quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Na 292° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de dezembro de 2012 das  8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do livro: O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso esfomeado de Don e Audrey  Wood, oferecido pelo banco Itaú.

Escutamos: Rock do ratinho com o palhaço Carequinha

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos a música: Rock do ratinho com o palhaço Carequinha.

Escutamos Antonio Nóbrega

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos 1° movimento do concerto de Bach em ré menor para rabeca e flauta com Antonio Nóbrega.

Escutamos: Vale do Jucá com Siba

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de dezembro de 2012 das 8 ás 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos a música: Vale do Jucá com Siba.

Lino de André Neves

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do livro: Lino de André Neves, oferta do Itaú.

Escutamos: Alegria de domingo com Sambô ao vivo

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos na finalização do programa a música: Alegria de domingo com a banda Sambô ao vivo.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Poesia na Varanda de Sônia Junqueira

Na 292° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no  dia 16 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do livro: Poesia na Varanda da Sônia Junqueira, livro ofertado pela Fundação Itaú.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Na 291° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER


Na 291° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 cujo tema: Amor apreciamos a leitura de um dos fragmentos da carta de Sigmund Freud.

Carta de Sigmund Freud para Martha Bernays  em 7 de agosto de  1882

Amada, pequena menina,
Os astrônomos afirmam que as estrelas que hoje vemos reluzir começaram a arder há centenas de milhares de anos e talvez hoje estejam se extinguindo. Tal é a dimensão de distância que nos separa delas, até mesmo para um raio de luz, que sem se cansar, percorre mais de 40 mil milhas em um segundo.
Sempre foi difícil para mim imaginar isso, mas agora posso fazê-lo com facilidade quando penso como você sorri diante de  minhas cartas cordiais, enquanto minha alma sofre com dúvidas e preocupações, e quando penso como você se aborrece com a minha dureza e a minha desconfiança, enquanto uma medida de ternura, que luta em vão para se expressar, me preenche.
Há dois caminhos para evitar essa incongruência. O primeiro seria me abster de relatar uma atmosfera que supostamente não vai durar nem uma semana. O outro seria fazê-lo mantendo um olhar sereno, acima do teatrinho de máscaras que a vida vai encenando conosco.
Desprezamos o primeiro caminho, o caminho da preservação, porque ele pode acabar levando ao estranhamento. Por isso, somos obrigados a fazer aquilo que o segundo caminho nos recomenda.
( ...) O que nós, ligados de maneira tão íntima e tão insolúvel, teremos que fazer quando acontecer entre nós algo como aquilo que constituía o conteúdo de minhas últimas cartas. Se eu não estiver fisicamente exausto, vou empurrar para um segundo plano as poucas lembranças incômodas associadas aos meus esforços por você e me alegrar pensando em tudo de bom e de belo que vi em você, e em todos os sacrifícios que você fez por mim até hoje.
Você vai habituar-se a continuar amando o pobre homem, apesar de sua antipatia, de seus maus humores esporádicos e de seus julgamentos equivocados, e continuaremos a caminhar juntos alegremente. Se não me engano, hoje efetivamente você não é capaz de dedicar a mim todo o seu amor sem alguma dificuldade, e á custa de autocontrole- e eu só serei capaz de sorrir, ciente de minha vitória, quando você finalmente se tornar minha, seguindo o curso inevitável da natureza, como eu pretendia desde o começo.
( ... ) Amanhã voltarei a escrever uma cartinha, o dia de hoje é tão irritante e perturbador. Vamos fazer com que passe depressa, para dar lugar a um outro, melhor.
Com cordiais saudações à única e querida menina amada,

Teu SigmundCarta de Sigmund Freud para Martha Bernays  em 7 de agosto de  1882
Amada, pequena menina,
Os astrônomos afirmam que as estrelas que hoje vemos reluzir começaram a arder há centenas de milhares de anos e talvez hoje estejam se extinguindo. Tal é a dimensão de distância que nos separa delas, até mesmo para um raio de luz, que sem se cansar, percorre mais de 40 mil milhas em um segundo.
Sempre foi difícil para mim imaginar isso, mas agora posso fazê-lo com facilidade quando penso como você sorri diante de  minhas cartas cordiais, enquanto minha alma sofre com dúvidas e preocupações, e quando penso como você se aborrece com a minha dureza e a minha desconfiança, enquanto uma medida de ternura, que luta em vão para se expressar, me preenche.
Há dois caminhos para evitar essa incongruência. O primeiro seria me abster de relatar uma atmosfera que supostamente não vai durar nem uma semana. O outro seria fazê-lo mantendo um olhar sereno, acima do teatrinho de máscaras que a vida vai encenando conosco.
Desprezamos o primeiro caminho, o caminho da preservação, porque ele pode acabar levando ao estranhamento. Por isso, somos obrigados a fazer aquilo que o segundo caminho nos recomenda.
( ...) O que nós, ligados de maneira tão íntima e tão insolúvel, teremos que fazer quando acontecer entre nós algo como aquilo que constituía o conteúdo de minhas últimas cartas. Se eu não estiver fisicamente exausto, vou empurrar para um segundo plano as poucas lembranças incômodas associadas aos meus esforços por você e me alegrar pensando em tudo de bom e de belo que vi em você, e em todos os sacrifícios que você fez por mim até hoje.
Você vai habituar-se a continuar amando o pobre homem, apesar de sua antipatia, de seus maus humores esporádicos e de seus julgamentos equivocados, e continuaremos a caminhar juntos alegremente. Se não me engano, hoje efetivamente você não é capaz de dedicar a mim todo o seu amor sem alguma dificuldade, e á custa de autocontrole- e eu só serei capaz de sorrir, ciente de minha vitória, quando você finalmente se tornar minha, seguindo o curso inevitável da natureza, como eu pretendia desde o começo.
( ... ) Amanhã voltarei a escrever uma cartinha, o dia de hoje é tão irritante e perturbador. Vamos fazer com que passe depressa, para dar lugar a um outro, melhor.
Com cordiais saudações à única e querida menina amada,

Teu Sigmund

Imagem de D. Lucinha Teles

Na 291° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do poema de D. Lucinha Telese, ouvinte-leitora do ALACAZUM que vive na cidade de Valença Bahia Brasil.

