quinta-feira, 25 de junho de 2015

Na 407° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER


Na 407° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 14 de junho de 2014 das 8 às 9 h transmissão ao vivo 87,9. apreciamos a poesia de Patativa do Assaré.

Triste Partida

Setembro passou, com oitubro e novembro
Já tamo em dezembro.
Meu Deus, que é de nós?
Assim fala o pobre do seco Nordeste,
Com medo da peste,
Da fome feroz.

A treze de mês ele fez a experiença
Perdeu sua crença 
Nas pedra de sá.
Mas nôta experiença com gosto se agarra,
pensando na barra
Do alegre Naté.

Fragmentos da poesia: Triste Partida de Patativa do Assaré

Escutamos: São João na Roça, com Luiz Gonzaga


Na 407° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 14 de junho de 2014 das 8 às 9 h transmissão ao vivo 87,9. escutamos a música:São João na roça com Luiz Gonzaga.

São João na Roça

A fogueira está queimando
Em homenagem a São João
O forró já começou
Vamos gente, rapapé neste salão.

Dança Joaquim e Isabé
Luiz com Iaiá
Dança Janjão com Raqué
E eu com Sinhá
Traz a cachaça mané
Eu quero vê, quero vê páia voar.



Escutamos; Chililique com o Trio Nordestino


Na 407° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 14 de junho de 2014 das 8 às 9 h transmissão ao vivo 87,9. escutamos a música: Chililique, com o Trio Nordestino.

Chililique

O maior forró pelo que eu ouvir dizer
É na praia da ilha, você pode crer

Que as dez da noite, o forró já tá de pé
Sanfoneiro abre a sanfona e só vê chegar mulher
Tem buscapé, o caldo de feijão no bar
Com meia légua de escuta, o som do chinelo chiar

É chililique, chililique, chililique
Chililique, chililique, a poeira levantar
 É chililique, chililique, chililique
Se a gente quer um repique o cabra da zambumba dá

Autoria: J. B. Aquino e João Silva

Desafio Musical: As Cangaceiras ( segunda vez )




Na 407° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 14 de junho de 2014 das 8 às 9 h transmissão ao vivo 87,9 oferecemos mais uma vez como desafio musical a música: É proibido cochilar com o conjunto musical As Cangaceira.

Música: Pau-de-arara de Luiz Gonzaga


Na 407° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 14 de junho de 2014 das 8 às 9 h transmissão ao vivo 87,9. escutamos a música: Chililique, com o Trio Nordestino.

Escutamos a música: Pau-de-arara de Luiz Gonzaga

Quando eu vim do sertão
Seu moço, do meu Bodocó
A malota era um saco
E o cadeado era um nó
Só trazia a coragem e a cara
Viajando num pau-de-arara
Eu penei, mais aqui cheguei
Trouxe um triângulo, no matulão
Trouxe um gonguê, no matulão
Trouxe um zabumba dentro do matulão
Xóte, maracatu e baião
Tudo isso eu trouxe no meu matulão

Autoria de Luiz Gonzaga e Guio de Moraes

Na 406° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER


Na 406° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 7 de junho de 2014 das 8 às 9 h transmissão ao vivo 87,9. O tema versou na seguinte frase: Por que é proibido pisar na grama? Apreciamos a poesia do poeta marginal Chacal

É proibido pisar na grama.
O jeito é deitar e rolar.

Desafio Musical: As Cangaceiras



Na 406° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER , apresentação Celeste Martinez. Que foi ao ar no dia 7 de junho de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 oferecemos como desafio musical a música: É proibido cochilar com As Cangaceiras.

Música: No meu pé de serra, de Luiz Gonzaga

Na 406° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez no dia 7 de junho de 2015 das 8 ás 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: No meu pé de serra, de Luiz Gonzaga.

