quinta-feira, 30 de julho de 2009

Martinha


Na 138° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER escutamos a música: Eu daria a minha vida na voz da cantora Martinha.

Desafio Musical

Na 138° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, oferecemos como desafio musical a música: Eu daria a minha vida.


Eu daria a minha vida
Para te esquecer
Eu daria a minha vida
Pra não mais te ver
Já não tenho nada
A não ser você comigo
Sei que é preciso esquecer
Mas não consigo
Eu daria a minha vida
Para te esquecer
Eu daria a minha vida
Pra não mais te ver
Digo a todo mundo
Nunca mais verei
Aqueles olhos tristes
Que eu tanto amei
Mas existe em mim
Um coração apaixonado
Que diz
Só pra mim
Que eu daria a minha vida
Pra você voltar
Que eu daria a minha vida
Pra você ficar
Mas existe em mim
Um coração apaixonado
Que diz
Só pra mim
Que eu daria a minha vida
Pra você ficar
Que eu daria a minha vida
Pra você voltar
Composição: Martinha

Cassiano Ricardo



Cassiano Ricardo Leite, nasceu na cidade de São José dos Campos no dia 26 de julho de 1895 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 14 de janeiro de 1974 Foi um jornalista, poeta e ensaísta brasileiro.
Representante do modernismo de tendências nacionalistas, esteve associado aos grupos Verde-Amarelo, Anta e foi o fundador do grupo da Bandeira. Pertenceu às academias paulista e brasileira de letras.
Formou-se em direito no Rio de Janeiro, em 1917. Rumando para São Paulo, trabalhou como jornalista em diversas publicações, e chegou a fundar alguns jornais. Aproximou-se de Menotti Del Picchia e Plínio Salgado, à época da Semana de Arte Moderna de 1922. Em 1924 fundou A Novíssima, revista modernista. Em 1928 publica sua grande obra, Martim Cererê, experiência modernista que se coloca lado a lado com Macunaíma (de Mário de Andrade) e Cobra Norato (de Raul Bopp).
Afastando-se das idéias de Plínio Salgado, que por essa época já começavam a descaracterizar-se com nacionais e pareciam-se mais com imitações imperfeitas de dogmas nazistas, Cassiano Ricardo funda com Menotti del Picchia o grupo da Bandeira, em 1937. Neste ano ainda foi eleito para a cadeira número 31 da Academia Brasileira de Letra, sendo o segundo modernista aceito na instituição (o primeiro havia sido Guilherme de Almeida, que foi encarregado de recebê-lo).
Em 1950 foi eleito presidente do Clube da Poesia de São Paulo, e entre 1953 e 1954 foi chefe do Escritório Comercial do Brasil em Paris, vindo a ocupar outros cargos públicos nos anos seguintes.
Sua obra passa por diversos momentos; inicialmente apresenta-se presa ao Parnasianismo e ao Simbolismo. Com a fase modernista, explora temas nacionalistas e depois restringe-se mais, louvando a epopéia bandeirante. Por fim detém-se em temas mais intimistas, cotidiano.


Fonte: Wikipédia

Rotação

a esfera
em torno de si mesma
me ensina a espera
a espera me ensina
a esperança
a esperança me ensina
uma nova espera a nova
espera me ensina
de novo a esperança
na esfera
a esfera
em torno de si mesma
me ensina a espera
a espera me ensina a esperança
a esperança me ensina
uma nova espera a nova
espera me ensina
uma nova esperança
na esfera
a esfera em torno de si mesma
me ensina a espera
a espera me ensina
a esperança
a esperança me ensina
uma nova espera
a nova espera
me ensina uma nova esperança
na esfera
Cassiano Ricardo

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Na 138° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Celeste Martinez (apresentadora do ALACAZUM) e a professora Virginia Lúcia de Souza Negreiros, graduada em História pela Universidade Federal da Bahia - UFBA, 3 graduações na área de História participante do movimento cultural de Valença na década de 1980 com suas peças teatrais.


Reinaldo Mercês esteve conosco na 138° edição do ALACAZUM quando relembrou belos momentos da vida cultural da cidade de Valença, Bahia.

terça-feira, 28 de julho de 2009

VOU-ME EMBORA PRO PASSADO


Jessier: mestre da “poesia matuta”
"No rastro da Bandeira de Manuel"


Vou-me embora pro passado
Lá sou amigo do rei
Lá tem coisas “daqui, ó!”
Roy Rogers, Buc Jones
Rock Lane, Dóris Day
Vou-me embora pro passado.

Vou-me embora pro passado
Porque lá, é outro astral
Lá tem carros Vemaguet
Jeep Willys, Maverick
Tem Gordini, tem Buick
Tem Candango e tem Rural.


Lá dançarei Twist
Hully-Gully, Iê-iê-iê
Lá é uma brasa mora!
Só você vendo pra crê
Assistirei Rim Tim Tim
Ou mesmo Jinne é um Gênio
Vestirei calças de Nycron
Faroeste ou Durabem
Tecidos sanforizados
Tergal, Percal e Banlon
Verei lances de anágua
Combinação, califon
Escutarei Al Di Lá
Dominiqui Niqui Niqui
Me fartarei de Grapette
Na farra dos piqueniques
Vou-me embora pro passado.

No passado tem Jerônimo
Aquele Herói do Sertão
Tem Coronel Ludugero
Com Otrope em discussão
Tem passeio de Lambreta
De Vespa, de Berlineta
Marinete e Lotação.


Quando toca Pata Pata
Cantam a versão musical
“Tá Com a Pulga na Cueca”
E dançam a música sapeca
Ô Papa Hum Mau Mau
Tem a turma prafrentex
Cantando Banho de Lua
Tem bundeira e piniqueira
Dando sopa pela rua
Vou-me embora pro passado.


Vou-me embora pro passado
Que o passado é bom demais!
Lá tem meninas “quebrando”
Ao cruzar com um rapaz
Elas cheiram a Pó de Arroz
Da Cachemere Bouquet
Coty ou Royal Briar
Colocam Rouge e Laquê
English Lavanda Atkinsons
Ou Helena Rubinstein
Saem de saia plissada
Ou de vestido Tubinho
Com jeitinho encabulado
Flertando bem de fininho.


E lá no cinema Rex
Se vê broto a namorar
De mão dada com o guri
Com vestido de organdi
Com gola de tafetá.


Os homens lá do passado
Só andam tudo tinindo
De linho Diagonal
Camisas Lunfor, a tal
Sapato Clark de cromo
Ou Passo-Doble esportivo
Ou Fox do bico fino
De camisas Volta ao Mundo
Caneta Shafers no bolso
Ou Parker 51
Só cheirando a Áqua Velva
A sabonete Gessy
Ou Lifebouy, Eucalol
E junto com o espelhinho
Pente Pantera ou Flamengo
E uma trunfinha no quengo
Cintilante como o sol.


Vou-me embora pro passado
Lá tem tudo que há de bom!
Os mais velhos inda usam
Sapatos branco e marrom
E chapéu de aba larga
Ramenzone ou Cury Luxo
Ouvindo Besame Mucho
Solfejando a meio tom.


No passado é outra história!
Outra civilização...
Tem Alvarenga e Ranchinho
Tem Jararaca e Ratinho
Aprontando a gozação
Tem assustado à Vermuth
Ao som de Valdir Calmon
Tem Long-Play da Mocambo
Mas Rosenblit é o bom
Tem Albertinho Limonta
Tem também Mamãe Dolores
Marcelino Pão e Vinho
Tem Bat Masterson, tem Lesse
Túnel do Tempo, tem Zorro
Não se vê tantos horrores.


Lá no passado tem corso
Lança perfume Rodouro
Geladeira Kelvinator
Tem rádio com olho mágico
ABC a voz de ouro
Se ouve Carlos Galhardo
Em Audições Musicais
Piano ao cair da tarde
Cancioneiro de Sucesso
Tem também Repórter Esso
Com notícias atuais.

