz. Foi então que o galo respondeu que ela fizesse o favor de primeiro acordar o cachorro que estava dormindo ao pé da árvore. E então o cachorro quando incomodado saltou sobre a raposa esquartejando-a.
É atitude inteligente quando encontramos um inimigo poderoso, encaminhá-lo a outro mais forte que nós.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Boletim PNLL nº 193 - 08 a 14/02/2010
No País dos Ianques, de Adolfo Caminha
"...Tinha cessado a faina geral de suspender âncora. Os marinheiros estavam todos em seus postos, alerta à primeira voz, silenciosos, enfileirados a bombordo e a boreste3, alguns convenientemente distribuídos na popa, na proa e nas cobertas do cruzador.Noite escura e chuvosa, cheia de nevoeiro e tristeza, fria, sem estrelas, cortada de clarões longínquos. Tão escura que se não distinguia um palmo diante do nariz, tão feia que os bicos de gás da cidade, soturna e quieta, bruxuleavam palidamente com a sua luz trêmula e vacilante...E contudo estávamos a 19 de fevereiro, em plena estação calmosa, no rigor do verão."
Psicologia de um vencido, de Augusto dos Anjos
“Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Produndissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme -- este operário das ruínas --
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!”
Favoritos
Oswald de Andrade (1890 – 1954)
“Canto de regresso à pátria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.”
Biografia
Trechos da biografia escrita por Maria Augusta Fonseca
Trechos de Oswald de Andrade, de Carla Caruso
Oswald de Andrade: vida e obra, de Maria Eugenia Boaventura
Antropófago Oswald de Andrade completaria 120 anos
Site Antropofagia
Obras
Trechos de Pau Brasil
Trechos de Memórias sentimentais de João Miramar
Trechos de O rei da vela
Trechos de Serafim Ponte Grande
Trechos de A utopia antropofágica
Trechos de Ponta de lança
Trechos de Marco zero I: A revolução melancólica
Continuação da leitura do livro: O homem que calculava de Malba Tahan
Por que a corrida de Maratona?
Quadro: A hora do Conto
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Na 166° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
Na 166° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM contamos com a participação de Thais Queiroz, Jobert Melo e Nalbert Danton. Estas crianças presentearam ao ouvinte-leitor do ALACAZUM muitas informações relacionadas ao tema do carnaval. O público participou e interagiu usufruindo da qualidade musical (prestigiamos as marchianhas carnavalescas) e das informações pesquisadas por estas crianças maravilhosas que com o apoio familiar contribuem para que as manhãs de domingo em nossa cidade sejam manhãs de aprendizagem e entretenimento. O ALACAZUM agradece a estas crianças assim como seus pais e amigos pela participação e pelo apoio em levarmos juntos este lema da cultura que tanto enriquece os moradores da cidade de Valença, região do Baixo Sul e capital.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Desafio musical: O primeiro Clarín com Dircinha Batista
Hoje, eu não quero sofrer
Hoje, eu não quero chorar
Deixei a tristeza lá fora
Mandei a saudade esperar, lá, iá, lá, iá
Hoje eu não quero chorar
Quem quiser que sofra em meu lugar.
Quero me afogar em serpentinas
Quando ouvirO primeiro clarim tocar
Quero ver milhões de colombinas
A cantar:Lá, iá, lá... lá, iá, lá...
Quero me perder de mão em mão
Quero ser ninguém na multidão.
Na 165° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
Na 165° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 07 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a seguinte fábula:
El roble y la caña
Un robustíssimo y arraigado roble se burlaba de la frágil cna, y le decía entre la compasión y la ironia:
- Qué débil y delicada eres! Ante el mínimo viento tu cabeza se doblega; y fijate la mia, tan erguida que casi alcanza el cielo sin degradarme ante nadie; el huracá más vigoroso ningún dano me infrige.
Trás expresarse con esta soberbia, una tempestad furiosa que se desato hizo que la flexible caña se doblara sin padecer outro dano y, en cambio, hizo sucumbir al arrogante roble.
Con frecuencia, el soberbio sucumbe y los prudentes y modestos suelen escapar con mayor facilidad a os peligros.
