sábado, 25 de outubro de 2008


Prometeu acorrentado conta a história do mito de Prometeu.O mito de Prometeu, inseparável da questão da origem do fogo, situa-se entre os mais antigos e universais, pois encontramos seus equivalentes na mitologia indiana, germânica, céltica, eslava. O fogo significava a inteligência e a sabedoria, fazendo com que os homens se diferenciassem dos animais. Além de ser indispensável ao cozimento dos alimentos, o fogo teria sido inicialmente confundido com o próprio alimento. Zeus, que era o deus máximo, ao assumir o governo do universo, pretendeu manter a humanidade numa situação semelhante a dos animais. Porém, Prometeu rouba uma parte do fogo divino, trazendo-o para os homens, que com isso passam a ser capazes de pensar. Zeus furioso resolve se vingar. E como castigo Prometeu é acorrentado a uma montanha (Monte Cáucaso), onde uma águia (abutre) diariamente irá devorar o seu fígado, considerado pelos antigos o órgão mais importante do corpo, pois representava a vida. Porém o fígado, tem a capacidade de se regenerar (e os antigos já sabiam disso) , e Prometeu jamais morrerá, vivendo o seu suplício eternamente. O significado desta bela história é a luta entre o ser humano e o poder superior. Prometeu é o herói que marca o início da civilização, com a revelação do fogo aos homens. Simboliza também a luta do homem condenado a enfrentar muitos sacrifícios na luta por seus ideais humanitários. Existe também uma outra explicação que propõe que Zeus, a fim de se vingar do roubo do fogo, escondeu do homem o seu alimento, a sua vida, e por causa disto os seres humanos serão eternamente condenados ao trabalho, com muito esforço e sofrimento.

Tal mito de Prometeu, vive o ALACAZUM nestes meses de expectativa, em que a rádio clube está em reforma da sua torre de transmissão.

Até daqui a pouco.

ALACAZUM PARA VOCÊ!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

100° edição ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 100° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, que foi ao ar no dia 19 de outubro de 2008, (via on line), comemoramos com música ao vivo e belas declamações. Foram nossos convidados a estudante de Pedagogia Ana Josefina Tellechea(voz); Ícaro dos Santos (violão) ; Bruno dos Santos (meia-lua) e a atriz e poetiza baiana Valquíria.

1° momento ALACAZUM



Brindando o primeiro momento do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER em sua 100° edição e após declamação do poema: "Navio Negreiro" de Castro Alves na interpretação da atriz e poetiza baiana Valquíria, escutamos a música: " O Cavaleiro e os Moinhos" com Elis Regina.

Agenda Internacional ALACAZUM

O poeta português,Euclides Cavaco envia a seguinte correspondência eletrônica:

Olá amigos especiais

RIMAS DO MEU PAÍS , é o poema declamado para esta semanaque espero seja do vosso agrado.Basta apenas um clique em poema da semana ou aqui neste link:http://www.euclidescavaco.com/Poemas_Ilustrados/Rimas_do_Meu_Pais/index.htm

O comunicador português Sérgio Teixeira envia a seguinte correspondência para o endereço eletrônico ALACAZUM:

Na emissão do Domingo passado, recordámos novelas como Gabriela, Pedra Sobre Pedra, Doce Fugitiva, Tu e Eu entre outras...
Ouvimos um Medley com Roberto Carlos e Rosana, gravado em 1988, ouvimos Djavan, os Além Amar, Angélico Vieira, Rita Pereira e ainda tivemos a participação dos nossos ouvintes.

Ouve aqui a emissão do dia 19 de Outubro de 2008.
http://www.zshare.net/audio/50100331d7ed0cdf/


Para fazer o download do ficheiro mp3 carrega aqui.
http://www.zshare.net/download/50100331d7ed0cdf/


Navio Negreiro


'Stamos em pleno mar...
Doudo no espaço Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.