Tem petisqueiro e bufê
Junto à mesa de jantar
Tem bisqüit e bibelô
Tem louça de toda cor
Bule de ágata, alguidar
Se brinca de cabra cega
De drama, de garrafão
Camoniboi, balinheira
De rolimã na ladeira
De rasteira e de pinhão.


Lá, também tem radiola
De madeira e baquelita
Lá se faz caligrafia
Pra modelar a escrita
Se estuda a tabuada
De Teobaldo Miranda
Ou na Cartilha do Povo
Lendo “Vovô Viu o Ovo”
E a palmatória é quem manda.

Tem na revista O Cruzeiro
A beleza feminina
Tem misse botando banca
Com seu maiô de elanca
O famoso Catalina
Tem cigarros Yolanda
Continental e Astória
Tem o Conga Sete Vidas
Tem brilhantina Glostora
Escovas Tek, Frisante
Relógio Eterna Matic
Com 24 rubis
Pontual a toda hora.


Se ouve página sonora
Na voz de Ângela Maria
“- Será que sou feia?
- Não é não senhor!
- Então eu sou linda?
- Você é um amor!...”

Quando não querem a paquera
Mulheres falam: “Passando,
Que é pra não enganchar!”
“Achou ruim dê um jeitim!”
“Pise na flor e amasse!”
E AI e POFE! e quizila
Mas o homem não cochila
Passa o pano com o olhar
Se ela toma Postafen
Que é pra bunda aumentar
Ele empina o polegar
Faz sinal de “tudo X”
E sai dizendo “Ó Maré!”
Todo boy, mancando o pé
Insistindo em conquistar.


No passado tem remédio
Pra quando se precisar
Lá tem Doutor de família
Que tem prazer de curar
Lá tem Água Rubinat
Mel Poejo e Asmapan
Bromil e Capivarol
Arnica, Phimatosan
Regulador Xavier
Tem Saúde da Mulher
Tem Aguardente Alemã
Tem também Capiloton
Pentid e Terebentina
Xarope de Limão Brabo
Pílulas de Vida do Dr. Ross
Tem também aqui pra nós
Uma tal Robusterina
A saúde feminina.


Vou-me embora pro passado
Pra não viver sufocado
Pra não morrer poluído
Pra não morar enjaulado
Lá não se vê violência
Nem droga nem tanto mau
Não se vê tanto barulho
Nem asfalto nem entulho
No passado é outro astral
Se eu tiver qualquer saudade
Escreverei pro presente
E quando eu estiver cansado
Da jornada, do batente
Terei uma cama Patente
Daquelas do selo azul
Num quarto calmo e seguro
Onde ali descansarei
Lá sou amigo do rei
Lá, tem muito mais futuro
Vou-me embora pro passado


Quer ouvir a música no Programa Café Brasil? Clique aqui

Quer ver Jessier interpretando “Vou-me Embora” no YouTube? Clique aqui

Boletim PNLL Edição nº 165 - 20 a 26/07/2009


Google Books utiliza Twitter para trazer pessoas para leitura


O Google Books está utilizando o Twitter para publicar excertos de 140 caracteres de obras que estão em seu banco de dados. A escolha das passagens se dá pela lista dos livros mais populares lidos e ao final do tweet (nome dado à postagem no Twitter), o link para a própria fonte é disponibilizado. Para conferir as passagens selecionadas até o momento, clique aqui.

50 anos da Turma da Mônica


Foi inaugurada a Exposição 50 Anos de Maurício de Souza, no MuBE, para homenagear o criador da Turma da Mônica e inúmeros personagens que estão no imaginário de crianças de todas as idades. Na ocasião, o presidente da Funarte, Sérgio Mamberti, representando o ministro da Cultura Juca Ferreira, ressaltou a contribuição de Maurício para a divulgação de valores próprios da cultura brasileira e para a educação e formação de uma sociedade leitora. O secretário executivo do PNLL, José Castilho Marques Neto, também compareceu ao evento.

Fonte: Boletim PNLL Edição nº 165 - 20 a 26/07/2009

MEC vai criar a Biblioteca do Professor


O Ministério da Educação irá criar a Biblioteca do Professor, cujo acervo será composto por obras que ajudam o professor em seu cotidiano. A biblioteca será montada a partir de um edital do FNDE que convoca editoras que desejarem inscrever seus livros. De acordo com o portal do MEC, "o lançamento do edital, a seleção e a reprodução das obras acontecerão neste ano e a distribuição, em 2010".

Fonte: Boletim PNLL Edição nº 165 - 20 a 26/07/2009

Vale Cultura

O presidente Lula lança oficialmente nesta quinta, dia 23, o projeto de lei que institui o Vale Cultura. Segundo a revista IstoÉ Dinheiro, a expectativa é de que cerca de R$ 700 milhões sejam direcionados para atividades culturais todo mês. Ou seja, em um ano, o Vale Cultura teria o impacto de oito Leis Rouanet e com a vantagem de que "o benefício gerado em nome de um trabalhador de um rincão do Nordeste ficaria lá mesmo e não em uma sala de espetáculo do Sudeste, subsidiando a diversão da classe A".

Fonte:Boletim PNLL Edição nº 165 - 20 a 26/07/2009

sábado, 25 de julho de 2009

Na 137° edição do ALACAZUM

Na 137° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 19 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM contamos com a presença da Violeta Martinez que esta fazendo o curso de Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Brasil, e que participou no ano de 2007 e 2008 do quadro: “A sétima arte” do ALACAZUM, ela nos brindou com a leitura de dois belos textos. Neste dia só tivemos 1 hora de programa devido a transmissão da missa do Sagrado Coração de Jesus , padroeiro da cidade de Valença, Bahia. A produção continua sendo do Gugui Martinez. Agradecemos o carinho e respeito do ouvinte-leitor ALACAZUM e aguardamos você no próximo domingo com mais palavras para entreter.

ALACAZUM PARA VOCÊ!

Hino à AMIZADE!

Mas a raposa retomou a seu raciocínio.

− Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens também. E isso me incomoda um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então, será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...

Fragmento do livro: O pequeno príncipe de Antoine de Saint-Exupery


Na 137° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 19 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, louvamo à AMIZADE conquistada pelo ALACAZUM nestes quase 3 anos de existência. Nesta publicação, brindamos as amizades além fronteiras: Monique Gueritte, Daniele Leda Rodrigues de Carvalho, Erik e família e muitos outros nas diferentes esferas geográficas entretanto permanecem irmanados na imensidão do universo da amizade.



ALACAZUM PARA VOCÊ!



Fonte da imagem:http://poebra.blogspot.com/2009/02/nuances-da-amizade.html




Na 137° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 19 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, fizemos a leitura de um dos capítulos do livro: “O pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry. A leitura foi realizada por Violeta Martinez que esta fazendo o curso de Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Brasil, e que participou no ano de 2007 e 2008 do quadro: “A sétima arte” do ALACAZUM.

E foi então que apareceu a raposa:

− Bom dia – disse a raposa.

− Bom dia – respondeu educadamente o pequeno príncipe que, olhando à sua volta, nada viu.

− Eu estou aqui – disse a voz, debaixo da macieira...

− Quem és tu? – perguntou o principezinho. – Tu és bem bonita...

− Sou uma raposa – disse a raposa.

− Vem brincar comigo – propôs ele. – Estou tão triste...

− Eu não posso brincar contigo – disse a raposa. . – Não me cativaram ainda.

− Ah! Desculpa – disse o principezinho.

Mas, após refletir, acrescentou:

− Que quer dizer “cativar”?

− Tu não és daqui – disse a raposa. – Que procuras?

− Procuro os homens– disse o pequeno príncipe. − Que quer dizer “cativar”?

− Os homens – disse a raposa. – têm fuzis e caçam. É assustador! Criam galinhas também.

É a única coisa que fazem de interessante. Tu procuras galinha?

− Não – disse o príncipe. – Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?

− É algo quase sempre esquecido – disse a raposa. – Significa “criar laços”...

− Criar laços?

− Exatamente – disse a raposa. – Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras pessoas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

− Começo a compreender – disse o pequeno príncipe. − Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...

− É possível – disse a raposa. – Vê-se tanta coisa na Terra...