Fábulas de Esopo século VI a.c.
O carvalho e a cana
Um robustíssimo e enraizado carvalho zombava da frágil cana e dizia entre a compaixão e a ironia:
- Que frágil e delicada você é ! Basta o mínimo vento e tua cabeça se dobra; olhe para mim, tão grande que quase alcanço o céu sem humilhar-me perante ninguém; o furação mais vigoro não me causa prejuízo.
Após expressar-se com tal arrogância, uma tempestade furiosa caiu e fez com que a flexível cana se dobrasse sem sofrer qualquer dano e, ao contrário, fez cair o arrogante carvalho.
Com freqüência o soberbo cai e os prudentes e modestos tendem a escapar com maior facilidade dos perigos.
P.S. optamos por substituir a palavra “carvalho” por representar no Brasil uma árvores frondosa e resistente o que seria melhor compreendida pelos ouvintes-leitores do ALACAZUM.
Traduzido do espanhol para o português por Celeste Martinez
Quadro: A hora da Poesia
Todas as horas
Que nós perdemos,
Se no perde-las,
Qual numa jarra,
Nós pomos flores.
Não há tristezas
Nem alegrias
Na nossa vida.
Assim saibamos,
Sábios incautos,
Não a viver,
Mas decorrê-la,
Tranqüilo, plácidos,
Lendo as crianças
Por nossas mestras,
E os olhos cheios
De natureza...
À beira rio,
À beira-estrada,
Conforme calha,
Sempre no mesmo
Leve descanso
De estar vivendo.
O tempo passa,
Não nos diz nada.
Envelhecemos.
Saibamos, quase
Maliciosos,
Sentir-nos ir.
Não vale a pena
Fazer um gesto.
Não se resiste
Ao deus atroz.
Que os próprios filhos
Devora sempre.
Colhamos flores.
Molhemos leves
As nossas mãos
Nos rios calmos,
Para aprendermos
Calma também.
Girassóis sempre
Fitando o sol,
Da vida iremos
Tranqüilos, tendo
Nem o remorso
De ter vivido.
Ricardo Reis- o poeta clássico
BOCA JUNIORS
Na 165° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 07 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a declamação do hino oficial do Clube Boca Júniors da Argentina, pedido do amigo Pedro Taipa que integra a equipe televisiva do boca na cidade de Campana província de Buenos Aires- Argentina.
Con cariño para la gente de “ALACAZUM”
Letra
Boca Juniors; Boca Juniors;
Gran campeón del balompié,
Que despierta en nuestro pecho
Entusiasmo, amor y fé
Tu bandera azul y oro
en Europa tremoló
como enseña vencedora
donde queira que luchó.
Estribillo
Boca es nuestro grito de amor.
Boca nunca teme luchar,
Boca es entusiasmo y valor,
Boca Juniors... a triunfar...
Con tu enseña victoriosa
Que es de oro y cielo azul,
en la ‘Cancha’ se entusiasma
nuestra fuerte juventud...
Eletrizan tus colores
Viejo Boca vencedor
Y en los campos de combate
Es glorioso tu pendón.
Estribillo
Boca es nuestro grito de amor.
Boca nunca teme luchar,
Boca es entusiasmo y valor,
Boca Juniors... a triunfar...
Letra de J. Fernandez Blanco, Música de Ítalo Goyeche.
La marcha de BOCA JUNIORS data de 1926, creación de Victoriano “Toto” Caffarena, el único hincha partícipe de al memorable gira de 1925. Caffarena pidió a Ítalo Goyeche un himno a Boca Juniors y aquel lo compuso. La marcha fue ejecutada, por primera vez, en la casa del próprio Caffarena, con la interpretación al piano de una de sus hermanas. El paso siguiente fue ponerle letra a esse himno y así lo hixo el escritor J. Fernandez Blanco. La marcha de Boca Juniors fue ejecutada por primera vez en público em 1928 en un restaurante de La Boca luego de un partido entre Boca y el equipo britânico Motherwell.
Boca Júniors;
Boca Júniors;
Grande campeão do futebol
Que desperta em nosso peito
Entusiasmo, amor e fé.