'Stamos em pleno mar...
Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
—Constelações do líquido tesouro...

'Stamos em pleno mar...
Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...


'Stamos em pleno mar. . .
Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...


Valquíria (atriz e poetiza baiana) interpretandoo poema: "Navio Negreiro" de Castro Alves

.
.......................................................................

Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí...
Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ...
Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil...
Meu Deus! Meu Deus! Que horror!

...............................................................................

Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!

E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
......................................................

Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ...
Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!

Fragmentos de Navio Negreiro interpretado pela atriz e poetiza baiana Valquíria.

Na 100° edição do ALACAZUM


Na 100° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, contamos com a visita de ilustres visitantes: Ana Josefina Tellechea, que nos agraciou com sua sublime voz; Ícaro dos Santos (violão) e Bruno dos Santos (meia-lua). O ALACAZUM agradeçe o belo presente musical selecionado pela Ana Josefina Tellechea.

2° momento ALACAZUM



Brindando o segundo momento do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, em sua 100° edição e após leitura do texto: "Que tempo faz?" do Stefano Benni, escutamos a música: "Chão de Giz" do Zé Ramalho, na interpretação da Ana Josefina, Ícaro e Bruno.

Que Tempo Faz?

O homem na cama com roupão acordou. O aroma do café servido a cada manhã pelo mordomo, o fez fugir dos seus sonhos. Se espreguiçou, olhou as cortinas das janelas hermeticamente fechadas e disse:
- Giuseppe, que tempo faz hoje?
O mordomo se inclinou respeitosamente.
-Patrão, permita-me lembrá-lo que cabe ao senhor decidir que tempo faz hoje.
-Ah! sim- disse o homem, com um gesto de cansço - as vezes me esqueço das minhas inúmeras responsabilidades de governo. Bom, direi que hoje... faz um sol esplendido.
- Enviarei a comunicação à empresa, senhor. Quer que abra as cortinas?
-Não, talvez durma um pouco mais. E depois... irei jogar golfe.
-Então não se esqueça de levar o guarda- chu....
-O que não devo esquecer Giuseppe?
- Do chapéu senhor. O sol é causticante - disse o mordomo.

Texto: Que tempo faz? de Stefano Benni, retirado do livro: A última lágrima, e traduzido do castellano para o português por Celeste Martinez

Balada Sustentável

Ficar dançando até 5 da manhã pode esgotar a sua energia. Mas pode ajudar a iluminar o mundo – ou pelo menos um pedacinho dele. Acaba de ser inaugurada em Londres uma casa noturna em que a eletricidade não vem da tomada: vem da animação da galera. Tudo graças a uma pista de dança piezoelétrica, que consegue transformar o movimento das pessoas em eletricidade. Conforme elas dançam, pressionam a pista com os pés. Aí o chão, que é feito com uma cerâmica especial, sofre uma pequena deformação (imperceptível para quem está dançando). E isso gera energia elétrica para alimentar o som e a luz da boate.


Segundo seus criadores, a pista high-tech consegue gerar até 60% de toda a eletricidade consumida pelo clube, que se chama Surya (“Deus-Sol”, em sânscrito). Mas o que acontece se o DJ não empolgar a galera e ninguém entrar na pista? Acaba a luz? Para evitar que isso aconteça, a boate conta com um sistema de baterias, painéis de energia solar e uma turbina eólica. Somando tudo isso, os donos do clube dizem que a eletricidade dá e sobra – o excedente é doado aos imóveis vizinhos. Mas a temática ecológica não pára aí. As paredes do Surya são sensíveis ao calor e mudam de cor quando a casa está cheia e, literalmente, “fervendo” – a idéia é fazer uma referência ao aquecimento global. No banheiro, as descargas e torneiras utilizam água de chuva. E como não poderia deixar de ser, todos os vidros, metais, plásticos e papéis são reciclados. Já o bar causa certo estranhamento. Só serve bebidas orgânicas, feitas sem nenhum tipo de agrotóxico ou produto químico, e seu destaque é bem esquisito: uma tal de “biocerveja”.