− Oh! Não foi na Terra – disse o principezinho.

A raposa pareceu intrigada:

− Num outro planeta?

− Sim.

− Há caçadores nesse planeta?

− Não.

− Que bom! E galinhas?

− Também não.

− Nada é perfeito– suspirou a raposa.

Mas a raposa retomou a seu raciocínio.

− Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens também. E isso me incomoda um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então, será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...

A raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe:

− Por favor... Cativa-me! − disse ela.

− Eu até gostaria − disse o principezinho- as não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.




Fragmento do livro: “O pequeno Príncipe” de Antonine de Saint-Exupéry

Comunidades de todo o país já estão recebendo seus kits de livros

Cassiano Sampaio - MinC - 20/7/2009

Das 514 iniciativas selecionadas no Concurso Pontos de Leitura 2008: Homenagem a Machado de Assis, 164 já estão recebendo seus kits, que contém em média 650 livros, mobiliário e computador, além de centenas de gibis da Turma da Mônica, fruto de doação de três milhões de revistinhas pela Maurício de Sousa Produções e Editora Globo, em dezembro do ano passado.Os Pontos de Leitura são iniciativas e projetos de incentivo à leitura em diversos locais, como bibliotecas comunitárias, Pontos de Cultura, hospitais, sindicatos, presídios, associações comunitárias, entre outros.


O secretário substituto de Articulação Institucional e diretor do Livro, Leitura e Literatura, Fabiano dos Santos Piúba, explica que “a partir de agora, por meio dos editais estaduais, será possível ter uma abrangência nacional mais adequada, selecionando projetos de pessoas físicas e jurídicas, que receberão prêmio de R$ 20 mil para investirem em acervos e atividades que estimulem e qualifiquem a leitura”.Atualmente, os kits estão armazenados na Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, e serão transportados para todo o Brasil em caminhões da empresa contratada pela instituição. De todos os Pontos de Leitura selecionados 204 estão no Sudeste, 188 no Nordeste, 48 no Sul, 30 no Centro-Oeste e 44 no Norte, sendo que 175 são oriundos dos Territórios da Cidadania.



Confira a programação com as datas de saídas dos caminhões para sua cidade!



Martins D'Alvarez

Nasceu na cidade de Barbalha, Estado do Ceara, em 14 de setembro de 1904.Filho de Antonio Martins de Jesus a de Antonia Leite da Cruz Martins. Fezos estudos primarios na sua cidade natal, os secundários, no Liceu do Ceara.Formou-se em Odontologia.. Transferiu desde o ano de 1938 a sua residênciapara o Rio de Janeiro, onde exerceu, além de atividades na imprensa, atividadesno magistério superior.


Livros publicados:

"A Ronda das horas verdes", 1930 (versos).
"Quarta-feira de cinzas", 1932 (novela).
Menção honrosa da Academia Brasileira de Letras.
"Vitral", 1934 (Poemas)."
0 Norte Canta", 1941 (poesia popular).
"No Mundo da Lua", 1942 (poesia para crianças).

Fonte :( Antologia da Nova Poesia Brasileira J.G . de Araujo Jorge - 1a ed. 1948 )

No mundo da lua

Na 137° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 19 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, contamos com a visita de Violeta Martinez que esta fazendo o curso de Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, Brasil, e que participou no ano de 2007 e 2008 do quadro: “A sétima arte” do ALACAZUM. Nesta visita ela nos brindou com a declamação do belo poema: “No mundo da lua” de Martins D´Alvarez.


Lá vai a lua...
Lá vai...
Boiando...
Como um limão que flutua
E eu fico de cá pensando:
Que haverá dentro da lua?
Mas a lua nem escuta
Fura a nuvem, se esconde
Surge e se põe a me olhar...
Será de esconde-esconde
Ela está me convidando
Para brincar?
E a lua continua...
Lá vai andando
Lá vai...
Ninguém a está segurando
Por que a lua não cai?


Retirado do livro: Projeto Círculos de Leitura- Livro de Poesias. Realização Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial . Endereço eletrônico: http://www.braudel.org.br/

2009: Ano Internacional da Astronomia

O Ano Internacional da Astronomia é um ano de celebração da astronomia, celebrado em 2009, para coincidir com o 400.º aniversário das primeiras observações astronómicas feitas com um telescópio por Galileu Galilei e da publicação de Astronomia nova por Johannes Kepler no século XVII. O Ano foi declarado pela 62.ª Assembleia Geral da ONU. Um regime mundial, estabelecido pela União Astronómica Internacional (IAU), também foi aprovada pela UNESCO - órgão da ONU responsável pela Educação, Ciência e Cultura.


A União Astronómica Internacional e a UNESCO estão a coordenar o Ano Internacional de Astronomia em 2009. Esta iniciativa é uma oportunidade para os cidadãos da Terra para adquirirem um conhecimento mais profundo da astronomia e o seu papel no enriquecimento das culturas humanas. Além disso, irá servir como uma plataforma para informar o público sobre as mais recentes descobertas astronómicas e destacar o papel essencial da educação na ciência da astronomia.

Fonte: Wikipédia


20 de Julho de 1969: Apollo 11 pousa na lua

No dia 20 de julho de 2009, completou 40 anos do pouso da missão Apollo 11 a lua. Apollo 11 foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e primeira a pousar na Lua, em 20 de Julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu o objectivo final do Presidente John F. Kennedy, que, num discurso ao povo norte-americano em 1962, estabeleceu o prazo do fim da década para que o programa espacial dos Estados Unidos realizasse este feito. Neil Armstrong, comandante da missão, foi o primeiro ser humano a pisar na superfície lunar.


Composta pelo módulo de comando Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço, a Apollo 11, com seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13:32 UTC de 16 de julho, na ponta de um foguete Saturno V, sob o olhar de centenas de milhares de espectadores que enchiam estradas, praias e campos em redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espectadores pela televisão em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que culminou com as duas horas de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.

Fonte: Wikipédia

O que escutamos na 137° edição do ALACAZUM

Na 137° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 19 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, escutamos as seguintes músicas:



Bg Bachianas Brasileira com Yamandú Costa
É preciso saber viver com Titãs
Você não me ensinou a te esquecer com Caetano Veloso
Canção da América com Milton Nascimento

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Onomatopéia

Chico Bento do Mauricio de Sousa


Onomatopéia é uma figura de linguagem cujo som imita ou procura reproduzir o emitido pelos animais ou saído de alguma coisa, o que inclui as inspiradas em ruídos, gritos, canto de aves, rosnados, roncos, grunhidos e demais manifestações sonoras dos bichos de qualquer espécie, além dos sons da natureza, o barulho de máquinas e muitas outras fontes, constituindo, dessa forma, um repertório que reúne número desconhecido de palavras, locuções e exclamações usadas na linguagem coloquial para exprimir os diferentes estados de espírito das pessoas. Ao dizermos, por exemplo, que um grilo faz "cricri" ou que batemos à porta e fazemos "toc toc", estamos utilizando onomatopéias..

A lista é imensa, e dela constam os ah! (grito de surpresa, de dor e descoberta); argh (nojo, repúdio); atchim (espirro); bóim (mola); clap, clap (palmas); crunch (mastigação); hic (soluço); fonfom (buzina); ping-pong (troca de palavras); sniff (aspiração); tum (pancada); tic-tac (relógio); uf (alívio ou cansaço); uau (admiração), e tantas e tantas outras mais. Entre estas se encontra o patati, patatá, expressão que reproduz o som produzido pelos cascos de um cavalo em disparada, e que é usada entre os brasileiros para nomear o palavreado longo e enfadonho que caracteriza as pessoas letradas e iletradas que falam demais, sem descanso, sempre em um mesmo ritmo, e que por isso se tornam extremamente chatas e cansativas.
Fonte:FERNANDO KITZINGER DANNEMANN

Expressão Popular: "Patati Patatá"

Informação lida na 137° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 19 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM.


