terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Na 333° edição do Alacazum palavras para entreter

Na 333° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 29 de dezembro de 2013, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM contamos com a presença do amigo, professor Maikson Machado falando sobre educação e informamos sobre dicas de leitura.

Confira 8 dicas para encorajar os seus alunos a amarem a leitura:

1. Crie um lugar confortável para que eles possam ler;
2. Converse com os estudantes sobre o livro durante e após a leitura;
3. Se o aluno tiver um autor favorito, encoraje-o a conhecer a sua obra completa; 
4. Leve os estudantes para a biblioteca da escola e incentive o aluguel de livros semanalmente;
5. Utilize livros ilustrados, como gibis e quadrinhos;
6. Use a tecnologia a seu favor por meio de e-books e livros em PDF; 
7. Invente pequenos prêmios para os estudantes que cumprirem as metas de leitura;
8. Procure livros que foram transformados em filme e promova atividades que comparem as duas formas de contar a história.

Fonte: http://www.blogdogaleno.com.br/2013/12/11/dicas-para-encorajar-os-seus-alunos-a-amarem-a-leitura

Texto de João Ubaldo Ribeiro


Na 333° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 29 de dezembro de 2013, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM contamos com a presença do amigo, professor Maikson Machado, cujo tema foi educação e citamos o seguinte texto do baiano João Ubaldo Ribeiro. Vale a leitura.


Precisa-se de matéria prima para construir um país de João Ubaldo Ribeiro

A crença geral anterior era que Collor não servia, bem como Itamar e Fernando Henrique. Agora dizemos que Lula não serve. E o que vier depois de Lula também não servirá para nada. Por isso estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão corrupto que foi Collor, ou na farsa que é o Lula. O problema está em nós. Nós como povo. 

Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a esperteza é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar. 

Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família, baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nas calçadas onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal, deixando os demais onde estão.

Pertenço ao país onde as empresas privadas são papelarias particulares de seus empregados desonestos, que levam para casa, como se fosse correto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para o trabalho dos filhos ...e para eles mesmos. 

Pertenço a um país onde a gente se sente o máximo porque conseguiu puxar a tevê a cabo do vizinho, onde a gente frauda a declaração de imposto de renda para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a impontualidade é um hábito.

Onde os diretores das empresas não valorizam o capital humano. 

Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. 

Onde pessoas fazem gatos para roubar luz e água e nos queixamos de como esses serviços estão caros. 

Onde não existe a cultura pela leitura - exemplo maior nosso atual Presidente, que recentemente falou que é "muito chato ter que ler" e não há consciência nem memória política, histórica nem econômica. 

Onde nossos congressistas trabalham dois dias por semana para aprovar projetos e leis que só servem para afundar ao que não tem, encher o saco ao que tem pouco e beneficiar só a alguns.

Pertenço a um país onde as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser "comprados", sem fazer nenhum exame. 

Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no ônibus, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o pedestre.

Um país onde fazemos um monte de coisa errada, mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos do Fernando Henrique e do Lula, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem "molhei" a mão de um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Dirceu é culpado, melhor sou eu como brasileiro, apesar de ainda hoje de manhã passei para trás um cliente através de uma fraude, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.

Como matéria prima de um país, temos muitas coisas boas, mas nos falta muito para sermos os homens e mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa esperteza brasileira congênita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos de escândalo, essa falta de qualidade humana, mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique ou Lula, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são brasileiros como nós, eleitos por nós.

Nascidos aqui, não em outra parte... Me entristeço. Porque, ainda que Lula renunciasse hoje mesmo, o próximo presidente que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém o possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Collor, nem serviu Itamar, não serviu Fernando Henrique, e nem serve Lula, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? 

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa outra coisa não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente sacaneados!!! É muito gostoso ser brasileiro. Mas quando essa brasilinidade autóctone* começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, aí a coisa muda... Não esperemos acender uma vela a todos os Santos, a ver se nos mandam um Messias. 

Nós temos que mudar, um novo governador com os mesmos brasileiros não poderá fazer nada. Está muito claro.... Somos nós os que temos que mudar. 

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda nos acontecendo: desculpamos a mediocridade mediante programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. 

Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe - sim, exigir-lhe - que melhore seu comportamento e que não se faça de surdo, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e estou seguro que o encontrarei quando me olhar no espelho. Aí está. Não preciso procurá-lo em outro lado.