DANCE A ELETRODANÇA


A tecnologia se baseia num fenômeno conhecido como piezoeletricidade: a capacidade que determinados materiais, como o quartzo, têm de liberar energia elétrica ao ser pressionados. A pista de dança é feita, justamente, de uma mistura de cerâmica com cristais de quartzo. Quando as pessoas dançam e pulam, os cristais são comprimidos e geram corrente elétrica – que é utilizada para alimentar o clube.


http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/conteudo_303779.shtml


terça-feira, 21 de outubro de 2008

Entre a 100° edição e o ciclo de vida das moscas

Nesta 100° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, oferecemos a cada intervalo como forma de reflexão diante do tempo das edições, informações a respeito da vida de alguns insetos, neste segundo momento falamos da mosca.

Mosca


Você sabia que as moscas domésticas nascem de madrugada e morrem 24 horas depois? Por isso nunca dormem.

3° momento ALACAZUM


Brindando o terceiro momento do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER em sua 100° edição, após leitura do poema: "Chacal é Bundamental" de Ricardo de Carvalho (Chacal), escutamos a música: "Redemption Songs (Bob Marley), na interpretação de Ana Josefina, Ícaro e Bruno.

Entre a 100° edição e os elefantes marinhos

Nesta 100° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, oferecemos a cada intervalo como forma de reflexão diante do tempo das edições, informações a respeito da vida de alguns animais, neste terceiro o momento falamos dos elefantes marinhos.

Elefante Marinho


Você sabia que o elefante marinho em 17 minutos, pode mergulhar 1.220 metros em busca de alimento no fundo do mar?

Poesia Marginal

"Poesia marginal é um movimento cultural fundado nos anos 1970 num momento de exceção no país", afirma o carioca Ricardo Carvalho Duarte, ou simplesmente Chacal. Esse momento de exceção diz respeito à ditadura militar vigente no país a partir de 1964, e que teve sua fase mais contundente no mesmo período em que os poetas marginais escancaravam ao público suas diferentes vozes literárias, muitas vezes dissonantes entre si."

Chacal é Bundamental

sou trocador de ônibus
tenho 35 anos e quero me casar.ter mulher, filhos, um lar.
Meu nome é bundamental.
uma tarde, o coletivo parou
num ponto da praça seca.
subiu um moça que era um sonho.
branca, peluda, dentes bons.
e que perfume!
meu nome é bundamental
quando passou na roleta, num ímpeto súbito,
a pedi em casamento.
meu nome é bundamental, genival bundamental
ela olhou para mim e disse sim.
ali mesmo por cima da roleta
entre os passageiros, um beijo
selou nosso pacto sagrado.
meu nome é genival bundamental.
cuide de tudo. alianças, igreja, padre, cerimônia.
no dia fatal, meu nome é genival,
eu lá. eu e o padre. ela nada.
uma hora duas nada.
emfim, chega o sacristão com um bilhete.
"querido bundamental
fui feliz enquanto amor entre nós houve.
agora vou ser feliz com um pé de couve.
daquela que um dia foi seu poema,
maria helena.
p.s. a vida é curta para ser pequena"
meu nome é genival. genival bundamental.

Ricardo de Carvalho (Chacal)

Dica de Cinema


Na 100° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, oferecemos como dica de cinema o filme: The Birds (Os Pássaros), de Alfred Hitchcock´s do ano de 1963, é baseado num conto de mesmo nome da escritora britânica Daphne Du Maurier e é protagonizado por Rod Taylor, Jessica Tandy e Tippi Hedren, esta última uma descoberta de Hitchcock. O filme inovou na trilha sonora e em efeitos especiais, e por este último motivo foi nomeado para o Oscar. Tippi Hedren, mãe da futura actriz Melanie Griffith, ganhou o Globo de Ouro. Vale conferir!