Imagem

Vejo a tua imagem refletida no espelho da minha alma
O teu olhar de um azul tão profundo como se fosse o infinito.
A tua boca, as tuas mãos,
O teu corpo inteiro está contido em mim.
Quiser eu ter a sabedoria dos deuses para te consolar
nas horas de angústias.
Ter o poder de voar como as gaivotas e te levar
por nuvens coloridas onde só encontrarias paz e tranquilidade.
Poder sobrevoar os oceanos e te levar por mares onde 
só ouvirias o sussurrar das ondas e verias as belezas 
que nas profundezas se encontram
Mas sou uma mortal, só tenho um poder, que é te amar
e te compreender, para toda a vida.

D. Lucinha Teles

Em 25/02/2002

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Pedra do Amor de Maria Cecília O. da Hora

Na  291° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 cujo tema: Amor, apreciamos a leitura do poema: Pedra do Amor da estudante Maria Cecília Oliveira da Hora do Colégio Social de Valença  - parceiro cultural do ALACAZUM.

Pedra do Amor

Da pedra nasce o limo,
Do limo nasce a flor,
Da flor nasce o mel,
Do mel nasce o amor.
Do amor a esperança,
Da esperança a verdade,
Da verdade a paixão,
Da paixão a amizade.
Um jardim bem bonito,
E com muita flor,
Nele está a pedra,
A pedra do amor.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Na 290° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 290° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 falamos sobre o trovadorismo ou primeira época medieval - movimento literário da língua portuguesa.

Escutamos Juca Chaves

Na 290° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos a música de Juca Chaves.

Cantiga de Maldizer

Na 290° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 cujo tema foi trovadorismo, apreciamos a cantiga de Maldizer.

Cantiga de Maldizer

Garcia López de Alfaro
sabei o que me aborrece:
o que daís saí muito caro a quem o tiver de obter
mas é barato o que dais se alguém o quiser vender.

Caros nos saem os panos
que pedir-vos ninguém ousa
mas por que os trazeis dois anos
barata parece a coisa.
O que dais saí muito caro a quem o tiver de obter
mas é barato o que daís se alguém o quiser vender.

Com espanto se me depara
numa só coisa o exemplo
dela sair muito cara
e barata ao mesmo tempo
o que dais sai muito caro a quem o tiver de obter
mas é barato o que dais se alguém o quiser vender.



   

Lembranças do passado de Josias Vianey

Na 290° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no  dia 9 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia de Josias Vianey residente na cidade de Valença. Poesia publicada no Jornal Valença Agora Semanal.


Lembrança do Passado

Homem genial
Quero pedir licença, antes de eu falar
Desculpe-me se alguma letra eu errar
Estou me referindo a um profissional
Não se pode negar
É o Dr. Mustafá
Filho de negociantes árabes, que na sua loja de tudo tinha,
de tecidos finos, roupas, a todo tipo de linhas
Menino dedicado, estudioso, trabalhador,
que para manter os estudos em detetive se formou.
Estudante abnegado, nunca lhe faltou a mente, pois
no naufrágio
da II Guerra ele foi um dos assistentes
Como médico, cirurgião e clínico, ele é muito respeitado
pelos próprios colegas e pacientes de quase todo o estado
Médico, filosofo e poeta são dons que se esmeram, por isso é
que é membro da academia AVELA
Bom filho, bom pai, bom amigo, bom irmão, bom avô, por
estes
motivos também lhe chamamos de doutor
Se eu falei alguma coisa errada, quero me desculpar, sal,
salve,
Dr. Mustafá.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Escutamos Xangai

Na  290° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 2 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos Xangaí.

Cariri: Este é meu lar de Tamiles Andrade

Na 290° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 2 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia de Tamiles Andrade finalista na Olimpíada de Língua Portuguesa 2012.

Cariri: Este é o meu lar

No lugar onde eu moro
Tem pássaros e muito mais
Capim e a terra
Onde ficam os bananais
Onde ficam os cacaueiros
Sem esquecer os laranjais.

Nas árvores que lá tem
Ficam os passarinhos a cantar,
Fica o colibri assanhado
Com suas flores a beijar.
E coloridas borboletas
Que fazem piruetas no ar.

No riacho onde eu vou
Tem até peixinhos dourados
E uma água bem gostosa
Que molha meus cacheados.
E uma pedra onde eu brinco
Quando chega os feriados.

Tem flores sortidas
Pequenas, grandes e perfumadas
Tem um lugar espaçoso
Onde fica a bicharada.
A vaquinha e o bezerro
A galinha e sua ninhada.

Tem as frutas gostosinhas:
Laranja, jaca, graviola.
Tem também as que não gosto
Pois, não são tão saborosas
Minha terra é tão rica
Veja que coisa gostosa!

Nas noites de lua cheia
Fico muito animada
Pega-pega, boi-vaqueiro
Roda e muita gargalhada
É certa a diversão
Com toda meninada.

Cariri, meu paraíso
Terra do meu coração
Assim posso definir
Meu pedacinho do chão.
Aqui vivo minha infância
Grata e de coração.

Sei que ainda sou criança
Mas mulher vou me tornar
Portanto conservo a esperança
Meu filho desfrutar
De tudo que hoje vivi
Nesta terra de luar.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Na 289° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Nivaldo Lariú na Flica- Festival Literário Internacional de Cachoeira 2012

Na 289° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do texto inserido no livro: Dicionário de Baianês de Nivaldo Lariú.

Escutamos: Só o ôme com Noriel Vilela

Na 289° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos a música: Só o ôme com Noriel Vilela, cantor carioca com voz de baixo profundo, falecido no ano de 1974. Integrante do conjunto cantores de ébano.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Apologia à Vontade de Mustafá Rosemberg

Na 289° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia de Mustafá Rosemberg, médico e Membro da Academia Valenciana de Educadores, Letras e Artes da cidade de Valença Bahia.

