quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Flores de Manuel


Manuel

Na 238° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 usufruimos da beleza da poesia de Manuel que participou do TAL- talentos artisticos literários.

Flores

Flores...
São flores
São azuis
São lindas e graciosas

Flores...
São pretas e vermelhas
São cores
São cheias de amores
São cheias de felicidade!

Flores...
São pássaros de luz e cores
São luzes a colorir o mundo
São cheiros de magia que caminham no ar!

Flores...
São cheiros dos cheiros
Flores são flores!


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Menina amanhã de manhã de Tom Zé

Na 238° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Menina amanhã de manhã de Tom Zé.

Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles

Na 238° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos o belíssimo poema: Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles.

Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares,

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo!

Mas não consegui entender ainda
qual é o melhor: se é isto ou aquilo.

domingo, 25 de setembro de 2011

Na 237° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 237° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9, apreciamos a poesia: Porquinho-da-Índia de Manuel Bandeira.

Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinha.
-O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

De repente de Mario Quintana


Na 237° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9, apreciamos a poesia: De repente de Mario Quintana.

De repente

Olho-te espantado:
Tu és uma estrela do mar.
Um minéio estranho.
Não sei...

No entanto,
O livro que eu lesse,
O livro na mão.
Era sempre o teu seio!

Tu estavas no morno da grama,
Na polpa saborasa do pão...

Mas agora encheram-se de sombra os cântaros

E só o meu cavalo pasta na solidão.

BG: Palco com a Cor do Som


Na 237° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos como BG a música Palco com a Cor do Som.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A tartaruga e o galo

Na 237° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos uma fábula africana.

A tartaruga e o galo

Ajapá, a tartaruga, e Aguemom, o camaleão, não tinham o que comer, nem dinheiro para comprar comida.
A situação era tão grave e a fome tão grande que, se não achassem uma solução bem depressa, os dois iam morrer de fome.
Estavam assim, procurando uma saída, quando, ouvindo o galo cantar, Ajapá teve uma ideia.
Indo ao galinheiro, disse ao galo:
- Tenham muito cuidado! Ouvi o fazendeiro pedir à sua esposa que preparasse um frango para o almoço de amanhã!
Ajapá foi embora e chegou Aguemom, dizendo:
- Ouvi a mulher do fazendeiro falar que o primeiro de vocês que cantar ou cacarejar amanhã de manhã será morto para o almoço do dono da casa.
Com isso, apavorada, as aves combinaram de não dar nem um pio, já que isso custaria uma vida.
Assim, no dia seguinte, Akukó, o galo, não cantou para saudar o sol e as galinhas não cacarejaram para anunciar que haviam posto ovos, como sempre faziam.
Aproveitando o fato de todas as aves estarem escondidas, Ajapá e Aguemom foram lá e roubaram todos os ovos.
Notando que as galinhas não tinham cacarejado como sempre, a mulher do fazendeiro foi ver se havia ovos no galinheiro. Não encontrando nenhum e pensando que as galinhas já estavam velhas demais para a postura, resolveu matá-las e comê-las, para não ter mais despesas inúteis.
Assim, o fazendeiro, a mulher e os amigos tiveram um banquete de galinhas, e Ajapá e Aguemom, um banquete de ovos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Preá comeu com Dona Ivone Lara

Na 237° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos o belíssimo samba: Preá comeu na divina interpretação de Dona Ivone Lara.

Eu queria ir lá no céu
Falar com Deus
Que a folha do meu feijão
Preá comeu
{bis}

Preá comeu, preá comeu
Preá comeu, preá comeu
{bis}

Meu dinheiro era pouco
Eu quis aproveitar
Fiz a minha plantação
Pensando colher de montão
Mas fiquei desesperado
Quando a praga apareceu
Comeu todo meu feijão
Que tanto trabalho me deu

Preá comeu, preá comeu...