Mostra CINEMA Conquista ano 4 - um olhar para o novo cinema


Confira o site com outras informaçãos : http://www.mostracinemaconquista.com.br/

Joel Pizzini

Na 100° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER falamos sobre a 'Mostra Cinema Conquista ano 4 - um olhar para o novo cinema, informação enviada pela estudante de cinema Violeta Martinez que prestigiou o evento e inclusive participou da Oficina 2: Filmes de Montagem: o uso de imagens de arquivo na construção do discurso audiovisual, ministrada por Joel Pizzini, cineasta e documentarista brasileiro, nascido na cidade do Rio de Janeiro. Seu trabalho no cinema inclui direção, roteiro, produção e cinematografia. Realizou os filmes Dormente (2005), 500 Almas (2004), Glauber Rocha (2004), realizado para a tv, Abry (2003), Enigma de um Dia (1996) e Caramujo-Flor (1988).

Recebeu inúmeros prêmios por seus filmes, entre eles o Prêmio Internacional de Cinema da Bahia, por Enigma de um Dia, e o Prêmio de Melhor Filme do Festival de Cinema de Brasília, por 500 Almas (2004).

É casado com Paloma Rocha, filha de Glauber, e co-diretor do projeto de restauração dos filmes de Glauber Rocha. Colabora com o Tempo Glauber, projeto de preservação da memória do cineasta baiano.

4° momento do ALACAZUM



Brindando o quarto momento do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER em sua 100° edição, após declamação de poema: "Aviso da Lua que Menstrua" da Elisa Lucinda, na interpretação da atriz e poetiza baiana, Valquíria, escutamos a música: "É você" dos Tribalistas, na interpretação de Ana Josefina, Ícaro e Bruno.

Aviso da Lua que menstrua

Este poema da Elisa Lucinda foi declamado pela atriz e poetiza Valquíria, na 100° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER.

Moço, cuidado com ela!
Há que se ter cautela com essa gente que menstrua...
imagine uma cachoeira às avessas:
cada ato que faz, o corpo confessa.
Cuidado moço
às vezes parece erva, parece hera
cuidado com essa gente que gera
essa gente que se metamorfoseia
metade legível, metade sereia
barriga cresce, explode humanidades
e ainda volta pro lugar que é o mesmo lugar
mas é outro lugar, aí é que está:
cada palavra dita, antes de dizer, homem, reflita...
Sua boca maldita não sabe que cada palavra é ingrediente
que vai cair no mesmo planeta panela.
Cuidado com cada letra que manda pra ela!
Tá acostumada a viver por dentro,
transforma fato em elemento
a tudo refoga, ferve, frita
ainda sangra tudo no próximo mês.
Cuidado moço, quando cê pensa que escapou
É que chegou a sua vez!
Porque sou muito sua amiga
é que tô falando na “vera”
conheço cada uma, além de ser uma delas.
Você que saiu da fresta dela
Delicada força quando voltar a ela.
não vá sem ser convidado
ou sem os devidos cortejos...
às vezes pela ponte de um beijo
já se alcança a “cidade secreta”
a Atlântida perdida.
Outras vezes várias metidas e mais se afasta dela.


Elisa Lucinda

http://cadernodepoesia.zip.net/arch2006-05-14_2006-05-20.html

Entre a 100° edição e os filhotes de cães

Nesta 100° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, oferecemos a cada intervalo como forma de reflexão diante do tempo das edições, informações a respeito da vida de alguns animais domésticos, neste quarto momento falamos dos filhotes de cães.

Filhotes de Cães

Você sabia que 3 a 4 minutos após o nascimento, com os olhos e os ouvidos ainda fechados, os cães, conseguem pelo faro encontrar a teta da mãe?