Apologia à Vontade

Vontade que me agarra aos teus tentáculos,
Prendo-me nos elos da paixão,
Sublimada por fluxos, quentes ósculos,
Prometidos em ânsias, ilusão.

Vontade que se expõe até em loucuras,
Ditando tuas regeras para o choro
Respondendo com lágrimas tão puras,
Tão brilhantes tal qual cântico em coro.

Vontade que enaltece amor constante,
Mais vibrante tão frágil frente à dor,
Vontade que impõe juras em instante
Perpetuadas num sonho multicor.

Vontade tangencia fulgor e risos
Descabida alegria, tela da vida,
Capaz de transformar pranto em sorrisos,
Cobrindo sofrimento sem guarida.

Vontade só com a dor não compete,
Tristonha irmã da cólera e da angústia,
Enrubesce vontade se promete,
Num golpe aniquilar com toda astúcia.

Vontade és apanágio da esperança,
Que vive em corações com grande ardor,
Tu és que muito pode e sempre alcança
Os píncaros do afeto. És mais que o amor.

Mustafá Rosemberg

Escutamos: Em boca fechada não entra mosca com Samba 6

Na 289° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo, Rio Una FM 87,9 apreciamos o samba: Em boca fechada não entra mosca com Samba 6.

BG: O que queres tu de mim

Na 289° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos como BG: o que queres tu de mim com Os Velhinhos Transviados Embalados.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ai se sêsse de Zé da Luz

Na 289° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos na interpretação do grupo Cordel do Fogo encantado a poesia de Zé da Luz.

Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois moresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o buxo do céu furasse
Tarvês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virge toda fugisse.

Zé da Luz

Escutamos: ABC do Sertão com Luiz Gonzaga

Na 289° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: ABC do sertão com Luiz Gonzaga.

sábado, 24 de novembro de 2012

Na 288° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 288° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos na abertura do programa após leitura do livro de cordel, a música:  África Mamãe com Jovino dos Santos contido no álbum acima fotografado.

Rei Zumbi dos Palmares de Adauto Borges

Na 288° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 cujo tema: Consciência Negra, apreciamos a literatura de cordel de Adauto Borges.

Escutamos: Cor de rosa com Mendes Brothers

Na 288° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Cor de rosa que faz parte do álbum acima fotografado.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Escutamos: Liberdade com a Orquestra Afro-Brasileira

Na 288° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Liberdade com a Orquestra Afro-Brasileira.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Luar de Lágrimas de Cruz e Sousa

Na 288° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia de Cruz e Sousa.

Luar de Lágrimas

Nos estrelados, límpidos caminhos
Dos céus que um luar criva de prata e de ouro,
Abrem-se róseos e cheirosos ninhos,
E há muitas messes do bom trigo louro.

Os astros cantam meigas cavatinas
E na frescura as almas claras gozam
Alvoradas eternas, cristalinas,
E os Dons supremos, divinais esposam.

Lá, a florescência dos Desejos
Tem sempre um novo e original perfume,
Tudo rejuvenesce dentre harpejos
E dentre palmas verde se resume.

As próprias mocidades e as infâncias
Das coisas tem um esplendor infindo
E as imortalidades e as distâncias
Estão sempre florindo e reflorindo.


Escutamos: Canta Forte- Banda Maravilha With Paulo Flores

Na 288° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de novembro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Canta Forte com a Banda Maravilha With Paulo Flores.

domingo, 18 de novembro de 2012

Poesia da professora Rosilda

Na 288° edição do programa radiofõnico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia em forma de cordel, criada pela professora Rosilda.

Na 287° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 287° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a literatura de cordel de Jotacê Freitas.

Escutamos: Os Tincoãs

Na 287º edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música dos Tincoãs.

BG: Coisas n° 08 de Moacir Santos

Na 287° edição do programa radiofõnico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos como BG a música: Coisas n° 08 de Moacir Santos.

Diz-me com quem andas, história do folclore indiano

Na 287° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de dezembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos uma história do folclore indiano. Esta história já foi lida na 192° edição.

Escutamos:João do Vale

Na 287° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia  11 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música de João do Vale.

domingo, 11 de novembro de 2012

Literatura de Cordel: Sonhos de Sueli Valeriano

Na 287° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a literatura de cordel de Sueli Valeriano da cidade de Ituberá Bahia.

Escutamos: Estácio, eu e você de Luiz Melodia

Na 287° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no  dia 11 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Estácio, eu e você na belíssima voz de Luis Melodia. A seleção musical deste domingo foi uma preparação para o dia 20 de novembro quando da Consciência Negra.

Na 286° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 286° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 04 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a literatura de cordel de Jotacê Freitas, intitulada: Os 3 irmãos desunidos.

Escutamos: Bambuê coral das lavadeiras de Salinas

Na 286° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 04 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Bambuê com o Coral das Lavadeiras de Salinas.

BG: Flor de Jasmim com Helena Meireles

Na  286° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 04 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a belíssima música de Helena Meireles violeira, cantora e compositora brasileira nascida na cidade de Bataguassu, município brasileiro do estado do Mato Grosso do Sul em 13 de agosto de 1924 e falecida no dia 28 de setembro de 2005.
No ano de 1993, foi eleita pela revista americana Guitar Player com voto de Erick Clapton como uma das 100 melhores instrumentistas do mundo por sua atuação nas violas de seis, oito, dez e doze cordas.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A arca de Noé de Vinicius de Moraes

Na 286° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 4 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do poema: A arca de Noé de Vinicius de Moraes.


A arca de Noé

Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.

O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.

 E abre-se a porta da arca
De par em par: surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca

 Noé, o inventor da uva
E que, por justo e temente
Jeová, clementemente
Salvou da praga da chuva

Tão verde se alteia a serra
Pelas planuras vizinhas
Que diz Noé: Boa terra
Para plantar minhas vinhas!