No meu pé de serra

Lá no meu pé de serra
Deixei ficar meu coração
Ai, que saudade tenho
Eu vou voltar pro meu sertão
No meu roçado trabalhava todo dia
Mas no meu rancho tinha tudo o que eu queria
Lá se dançava quase toda quinta-feira
Sanfona não faltava e tome xóte a noite inteira
O xóte é bom
De se dançar
A gente gruda na cabloca sem soltar
Um passo lá
Um outro cá
Enquanto  o fole tá tocando
tá gemendo, tá chorando
tá fungando, reclamando sem parar

Autoria: Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga

domingo, 21 de junho de 2015

Música: Por que é proibido pisar na grama de Jorge Ben Jor


 
Na 406° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 7 de junho de 2014 das 8 às 9 h transmissão ao vivo 87,9. O tema versou na seguinte frase: Por que é proibido pisar na grama?



A música que contextualizou o tema foi: Por que é proibido pisar na grama do Jorge Ben Jor

Acordei com uma vontade de saber como eu ia
E como ia meu mundo
Descobrir que além de ser um anjo eu tenho cinco inimigos
Preciso de uma casa para minha velhice
Porém preciso de dinheiro pra fazer investimentos
Preciso às vezes ser durão
Pois eu sou muito sentimental meu amor
Preciso falar com alguém que precise de alguém
Prá falar também
Preciso mandar um cartão postal para o exterior
Prá meu amigo Big Joney
Preciso falar com aquela menina de rosa
Pois preciso de inspiração
Preciso ver a vitória do meu time
Se for possível vê-lo campeão
Preciso ter fé em Deus
E me cuidar e olhar minha família
Preciso de carinho pois eu quero ser compreendido
Preciso saber que dia e hora ela passa por aqui
E se ela ainda gosta de mim
Preciso saber urgentemente
Por que é proibido pisar na grama.

Jorge Ben Jor

Poesia: Mistério de Aldagisa Nery


Na 406° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, que foi ao ar no dia 7 de junho de 2014 das 8 às 9 h transmissão ao vivo 87,9. O tema versou na seguinte frase: Por que é proibido pisar na grama? Apreciamos a poesia intitulada: Mistério de Aldagisa Nery.



Mistério

Há vozes dentro da noite que clamam por mim
Há voze nas fontes que gritam meu nome.
Minha alma distende seus ouvidos
e minha memória desce aos abismos escuros
procurando quem chama.
Há vozes que correm nos ventos clamando por mim.
E eu olho para as árvore tranquilas e para as montanhas impassíveis
procurando quem chama.
Há vozes na boca das rosas cantando meu nome
e as ondas batem nas praias
deixando exaustas um grito por mim
e meus olhos caem na lembrança do paraiso
para saber quem chama.
Há vozes nos corpos sem vida,
Há vozes no meu caminhar
Há vozes no sono dos meus filhos
E meu pensamento como um relâmpago, risca
o limite da minha existência
na ansia de saber quem grita.

Adalgisa Maria Feliciana Noel Cancela Ferreira mais conhecida como Adalgisa Nery. Poetisa modernista e jornalista brasileira.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Na 405° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER


Na 405° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez no dia 31 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 prosseguimos com o tema: Jovem Guarda, frizando a linguagem ou seja as girias que foram criadas para identificar este período.Apreciamos a leitura do poema: Agosto 1964 de Ferreira Gullar.


Agosto 1964

Entre lojas de flores e de sapatos, bares,
mercados, butiques,
viajo
num ônibus Estrada de Ferro-Leblon
Volto do trabalho, a noite em meio,
fatigado de mentiras.

O ônibus sacoleja. Adeus, Rimbaud,
relógio de lilases, concretismo,
neoconcretismo, ficções da juventude, adeus
que a vida
eu a compro à vista aos donos do mundo.
Ao peso dos impostos, o verso sufoca,
a poesia agora responde a inquérito policial-militar,

Digo adeus à ilusão
mas não ao mundo. Mas não à vida,
meu reduto e meu reino.
Do salário injusto,
da punição injusta,
da humilhação, da tortura,
do terror,
retiramos algo e com ele construímos um artefato
um poema
uma bandeira,


Ferreira Gullar

Escutamos: Festa de Arromba com Erasmo Carlos


Na 405° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez no dia 31 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 prosseguimos com o tema: Jovem Guarda, frizando a linguagem ou seja as girias que foram criadas para identificar este período. 