Goiabas


Na 100° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, oferecemos informações a respeito do fruto da goiabeira, árvore da espécie Psidium guajava, da família Myrtaceae. O fruto é constituído de uma baga, carnoso, casca verde ou amarelada ou roxa, com superfície irregular, cerca de 8 centímetros de diâmetro.

Em seu interior há uma polpa rosada ou branca ou dourada, contendo dezenas de pequenas sementes duras, mas que podem ser ingeridas sem problemas. Somente as variedades de polpas brancas e vermelhas são comercializadas.


As 4 sépalas da flor estão normalmente presentes em uma das extremidades da goiaba.
Existem duas variedades: a branca, de casca esverdeada e interior amarelo-esverdeado pálido e a vermelha, de casca amarelada e interior rosado.


Algumas moscas utilizam a goiaba para depósito de seus ovos. As larvas dessas moscas são popularmente chamadas de bicho-da-goiaba.


As goiabas são consumidas principalmente in natura ou em forma de doce, chamado goiabada. Compotas, geléias e sucos também são comuns. São muito ricas em vitamina C, com de 180 a 300 miligramas de vitamina por 100 gramas de fruta (mais do que a laranja ou o limão).

A goiaba não é ácida e, assim, pode substituir o tomate na confecção de molhos salgados e agridoces, mas sobretudo para pessoas com restrições à acidez deste último.


Essa fonte de saúde é utilizada em diferentes produtos derivados, tais como goiabadas, doces, compotas, sucos, sorvetes e molhos salgados e agridoces. Conhecida por ter muita vitamina C, apresentando a goiaba vermelha níveis dessa vitamina de 4 a 5 vezes superiores aos da laranja, possui quantidades razoáveis de vitaminas A e do complexo B, além de sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro.

Fonte: Wikipédia

Brasil: maior produtor de Goiabas vermelhas

No Brasil, o maior produtor mundial de goiabas vermelhas, são produzidas frutas para a indústria (variedades "paluma" e "rica", entre outras) e para consumo in natura (variedades "sassaoka" e "pedro sato", entre outras), com a maior parte da produção concentrada no estado de São Paulo e no entorno do rio São Francisco (Nordeste), na região das cidades Petrolina/PE e Juazeiro/BA.

5° momento ALACAZUM



Brindando o quinto momento do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER em sua 100° edição e após declamação de poema com a atriz Valquíria, escutamos a música: Wave" de Tom Jobim na interpretação de Ana Josefina, Ícaro e Bruno.

Entre a 100° edição e o vôo do beija flor

Nesta 100° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, oferecemos a cada intervalo como forma de reflexão diante do tempo das edições, informações a respeito da vida de alguns pássaros da fauna brasileira, neste quinto momento falamos do beija flor.

Beija Flor


Você sabia que o beija flor chega a bater as asas mais de 70 vezes por segundo conforme a espécie, podendo permanecer "parado no ar" em pleno vôo?



Dica de Leitura

Na 100° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER oferecemos como dica de leitura o livro: "Poesias Completas" de Castro Alves. Onde você pode apreciar alguns poemas dos seguintes livros: "Espumas Flutuantes"; Os Escravos"; e a Cachoeira de Paulo Afonso".