A expressão, de origem francesa, é usada lá para designar a conversa fútil entre quem nada tem a declarar, os pobres de idéia, os que pensam que sabem das coisas, mesmo não sabendo de nada. No Brasil, a acepção é a mesma, mas no seu rol também são incluídos os que conversam demais, os que esticam os assuntos além do necessário, aquelas pessoas que falam, falam e falam sem descanso ou pausa, e quase sempre num tom de voz que cansa os ouvidos de quem está condenado a escutá-la. É o que acontece em quase todos os lugares e a qualquer hora e momento, seja em um elevador, ou em um ônibus, em uma sala de espera, em um recinto fechado, no boteco da esquina, na fila de espera para comprar ingresso. E também com as vizinhas faladeiras fofocando debaixo de sua janela, na conversa que sai da casa ao lado e entra pela sua janela sem pedir licença.




Fonte:FERNANDO KITZINGER DANNEMANN

Primeira história baseado na expressão: "Patati Patatá"

E os de espírito mais alegre também aproveitam o embalo e espalham histórias divertidas sobre o assunto, como a ocorrida em uma de nossas pequenas cidades do interior, onde se iniciou o julgamento de um homem processado por certo crime que praticou. Uma senhora com mais de noventa anos, nomeada como testemunha de acusação, começa a ser inquirida pelo promotor de justiça que lhe faz a primeira pergunta:

- Dona Mariana, a senhora me conhece, sabe quem eu sou e o que estou fazendo aqui e agora, não é mesmo?
- Claro que o conheço, Aderbal. E desde bebê, por sinal. Acompanhei a sua infância e juventude e por isso lhe digo que você me decepcionou. E quer saber por quê? Porque se transformou num mentiroso, num homem falso que trai a mulher, que espalha boatos para manipular as pessoas. Você se considera inteligente, respeitado, mas na realidade não passa de um coitado que nem sabe da gravidez da filha mais nova, aquela assanhada que por mal dos pecados não sabe dizer quem é o pai da criança.

Desconcertado, o promotor ainda encontrou jeito de perguntar: - E o advogado de defesa, a senhora conhece?

- O Tioquinha? Também conheço, e tão bem quanto a você. Eu tomava conta dele quando era bebê, porque sua mãe, minha amiga Florinda, se mandava pra rua mal o marido saía de casa pro trabalho. Fazer o quê eu não sei, problema dela. .Mas ele também me decepcionou, pois além de preguiçoso e alcoólatra, é um puritano que não se enxerga, porque vive querendo dar lição de moral nos outros. Logo ele que não tem nenhuma. Por isso perdeu todos os amigos, da mesma forma como continua perdendo a maioria das causas em que atua. E para piorar as coisas, o zelador do prédio onde mora vem colocando em sua cabeça um belo par de chifres.

Nesse ponto do depoimento o juiz tocou a sua campainha, chamou o promotor e o advogado de defesa, reuniu-se com eles num círculo bem apertado, e segredou-lhes em voz baixa, porém severa: - Se algum de vocês perguntar a essa velha f.d.p. se ela também me conhece, vai sair daqui preso, entenderam bem?




Fonte:FERNANDO KITZINGER DANNEMANN

Segunda história baseado na expressão: "Patati Patatá"

Em outra história, marido e mulher estão deitados. Em certo momento ela pergunta::”- Se eu morresse você casava outra vez, Armando?”. E ele responde; “- Claro que não, querida! Que pergunta!”.

Ela Insiste: “- Não? Não por quê? Você não gosta de estar casado?”. E ele retruca: “- Imagina, docinho. Claro que eu gosto!”. Ela não desiste: “- Então, por que é que não casava de novo?”. E ele então concorda: “- Está bem, coração. Casava”.

Mas ela, mostrando-se magoado, não desiste do interrogatório: “- Casava?” E ele, tentando encerrar o assunto: “- Casava. Só porque foi muito bom com você”. Ela prossegue: “- E dormiria com ela na nossa cama?” E ele, sem jeito: “- Onde é que você queria que nós dormíssemos?”

Aflita, ela faz outra indagação: “- E substituiria as minhas fotografias pelas dela?”. Que ele responde: “- Bom, é natural que sim”. .E ela, apertando o cerco: “- E ela ia usar o meu carro?”.. E ele, sem pensar: “- Não. Ela não dirige”.

SILÊNCIO...

Dizem que o marido já saiu da UTI, mas ainda está em processo de recuperação...

Esse é mal do patati, patatá, que outra coisa não é que o conversar demais, falar o que não deve, sem descanso, o que acaba deixando as pessoas cansadas e sem condição de pensar no que está sendo dito.


FERNANDO KITZINGER DANNEMANN

Boletim PNLL nº 164 - 13 a 19/07/2009‏


Informação lida na 137° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 19 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM.

O projeto Leitura para Todos - Sala de Leitura pretende inaugurar 121 espaços no Distrito Federal e em seis estados: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Nota no Portal do MinC também registra que a meta para este ano "é alcançar cerca de seis milhões de leitores beneficiando, inicialmente, as comunidades de 21 cidades". O acervo bibliográfico é composto por 1.000 livros, sendo 500 títulos dentre obras de autores brasileiros e estrangeiros, de várias áreas de interesse, disponíveis para consulta e empréstimo, gratuitamente.

Projeto um conto por dia leva literatura ao metrô paulistano

Usuários do Twitter e agitadores culturais estão disponibilizando no metrô de São Paulo microcontos que são originalmente publicados em microblogs da internet. A intervenção, segundo blog do caderno Link do jornal O Estado de S.Paulo, é liderada por Ian Leite, de 19 anos, que teve a ideia de dar um "uso decente ao Twitter", e geralmente fica nos avisos de assentos reservados dentro do veículo.



Fonte: Boletim PNLL n°- 13 a 19/07/2009‏

Lendo livros em 10 segundos


O Google Books está disponibilizando uma forma de leitura para seus livros que permitem uma noção geral das obras em poucos segundos. O programa desenvolve uma "nuvem de tags" por meio da qual principais palavras são colocadas em destaque enquanto as que aparecem em menor número são mostradas sem serem ressaltadas.

Fonte: Boletim PNLL n° 164 - 13 a 19/07/2009‏

quarta-feira, 22 de julho de 2009

El 20 de julio ”Día del Amigo”





La sede central de la National Aeronautics Space Administratión (NASA), en Houston, Texas, recibió con júbilo el mensaje enviado por los tripulantes del módulo LEM, rebautizado posteriormente Aguila.

"Aquí, base Tranquilidad. El Aguila ha descendido en la Luna". La televisión mostraba al mundo a dos hombres, Neil Armstrong y Eldwin Aldrin, desplazándose sobre la luna. Ambos regresaron al "Aguila", luego de 21 horas y 20 minutos, para luego acoplarse a la nave comando Columbia, que tenía como jefe a Michael Collins, que el 24 de julio los devolvería al planeta.

Todos los años, cada 20 de julio en nuestro país se festeja el "Día del Amigo", para simbolizar la confraternidad entre las personas y los pueblos. Fue elegida esta fecha por el argentino Enrique Ernesto Febbraro, cuando Neil Armstrong pisó la luna en 1969.

La idea traspasó los límites de la Argentina y ahora se conmemora en más de 300 ciudades del mundo.

Febbraro, además de odontólogo, es profesor de psicología y filosofía, pianista y miembro de Rotary Club Internacional, remitió 1000 comunicaciones, recibiendo 700 adhesiones a tan justa, merecida y loable propuesta. Fue propuesto varias veces al premio Nobel.

Recordando esa noche, nos vemos, a la distancia, viendo televisión, en la noche campanense, con la expectativa y emoción propia de las circunstancias.

Reiteramos dos reflexiones del creador del "Día del Amigo": "A los amigos los elige uno; no se pueden imponer ni ser fruto de la simple convivencia" y "Cuando llueve uso un paraguas y si no tengo paraguas comparto la lluvia". Por su parte, Gabriel García Márquez, el autor de Cien años de soledad, afirmó: "El único momento de la vida en que me siento yo mismo, es cuando estoy con mis amigos". El poeta francés Guillaume Apollinaire, sentenció: "Aclaremos las cosas. Hay conocidos, frecuentadores y amigos".

