Novamente dados estatísticos revelam o baixo índice de rendimento dos alunos brasileiros, desta vez são de uma pesquisa do Laboratório Latino-Americano de Avaliação da Qualidade da Educação, ligado à Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), feita em 16 países da América Latina.
O estudo mostra que, com algumas raras exceções, o Brasil partilha da mesma sina de má qualidade educacional dos demais países latino-americanos. O único que realmente foge à regra em todos os níveis estudados é Cuba, em que a maioria dos estudantes, em ambas as séries e em todas as disciplinas, aparece no nível mais alto de aprendizagem. Alguns, como Chile e Costa Rica, México e Uruguai, têm situações melhores do que a brasileira, mas ainda têm muitos alunos nos níveis mais baixos de aprendizagem.O estudo foi feito com provas em turmas de 3ª e 6ª série do ensino básico em leitura, matemática e ciências - o Brasil, no entanto, não participou do exame de ciências. Incluiu 100.752 estudantes de 3ª série e 95.288 de 6ª série de 16 países. Para serem considerados aptos para a série que estão, os alunos teriam que ter alcançado os níveis 3 e 4 de uma escala que começa em "sub-1". A única série em que pelo menos a metade dos estudantes chega aos níveis 3 e 4 é a 6ª, mas apenas em leitura. Nesse caso, a nota brasileira supera a média da região, mas o mesmo acontece com Cuba, Costa Rica, Chile, Colômbia México e Uruguai.
Fica a grande questão: se nos governos anteriores a educação era contestada, o que dizer com o atual governo? Penso que não seja uma questão partidária e sim uma questão estrutural. É definitivo que a educação no Brasil é problemática a muitas décadas, por que ao contrário da Argentina que realizou uma mudança educacional, o Brasil continua "empurrando" um modelo que já não comporta mais com as atuais modificações por que vez passando a humanidade principalmente no setor das comunicações.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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