Escutamos a música: Festa de Arromba com Erasmo Carlos

Crédito da imagem: Google




Aproximadamente 94% dos materiais contidos nos aparelhos eletro-eletrônicos podem ser reciclados.


Na 405° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez no dia 31 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 prosseguimos com o tema: Jovem Guarda, frizando a linguagem ou seja as girias que foram criadas para identificar este período. 



As substâncias tóxicas dos computadores e celulares
Chumbo - Prejudicial ao cérebro e ao sistema nervoso. Afeta sangue, rins, sistema digestivo e reprodutor
Cádmio - É um agente cancerígeno. Acumula-se nos rins, no fígado e nos ossos, o que pode causar osteoporose, irritação nos pulmões, distúrbios neurológicos e redução imunológica
Níquel - Causa irritação nos pulmões, bronquite crônica, reações alérgicas, ataques asmáticos e problema no fígado e no sangue
Mercúrio - Prejudica o fígado e causa distúrbios neurológicos, como tremores, vertigens, irritabilidade e depressão
Zinco - Produz secura na garganta, tosse, fraqueza, dor generalizada, arrepios, febre, náusea e vômito
(Referência 3) Revista época

Ainda sobre o lixo eletrônico





 
Na 405° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez no dia 31 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 prosseguimos com o tema: Jovem Guarda, frizando a linguagem ou seja as girias que foram criadas para identificar este período.
    











Do que é feito um computador
Metal Ferroso 32%
Plástico 23%
Metais não ferrosos (chumbo, cádmio, berílio, mercúrio) 18%
Vidro 15%
Placas eletrônicas (ouro, platina, prata e paládio) 12%
 

Fonte: Programa Ambiental das Nações Unidas

O que fazer com o lixo eletrônico?


Na 405° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez no dia 31 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 prosseguimos com o tema: Jovem Guarda, frizando a linguagem ou seja as girias que foram criadas para identificar este período. Questionamos sobre o descarte de lixo eletrônico.

Fontw:
http://www.sermelhor.com.br/ecologia/lixo-eletronico-problema-e-solucoes.html

Do que é composta uma tonelada de sucata eletroeletrônica mista:
Ferro Entre 35% e 40%
Cobre 17%
Chumbo Entre 2% e 3%
Alumínio 7%
Zinco 4% a 5%
Ouro 200 a 300 gramas
Prata 300 a 1000 gramas
Platina 30 a 70 gramas
Fibras plásticas 15%
Papel e Embalagens 5%
Resíduos não recicláveis Entre 3% e 5% 


Escutamos: Tudo que é bom dura pouco com Jerry Adriani


Na 405° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez no dia 31 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 prosseguimos com o tema: Jovem Guarda, frizando a linguagem ou seja as girias que foram criadas para identificar este período.Escutamos: Tudo que é bom dura pouco com Jerry Adriani.



Crédito da imagem: Google

Jovem Guarda


Na 405° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez no dia 31 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 prosseguimos com o tema: Jovem Guarda, frizando a linguagem ou seja as girias que foram criadas para identificar este período. 

A Jovem Guarda também conhecida como iê- iê- iê devido aos Beatles. Alguns fatos que marcaram a época:
1- Tem inicio o uso da informática para fins comerciais
2- A IBM lança o circuito integrado ou "chip"
3- Os soviéticos enviam o primeiro homem ao espaço- Iuri Gagarin
4- Neil Armstrong pisa na lua - 1969
5- Surge o Clube da Esquina - conjunto musical mineiro com Milton Nascimento
6- Che Guevara é executado na Bolívia
7- Em 26 de outubro de 1969 enviada a primeira mensagem e.mail entre computadores distantes
8 - O lider negro Martin Luther King Jr, é assasinado em 1968

Fonte: Wikipédia

Desafio Musical: Diana, com Carlos Gonzaga


Na 405° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez no dia 31 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 prosseguimos com o tema: Jovem Guarda, frizando a linguagem ou seja as girias que foram criadas para identificar este período. O desafio musical foi Carlos Gonzaga com a música Diana.