E sai levando a família
A ver. enquanto em bonança
Colorida maravilha
Brilha o arco da aliança


Escutamos: Adriana Partimpim

Na  286° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 4 de novembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música:  O homem deu nome a todos os animais com Adriana Partimpim.

sábado, 3 de novembro de 2012

Na 285° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 285° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 28 de outubro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura de Cordel: A casa deliciosa de Jotacê Freitas, poeta e arte-educador na Rede Municipal de Ensino de Salvador Bahia

Escutamos: Abre a porta ou a janela ( Conceição do Coité)

Na  285° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 28 de outubro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a bela canção: Abre a porta ou a janela, gravada pelo grupo Reis de Moça, gravada no Centro Educacional de Italmar, em Conceição do Coité, no CD Bahia Singular e Plural

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

BG: Dobrado 19 de abril

Na 285° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 28 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos mais uma vez o Dobrado 19 de abril. O ALACAZUM na 172° edição, que foi ao ar no dia 25 de abril de 2010, transmissão ao vivo Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, exibimos esta música em homenagem as Filarmônicas do Recôncavo.

Escutamos: Carolina, Carol Bela de Toquinho e Jorge Benjor

Na 285° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 28 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos após leitura da história de Dona Lucinhas Teles, a música: Carolina, Carol Bela, composição de Toquinho e Jorge Benjor.

Foi numa tarde de Domingo
que alguém perguntando por ela chegou
deixando meu coração tristonho
enciumado, morrendo de amor


Eu falei, eu menti, eu chorei, eu sorri dizendo
que ela mora no meu peito
e eu moro vizinho a ela
e eu fico desse jeito
pensando nos beijos, nos carinhos dela

Carolina, Carol, Carol,  Carolina bela

O bosque encantado de Lucinha Teles

Na 285° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 28 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo, Rio Una FM 87,9 apreciamos mais uma vez, a história criada pela Dona Lucinha Teles, ouvinte-leitora do ALACAZUM e que vive na cidade de Valença Bahia. Este texto foi criado por Dona Lucinha para a sua outra neta, chamada Beatriz.



O bosque encantado

Era uma vez uma menina que se chamava Linda Rosa. Ela era muito, muito, muito bonita. Parecia um botão de rosa, isto é, parecia com Beatriz.
Linda Rosa, morava em uma floresta com os seus pais. Nesta floresta tinha um bosque encantado com muitos animais. Todos os bichinhos que viviam na floresta eram amigos e quando eles queriam conversar iam todos para o bosque e lá eles brincavam até ficarem cansados. Então todos voltavam para as suas tocas para dormir.
Quando Linda Rosa começou a andar e a falar ficou amiga dos animais. Ela ia para o bosque tomar banho no riacho. Lá todos os peixinhos, pituzinhos, caranguejinhos e outros bichinhos vinham brincar e tomar conta dela. As borboletas pousavam nos cabelos e no vestido fazendo lindos arranjos.
Os pirilampos, as joaninhas, até as lagartinhas queriam enfeitar Linda Rosa. E ela ficava horas e horas brincando com seus amiguinhos.
Certo dia, quando ela estava indo para o bosque, viu no chão pegadas muito estranhas. Ela pensou, pensou e disse:
- Tem algo muito estranho aqui na floresta!
Chamou o seu amigo Corcinha, montou nele e foi correndo chamar o seu pai que era guarda-florestal.
O pai de Linda Rosa descobriu que eram pegadas de caçadores que usavam botas, ( porque na floresta todos andavam descalços). Então Linda Rosa não conhecia pegadas de botas. Ela começou a chorar e perguntou:
- Papai o que vamos fazer para defender meus amiguinhos?
O pai de Linda Rosa pensou, pensou... E mandou que ela chamasse todos os bichinhos para irem ao bosque encantado.
Chegando lá, ele disse:
- Vocês vão ficar escondidos nas suas tocas, só vão sair meia-noite. Cheguem bem perto da tenda dos caçadores e comecem todos a falar ao mesmo tempo e bem alto para assustá-los, Não vamos precisar usar de violência.
Quando chegou meia-noite, os macacos, micos, papagaios, onças, lobos, veados, coelhinhos, todos os bichos falavam ao mesmo tempo.
Os caçadores tremiam de medo e não esperaram nem o dia amanhecer para sair dali correndo e avisar aos outros caçadores que não fossem naquela floresta que era mal-assombrada. Mas ela era encantada! Encantada pela beleza, bondade e carinho. E mais ainda  pelo grande amor de Linda Rosa (Bia) pelos animaizinhos.

Esta história é criação da D. Lucinha Teles para a sua neta Beatriz. Criada nas noites de insônia e de muita saudade da neta querida.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Escutamos: Cesaria Evora

Na 285° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 28 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música de Cesaria Evora após leitura da poesia de Celeste Martinez: Acordei nos braços da saudade.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Amanheci nos braços da saudade de Celeste Martinez


Na  285° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 28 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, apreciamos a poesia de Celeste Martinez que foi publicado no Jornal Valença Agora semanal.

Amanheci nos braços da saudade

Assim que abrir os olhos
Eu a enxerguei.
Olhava para mim com olhos nostálgicos.
Vestia a mesma tonalidade de bege quando da última vez que nos encontramos.
Fitei as tuas retinas
E vi um passado luminoso.
Ela sorriu.
E foi então que me dei conta que estava diante da madrugada
E que meus olhos desabotoariam insônia.
Não sei de onde surgiram tantas fotografias
Que caiam diante de mim como precipitações invisíveis.
Fui vislumbrando bem lentamente cada imagem.
Que sensação agradável aquela!
Inda mais, ela abraçou-me com tal encantamento
Que eu, a cama, o cobertor, as fotografias, eram solúveis
Materialidades metafóricas.
Aliás
O mesmo sentimento que amarrotava o tempo do abraço!
Um vento invadiu repentino o quarto.
Rosnou ao meu ouvido o indecifrável!
E mais uma vez sentir aquela pontada de nostalgia - a mesma contida em teus belos olhos -
Foi então que resolvi permanecer  por mais alguns instantes
Acolhida nos braços da saudade.