El 20 de febrero de 1979 el gobierno de la provincia de Buenos Aires firmó el decreto 235 autorizando la celebración del Día del Amigo. La idea de Febbraro traspasó los límites de la Argentina y ahora se celebra en más de 300 ciudades de todo el mundo.
Por Ismael Garzón
El autor, escritor y periodista, es director y docente de periodismo, oratoria y comunicación en el Taller Escuela Mariano Moreno,(TEMM).

Dia do amigo

O Dia do Amigo foi adotado em Buenos Aires, na Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo.
A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema "Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro".
Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo, é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.
No Brasil, o dia do amigo é comemorado de maneira não oficial em 20 de julho.

Ponete las Pilas

A cidade de Campana, província de Buenos Aires, Argentina é uma das cidades que eu conheço que são intensificamente industriais, me comove saber que atualmente o municipio de Campana também se preocupa com o meio ambiente. Reproduzo um dos artigos colhidos em um periodico da cidade: La autentica Defensa.

El día 13 de de agosto la Dirección de Medio Ambiente Municipal realizó el primer envío de pilas y baterías usadas para su tratamiento fisicoquímico y la posterior disposición final en relleno de seguridad, diseñado para contener residuos especiales previamente tratados.


Los residuos fueron retirados de la Dirección mencionada por la empresa Recovering cuya actividad es el Transporte, Tratamiento y Disposición Final de Residuos Especiales. La cantidad retirada fue de 110 kg entre pilas y baterías con Manifiesto de Transporte Nº C 00864736 y una vez tratados y dispuestos dichos residuos la empresa emitirá los pertinentes Certificados de Tratamiento y Disposición Final.


Continuando con la exitosa campaña denominada "Ponete las Pilas", el Municipio solicita a los vecinos colaborar con esta campaña colectando sus pilas de radios,relojes, juguetes, etc, o baterías usadas guardándolas en un recipientede plástico tapado, para luego dar aviso a la Dirección de Medio Ambiente a los teléfonos 424099 y 15-570171/506. El material será retirado del domicilio para su envío a tratamiento.


No olvide que estos elementos contienen óxidos de metales pesados que son muy persistentes y pueden contaminar las aguas subterráneas, y los suelos, si no son tratadas y dispuestas correctamente. Cada pila usada puede afectar a 175.000 litros de agua. Su colaboración en este tema es fundamental para el éxito de esta campaña.

Pilhas e Baterias usadas

Na 137° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, que foi ao ar no dia 21 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, informamos sobre os prejuizos causados pelas pilhas e baterias usadas.

As pilhas e as baterias são uma mini usinas portáteis, que transformam energia química em energia elétrica. Apresentam-se sob várias formas (cilíndricas, retangulares, botões, etc) e todas possuem determinadas substâncias químicas que, quando reagem entre si, produzem energia elétrica fazendo funcionar rádios, relógios, celulares, brinquedos, etc.

O problema é que essas substâncias químicas presentes nas pilhas e baterias são ALTAMENTE TÓXICAS, e podem fazer mal a homens e animai.

Uma pilha comum contém, pelo menos, três metais pesados: zinco, chumbo e manganês. A pilha alcalina contém ainda o mercúrio. Além dos metais pesados, as pilhas e baterias possuem também elementos químicos PERIGOSOS, como o cádmio, cloreto de amônia e negro acetileno.

O perigo está quando se joga uma pilha ou bateria fora, no lixo comum ou em terrenos baldios, quintais, áreas rurais, praias, manguezais, etc., pois há o risco desses metais pesados e elementos químicos perigosos entrarem em cadeia alimentar humana, causando sérios danos à saúde.

Uma vez expostos ao sol, vento, chuva e umidade, as pilhas e baterias se oxidam e o invólucro de proteção se rompe. Os metais pesados e elementos químicos perigosos saem misturados a um liquido que acaba contaminando tudo ao redor, podendo atingir o lençol freático local. Quando são jogados próximos de rios e córregos, estes acabam sendo contaminados por essas substâncias químicas tóxicas, chegando à cadeia alimentar humana via irrigação da agricultura ou pela ingestão da água ou alimentos contaminados.

A produção brasileira de pilhas é cerca de 670 milhões de unidades por ano, porém, muitas outras entram no país através da importação de equipamentos eletrônicos (relógios, calculadoras, etc.) eletroportáteis e brinquedos. Todas, entretanto vão param no lixo comum.

A grande maioria dos brasileiros não sabe que pilhas e baterias são LIXOS QUÍMICOS, que podem causar danos sérios à saúde e devem ter uma destinação final diferenciada do lixo comum.



Retirado do jornal ANDADA, Valença, Bahia

sábado, 18 de julho de 2009

Na 136° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 136° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 12 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM , contamos com a participação do público infantil: Daniel Henrique de Queiroz Crispim e Gabriel de Almeida (ambos acompanhados de seus familiares). Apreciamos ainda poemas, dicas de leituras, informações diversas e a bela música, seleção de Gugui Martinez.Agradecemos o carinho e respeito do ouvinte-leitor ALACAZUM e aguardamos você no próximo domingo com mais palavras para entreter.

VIVA A LEITURA!!!!!!!!



Na 136° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 12 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, apreciamos a leitura do capítulo dois do livro: PEQUENAS LIÇÕES, cujo tema foi "Ecos da Vida", realizada pelo ouvinte-leitor Daniel Henrique de Queiroz Crispim (8 anos) . A atuação do Daniel Crispim justifica os objetivos do projeto ALACAZUM que é o incentivo e o fomento a prática leitora na região do baixo sul da Bahia e principalmente o estimulo ao público infantil. Valeu Daniel Crispim. Volte sempre. ALACAZUM PARA VOCÊ!

Julya Vasconcelos






Julya Vasconcelos (Recife-PE, 1984). Em 2007, foi a mais jovem premiada na Bolsa Funarte de Criação Literária pelo livro Agudo como mordida. Terceiro lugar no Concurso Maximiano Campos pelo conto "Saibro na pele". De temperamento manso que vez em quando tende ao estridente, quebra taças e arruma a casa, nesta ordem. Jornalista, faz prosa, poesia e trailer de cinema. Tem Sol em Libra, Lua e ascendente em Câncer. Blogue: Um Tango Vai Melhor que um Blues.

(Im) Pedimento


Por favor, me aponta o norte. Isso, o norte, que é consecutivamente no mesmo lugar, sem falha nem descanso.

Agora solfeja pra mim aquela música, aquela bonita do sexteto de cordas. É de algum homem desses, clássicos e inacreditáveis, o nome me foge, mas começa com a letra "b". Eu fico com os olhos rasos d'água, você precisa ver isso um dia. Me sinto uma, uma... atriz de cinema, nascida em upsala, ou uma Liv Ullmann; ou uma rainha descalça fingindo todo o resto.

Apaga o abajur. Não, acende. Acende o abajur e perscruta o canto mais íntimo. Seja alma, coração, corpo, seja lá o que for. Eu permito, mas não fecho os olhos, mas permito.

No fim, traz um copo até a borda do vinho mais vagabundo, e deixa que do resto eu cuido.


Julya Vasconcelos

Dicas de leitura

Na 135° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 12 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, oferecemos como dica de leitura o livro" Clara dos Anjos" de Lima Barreto. Coincidentemente o Boletim PNLL n° nº 164 - 13 a 19/07/2009‏, oferece também como dicas de leitura o mesmo livro. Segue fragmentos do livro enviado pelo PNLL.




"O carteiro Joaquim dos Anjos não era homem de serestas e serenatas; mas gostava de violão e de modinhas. Ele mesmo tocava flauta, instrumento que já foi muito estimado em outras épocas, não o sendo atualmente como outrora. Os velhos do Rio de Janeiro, ainda hoje, se lembram do famoso Calado e das suas polcas, uma das quais - "Cruzes, minha prima!" ¾ é uma lembrança emocionante para os cariocas que estão a roçar pelos setenta. De uns tempos a esta parte, porém, a flauta caiu de importância, e só um único flautista dos nossos dias conseguiu, por instantes, reabilitar o mavioso instrumento - delícia, que foi, dos nossos pais e avós. Quero falar do Patápio Silva. Com a morte dele a flauta voltou a ocupar um lugar secundário como instrumento musical, a que os doutores em música, quer executantes, quer os críticos eruditos, não dão nenhuma importância. Voltou a ser novamente plebeu".