Mediante o prejuízo
Fiz promessa e oração
Pedi à Nossa Senhora
Que me desse proteção
Mas a praga insistente
No roçado se escondeu
E a minha plantação
Menino, preá comeu

Preá comeu, preá comeu...



Na 236° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 236° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos na abertura do programa o poema: Ficam-me as penas de Cassiano Ricardo.

Ficam-me as penas

O pássaro fugiu, ficam-se as penas
da sua asa, nas mãos desencantadas.
Mas, que é a vida, afinal? Um vôo, apenas.
Uma lembrança e outros pequenos nadas.


Passou o vento mau, entre açucenas,
deixou-me só corolas arrancadas...
Despedem-se de mim glórias terrenas.
Fica-me aos pés a poeira das estradas.

A água correu veloz, fica-me a espuma.
Só o tempo não me deixa coisa alguma
até que da própria alma me despoje!

Desfolhados os últimos segredos,
quero agarrar a vida, que me foge,
vão-se-me as horas pelos vãos dos dedos.


Cassiano Ricardo

Telegrama, com Zeca Baleiro

Na 236° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9, apreciamos a música: Telegrama com Zeca Baleiro.

domingo, 18 de setembro de 2011

Arte na Barraquinha

Violeta Martinez (foto) selecionada e premiada no 7° Panorama Internacional- coisa de cinema Salvador Bahia Brasil, hoje, dia 18 de setembro de 2011 foi prestigiada com uma belíssima reportagem na Revista Muito do Jornal A TARDE.

Confira a entrevista:http://www.atarde.com.br/revistamuito/?m=201109

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O rio corre para todos, conto de tradição judaica

Na 236° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos o conto: O rio corre para todos de tradição judaica.

Issac era um próspero comerciante, dono de um bem sortido armazém na cidade de Kabul. Um dia, viu com espanto e desagrado que outro armazém ia ser inaugurado no mesmo bairro.
Naquela noite, Issac não dormiu, incomodado pelos mais sombrios pressentimentos a respeito do novo concorrente. Inseguro quanto ao futuro, na manhã seguinte, foi procurar um rabino, a quem confessou seus temores.
- Você não tem com o que se preocupar. Eu vou lhe contar uma coisa: você já viu um cavalo que vai beber água do rio?
-Sim, por quê?
Já reparou em como ele às vezes relincha e bate os cascos, escavando a terra à beira da água?
- Deve ser porque está louco para beber água.
-Não. É porque vê na água cristalina a sua imagem. Pensando tratar-se de um outro cavalo que vai beber sua água, tenta espantá-lo e, com isso enlameia a água, antes limpida. Ele não sabe que o inimigo é ele mesmo e que, mesmo que houvesse outro cavalo, a água do rio seria suficiente para todos. Se soubesse disso, estaria mais confiante e beberia uma água mais pura.
E completou:
-Assim, volte para casa sossegado, meu bom Issac. Não permita que seu próprio medo estrague seus negócios. Lembre-se de que a prosperidade é como um rio inesgotável, que jorra para todos os que têm sede.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Expressão:Ficar tudo por isso mesmo

Na 236° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a expressão: Ficar tudo por isso mesmo, retirado do livro: Armazém do Folclore de Ricardo Azevedo.

Ficar tudo por isso mesmo se diz quando uma coisa, em geral errada, ficou do jeito que estava, não foi corrigida, ninguém tomou uma providência ou quis consertar. As ruas da cidade estão cheias de buracos. Disseram que iam dar um jeito, mas até agora ficou tudo por isso mesmo. Outro exemplo: Gilberto brigou na festa, quebrou tudo e ninguém fez nada. No fim, teve um bate-boca mas acabou ficando tudo por isso mesmo.

O Dia de Mario Quintana

Na 236° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos o poema: O Dia de Mário Quintana

O dia de lábios escorrendo luz
O dia está na metade da laranja
O dia sentado nu
Nem sente os pesados besouros
Nem repara que espécie de ser...ou deus... ou animal é esse que passa no frêmito da hora
Espiando o brotar dos seios.