Celeste Martinez- Valença 23 de outubro de 2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Na 284° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 284° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos na abertura do programa o texto: Uma coisa chamada Helicóptero de Francisco das Chagas da Silva, 15 anos, 1° lugar categoria 2 no  7°  Concurso Cultural Ler e Escrever é preciso da Ecofuturo.

Eu ainda não conhecia e nem sabia ler direito a palavra he-li-cóp-te-ro, perguntei para minha "tia" (professora) e ela me ensinou letra por letra. Na comunidade que eu moro, temos dificuldades de tudo, pequena e muito pobre as pessoas dificilmente têm acesso às coisas bonitas da vida. Mas nesse dia surgiu no céu um helicóptero, um, dois, três... sobrevoando. Lindo! Encantador! Que presentaço! Logo do dia das mães! Ele era verde e amarelo e eu pensei: - É do Brasiiil! Fiz igualzinho aquele homem que fala na televisão. Conseguir devagarinho ler as palavras que estavam escritas neles, de tão baixinho que ficavam, e tinham assim: PM OPERAÇÕES ESPECIAIS. Não era presente para as mães, não era alegria para uma comunidade tão pobre. Buscavam assaltantes que vinham fugindo da polícia por terem assaltado um banco. Quando olhei vi... Homens fardados, armas enormes, sangue, gente morta. Meus olhos foram ao chão e sentadinho no batente da porta pensei: Porque uma coisa tão bonita como um helicóptero não traz para nós cesta básica para amenizar a fome, flores para alegrar os dias das mães, brinquedos para gente fazer a maior farra! Mudas de plantas para arborizar essa ruas feias e sujas. E quem sabe até um dentista para arrumar meus dentes? Ainda pensei: Se caísse dali de cima de dentro do helicóptero cadernos, ih! Com meus desenhos favoritos! Lápis, borrachas, mochilas, nossa! Íamos fazer a maior festa. E se esses homens das OPERAÇÕES ESPECIAIS trocassem as balas de matar gente por balas que adoçam a boca e a vida da gente! E se essas fardas que eles usam feias e escuras fossem vermelhas igualzinho a do Papai Noel? Será que íamos ter Natal o tempo todo? Já que é a melhor época do ano? Quando as pessoas ficam mais amigas e mais pertinho da gente? Um dia ainda vou pedir aos policiais para cuidar das nossas vidas enquanto somos pequeninos, para não precisar usar helicópteros tão lindos para matar bandidos tão grandes.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Escutamos Nara Leão

Na 284° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos Nara Leão.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Erik Marley e sua avó

Na 284° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 ofertamos Gibis da Turma da Mônica para toda criança que ligasse. Esse é Erik e sua avó- grande incentivadora da leitura.

A arvorezinha que salvou a Floresta de Lucinha Teles



Na 284° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos o belo texto: A arvorezinha que salvou a floresta da D. Lucinha Teles, ouvinte-leitora do ALACAZUM.

A ARVOREZINHA QUE SALVOU A FLORESTA

EXISTIA UMA FLORESTA COM ÁRVORES, CUJA MADEIRA, ERA MUITO PRECIOSA.  POR CAUSA DISTO, OS HOMENS, VIVIAM A PROCURA DE SEUS TRONCOS PARA EXPLORÁ-LOS E VENDER GANHANDO MUITO DINHEIRO. NESTA FLORESTA, TAMBÉM NASCEU UMA ARVOREZINHA TODA RETORCIDA, SEM A BELEZA DAS SUAS COMPANHEIRAS. ELA FICAVA ESCONDIDA SOB AS COPAS DAS GRANDES E MAJESTOSAS ÁRVORES.
MESMO ELA SENDO FEIA E SEM GRAÇA, TODOS A TRATAVAM COM CUIDADO E CARINHO. ELA SENTIA-SE FELIZ NAQUELE LUGAR ONDE TODOS SE AMAVAM.

UM DIA APARECERAM MUITOS HOMENS COM MOTO-SERRAS, TRATORES E OUTRAS MÁQUINAS. COMEÇOU ENTÃO A DESTRUIÇÃO DAQUELA BELA FLORESTA. EM POUCOS DIAS TUDO ESTAVA DIZIMADO. PARA COMPLETAR, PUSERAM FOGO, AFUGENTANDO TAMBÉM TODOS OS ANIMAIS. MAS COMO UM MILAGRE, AQUELA ARVOREZINHA FEIA E RETORCIDA, RESISTIU A TODA A DESTRUIÇÃO. FICOU SOZINHA SEM SUAS QUERIDAS COMPANHEIRAS. SOLITÁRIA E TRISTE, ELA PROCUROU FORÇAS PARA CONTINUAR A VIVER. NUM BELO DIA COMO POR ENCANTO, ELA PERCEBEU SEUS GALHOS DESENVOLVENDO E ENCHENDO-SE DE FOLHAS, FLORES E FRUTOS. OS PÁSSAROS QUE HAVIAM FUGIDO COM A QUEIMADA, ENCONTRARAM ABRIGO E COMEÇARAM A RETORNAR. NO ENTANTO A TERRA AINDA ESTAVA RESSEQUIDA E SEM NUTRIENTES. FAZIA MUITO TEMPO QUE NÃO CHOVIA E O RIACHO SECARA.

NUMA TARDE, EM QUE A ARVORE ESTAVA MUITO TRISTE, COM SAUDADE DE SUAS AMIGAS, SURGI-LHE UMA IDEIA. CHAMOU OS PÁSSAROS E PEDIU-LHES QUE A ESCUTASSE COM MUITA ATENÇÃO.
ELA FALOU:

- ACHO QUE PODEMOS REFLORESTAR ESTE LUGAR. VOCÊS ESTÃO DISPOSTOS A COLABORAR?

TODOS RESPONDERAM AFIRMATIVAMENTE.