O vaga-lume





Quem és tu, pobre vivente
Que vagas triste e sozinho,
Que tens os raios de estrela,
E as asas do passarinho?
A noite é negra; raivosos
Os ventos correm do sul;
Não temes que eles te apaguem
A tua lanterna azul?
Quando tu passas, o lago
De estranhos fogos esplende,
Dobra-se a clícia amorosa,
E a fronte mimosa pende.
As folhas brilham, lustrosas
Como espelhos de esmeralda;
Fulge o íris nas torrentes
Da serrania na fralda.
O grilo salta das sarças;
Piam aves nos palmares;
Começa o baile dos silfos
No seio dos nenúfares.
A tribo das mariposas,
Das mariposas azuis,
Segue teus giros no espaço,
Mimosa gota de luz!
São elas flores sem hástea;
Tu és estrela sem céu;
Procuram elas as chamas;
Tu amas da sombra o véu!
Quem és tu, pobre vivente,
Que vagueias tão sozinho,
Que tens os raios da estrela,
E as asas do passarinho?
(Poema de Fagundes Varella)

O que escutamos na 136° edição do ALACAZUM

Na 136° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia1 2 de julho de 2009 transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, escutamos as seguintes músicas:



1-Nana Caymmi-Canção da manhã feliz
2- Doces cariocas- Quanto tempo
3- Abba- Dancig Queen
4- Vanuza - manhãs de setembro
5-Milton Nascimento e Lô Borges- Paisagem da janela
6- Milton Nascimento- Caçador de mim

quarta-feira, 15 de julho de 2009

EU VOU!

17/07 (19h) – Abertura Oficial
18/07 a 30/08 – Exposição coletiva
Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia 2009 - Valença

Artistas Homenageados:

NEN (Florisvaldo Cardim do Nascimento Filho) nasceu em 1973 em Valença, Bahia. Realizou mostras no Brasil e no exterior, a mais recente delas em Londres, Inglaterra (2009), na qual obteve uma importante premiação. Desenvolve trabalhos em esculturas e instalações a partir de madeiras oriundas de carcaças de barcos e materiais encontrados no litoral. Angariou o prêmio de viagem à Europa da VI Bienal do Recôncavo, em São Félix (2002) e contabiliza diversas premiações em edições dos Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia da Fundação Cultural do Estado. Possui obras em importantes coleções, tais como o Museu Afro Brasil (São Paulo), Instituto Cultural Brasileiro (Alemanha) e Dannemann (Suíça e São Félix, Bahia).

ELIAS SANTOS (Elias Santos da Silva) nasceu em 1966 em Cairu, Bahia e criou-se em Valença, cidade na qual viveu por 26 anos e por quatro anos e meio em Ilha de Velha Boipeba, Cairu. Em 1998 graduou-se em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia. Desenvolve trabalhos em desenho e objetos. Realizou três exposições individuais e integrou mais de duas dezenas de mostras coletivas em Valença, Salvador, Rio de Janeiro e, fora do Brasil, em Portugal. Foi premiado nas VI e VIII Bienais do Recôncavo, organizadas pelo Centro Cultural Dannemann, em São Félix e três premiações nos Salões Regionais da Fundação Cultural do Estado nos anos de 1995, 1997 e 2006.

HORACIO MARTINEZ (Horacio Alberto Martinez) nasceu em 1953 na cidade de Campana, Buenos Aires, Argentina e vive em Valença desde 1979. Realizou seis exposições individuais entre Bahia e Argentina e participou de diversas coletivas no Brasil e na Argentina, dentre as quais três edições da Bienal do Recôncavo, em São Félix, Bahia. Entre 1992 e 2006 participou de 16 edições do então denominado “Salões Regionais de Artes Plásticas da Bahia”, da Fundação Cultural do Estado, e obteve premiação em sete deles, sendo dois prêmios oficiais, dois oferecidos pelas Prefeituras de Alagoinhas e de Juazeiro e três Menções Honrosas. Apresentou performances em exposições realizadas entre os anos 1999 e 2007 e possui obras em acervos de instituições na Bahia e em Buenos Aires.


Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia 2009 - Valença


17/07 (19h) – Abertura Oficial
18/07 a 30/08 – Exposição coletiva




A edição 2009 dos Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia começa no dia 17 de julho, no Centro de Cultura Olívia Barradas, em Valença, onde as obras de 27 artistas ficarão expostas até 30 de agosto. A mostra é resultante do edital de fomento às Artes Visuais, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia - FUNCEB, unidade da Secretaria de Cultura. A diretora geral da Fundação, Gisele Nussbaumer, o diretor de Artes Visuais, Dilson Midlej e Otávio Motta, Diretor do Centro de Cultura Olívia Barradas, além de autoridades locais e artistas participantes, estarão presentes na abertura oficial do evento, que acontece às 19h.


Dos 264 inscritos no edital, foram selecionados 81 artistas, 27 para cada uma das mostras – as outras duas serão em Juazeiro e Porto Seguro. Pinturas, instalações, gravuras e fotografias são alguns dos meios de expressão artística presentes na mostra. Uma comissão de premiação, apresentada na abertura do evento, formada por três pessoas de reconhecida atuação na área artística, irá premiar trabalhos de três artistas. Dois dos vencedores receberão o Prêmio Fundação Cultural do Estado da Bahia, no valor de R$ 6 mil cada um e um terceiro artista, o Prêmio Incentivo de R$ 3 mil, também oferecido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia e reservado exclusivamente para artistas do Território de Identidade Baixo Sul, o qual Valença está inserido, como forma de incentivar a produção artística local. Além destes prêmios em dinheiro serão oferecidas Menções Especiais não-remuneradas.


Os proponentes selecionados recebem ainda um prêmio de participação para envio de obras e viagem do artista para a abertura da exposição, no valor de R$ 500,00. Para Valença será disponibilizado, ao todo, R$ 12 mil em prêmios participações. Através deste apoio, a FUNCEB oportuniza o encontro e intercâmbio entre artistas de diferentes localidades, proporcionando contatos importantes para fortalecer o segmento de artes visuais.


Este é o sétimo Salão da atual gestão. “A cada ano, temos um retorno positivo em relação à quantidade e qualidade das inscrições. Percebemos uma renovação no cenário artístico e é possível atrelar isso à ampliação de exposições promovidas em espaços culturais do Estado, bem como às ações formativas desenvolvidas paralelamente aos Salões. O público também poderá constatar esses aspectos ao visitar as exposições”, comenta Dilson Midlej. A comissão que selecionou os 27 trabalhos dessa mostra em Valença foi composta por artistas visuais que vêm desenvolvendo trabalhos de destaque na Bahia: Ayrson Heráclito, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; Nen, artista natural de Valença que vem expondo pelo Brasil e no exterior, e Willyams Martins, mestre em artes visuais pela UFBA, vencedor de edições anteriores dos Salões.


Além dos trabalhos dos artistas concorrentes, esta edição dos Salões Regionais apresenta obras de três artistas do Território de Identidade Baixo Sul que serão homenageados: o escultor Nen, o desenhista Elias Santos e o pintor e performer Horacio Martinez. A homenagem se dá pelo reconhecimento da qualidade artista de suas produções e pela interface que estes artistas já tiveram com edições anteriores dos Salões Regionais.



Sobre os Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia 2009



A realização dos Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia, projeto que contempla três grandes mostras no interior do Estado, é uma ação de incentivo ao desenvolvimento da produção em artes visuais, promovida pela Secretaria de Cultura, através da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Os Salões possibilitam atualizar artistas e público em geral acerca do que se produz de mais recente em termos de artes visuais no Estado, além de estimular a reflexão sobre temas atuais da área e reconhecer o trabalho de artistas, através da avaliação e seleção por uma comissão formada por especialistas.