História em 3 atos, Bartolomeu Campos de Queiróz



Na 236° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a leitura do livro: História em 3 atos de Bartolomeu Campos de Queiróz. Este livro faz parte do KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Na 235° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

José Paulo Paes

Na 235° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 04 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9, cujo tema: Circo, apreciamos o poema de José Paulo Paes retirado do livro: Poemas Circenses

Atirei meu coração às areias do circo como se atira ao mar uma

âncora aflita. Ninguém bateu palmas. O trapezista sorriu,

o leão farejou-me desdenhosamente, o palhaço zombou

de minha sombra fatídica.

Só a pequena bailarina compreendeu. Em suas mãos de opala,

meu coração refletia as nuvens de outono, os jogos de

infância, as vozes populares.

Depois de muitas quedas, aprendi. Sei agora vestir, com

razoável destreza, os risos da hiena, a frágil polidez dos

dos elefantes, a elegância marinha dos corcéis.

Todavia, quando as luzes se apagam, readquiro antigos poderes

e voo. Voo para um mundo sem espelhos falsos, onde o sol

devolve a cada coisa a sombra natural e onde não há aplausos,

porque tudo é justo, porque tudo é bom.


27 de Março, Dia do Circo

Na 235° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 4 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 cujo tema: Circo informamos sobre o dia do circo.


O dia do circo foi criado em homenagem ao palhaço Piolim, Abelardo Pinto, que comandou o circo Piolim por mais de trinta anos.

Seu pai havia sido dono de circo quando Abelardo ainda era pequeno, local onde aprendeu a tocar violino, a fazer contorcionismos e acrobacias.

A data foi instituída em razão de seu nascimento, no ano de 1897, em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo.


Animais e o Circo


Na 235° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 4 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 cujo tema: Circo, informamos sobre o tratamento dedicado aos animais nos circos.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, no final do ano legislativo, o Projeto de Lei 7291/06, que acaba com o uso de animais da fauna silvestre brasileira e exóticos na atividade circense. A proposta, que já passou pelo Senado, segue agora para o Plenário onde deve ser votada no primeiro semestre deste ano.

Já passou da hora de encerrarmos a crueldade contra os animais. Animal em circo é animal maltratado, justifica o relator do projeto, Ricardo Tripoli (PSDB-SP).

Foi ele o autor de lei semelhante que proíbe animais em circos em São Paulo, desde 2005. A mesma proibição existe na Paraíba, em Pernambuco, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul. No Ceará, em Santa Catarina e em Minas Gerais, projetos semelhantes estão em tramitação.

Vale destacar, no entanto, que existem cerca de 600 companhias de circo que ainda usam bichos nos espetáculos. O Distrito Federal, apesar de não proibir, está fora da rota dos circos que usam animais. Funciona uma das ONGs mais atuantes contra o uso de bichos nas apresentações.

Dica de Cinema: Os Palhaços de Federico Fellini


Na 235° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 4 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 cujo tema: Circo, informamos sobre o filme: Os Palhaços de Federico Fellini.

sábado, 10 de setembro de 2011

Prêmio Funarte/Petrobras Carequinha de estímulo ao Circo 2011


Na 235° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 04 de setembro de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9, cujo tema: Circo, informamos sobre o prêmio Funarte de incentivo ao circo.

Circos, companhias, empresas, trupes ou grupos ou artistas circenses de todo o Brasil podem se inscrever no Prêmio Funarte/Petrobras Carequinha de Estímulo ao Circo 2011. O edital do programa foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (15). O Carequinha oferece recursos financeiros a projetos de artes circenses. O programa é realizado pela Fundação Nacional de Artes, em parceria com a Associação Cultural Funarte e a Petrobras.

E-mail: circo.funarte@gmail.com