Publicado no Facebook dia 13 de maio de 2017
Para o irmão, Jósenildo Ferreira
Questão de minutos após ter postado a minha crônica na página virtual do facebook, recebo notificação em forma de comentário do meu irmão Jósenildo Ferreira.
- Esse seu amigo, só pode ser Goy, do finado, Maçú.
Sim, ele foi certeiro em sua análise. No texto, eu relatava um acontecimento no supermercado que envolvia um conterrâneo da Gamboa – sem contudo citar o nome – um detalhe no entanto dentro da narrativa ou seja uma palavra, foi suficiente para romper o anonimato. A palavra : adorooo!
Primeiro, pensei em ocultá-la depois optei em declará-la, com intuito de uma homenagem a este amigo. Tinha certeza, que qualquer pessoa que o conhecesse, saberia. Dito e feito.
Iniciamos diálogo na janela do messenger e indaguei do irmão que critério teve ele para identificar o protagonista da história.
- A palavra: adoroooo! É a única dele.
Confirmava a minha intenção e senti-me bastante satisfeita com o exercício diário. Quanto mais escrevo mais habilidade em brincar, tal jogo de xadrez.
- Gosto muito das suas crônicas.
- Mais tem gente, que está fugindo de mim para não virar crônica. Falei.
- É bom virar crônica.
- Por quê?
- Por que está sempre na mídia.
Curioso como meu irmão, avaliza o conteúdo dos meus textos e a embalagem onde eu os deposito. Ele sabe, seja intuitivamente ou prática na leitura que meus textos são autênticos e mapeam situações cotidianas de uma cidade, quiçá de um território. Logo em seguida, ele diz:
- As suas crônicas são saudáveis.
Enche-me de entusiasmo saber que meus escritos energiza a alma de alguém em um contexto onde o jornalismo só tem trabalhado para denegrir a imagem das pessoas. Quando as minhas crônicas ganharem corpo de um livro, espero que possa fazer parte da cesta básica do brasileiro, como idealizou Wally Salomão.
- As suas crônicas está virando crônica.
Quanto dinamismo e criatividade na fala do meu irmão. Eu não conhecia este seu lado poético e humorístico. Como foi bom ter iniciado esta secção de crônicas diárias. Só assim tive a oportunidade de ler seus comentários e travar breve bate papo.
- Cuidado, que você pode virar crônica! Disse-lhe
- Claro que seria bom! Ele respondeu.
E se impolgou em relembrar algumas já publicadas. À medida que falava, nomeava-as conforme seu entedimento:
“ Aquela que você fez da ex-colega; Essa de Goy”
Eu não intitulei nenhuma crônica entretanto meu irmão fazia isso com a maior naturalidade, em uma identificação literária. Quanta felicidade ele me ofertava, despretenciosamente. Assim, minhas crônicas, à medida que são lidas, ganham dinamismo, novas leituras e incorporam-se em novos relatos.
- Só pelo fato de estar neste momento dialogando com você, mano, já valeu ter iniciado este exercício. E ele:
- Eu só presto atenção no que me acrescenta.
Fiz questão de tonificar a frase tal eco na caverna. As minhas crônicas são saudáveis e acrescentam no sentido de melhorar a vida das pessoas. As minhas crônicas, são alimentos. São palavras para entreter e através delas, o Alacazum, vive.
Valença, Bahia, 13 de maio de 2017 Celeste Martinez
Para o irmão, Jósenildo Ferreira
Questão de minutos após ter postado a minha crônica na página virtual do facebook, recebo notificação em forma de comentário do meu irmão Jósenildo Ferreira.
- Esse seu amigo, só pode ser Goy, do finado, Maçú.
Sim, ele foi certeiro em sua análise. No texto, eu relatava um acontecimento no supermercado que envolvia um conterrâneo da Gamboa – sem contudo citar o nome – um detalhe no entanto dentro da narrativa ou seja uma palavra, foi suficiente para romper o anonimato. A palavra : adorooo!
Primeiro, pensei em ocultá-la depois optei em declará-la, com intuito de uma homenagem a este amigo. Tinha certeza, que qualquer pessoa que o conhecesse, saberia. Dito e feito.
Iniciamos diálogo na janela do messenger e indaguei do irmão que critério teve ele para identificar o protagonista da história.
- A palavra: adoroooo! É a única dele.
Confirmava a minha intenção e senti-me bastante satisfeita com o exercício diário. Quanto mais escrevo mais habilidade em brincar, tal jogo de xadrez.
- Gosto muito das suas crônicas.
- Mais tem gente, que está fugindo de mim para não virar crônica. Falei.
- É bom virar crônica.
- Por quê?
- Por que está sempre na mídia.
Curioso como meu irmão, avaliza o conteúdo dos meus textos e a embalagem onde eu os deposito. Ele sabe, seja intuitivamente ou prática na leitura que meus textos são autênticos e mapeam situações cotidianas de uma cidade, quiçá de um território. Logo em seguida, ele diz:
- As suas crônicas são saudáveis.
Enche-me de entusiasmo saber que meus escritos energiza a alma de alguém em um contexto onde o jornalismo só tem trabalhado para denegrir a imagem das pessoas. Quando as minhas crônicas ganharem corpo de um livro, espero que possa fazer parte da cesta básica do brasileiro, como idealizou Wally Salomão.
- As suas crônicas está virando crônica.
Quanto dinamismo e criatividade na fala do meu irmão. Eu não conhecia este seu lado poético e humorístico. Como foi bom ter iniciado esta secção de crônicas diárias. Só assim tive a oportunidade de ler seus comentários e travar breve bate papo.
- Cuidado, que você pode virar crônica! Disse-lhe
- Claro que seria bom! Ele respondeu.
E se impolgou em relembrar algumas já publicadas. À medida que falava, nomeava-as conforme seu entedimento:
“ Aquela que você fez da ex-colega; Essa de Goy”
Eu não intitulei nenhuma crônica entretanto meu irmão fazia isso com a maior naturalidade, em uma identificação literária. Quanta felicidade ele me ofertava, despretenciosamente. Assim, minhas crônicas, à medida que são lidas, ganham dinamismo, novas leituras e incorporam-se em novos relatos.
- Só pelo fato de estar neste momento dialogando com você, mano, já valeu ter iniciado este exercício. E ele:
- Eu só presto atenção no que me acrescenta.
Fiz questão de tonificar a frase tal eco na caverna. As minhas crônicas são saudáveis e acrescentam no sentido de melhorar a vida das pessoas. As minhas crônicas, são alimentos. São palavras para entreter e através delas, o Alacazum, vive.
Valença, Bahia, 13 de maio de 2017 Celeste Martinez
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