Depois da cidade de Valença, será a vez da cidade de Juazeiro, no período de 21 de agosto a 04 de outubro, seguida de Porto Seguro, de 18 de setembro a 01 de novembro. Serão 9 prêmios no total, sendo 3 para cada cidade. Em cada município será distribuído R$ 15 mil em prêmios para obras artísticas. Ao todo, entre prêmios de participação e prêmios de obras artísticas, serão disponibilizados R$ 120 mil nas três mostras.


História


Neste ano, o projeto Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia completa 17 anos. O Centro de Cultura de Alagoinhas foi onde tudo começou, em 21 de julho de 1992, quando o evento ainda era chamado de Salões Regionais de Artes Plásticas da Bahia. Neste período, os Salões já expuseram obras de cerca de mil artistas em mais de 30 mostras realizadas em cidades como Vitória da Conquista, Itabuna, Porto Seguro, Alagoinhas, Valença, Jequié, Juazeiro e Feira de Santana. Por seu caráter itinerante e por estimular o diálogo entre artistas de diferentes regiões, é a principal ferramenta da Secretaria de Cultura no que diz respeito à difusão das artes visuais e dinamização de espaços expositivos do Estado.




SERVIÇO

O quê: Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia 2009 – Valença
Onde: Centro de Cultura Olívia Barradas – Rua Maestro Barrinha s/n, Graça, Valença Tel: (75) 3641-3594
Quando: Abertura – 17/07, sex, 19h. Visitação – de 18/07 a 30/08, seg-dom, das 10h às 20h
Quanto: gratuito


Realização: FUNCEB


Apoio: Prefeitura Municipal de Valença, Câmara de Dirigentes Lojistas de Valença, Associação Comercial e Empresarial de Valença, Beju Distribuidora de Bebidas, Refrigerantes Schin, Diretoria Regional de Educação (DIREC 5), Universidade do Estado da Bahia (UNEB)




Assessoria de Comunicação – FUNCEB
Tel: 71 3103 4016 / 4017
ascom@funceb.ba.gov.br

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O ALACAZUM e o incentivo e fomento a prática leitora na Região do Baixo Sul da Bahia


Na 136° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 12 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, contamos com a participação dos ouvintes-leitores Daniel de Queiroz Crispim ( 9 anos de idade) e Gabriel de Almeida (8 anos de idade). É constante esta vontade das crianças em visitarem o programa para a leitura de textos diversos.

Viva a leitura!


Na 136° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 12 de julho de 2009, contamos com a participação do ouvinte-leitor Gabriel de Almeida (8 anos de idade) que realizou a leitura de algumas curiosidades.

Viva a leitura!


Na 136° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 12 de julho de 2009, contamos com a participação do ouvinte-leitor Daniel de Queiroz Crispim (9 anos de idade) que realizou a leitura do segundo capítulo do livro: Pequenas lições.

Produto ALACAZUM personalizado por uma ouvinte-leitora

Gugui Martinez (produtor do ALACAZUM) exibindo uma toalha de rosto personalizada com a marca ALACAZUM produzida pela ouvinte-leitora Linda de Queiroz e a venda através do endereço eletrônico: alacazum@hotmail.com ou através da conta no orkut.



I Festival Audiovisual do Baixo Sul da Bahia


Mais informações visite o BLOG: http://prejornadadecinema.blogsot.com/

sábado, 11 de julho de 2009

Na 135° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 135° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 05 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM homenageamos o poeta maior da Bahia, Antonio Frederico de Castro Alves que no dia 06 de julho completou 138 anos de aniversário de morte. Neste dia só tivemos 1 hora de programa devido a transmissão da missa de São Pedro, padroeiro do bairro do Tento na cidade de Valença, Bahia. Agradecemos o carinho e respeito do ouvinte-leitor ALACAZUM e aguardamos você no próximo domingo com mais palavras para entreter.

As três irmãs do poeta



É noite! As sombras correm nebulosas.
Vão três pálidas virgens sileciosas
Através da procela irrequieta.
Vão três pálidas virgens...vão sóbrias
Rindo colar num beijo as bocas frias...

Na fronte cismadora do – Poeta –



“saúde, irmão! Eu sou a Indiferença.
Sou eu quem te sepulta a idéia imensa,
Quem no teu nome a escuridão projeta...
Fui eu que te vesti do meu sudário...
Que vais fazer tão triste e solitário?...”

− “Eu lutarei!” – responde-lhe o Poeta.



“Saúde, meu irmão! Eu sou a Fome.
Sou eu quem o teu negro pão consome...
O teu mísero pão, mísero atleta!
Hoje, amanhã, depois... Depois (que importa?)
Virei sempre sentar-me à tua porta...”

− “Eu sofrerei” – responde-lhe o Poeta.




“Saúde, meu irmão! Eu sou a Morte.
Suspende em meio o hino augusto e forte.
Marquei-te a fronte, mísero profeta!
Volve ao nada! Não sentes neste enleio
Teu cântico gelar-se no meu seio?!”

− “Eu cantarei no céu” – diz-lhe o Poeta!



Castro Alves


Amor e Limites

Na 135° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 05 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM , fizemos a leitura do ensaio: Amor e Limites do escritor A. Vaz Galvão, membro da Academia de Letras do Recôncavo e da Academia Valenciana de Educadores Letras e Artes.
Neste dia só tivemos 1 hora de programa devido a transmissão da missa de São Pedro, padroeiro do bairro do Tento na cidade de Valença, Bahia.

Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia 2009

Dia 17 de julho de 2009, abertura dos Salões Regionais de Artes Visuais no Centro de Cultura Olívia Barradas em Valença, Bahia.

http://www.funceb.ba.gov.br/

Perdoar sempre!!!

Na 135° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 05 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM , fizemos a leitura do primeiro capítulo do livro: “Pequenas Lições” , intitulado: “Perdoar sempre” emprestado pelo o ouvinte-leitor Daniel Crispim.
Neste dia só tivemos 1 hora de programa devido a transmissão da missa de São Pedro, padroeiro do bairro do Tento na cidade de Valença, Bahia.

O pai de Aninha lhe mostrou uma lição: não devemos ficar com raiva de ninguém.

Perdoar sempre!!!

Um dia Aninha voltou da escola muito brava, fazendo o maior barulho pela casa. Seu pai percebeu a irritação e perguntou-lhe o que tinha acontecido.
− Olha, pai, eu estou com muita raiva do Pedrinho. Ele me humilhou na frente de todo mundo. Não quero mais vê-lo. E espero que ele adoeça e não possa mais ir à escola.

Para surpresa de Aninha seu pai nada disse. Apenas foi até a garagem e pegou um saco de carvão. Dirigiu-se para o fundo do quintal e lhe chamou.
− Filha, está vendo aquela camiseta branca no varal? Vamos fazer de conta que ela é o Pedrinho. E que cada pedaço de carvão é um pensamento seu em relação a ele. Descarregue toda a sua raiva nele, atirando o carvão na camiseta, até não sobrar mais nada. Daqui a pouco eu volto, para ver se você gostou, certo?

Aninha achou deliciosa aquela brincadeira e começou. Como era pequena e estava um pouco longe, mal conseguia acertar a camiseta. Após uma hora, ela já estava exausta, mas a tarefa estava cumprida.
O pai, que a observava de longe, aproximou-se e perguntou:
− Filha, como está se sentindo agora?
− Isso me deu a maior canseira, mas olha, consegui acertar muitos carvões na camiseta- disse Aninha, orgulhosa de si.
− Muito bem minha filha; agora venha comigo até o quarto, pois quero lhe mostrar uma coisa.

Ao chegar ao quarto, colocou a filha diante de um grande espelho e quando Aninha olhou para sua imagem, ficou assustada ao ver que estava toda suja de carvão. Tão imunda que só conseguia enxergar seus dentes e os pequenos olhos. O pai então lhe explicou:
− Veja como você fuçou. A camiseta que você tentou sujar está mais limpa que você. Assim é a vida. Os males que desejamos aos outros, retorna para nós próprios. Por mais que possamos ficar com raiva de alguém em nossos pensamentos, a mancha, os resíduos e a sujeira ficam sempre em nós mesmos.