AMANHÃ BEM CEDO, VOCÊS VÃO PROCURAR OS ANIMAIS QUE SAIBAM CAVAR BURACOS E CONVOQUEM-OS PARA UMA REUNIÃO. CONVIDEM: TATUS, PRÉAS, COELHOS, RATOS, CUTIAS, TEIÚS, TAMANDUÁS E QUEM MAIS QUISER PARTICIPAR.

OS ANIMAIS CURIOSOS PARA SABER O MOTIVO DAQUELA REUNIÃO, COMPARECERAM TODOS.
A ARVOREZINHA EXPLANOU A SUA IDEIA QUE ERA A SEGUINTE:

-OS ANIMAIS CAVARIAM BASTANTES BURACOS E OS PASSAROS TRARIAM SEMENTES EM SEUS BICOS. ASSIM REPLANTARIAM TODA A FLORESTA. NO DIA SEGUINTE, TODOS SE EMPENHARAM NAQUELA ARDUA TAREA COM TODA DEDIÇÃO.  A ARVORE, POR SUA VEZ, SE ENCHIA DE BELOS E SUCULENTOS FRUTOS QUE SACIAVAM A FOME E A SEDE DOS ANIMAIZINHOS.

QUANDO QUASE TODA AREA ,JÁ ESTAVA REPLANTADA, ACONTECERU O MAIS SUBLIME MILAGRE: O PEQUENO RIACHO QUE HAVIA DESAPARECIDO COM O  DESMATAMENTO, COMEÇOU A JORRAR UMA ÁGUA LÍMPIDA E CRISTALINA QUE MATAVA A SEDE DOS BICHINHOS E FERTILIZAVA TODO AQUELE LINDO LUGAR QUE SE TRANSFORMOU NA MAIS RICA FLORESTA DO PLANETA.

E A ARVOREZINHA QUE AGORA SE TORNARA GRANDE E FRUTIFERA, OLHAVA EMBEVECIDA PARA AS NOVAS COMPANHEIRAS. E DO SEU CAULE ,  DESCIAM GOTAS DE FELICIDADE.

D. LUCINHA TELES PARA SUA NETA LETICIA KATARINA

A ENCANTADORA MANUELE!

Na 284° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, Manuele, a filha do artista visual "Nen" foi a contemplada com a caixa de chocolate e 1 gibi da turma da Mônica.

domingo, 14 de outubro de 2012

Estive aqui de Denise Troina

Denise Troina e Família em visita por primeira vez à PIZZARIA OS MARTINEZ na cidade de Valença Bahia Brasil

Na  284° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de  outubro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 encerramos a programação com a poesia: Estive aqui da Denise Troina, amiga que a muito tempo não abraçava e que visitou o nosso espaço gastronômico cultural.

ESTIVE AQUI !

ESTIVE AQUI E COMI SAUDADE
BEBI CULTURA E
LEMBREI DA MOCIDADE

ESTIVE AQUI

ESTIVE AQUI E
SENTI TEU SORRISO
SENTI CHEIRO DE PIZZA
E DE LIVROS!

MEU REBENTO
DESENHOU
MINHA AMIZADE POR TI SE EMBRIAGOU
MEU CARINHO TE ENALTECEU E
NOS ENCONTRAMOS
NOVAMENTE PARA
SEMPRE, NOS
MOMENTOS FELIZES
E NEM SEMPRE
PERENES.

PARA TI..

DENISE TROINA
13/10/12

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Na 283° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 283° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos na abertura do programa a poesia: Fumo de Florbela Espanca.

Fumo

Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!

Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!

Os dias são outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que decoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...

Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!

Florbela Espanca

Escutamos: Dos que se encontram com Café Preto

Na 283° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 escutamos a música: Dos que se encontram com Café Preto.

Eu não trocaria um sorvete de flocos por você de Victória Cardoso

Na 283° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia de Victória Lopes Cardoso, do Colégio Estadual Adelaide Souza no Municipio de Nilo Peçanha, Bahia, que participou do TAL- Tempo de Arte Literária 2012..

Porque um sorvete de flocos chega até, a ser cremoso e o sabor delicioso que sinto ao derreter em minha boca, e me toma o corpo uma excitação meio singela, quando sinto o gosto dos pequenos pedacinhos que formam gotas de chocolate, marrons, pequenos, minúsculos saborosos. Como seus olhos. E realmente querendo sair do assunto sobre como e com o que um sorvete se compõe, e apesar de existirem milhares de partículas nele, nada se compara a você. Não se compara com o que seria uma viagem até as Cataratas do Iguaçu ou a uma ida ao Museu do Louvre em sua companhia, apesar de concordar plenamente que entre a sua beleza e daqueles grandes quadros, eu começaria a achar que a Mona Lisa não passava de mais um quadro pintado por tintas quaisquer, pincéis quaisquer e por um artista qualquer , ( que Da Vinci me perdoe por isso ) e eu poderia te jurar, que nada mais me chamaria tanta atenção, quanto o seu rosto, o rosto que Deus deu uma boa parte do seu tempo para desenhar. Saindo de Paris para os EUA, ao meio da Madison Square Garden, tenho quase certeza que o meu estômago se embrulharia com tantas luzes e tantas pessoas. Mas não seria tão embaraçoso como está sendo agora. No meio dessa praça, pegando em suas mãos, tomando o meu sorvete de flocos, eu repito que não, que  não trocaria o meu sorvete de flocos por você, porque eu prefiro,eu, você e os nossos dois sorvetes de flocos.