 Crédito da Imagem: Google

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Na 404° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 404° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 24 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9,  apreciamos a fábula africana: A guerra do morcego, retirado do livro: O papagaio que não gostava de mentiras e outras fábulas africanas de Adilson Martins com ilustrações de Luciana Justiniani Hees.

A guerra do morcego

Todos sabem que o morcego é meio pássaro e meio rato, podendo, por isso, viver na terra firme ou voando sobre as árvores.

Apesar disso, tanto os ratos, seus primos, quanto os pássaros, evitam a sua companhia. O morcego é desprezado por todos eles.

Muito tempo atrás, ratos e pássaros viviam em guerra.

O morcego lutava ao lado de seus parentes, os ratos, até o dia em que descobriu que os pássaros, em grande vantagem, iriam vencer a guerra.

 De imediato o morcego, na certeza de poder tirar alguma vantagem da vitória próxima e certa, abandonou seus primos e uniu-se aos pássaros.

Diante disso, ratos e pássaros se reuniram e foram unânimes em considerar a atitude do morcego uma prova de seu mau caráter.

Dando fim à guerra, pássaros e ratos, unidos, passaram a perseguir o morcego.

É por esse motivo que ele foi forçado a se esconder em lugares escuros durante o dia;  só podendo sair à noite, quando seus inimigos não o podem ver.


Poema: A Ideia de Augusto dos Anjos


Na 404° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 24 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, apreciamos o poema: Ideia de Augusto dos Anjos na voz de Othon Bastos.

A Ideia

De onde ela vem? De que materia bruta
Vem essa luz que sobre as nebulosas
Cai de incógnitas criptas misteriosas
Como as estalactites duma gruta?

Vem da psicogénetica e alta luta
Do feixe de moléculas nervosas
Que, em desintegrações maravilhosas,
Delibera, e depois, quer e executa!

Vem do encéfalo absconso que a constringe,
Chega em seguida às cordas do laringe,
Tísica, tênue, mínima, raquítica...

Quebra a força centrípeta que a amarra,
Mas, de repente,  e quase morta, esbarra,
No mulambo da língua paralítica.

Augusto dos Anjos


Escutamos: Coração de Papel com Sérgio Reis

Na 404° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 24 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Coração de Papel com Sérgio Reis.

Crédito da imagem: Google

Gírias da Jovem Guarda


Na 404° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 24 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, falamos sobre as várias gírias criadas no movimento musical Jovem Guarda.

Algumas gírias

1- Papo Firme - garoto ou garota bom de prosa ou ainda pessoas interessantes

2- Pra chuchu- significava que algo era ótimo, sensacional. Alegre pra chuchu.

3- Papo Furado- conversa sem pé nem cabeça

4- Prafrentex- avançado, moderno

5- Sacar-  entender, perceber

6- Flertar- o mesmo que namorar

7- Ficar pra titia - não casar

8- Broto Legal- Garoto ou garota interessante

9- Biruta- doido, maluco

10- Abafar- arrasar, chegar e fazer com que todos os olhares se voltassem na sua direção.

Retirado do site: notempodajovemguarda.com.br

Poema: A flor do Maracujá na voz de Paulo Autran


Na 404° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 24 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, desfrutamos a poesia: A flor do maracujá de Fagundes Varela na voz de Paulo Autran.


Flor do Maracujá

Pelas rosas, pelos lírios,
Pelas abelhas, sinhá,
Pelas notas mais chorosas
Do canto do sabiá,
Pelo cálice de angústias
Da flor do maracujá.

Pelo jasmin, pelo goivo,
Pelo agreste manacá,
Pelas gotas de sereno
Nas folhas do gravatá,
Pela coroa de espinhos
Da flor do maracujá.

Pelas tranças de mãe'água
Que junto da fonte está
Pelos colibris que brincam
Nas alvas plumas do ubá
Pelos cravos desenhados
Na flor do maracujá.