E você, o que pensa?

domingo, 29 de dezembro de 2013

Na 333° edição do Alacazum palavras para entreter

A escritora e apresentadora do Alacazum palavras para entreter interpretando a poesia do amigo, professor Maikson Machado


Na 333° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 29 de dezembro de 2013, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, contamos com a presença do amigo, professor Maikson Machado, Pedagogo pela Universidade do Estado da Bahia- UNEB - Campus XV Valença BA; especialista em Pedagogia Social pela Faculdade de Educação Vasco da Gama, cujo tema versou sobre educação.

Escutamos: Dulce Neves



Na 333° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 29 de dezembro de 2013, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, contamos com a presença do amigo, professor Maikson Machado, conversando sobre Educação e apreciamos a belíssima música de Dulce Neves da Guinea Bissau.

Presença do amigo, professor Maikson Machado

O amigo, professor Maikson Machado e o artista visual Horacio Martinez

Na 333° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 29 de dezembro de 2013, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM contamos com a presença do amigo, professor Maikson Machado, Pedagogo pela Universidade do Estado da Bahia- UNEB, Campus XV Valença, BA que nos brindou com inúmeras informações a respeito da educação. Muito bom este encontro quando finalizamos a última edição do calendário 2013.

Presença do amigo, professor Maikson Machado

O amigo, professor Maikson Machado com a escritora e apresentadora do Alacazum Celeste Martinez 


Na 333° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 29 de dezembro de 2013, das 8 às 9 h da manhã, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM contamos com a presença do amigo, professor Maikson Machado, pedagogo pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB- Campus XV Valença BA, especialista em Pedagogia Social pela Faculdade de Educação Vasco da Gama. O tema versou sobre Educação.

Poesia de Maikson Machado

Celeste Martinez interpreta poesia do amigo, professor Maikson Machado


Na 333° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 29 de dezembro de 2013, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, contamos com a presença do professor Maikson Machado, pedagogo pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB- Campus XV Valença Ba. especialista em Pedagogia  Social pela Faculdade de Educação Vasco da Gama. A escritora e apresentadora Celeste Martinez, interpretou um de seus poemas.


Há negras nuvens
E um pássaro distraído no céu
O vento sopra baixo
Quase sem forças
Para insano: Gritas!
Voa
Há negras penas em mim
E uma necessidade tola de não saber o visível
Volta, volta em marolas o vendo
Despindo-me
Há negras nuvens em mim.

Maikson Machado

Tema: Educação

Professor Maikson Machado- Pedagogo formado pela Universidade do Estado da Bahia- UNEB, Campus XV, Valença BA; Especialista em Pedagogia Social pela Faculdade de Educação Vasco da Gama.

Na 333° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 29 de dezembro de 2013, das 8 às 9 h de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, contamos com a presença do amigo, professor Maikson Machado. O tema versou sobre educação.

Presença do amigo, professor Maikson Machado



Na 333° edição do Alacazum palavras para entreter, que foi  ao ar no dia 29 de dezembro de 2013, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM contamos com a presença do amigo, professor Maikson Machado. Pedagogo formado pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB Campus XV Valença BA; especialista em Pedagogia Social pela Faculdade de Educação Vasco da Gama, que nos brindou com informações e confronto de ideias relacionadas ao mundo da educação.

Na 332° edição do Alacazum palavras para entreter

Na 332° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 22 de dezembro de 2013, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema foi Natal, apreciamos a poesia de Fernando Pessoa.


Natal

Nasce um Deus. Outros morrem. A verdade
Nem veio nem se foi: o Erro mudou.
Temos agora uma outra Eternidade,
E era sempre melhor o que passou.

Cega, a Ciência a inútil gleba lavra.
Louca, a Fé vive o sonho do seu culto.
Um novo Deus é só uma palavra.
Não procures nem creias, tudo é oculto.

Fernando Pessoa

Escutamos Retrofoguetes

Na 332° edição Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 22 de dezembro de 2013, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM apreciamos como BG a música: O velhinho com Retrofoguetes.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Canto de Natal de Manuel Bandeira

Na 332° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 22 de dezembro de 2013 das  8 às 9 h da manhã, transmissão ao vivo  87,9 Rio Una FM, fizemos a leitura do texto: Canto de Natal de Manuel Bandeira.

Canto de Natal

O nosso menino
Nasceu em Belém.
Nasceu tão-somente
Para querer bem.

Nasceu sobre as palhas
O nosso menino.
Mas a mãe sabia
Que ele era divino.