Tua bandeira azul e ouro
Na Europa tremulou
Como insígnia vencedora
Onde quer que lutou.
Boca é nosso grito de amor
Boca nunca teme lutar
Boca é entusiasmo e valor
Boca Júniors a triunfar.
Com sua insígnia vitoriosa
Que é de ouro e céu azul
No campo se entusiasma
Nossa forte juventude
Eletrizam suas cores
Velho Boca vencedor
E nos campos de combate
É glorioso teu pendão.
Traduzido do espanhol para o português por Celeste Martinez
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
POR QUE AS MARIPOSAS SÃO ATRAIDAS PELA LUZ?
ESPETÁCULO: DO OUTRO LADO DO MAR...
NOS DIAS: 26, 27, 28 DE FEVEREIRO E 04, 05, 06, 07 DE MARÇO NO TEATRO MARTINS GONÇALVES, DA ESCOLA DE TEATRO DA UFBA, ÀS 20 HORAS, O ESPETÁCULO: DO OUTRO LADO DO MAR... DIREÇÃO DE SUELMA COSTA.
TEXTO DE JOSÉ MENA ABRANTES
NO ELENCO: ANA MARIA E EVERTON MACHADO
PESQUISA DE VOZ E DO CORPO: HELOISA JORGE E ALDREN LINCOL
Dica de cinema: Las nueve reinas
Por que o grilo faz "CRI CRI":?
Na 165° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 07 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM informamos o seguinte: o grilo é um inseto ortóptero, da família dos grilideos. Universalmente conhecio pelo "cri cri" que emite ao esfregar sua crista estridulante provida de asperezas situada na face interna de cada uma das asas anteriores. Curioso é que somente os machos tem essa crista e o som que produz é destinado a atrair as fêmeas. Assim que... da próxima vez que você escutar um grilo emitindo um "cri cri" não o mate o se irrite. Esta é a maneira natural para atrair a fêmea e garantir a preservação da especie.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
ÊA com a banda KAYMAN
Na 156° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 07 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a música: ÊA com a banda Kayman, pedido da senhorita Josi, amiga e fã do ALACAZUM no orkut.
O que escutamos na 165° edição do ALACAZUM
Quem quer casar com Dona Baratinha ?
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Quadro: A hora da crônica
Na 165° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 07 de fevereiro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a crônica:Ciúme de Humberto de Campos.
Quando João, que amava madame Paula, verificou que era correspondido, pediu-lhe a mão, e casou-se. E foi-lhe logo, dizendo:
— Minha querida, os maridos que amam verdadeiramente são ciumentos. E
eu te amo verdadeiramente.
— E eu te dei motivo para ciúmes?
— Não; mas todas as vezes que eu examino que és bela, fico a pensar que
outros podem te achar bela, como eu te acho.
— Está bem, — disse ela.
E, para que o marido vivesse tranqüilo, deixou que a maternidade gastasse o
seu corpo maravilhoso.
— E agora, ainda tens ciúmes?
— Oh, sim; os teus cabelos são longos, finos, sedosos e ondulados, e outros
te podem amar só por causa deles.
— Está bem, — disse ela.
E para que o marido não vivesse em sobressalto, cortou, quase rente, os
seus lindos cabelos sedosos.
— E agora, ainda tens ciúmes?
— Minha querida, os teus dentes são admiráveis, e, quando sorris, é tal o
milagre da frescura, que eu temo que outro queira, também, comigo, partilhar a
delícia do teu beijo.
— Está bem, disse a esposa.
E, para que ele não vivesse preocupado por sua causa, ela esqueceu os
dentes, que se estragaram; e deixou de sorrir.
— E, agora, ainda tens ciúmes?
João tinha, porém, ciúmes dos seus lábios, dos seus olhos, das suas mãos
delicadas; e quando, para que o esposo não vivesse em cuidados por sua causa, ela se despojou de toda beleza, ele ficou sossegado, e agradeceu:
— Afinal, não tenho mais ciúmes!
Dias depois, entretanto, comunicou-lhe:
— Sabes, minha querida, que estás, de certo tempo a esta parte,
horrivelmente feia?
E tomou uma amante.