Pelas azuis borboletas
Que descem do Panamá
Pelos tesouros ocultos
Nas minas do Sincorá
Pelas chagas roxeadas
Da flor do maracujá.

Pelo mar, pelo deserto
Pelas montanhas, sinhá
Pelas florestas imensas
Que falam de Jeová
Pela lança ensanguentada
Da flor do Maracujá.

Por tudo que o céu revela
Por tudo o que a terra dá
Eu te juro que a minh'alma
De tua alma escrava está
Guarda contigo este emblema
Da flor do marcujá

Não se enojem teus ouvidos
De tantas rimas em - á -
Mas ouve  meus juramentos
Meus cantos, ouve, sinhá
Te peço pelos mistérios
Da flor do maracujá.

Fagundes Varela

Poema: Precioso Tesouro de Marina Gentile


Na 404° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 24 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, socializamos o resultado do Concurso Cultural: Mãe, tão linda como um poema, promovido pelo Jornal Valença Agora. Apreciamos o poema: Precioso Presente de Marina Gentile.

Precioso Tesouro

Tomou para si o compromisso de criar
Não foi fácil educar, se fazer respeitar,
Trabalhou muito, cobrou e foi cobrada,
Foi rocha dura, às vezes exagerada.

Agora ela tem os cabelos alvos,
Caminha passinho por passinho,
Em seu jardim, em seu ninho.

E com rugas que contam o tempo,
Ainda mima seus filhos amados,
Ela venceu, trabalho encerrado.

Marina Gentile

Escutamos: Bom Rapaz, com Wanderley Cardoso



Na 404° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 24 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, relembramos a música: Bom Rapaz, com Wanderley Cardoso.

Bom Rapaz

Parece que eu sabia
que hoje era o dia
de tudo terminar
Pois logo notei
Quando telefonei
Pelo seu jeito de falar


Eu nunca pensei
Que eu tanto amei
Fosse assim me desprezar
Mais o mundo é grande
Vou não sei pra onde
Alguém há de me amar

Já que terminamos
Só resta agora
O adeus final
Te amar demais
Ser um bom rapaz
foi o meu mal

Jovem Guarda



Na 404° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 24 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, comentamos sobre o termo: Jovem Guarda.
A expressão : Jovem Guarda começou a ser usada no ano de 1965 com a estréia do programa " Jovem Guarda" na TV Record. Para outros estudiosos, foi tirado do discurso de Lênin, onde ele afirmou: " o futuro pertence a jovem guarda porque a velha está ultrapassada". Quem comandava o programa Jovem Guarda foi Roberto Carlos, acompanhado pelo amigo Erasmo Carlos e Wanderléia.

Desafio Musical: Azulão da Bahia




Na 404° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 24 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, revelamos o nome do cantor que por duas edições foi tocado e ninguém soube identificar.

Memória, de Carlos Drummond de Andrade


Na 404° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 24 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, apreciamos o poema: Memória, na voz de seu autor, Carlos Drummond de Andrade.

Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.


As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas, ficarão.

Carlos Drummond de Andrade



Uma heroína chamada Mãe de Rafael de Souza Santos


Na 404° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 24 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, socializamos o resultado do Concurso Cultural: Mãe, tão linda como um poema promovido pelo Jornal Valença Agora. Fizemos a leitura do poema: Uma Heroína chamada Mãe de Rafael de Souza Santos.



Uma heroína chamada Mãe

Quantas vezes, suas próprias lágrimas
teve que segurar.
Para que as nossas pudesse enxugar.

Tantas vezes nos colocou como sua
prioridade. Acima de tudo até mesmo da 
sua felicidade.

Quantas vezes sorrio para não nos ver
chorar. E nos abraçou para nos amparar,
quando nem mesmo tinha forças para de lutar.

Muitas vezes, até te tratamos com ingratidão.
E mesmo assim, jamais deixaria de estender-nos a mão.

Tantos ataques de fúria teve que
aguentar. Para que no futuro não
precisasse nos ver chorar.