BG: Caindo do Céu- Choros de Godofredo

Na 283° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9  apreciamos como BG: Choros de Godofredo com Gabriel Guedes

O Amor sem AR ou a quase MORte do AMOR de Celeste Martinez

Na 283° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos o conto: O AMOR sem AR ou a quase MORte do AMOR, autoria de Celeste Martinez, publicado no Jornal Valença Agora de 20 a 26 de setembro de 2012, ano XI n°386

Estavam as quatro repousadas no coração do poeta quando uma delas, a primeira, resolveu fugir. Andou, Andou, Aonde, Antes, Alguns Amantes Admirados Almejavam Augusto A Aurora. Teria que seguir esta sequência, consequência de sua primazia na coordenada alfabética. Saiu em busca do inalcançável.
Enquanto isso no coração do poeta, ouvia-se?
- Mor, Mor, Mor!
Seria a Morte?
Seria a Moral da História jamais escrita e tal corvo batia à porta?
Nada indagou este que escreve. Apenas sentiu o que sentia monossilabicamente:
-Mor, Mor, Mor!
Então a décima terceira letra do alfabeto, olhando em volta notou a falta da primeira. Gritou:
- Ô Ô Ô Ô Ô!!!!
A décima quinta letra aturdida com o grito, sacudiu o companheiro ao lado dizendo:
- Acorda "Erre".
- O Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma? Perguntou atônito.
- Não. O "A" fugiu.
- O que será de nós?
O que será do amor?
- Precisamos encontrá-la. Disse a consoante. E entre "Emes", Ó Ó e "Erres" elas seguiram. Que sentido teria morar em coração triste?
Mas como escapar da melancolia?
Aproveitaram o espirro do escritor:
-Atchimmmmmmm!
E desceram pelas escadarias dos repetidos "Emes".
Fora da aorta uma sílaba apenas: Mor- a quase morte do Amor. Porém desejava silabicamente encontrar o "AR" que respiravam mutualmente e retornar ao coração daquele que pinta com palavras a emoção.
De repente, ei-lo: Substantivo masculino, primeira letra do nosso alfabeto, sentado na calçada, cabisbaixo, tristonho.
- Olá ! Disseram em uníssono o "EME", o "O" e o "ERRE".
E ao rever as letras juntas, o "A" falou:
-Amigas, quero abraçá-las!
E foi um tal de "A" abraçando o "O", abraçando o "EME", abraçando o "ERRE". Após, seguiram as quatro, digo, seguiu a palavra ao encontro do poeta que naquela manhã do dia cinco, acordou a prima Vera para esperá-las.
E o amor novamente acomodou-se no coração do escritor que tomado de súbita felicidade escreveu para alguém que muito ama:
Valença, 5 de setembro de 2012
Queri...
Bem, o que foi escrito, não será aqui revelado. São coisas do Amor. Saga de um triângulo amoroso entre o escritor/escritora ; as palavras e o leitor.
E a letra "A" habita próximo a sílaba 'MOR" que trocou o caminho que conduz a MORTE pelo AR do AMOR.

Na 282° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 282° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 23 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do conto da Índia: A mensagem dos Pássaros.

Era uma vez um homem que, viajando por um país distante, comprou de um mercador um pássaro falante.
O homem levou a ave para casa e ali a tratou com todo o cuidado, abrigando-a numa gaiola dourada, onde nunca lhe faltava água e comida.
Todos os dias o pássaro pedia ao dono que o soltasse, mas ele não o atendia, chamando-o de ingrato.
- Eu lhe dou tudo o que há de melhor. Não vejo por que você quer voltar á selva de onde veio.
Um dia, o homem precisou viajar a trabalho. Antes de partir, disse ao pássaro:
-Vou passar pelo seu país. Quer que lhe traga alguma coisa?
O pássaro implorou que o levasse com ele, mas o dono foi inflexível.
- O máximo que posso fazer é levar notícias suas para seus irmãos pássaros.
- Está bem - conformou-se a pobre ave - Diga-lhes apenas que moro numa gaiola dourada.
O homem despediu-e e partiu. Dias depois, voltou, parecendo muito abalado quando procurou a sua preciosa ave:
- Não sei como lhe contar, mas uma tragédia aconteceu. Imagine que ao chegar ao seu país, fui até a orla da  floresta e chamei seus irmãos pássaros. Apareceram vários, e eu repeti a eles o que você me disse. Não entendo que estranho malefício havia na mensagem, mas imediatamente eles se entreolharam, reviraram os olhos e começaram a girar a cabeça, como se estivessem zonzos. Em seguida, caíram mortos no chão.
Assim que o homem terminou seu relato, o pássaro falante começou a revirar os olhos, a girar a cabeça e caiu, esticado como um pedaço de pau.
O homem se pôs a gritar e a lamentar, sem compreender como simples palavras pudessem ter um efeito tão catastrófico. Pesaroso, abriu a gaiola e retirou o corpo do bichinho, pousando-o sobre uma mesa.
Assim que se percebeu fora da gaiola, o pássaro abriu os olhos e voou rapidamente para a janela aberta., longe do alcance do dono.
- Obrigado, amigo. - disse ele - Você não entendeu nem as minhas palavras, como poderia entender uma mensagem sem palavras? Ao ouvirem que eu estava numa gaiola, eles compreenderam que deveriam me dizer como escapar. E você transmitiu muito bem o recado. Fique com sua gaiola. Eu ficarei com minha muito mais preciosa liberdade! Adeus.

Escutamos: O sal da Terra com Beto Guedes

Na 282° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 23 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música : O sal da terra com Beto Guedes.

BG: O Ovo com a Banda Quarteto Novo


Na 282° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 23 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo, Rio Una FM 87,9 escutamos como BG, O ovo com a Banda Quarteto Novo, banda instrumental formada no ano de 1966, na cidade de São Paulo. Originalmente chamada de Trio Novo. O grupo era composto de Theo de Barros (contrabaixo e violão), Heraldo do Monte (viola e guitarra ) Airto Moreira ( bateria e percussão). O grupo foi criado para acompanhar o músico Geraldo Vandré em apresentações e gravações. 

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

Na 282° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 23 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo, Rio Una FM 87,9 informamos sobre a Declaração Universal dos Direitos dos Animais.


