Na 322º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao
ar no dia 13 de outubro de 2013 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão
ao vivo 87,9 Rio Uma FM, cujo tema foi : Trânsito, apreciamos a crônica do amigo Pedro Geraldo Nascimento, advogado, professor.
"O trânsito em transe”
É elevado o número de veículos atualmente circulando nas ruas. As explicações são inúmeras: - acesso das classes menos favorecidas ao mercado de consumo e os diversos financiamentos disponíveis, os quais, muitas vezes, geram inadimplência e ações revisionais.
Acontece que a proporção entre os novos veículos e a ampliação das vias públicas é inversamente proporcional. Pelo contrário, o que bem identificamos são ruas e estradas esburacadas, sem a devida manutenção, embora o IPVA arrecadado anualmente destina-se também para tal finalidade.
Estar no tráfego na hora de pico (rush) é desumano e, em Valença não tem sido diferente. O nosso trânsito é um verdadeiro caos.
Com tudo devidamente combinado, o nosso trânsito é um péssimo exemplo de onde não devemos dirigir. Ruas mal conservadas. Muitas pessoas habilitadas, mas sem uma outra habilitação necessária. Não me refiro ao saber dirigir e, sim a educação no trânsito. Como nos falta à educação no trânsito.
Os quebras molas daqui foram projetados por pós-graduados em alpinismo, mais parecem montanhas. A falta de faixas de pedestres é evidente e também da falta de gentileza de alguns motoristas em dar preferência aos pedestres. Muitas vezes, contenho-me em dar preferência. Justifico, primeiro, porque muitos estranham, uma vez que tal ato se traduz num comportamento diferente e não estão acostumados com a gentileza. Segundo, porque sempre surge um motorista aloprado numa moto, em velocidade máxima, buscando o fim do mundo, de si próprio e dos seus conduzidos. Os nossos semáforos estão programados incorretamente e é comum aguardamos até cinco aberturas dos mesmos para que possamos seguir adiante e sempre embalados por buzinaços, não entendendo os buzinadores que eles além de provocarem a poluição sonora, as buzinas não fazem nenhum carro sair do lugar.
Eu, particularmente, tenho receio, até mesmo, de deixar o carro na reserva, diante dos 25/30 minutos de espera. O lado correto para ultrapassagem, aqui não existe. Esquerda ou direita - tanto faz, procedimento que se tornou praxe da maioria dos condutores de moto.
O trânsito é puro stress. Temos de tudo presenciar e silenciar, uma vez que um desafeto contraído neste espaço público poderá acarretar consequências nada agradáveis. Mas, apesar de tudo, ainda temos muita sorte, uma vez que ficamos anos sem semáforo numa via de grande circulação e não tenho conhecimento da ocorrência de qualquer acidente nesse período. Quando o tal semáforo foi instalado, foi até evento importante na cidade. Foi sim. Muita gente fotografou o referido equipamento e comemorou: “ temos sinaleira, temos sinaleira. Obrigado Senhor”. Quanta evolução! A cidade agora tem semáforo.
No destino para a feira-livre presenciamos momentos em que o trânsito está tão travado, tão confuso, que basta reeditar o “fuá de boi” que já existiu nesta cidade, para nos equipararmos com facilidade ao trânsito da Índia. Nos Caminhos da Índia, as castas seriam determinadas pelos anos e modelos dos carros. Observem como os carros tops de linha retratam o status social e a pose no trânsito, independentemente que estejam na situação retratada no primeiro parágrafo.
Ainda temos algumas ruas tão estreitas que se tornam mão única. O urbanismo não evoluiu e temos uma história mal conservada. Temos mais ingredientes: a Coleta do lixo, a manutenção de rede elétrica e até a poda de árvores em horários impróprios, engarrafando, encaixotando e asfixiando mais e mais o nosso trânsito.
Se você tiver qualquer compromisso inadiável, aconselho: - Vá ao seu destino com pelo menos 1 hora de antecedência.
O nosso trânsito está em transe. Sinal vermelho para ele.
Também não ouço as autoridades falarem em municipalização do trânsito e quais estratégias pretendem implementar, adotar para a sua melhoria. Ih! Engarrafou de novo.
Por sorte, nem tudo está perdido. O nosso trânsito, pelo menos, contribui para a nossa formação de motorista. Iniciamos inexperientes, alguns “barbeiros” e nos tornamos motoristas de rally.