Quantas vezes, nossas dores quis
absorver. Para que não precisássemos
sofrer.

Enfim! Seja mãe sangue ou de coração.
Saiba que são seus todo meu amor e toda minha gratidão.

Fogos de Artifício e os animais


Na 404° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 24 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, falamos sobre os fogos de artificios e os animais. A amiga Lais Santiago, enviou informação do site: www.pea.org.br sobre este assunto.

Cuidado com fogos de artifício

Os fogos são responsáveis por acidentes dos mais variados tipos, principalmente com cães.

Fugas, perdidos eles podem ser atropelados ou mesmo provocar acidentes.
 
Mortes, enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir, ou mesmo ao tentarem passar por vãos pequenos. atirando-se de janelas, atravessando portas de vidro, batendo a cabeça contra paredes ou grades.
 
Ferimentos, quando atingido ou quando abocanham rojão achando que é algum objeto para brincar.
 
Traumas Emocionais, resultando na mudanças de temperamento para agressividade.
 
Ataques contra os próprios donos e outras pessoas.
 
Brigas com outros animais com os quais convivem inclusive.
 
Mutilações, no desespero de fugir atravessando grades e portões.
 
Convulsões (ataques epileptiformes).
 
Morte e alteração do ciclo reprodutor dos animais da fauna silvestre.
 
Afogamento em piscinas.
 
Quedas de andares e alturas superiores.
 
Aprisionamento indesejado em lugares de difícil acesso na tentativa de se protegerem.
 
Paradas cardiorrespiratórias etc..

Na 403° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER


Na 403° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 17 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, o tema versou sobre o provérbio popular: “ é de pequeno que se torce o pepino”. Apreciamos por segunda vez a música: Oito do doze, como desafio musical sem contudo ninguém identificar a voz do cantor.

Oito do doze

No dia oito do doze 
lá na Conceição da Praia
Depois da Procissão
se forma a brincadeira
tem maculelê, tem tem
tem samba de roda e capoeira
tem fruta para garotada se distrair
umbu, caju, cajá, manga, melancia e abacaxi
pra turma da pesada que fica ali
tem batida de limão, leite de onça e cambuí
pra tira-gosto de passarinha, tem lambreta

Autoria: Zé Pequeno e Azulão da Bahia

Simpleesmente Mãe, de Nara Miranda


Na 403° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentado pela escritora Celeste Martinez, no dia 17 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, o tema versou sobre o provérbio popular: “ é de pequeno que se torce o pepino”. Socializamos a poesia intitulada: Simplesmente Mãe, de Nara Miranda, terceiro lugar no Concurso Cultural: Mãe, tão linda como um poema, promovido pelo Jornal Valença Agora 2015

Simplesmente Mãe de Nara Miranda

Está sempre pronta para ajudar
Demonstra amor no olhar.
Sempre desperta
Para dar a mão.
Acompanha
Cada respiração.

É a primeira a sentir
A última a dormir.
É a que faz esforço para eu existir
E a última a me ver sorrir.

É a que esquece de si
Que perde a identidade
Mas que não pensa em desistir
Envelhece sem passar idade.

É a que esqueço de agradecer
Aquela que esquece de viver
A que vivo para desobedecer
E a quem sem não conseguiria viver.

Nome deixa de ter
Se duvidar, lembra só sobreviver
Só pensa em proteger
Para ver sua cria crescer

Posso te chamar de vários nomes
Mama, mamãe, madre e mãe
O único que eu não falo
é o que mais sinto
Desculpa por ser um calo
mas, eu te amo.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Canção da Chuva e do Vento de Mario Quintana


Na 403° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, apresentado por Celeste Martinez no dia 17 de maio de 2015 das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apreciamos o poema: Canção da Chuvva e do Vento de Mario Quintana na interpretação de Solange Maria e Coral Infantil

 Canção da Chuva e do Vento

Dança, Velha. Dança, Dança.
Põe um pé. Põe outro pé.
Mais depressa. Mais depressa
Póe mais pé. Pé. Pé.