1- Todos os animais têm direito a vida.
2- Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3- Nenhum animal deve ser maltratado
4- Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitar
O animal que o homem escolher para companheiro não deve nunca ser abandonado.
5- Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
6- Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
7- A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra os animais.
8- Os direitos dos animais devem ser defendidos por lei.
9- O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Reunião da Associação de Proteção aos Animais Abandonados de VALENÇA BA

Um dia antes da ida do professor Marcelo Góes ao programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, reunião da APRANAB- Associação de Proteção aos Animais Abandonados de Valença Ba discutindo sobre Bazar Beneficente.

Presença do Professor Marcelo Góes

Na edição n° 282° do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 23 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 contamos com a participação do professor Marcelo Góes- professor de Artes do Colégio Estadual de Valença- COESVA e secretário da Associação de Proteção aos Animais Abandonados- APRANAB.

domingo, 30 de setembro de 2012

A Água, de Liz Muniz Cavalcante e Luis G. de Mello Neto

Na 282° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTERTER que foi ao ar no dia 23 de setembro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos o poema: A Água dos alunos do Colégio Social de Valença, Liz Muniz Cavalcante e Luis Gonzaga de Mello Neto.


A Água

A água é cristalina
Ela mata nossa sede.
Mas nem sempre é limpa
Pois os homem a poluem,
Prejudicando a nossa vida.

E assim começa a poluição
Matando os animais
Deixando a gente na mão
E o homem não sabe...
Que está se prejudicando ainda mais.


Vamos conscientizá-los!
Para a terra melhorar.
Com vários projetos ambientais.
Para os animais salvar.
Pois algum dia a água acabará.


Na 281° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 281° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 ofertamos gibis da turma da Mônica às crianças que ligaram e responderam ás perguntas.

Água de Michel Andrade e Ana Luísa

Na 281° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do poema: Água de Michel Andrade e Ana Luísa, estudantes do Colégio Social de Valença, parceiro cultural do Alacazum. Esse poema foi construído na aula de Geografia da professora Tatiana Reis.

Sou a água
Mas posso ser geleiras, mares e vapor d´água também,
Gasosa, líquida ou sólida
Sem mim vocês não são ninguém

Sou água, sou vida,
Sou sua bebida
Ás vezes doce, ás vezes salgada
As vezes balançando, às vezes parada

Sou a àgua
E sem mim você não vai viver!
Então é melhor cuidar de mim
Se você não quer morrer!

Escutamos: Sabor de burrice com Tom Zé

Na 281° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de setembro de 2012 das 8 ás 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Sabor de burrice com Tom Zé

Veja que beleza
Em diversas cores
Veja que beleza
Em vários sabores
A burrice está na mesa
Ensinada nas escolas
Universidades e principalmente
Nas academias de louros e letras
Ela está presente
E já foi com muita honra
Doutorada honoris causa
Não tem preconceito ou ideologia
Anda na esquerda, anda na direita
Não tem hora, não escolhe causa
E nada rejeita

Refinada poliglota
Ela é transmitida por jornais e rádios
Mas a consagração
Chegou com o advento da televisão
É amigo da beleza
Gente feia não tem direito
Conferindo rimas com fiel constância
Tu trazes em guarda
Toda concordância gramaticadora
Da Língua Portuguesa
Eterna defensora

Os cegos e o elefante- do folclore hindu

Na  281°  edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura: Os cegos e o elefante do folclore hindu,  do livro Lá vem História de Heloisa Prieto.

Numa cidade da índia viviam sete sábios cegos. Como seus conselhos eram sempre excelentes, todas as pessoas que tinha problemas os consultavam. Embora fossem amigos, havia uma certa rivalidade entre eles, que de vez em quando discutiam sobre qual seria o mais sábio.
Certa noite, depois de muito debaterem acerca da verdade da vida, e não chegarem a um acordo, o sétimo sábio tão aborrecido que resolveu ir morar sozinho numa caverna da montanha. Disse aos companheiros:
- Somos cegos para que possamos ouvir melhor e compreender melhor que as outras pessoas a verdade da vida. E, em vez de aconselhar os necessitados, vocês ficaram aí brigando como se quisessem ganhar uma competição. Não aguento mais! Vou-me embora.
No dia seguinte, chegou á cidade um comerciante montado num elefante imenso. Os cegos jamais haviam tocado nesse  animal e correram para a rua ao encontro dele.
O primeiro sábio apalpou a barriga do bicho e declarou:
-- Trata-se de um ser gigantesco e muito forte! Posso tocar em seus músculos e eles não se movem: parecem paredes.
- Que bobagem! - disse o segundo sábio, tocando na presa do elefante - Este animal é pontudo como uma lança, uma arma de guerra. Ele se parece com um tigre-dente-de-sabre!
- Ambos se enganam! - retrucou o terceiro sábio, que apalpava a tromba do elefante. Este animal é idêntico a uma serpente! Mas não morde, porque não tem dentes na boca. É uma cobra mansa e macia.
-Vocês estão totalmente alucinados! - gritou o quinto sábio, que mexia nas orelhas do elefante. Este animal não se parece com nenhum outro. Seus movimentos são ondeantes, como se seu corpo fosse uma enorme continua ambulante.
- Vejam só! Todos vocês, mas todos mesmos, estão completamente errados! - irritou-se o sexto sábio tocando a pequena cauda do elefante.
- Este animal é como uma rocha com uma cordinha presa no corpo. Posso até me pendurar nele.
E assim ficaram debatendo aos gritos, os seis sábios, durante horas e horas. Até que o sétimo sábio cego, o que agora habitava a montanha, apareceu conduzido por uma criança. Ouvindo a discussão ele pediu ao menino que desenhasse no chão a figura do elefante. Quando tateou os contornos do desenho, percebeu que todos os sábios estavam certos e errados ao mesmo tempo. Agradeceu ao menino e afirmou:
- Assim os homens se comportam diante da verdade. Pegam apenas uma parte, pensam que é o todo e continuam sempre tolos.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

JOÃO, O AÇOGUEIRO POETA!


João, o açogueiro poeta !


Na 281° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de setembro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão ao vivo RIO UNA FM 87,9 apreciamos a poesia de João, o açogueiro poeta que ligou para o programa.