Dobrei o alvo lençol
permeando dúvidas...
Tive a míope certeza
de que máculas
alí não haviam...
Abrí a gaveta.
Divergências do pensar
lá estavam...
Estendí meu corpo cansado
na cama macia,
mirei o branco teto,
vazio de significados...
Um peso consciente...
Acomodei minha cabeça
no travesseiro de plumas.
Busquei em vão
alcançar verdades perdidas...
Dormí.
Aí sonhei com um mundo tranparente
sem sombra de dúvidas...
onde perguntas,
necessária não eram...
Acordei,
botei os pés no chão...
seguí os caminhos
de pedras e cactos
em busca de verdades,
crescendo bolhas nos pés...
Por fim,
alcanço em regozijo
prais de águas calmas
de vontades do meu ser...
onde respostas encontro
à perguntas necessárias...
amália grimaldi
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