Retirado do livro: Pequenas lições – Legrand

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Fim de festa

Havia vento.
Era o momento em que talvez o sol nascesse,
mas em vão aguardamos que viesse.
Havia vento e, à minha volta, tanta gente,
que minha solidão era um mistério.
(Que eu me sentia uma figura solitária,
uma figura pequena e esquecida
na imensidão macia do gramado.)
Havia vento,
fazia frio,
e eu estava - sabe? - tão cansada!
Era um fim de madrugada.
A grama estava úmida e gelada.
As pessoas pareciam tão distantes!
E, súbito, cobriu-se o universo
de um silêncio tão grande,
de um tão intenso silêncio sossegado!
Eu não sentira nunca, meu amor tanta saudade!
Betty Vidigal

terça-feira, 7 de julho de 2009

O junco e o cipreste

Na 135° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 05 de julho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM,homenageamos Castro Alves, que dia 06 de julho completou 138 anos de aniversário de morte.

Ao lúgubre cipreste em voz plangente

O junco melancólico dizia:

_ Que triste sorte a minha!

Ergui-me tão alegre e tão contente

Quando a alvorada vinha!

E já sem força e já sem energia

Curvo a cebeça...

E lânguido e sozinho

Sinto que vou morrer.

Ah! por que a sorte

Dando-te vida, só me guarda morte?

E o cipreste dizia:

- A dor foi sempre eterna,

Mas a fortuna só perdura um dia!

E o junco respondia:

Em ti simbolizaram a tristeza,

Em mim somente o anelo

Dos que no amor esperam.

Como é que nunca dobras a cabeça,

Nem a raiva das chuvas e dos ventos

A cor sequer te alteram?

Daqueles que de tudo deseperam

Para lembrar a lúgubre aflição,

Só existe uma cor, disse o cipreste...

E se jamais tu viste

Curvar minha folhagem para o chão

É que desprezo o mundo baixo e triste

E mergulho a cabeça na amplidão.

Castro Alves

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Soneto Do Amor Total

Eros e Psique (Anthonis van Dyck)

Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude
Vinicius de Moraes

FLIP começa, com homenagem a Manuel Bandeira

A Festa Literária Internacional de Paraty começa nessa quarta-feira, dia 1º, homenageando o poeta Manuel Bandeira, que será lembrado em diversos debates e reflexões sobre sua obra. A programação oficial inclui também a presença de romancistas, ficcionistas, historiadores, jornalistas e quadrinistas, além de oficinas e mesas literárias. Para as crianças, ocorre a Flipinha, com teatro, ciranda de autores, performances e musicais. Para conferir a programação completa, clique aqui.

Fonte: Boletim PNLL (plano nacional do livro e leitura) n° 162 de 29 de junho a 05 de julho de 2009

Nova tecnologia permite transformar textos em arquivos de áudio

A Mecdaisy, nova tecnologia que permite transformar qualquer formato de texto em áudio, foi lançada no último dia 24 pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Baseado no padrão internacional Daisy (Digital Accessible Information System), a ferramenta facilita a leitura para cegos, já que traz sintetizador de voz e permite ao usuário consultar o índice, folhear o livro e fazer comentários. De acordo com o portal MEC, "estã sendo investidos R$ 1,5 milhão em projetos de recursos tecnológicos para pessoas com deficiência, sendo que R$ 680 mil já foram investidos na criação do Mecdaisy". Para baixar o programa, clique aqui.

Fonte: Boletim PNLL (plano nacional do livro e leitura) n° 162 de 29 de junho a 05 de julho de 2009

Literatura no videogame

O Nintendo DS, plataforma portátil de videogame, agregou à sua coleção de jogos 100 títulos de clássicos da literatura. Dentro do cartucho, que utiliza o touchscreen do console para simular um livro, estão Shakespeare, Verne, Dickens, Wilde e diversos outros autores. Todos os livros estão em inglês.

Fonte: Boletim Pnll (plano nacional do livro e leitura) n° 162 de 29 de junho a 05 de julho de 2009


Biblioteca Fernando Pessoa está sendo digitalizada


A Casa Fernando Pessoa está digitalizando os livros deixados pelo poeta, revelando pequenas anotações que o autor deixou nas margens das obras. São cerca de 1.400 livros, sendo que mais de 600 estão em inglês. De acordo com Jerónimo Pizarro, em entrevista para o site Sapo.Pt, a iniciativa "é algo para uma comunidade cada vez mais alargada em Portugal e no estrangeiro e assim qualquer pessoa no mundo pode ler a biblioteca do Pessoa a partir do site".

Fonte: Boletim Pnll (plano nacional do livro e leitura) n° 162 de 29 de junho a 05 de junho de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Na 134° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 134° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 28 de junho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, privilegiamos a ida de jovens ouvintes-leitores que incentivados pelos país e avós escutam aos domingos o ALACAZUM. Eles estiveram conosco durante toda a programação (3 horas) e contribuiram com importantes informações referentes aos ditos populares, adivinhações e mensagens. O ALACAZUM agradece a participação do público, o incentivo das famílias que se integram a cada dia à causa cultural e a colaboração acompanhar seus filhos até o programa ALACAZUM. O ALACAZUM só tem a agradecer o carinho em geral.

Na 134° edição do ALACAZUM presença da ouvinte-leitora Linda Queiroz

Na 134° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER contamos com a participação da ouvinte-leitora Linda Queiroz que colaborou ofertando um presente para sorteio. O ALACAZUM agradece. ALACAZUM PARA VOCÊ!

Na 134° edição do ALACAZUM presença de ouvintes-leitores

Thais Queiroz, Celeste Martinez (apresentadora do ALACAZUM) Jobert Melo e Nalbert Danton

Na 134° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 28 de junho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM contamos com a participação dos seguintes ouvintes-leitores: Thais Queiroz, Jobert Melo e Nalber Danton que estiveram conosco durante as 3 horas contribuindo com informações referentes aos ditados populares, adivinhações e mensagens. Jobert Melo, selecionou duas mensagens (uma delas, gravada) a outra ele fez questão de ler. O Nalber Danton, fez a leitura de um acróstico criado por sua mãe em homenagem a apresentadora Celeste Martinez. O ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER agradece as famílias dos jovens pela colaboração e incentivo.





O casamento do macaco com a onça

A História: “O casamento do macaco com a onça” autoria de Rodolfo Coelho Cavalcante, lida na 134° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 28 de junho de 2009, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM.Esta história é bastante extensa e não foi possível neste momento digitalizá-la completamente.


Antigamente os bichos
Um com outro conversava
Semelhante aos homens
Dia e noite trabalhava,
E em questão de comércio
Cada qual negociava.

O macaco, por exemplo,
Negociava com banana,
Raposa vendia aves
Sempre no fim de semana,
O rato vendia queijo
E Guará vendia cana.

Galinha vendia ovos
E cavalo rapadura,
Canguru era parteira,
Cachorro sem compostura
Bebia com mestre porco
Somente aguardente pura.

Papagaio locutor
Em toda festa que havia,
Urubu vendia carne
Na sua mercearia,
E o leão governava
A turma da bicharia.

Gato era vigilante
Pelo dia cochilava
Pois a noite não dormia
Quando o rato passeava,
O pavão-ave de luxo
Com jóias negociava.

O sariguê trambicava
Com perfume de Paris,
A cachorra era devassa
No viver de meretriz
Por isso que seu marido
Não se sentia feliz.

O macaco com a raposa
Viviam um pouco intrigados
Devido que no passado
Tinham sido namorados
Agora macaco e onça
Andavam muito chegados.

Devida essa amizade
Raposa andava enredando
Do macaco com a onça
Chegou a andar espalhando
Que a onça não era virgem
A coisa foi se esquentando.

A onça também por isso
Jurou até se vingar
Para pegar a raposa
Começou a se preparar
E foi falar com o cachorro
Para ele lhe ajudar




“O casamento do macaco com a onça” autoria de Rodolfo Coelho Cavalcante