Publicado no Facebook dia 30 de maio de 2017
Para Marcia Almeida
A crônica cotidiana publicada no dia 28 de maio de 2017, cujo enredo
foi meu encontro com o homem, vendedor de aipim, obteve um dinamismo
extraordinário. Acrescento: Desdobramento.
Tomada de intensa emoção, eu caminhava, à medida que escrevia os
primeiros esboços. A minha chegada no supermercado e a conversa com
“alguém”, que diz assídua leitora das minhas crônicas, foi suficiente
para estimular um novo texto.
Devo confessar para você, que
dedica-se a esta rotineira leitura diária, que não é fácil, escolher
entre tantas opções de acabamento da escritura, qual a ideal. Exemplo,
são as denominações.
Em alguns casos, por questões de ética convém
não. Mais existem assuntos cotidianos dentro de um círculo de amizade
que citar o nome de alguém é quase tão natural quanto uma conversa por
telefone em plena rua.
Nestes, sigo sempre a minha intuição.
Exemplo:
Quando Clenildes Santos Pereira Santos e Rogerio Coutinho
socializaram comentários a respeito do Senhor Floriano – o vendedor de
aipim – Eu, na crônica seguinte , só revelei o nome de Clenildes- e
confesso que não pedir permissão por que me sentir a vontade, tal fazem
as amigas-
Pensei em utilizar todas as contribuições entretanto na
hora de escrever, existe um mistério indiscutível. Não sei explicar. Ao
citá-la, mesmo sem autorização, obtenho dela a mais fantástica frase de
elogio, que foi a seguinte:
“Suas crônicas está sendo um Alacazum escrito”.
Logo abaixo do comentário da Clenildes, o amigo Rogério Coutinho, escreve: Thank You.
Concluo ao ler esta frase que ele ficou ressentido por eu não ter
utilizado a informação dele. Pensando nisso, aciono uma pergunta e ele
me responde, confirmando o que antes, para mim, não estava definido. Eu
não tinha certeza que o uso da expressão “jóia” em atribuição ao aipim
fosse para a mesma pessoa.
Se agora, revelo o nome do Rogério Coutinho, tenho a sua autorização.
Agora, eu pergunto: E a mulher que conversou comigo no supermercado,
que inspirou-me a crônica de ontem, ficaria feliz se eu a identificasse?
Após, o desenrolar desta aventura, nesta exata parte do texto onde me encontro, atrevo-me a dizer que sim.
Por que foi ela, que deixou , ontem, o seguinte comentário:
“Oi querida! Como te disse leio todas, parabéns, beijos.”
Posso estar equivocada ou a minha intuição me trair, entretanto neste
exato momento, quando deponho a minha emoção sobre o papel, vêem-me a
mente uma infinita ciranda, onde cada um dos que lêem as minhas
crônicas, são pessoas do bem e por isso mesmo se citados, na exigência
do movimento textual, ajustam-se perfeitamente, como as trovas do
irmanado cantar.
Valença, 29 de maio de 2017 Celeste Martinez
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