Com a palavra os responsáveis...
Opa! Pedido engarrafado e encaixotado. Ah, nosso transe-to.
É elevado o número de veículos atualmente circulando nas ruas. As explicações são inúmeras: - acesso das classes menos favorecidas ao mercado de consumo e os diversos financiamentos disponíveis, os quais, muitas vezes, geram inadimplência e ações revisionais.
Acontece que a proporção entre os novos veículos e a ampliação das vias públicas é inversamente proporcional. Pelo contrário, o que bem identificamos são ruas e estradas esburacadas, sem a devida manutenção, embora o IPVA arrecadado anualmente destina-se também para tal finalidade.
Estar no tráfego na hora de pico (rush) é desumano e, em Valença não tem sido diferente. O nosso trânsito é um verdadeiro caos.
Com tudo devidamente combinado, o nosso trânsito é um péssimo exemplo de onde não devemos dirigir. Ruas mal conservadas. Muitas pessoas habilitadas, mas sem uma outra habilitação necessária. Não me refiro ao saber dirigir e, sim a educação no trânsito. Como nos falta à educação no trânsito.
Os quebras molas daqui foram projetados por pós-graduados em alpinismo, mais parecem montanhas. A falta de faixas de pedestres é evidente e também da falta de gentileza de alguns motoristas em dar preferência aos pedestres. Muitas vezes, contenho-me em dar preferência. Justifico, primeiro, porque muitos estranham, uma vez que tal ato se traduz num comportamento diferente e não estão acostumados com a gentileza. Segundo, porque sempre surge um motorista aloprado numa moto, em velocidade máxima, buscando o fim do mundo, de si próprio e dos seus conduzidos. Os nossos semáforos estão programados incorretamente e é comum aguardamos até cinco aberturas dos mesmos para que possamos seguir adiante e sempre embalados por buzinaços, não entendendo os buzinadores que eles além de provocarem a poluição sonora, as buzinas não fazem nenhum carro sair do lugar.
Eu, particularmente, tenho receio, até mesmo, de deixar o carro na reserva, diante dos 25/30 minutos de espera. O lado correto para ultrapassagem, aqui não existe. Esquerda ou direita - tanto faz, procedimento que se tornou praxe da maioria dos condutores de moto.
O trânsito é puro stress. Temos de tudo presenciar e silenciar, uma vez que um desafeto contraído neste espaço público poderá acarretar consequências nada agradáveis. Mas, apesar de tudo, ainda temos muita sorte, uma vez que ficamos anos sem semáforo numa via de grande circulação e não tenho conhecimento da ocorrência de qualquer acidente nesse período. Quando o tal semáforo foi instalado, foi até evento importante na cidade. Foi sim. Muita gente fotografou o referido equipamento e comemorou: “ temos sinaleira, temos sinaleira. Obrigado Senhor”. Quanta evolução! A cidade agora tem semáforo.
No destino para a feira-livre presenciamos momentos em que o trânsito está tão travado, tão confuso, que basta reeditar o “fuá de boi” que já existiu nesta cidade, para nos equipararmos com facilidade ao trânsito da Índia. Nos Caminhos da Índia, as castas seriam determinadas pelos anos e modelos dos carros. Observem como os carros tops de linha retratam o status social e a pose no trânsito, independentemente que estejam na situação retratada no primeiro parágrafo.
Ainda temos algumas ruas tão estreitas que se tornam mão única. O urbanismo não evoluiu e temos uma história mal conservada. Temos mais ingredientes: a Coleta do lixo, a manutenção de rede elétrica e até a poda de árvores em horários impróprios, engarrafando, encaixotando e asfixiando mais e mais o nosso trânsito.
Se você tiver qualquer compromisso inadiável, aconselho: - Vá ao seu destino com pelo menos 1 hora de antecedência.
O nosso trânsito está em transe. Sinal vermelho para ele.
Também não ouço as autoridades falarem em municipalização do trânsito e quais estratégias pretendem implementar, adotar para a sua melhoria. Ih! Engarrafou de novo.
Por sorte, nem tudo está perdido. O nosso trânsito, pelo menos, contribui para a nossa formação de motorista. Iniciamos inexperientes, alguns “barbeiros” e nos tornamos motoristas de rally.
Com a palavra os responsáveis...
Opa! Pedido engarrafado e encaixotado. Ah, nosso transe-to.
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