Vem para sofrer
A morte na cruz.
O nosso menino.
Seu nome é Jesus.

Por nós ele aceita
O humano destino:
Louvemos a glória
De Jesus menino.

Manuel Bandeira 

Poesia de Varne Acosta

Na 332° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 22 de dezembro de 2013 das  8 às 9 h da manhã, transmissão ao vivo  87,9 Rio Una FM, fizemos a leitura do texto do artista visual Varne Acosta.

Nenhuma casa tem

Nenhuma casa tem a doçura dos violinos mas folhas verdes desse mato orvalhado. Nenhuma a dança das borboletas, dos colibris e voos rasantes de pássaros canoros.
Quem tem essa sabedoria de falar em silêncio da natureza e minhas origens com tanta beleza e simplicidade. E a voz da brisa que vem do mar...
Qual delas tem formigas e besouros, nadando nas folha secas das árvores floridas. Aqui tem a música da cigarra e o canto distante de um galo pedrez. Que poeta, poetou essa clareira da mata atlântica que tanto me inspira. Não! Nenhum outro lugar é porta do céu! Nenhum outro lugar diz mais, compreende melhor e tolera tanto. Cenário sem paredes aprisionando meus voos, ao invés horizontes arborizados dando liberdade e saciando a sede do meu olhar. A cada ângulo, o espirito  da surpresa. Aqui, onde os troncos seduzem de amor os gravatás, enquanto as matracas tagareleiam verdade sem saber, que ouço e entendo tudo que elas dizem.

Autor: Varne Acosta 

Poesia de Maria do Carmo Gaspar de Oliveira

Na 332° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 22 de dezembro de 2013 das  8 às 9 h da manhã, transmissão ao vivo  87,9 Rio Una FM informamos mais um livro como dica de leitura: Reminiscências de Maria do Carmo Gaspar de Oliveira.  O texto: Bem-me-que. Malmequer foi lido neste dia pela escritora Celeste Martinez.

Bem-me-quer. Malmequer

Na clareia da mata virgem mostraram-me umas florzinhas pequenininhas e disseram-me que era o bem-me-quer. Pense uma coisa que você deseja e vá tirando as pétalas assim: Bem-me-quer, malmequer. Se no final der bem-me-quer é porque você alcançará o que pediu. Que descoberta linda! Comecei radiosa, a desfolhar uma por uma: bem-me-quer, malmequer, fazendo várias vezes com as florezinhas que ia colhendo. Essa é a sensitiva, apontaram-me. Toquei nela. Encostei meus dedos e ela se fechou toda. Porque, heim? Perguntei intrigada. E surpresa com o que via e sentia. A florzinha não gostava de levar puxõezinhos-de-orelha de mamãe quando fazia alguma traquinada. E, então, emburrava triste e sentida. Traquinagem da qual ainda não tinha consciência. Mas que fazia parte de meu mundo de lazer. Identifiquei-me, de imediato com a sensitiva.

Autoria: Maria do Carmo Gaspar de Oliveira 

Dica de Leitura: Codex Seraphinianus de Luigi Serafini


Na 332° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 22 de dezembro de 2013 das  8 às 9 h da manhã, transmissão ao vivo  87,9 Rio Una FM, a locutora Celeste Martinez informou sobre o livro: Codex Seraphinianus de Luigi Serafini lido por ela no mês de ausência. 

domingo, 22 de dezembro de 2013

O vendedor de Cebolas, crônica de Celeste Martinez


Na 332° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 22 de dezembro de 2013 das 8 às 9 horas da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM apreciamos a leitura da crônica: o vendedor de cebolas, autoria de Celeste Martinez e interpretada por ela.

Escutamos: Noite Feliz com o palhaço Carequinha



Na 332° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 22 de dezembro de 2013 das 8 às 9 horas da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM apreciamos a canção natalina: Noite Feliz na voz do palhaço Carequinha. Que também serviu como desafio musical.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Visitando a Rede Tribuna de rádio e televisão em Vitória, ES



Em companhia do locutor Gian na rede Tribuna de rádio AM em Vitória ES


Visitando a rede Tribuna de rádio e televisão em Vitória ES



ALACAZUM DE FÉRIAS

Desde o dia 19 de novembro, o Alacazum palavras para entreter saiu de férias entretanto estão sendo exibidos edições passadas. A exemplo da  leitura do livro: O gato malhado e a andorinha Sinhá do Jorge Amado e fragmentos de outros programas das últimas edições ao vivo do mês de novembro.