Upa. Salta. Pula. Agacha.
Mete pé e mete assento.
Que o velho agita, frénetico,
o seu chicote de vento.

Mansinho agora... mansinho
Até de todo caíres...
Que o velho dorme de velho
Sob os arcos do arco-íris

Mario Quintana



Escutamos: Na galha do Cajueiro


Na 403° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 17 de maio de 2015, das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 , cujo tema versou sobre o provérbio popular: É de pequeno que se torce o pepino. Escutamos a música: Na galha da cajueiro com Lourinha
  Na galha da cajueiro 


Papai, mamãe não quer que eu suba no cajueiro
Ela falou se eu subir eu caio
Da galha do cajueiro
Vou fazer uma queixa quando meu papai chegar
Mamãe não me deixa subir nesse galho
Ela disse que caio
Vou lhe dar trabalho
Quando meu papai... quando meu papai... quando meu papai ...
chegar
corro para ele vou lhe contar
Papai, mamãe não quer
Me tira mamãe, me tira
Me tira desse castigo
Eu subo naquela galha não corro nenhum perigo
Eu quero tirar caju que eu vendo e ganho dinheiro
me deixa mamãe subir, deixa subir
na galha do cajueiro

Autoria de Tião Motorista

Desafio Musical: Azulão da Bahia




Na 403° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 17 de maio de 2015, das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 , oferecemos como desafio musical: Oito do doze, música interpretada por Azulão da Bahia.

Crédito da fotografia: Google imagens

Na 402° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 402° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de maio de 2015, das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 cujo tema versou sobre o Dia da Mãe, apreciamos a música tema: Flor Mamãe, na voz de Agnaldo Timoteo, neste dia dedicado às mães.

Flor Mamãe

Andei por todos os jardins
Procurando uma flor para lhe ofertar
Em lugar algum eu encontrei
A flor perfeita pra lhe dar
Ninguem sabia onde estava
Esta flor mimosa perfeição
Ela se chama flor mamãe
E só nasce no jardim do coração

Enfeita nossos sonhos
Perfuma nossa ilusão
Flor divina que eu suponho
Faz milagre em oração
Neste dia de carinho
Quero senti-la no peito
iluminando minha alma
FLor mamãe
Amor Perfeito

 

Relembramos a telenovela: Barriga de Aluguel


Nesta 402° edição, relembramos através da música: Aguenta Coração com José Augusto, tema da novela Barriga de Aluguel da Rede Globo de Televisão.

Música: Aguenta Coração de Ed Wilson e Paulo Sérgio Valle


Na 402° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de maio de 2015, das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 cujo tema versou sobre o Dia da Mãe, apreciamos a música: Aguenta Coração na interpretação de José Augusto.



Coração, diz para mim
Por que é que eu fico sempre
Desse jeito
Coração, não faz assim
Você se apaixona
E a dor é no meu peito

Pra que que você foi se entregar
Se na verdade eu só queria uma aventura
Por que você não para de sonhar
È um desejo e nada mais

E agora o que eu faço
Pra esquecer tanta docura
Isso ainda vai virar loucura
Não é justo entrar na minha vida
Não é certo não deixar saída
Não é não

Agora aguenta coração
Já que inventou esta paixão
Eu te falei que tinha medo
Amar não é nenhum brinquedo
Agora aguenta coração
Vocẽ não tem mais salvação
Você apronta
Esquece que você sou eu.

Coração, diz pra mim
Por que é que eu fico
Sempre desse jeito

Composição Ed Wilson e Paulo Sérgio Valle


Infância de Carlos Drummond de Andrade

Na 402° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de maio de 2015, das 8 às 9 h transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 cujo tema versou sobre o Dia da Mãe, apreciamos a poesia:Infância na voz de Carlos Drummond de Andrade.

Infância

Meu pai montava a cavalo ia para o campo
Minha mãe ficava sentada cosendo
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.

No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... não acorde o menino
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro, que susto.

Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que a minha história
era mais bonita que a de Robson Crusoé.

Carlos Drummond de Andrade