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Origem da Feijoada

Originalmente a feijoada portuguesa era feita com feijõe brancos. Na ausência do ingrediente original e diante da oferta de outras variedade: o feijão preto, as escravas-cozinheiras de sinhás portuguesas que se estabeleciam nas rotas e cidades surgidas, assim como nas litorâneas capitais brasileiras (Salvador, Rio de Janeiro) e demais cidade de vulto e relevância, adicionavam aos pedaços de porco (orelha, toicinho, patas, rabos, lombos) , a leguminosa herdada dos nativos e repassada aos africanos, dando origem ao prato típico brasileiro mais conhecido internacionalmente: a feijoada. Esta é uma das versões da origem da feijoada. Uma outra versão diz que a explicação mais difundida sobre a origem da feijoada é a de que os senhores das fazendas de café, das minas de ouro e dos engenhos de açúcar, davam aos escravos os "restos dos porcos" quando estes eram carneados. Segundo Carlos Augusto Ditadi, técnico em assuntos culturais do arquivo nacional do Rio de Janeiro, em artigo publicado na revista "Gula" de maio de 1998, essa alegada origem da feijoada, não passa de lenda contemporânea, nascida do folclore moderno, numa visão romanceada das relações sociais e culturais da escravidão no Brasil. A sociedade escravista do Brasil, no século XVIII e parte do XIX foi constantemente assolada pela escassez e carestia dos alimentos básicos, decorrentes da monocultura e do regime de trabalho escravocrata. Não sendo raro a morte por alimentação deficiente. Existe também um recibo de compra pela casa imperial de 30 de abril de 1889, em um açougue da cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, no qual se vê que consumia-se carne verde, de vitela, carneiro, porco, linguiça, figado, rin, língua, miolos, etc..., o que comprova que eram considerados iguarias. Portanto o mais provável é creditar as origens da feijoada a partir de influências européias.

Por quê a combinação feijão com arroz


A conjunção arroz e feijão, tão cara aos brasileiros de todos os estados é, por sua vez, devida aos maranhenses e ao fomento da produção de arroz em suas terras para a exportação ainda no século XIX. Precursores da produção desse cereal oriundo da Ásia, os maranhenses foram logo apelidados de papa-arroz. Mal sabiam eles que estavam lançando as bases da mistura mais trivial da história da alimentação de nosso país.

Fonte:http://opensadorselvagem.org/gastronomia/antropofagia/uma-breve-historia-do-feijao.html

Agenda Cultural ALACAZUM

Fiac Bahia

Convite


terça-feira, 14 de outubro de 2008

99° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 99° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, que foi ao ar no dia 12 de outubro de 2008 (via on line), cujo tema foi: " Feijão", fizemos a leitura inicial do texto: " Feijão Maravilha" do jornalista, radialista e professor de História, J Menezes, de Juazeiro-Bahia, oferecemos receita de Feijoada com Frutos do Mar, uma novidade da Aline Neme, de Vitória- ES, ficamos sabendo um pouco da história do feijão, leitura do poema: " Não Há Vagas" do escritor brasileiro Ferreira Gullar, apreciamos também: "Catar Feijão", poema do João Cabral de Mello Neto; "Sobre Feijão e Fadas", texto do JG Gouveia de Leopoldina- Minas Gerais. Como dica de leitura, o romance: " O feijão e o Sonho" de Orígenes Lessa. Prestigiamos a banda " Feijão de Bandido" e escutamos as seguintes músicas: " Saco de Feijão" com Beth Carvalho; "Feijão de Corda" com Daniela Mercury; "O feijão de dona Nenen" com Zeca Pagodinho e " Feijoada Completa" com Chico Buarque.


Obrigada pela audiência e até o próximo domingo com mais palavras para entreter.
ALACAZUM PARA VOCÊ!!!!!!!!!

Alacazum selecionado pelo VIVALEITURA

Esta primeira semana do mês de outubro do ano de 2008 foi realmente muito importante para o programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER por que sinalou através de parecer do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Cultura (MinC) e da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o prêmio tem realização e o patrocínio da Fundação Santillana, com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Que a proposta cultural criada pelo ALACAZUM é válida e agora com respaldo nacional. Ficamos na lista das 41 melhores experiência de incentivo a leitura do Brasil. O Prêmio Vivaleitura faz parte do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). O sucesso do ALACAZUM é devido ao ouvinte-leitor ALACAZUM e nossos parceiros culturais que estão conosco nestes 2 anos de existência. Agradecemos a todos, inclusive aos meios de comunicação da cidade de Valença-Bahia, que divulgaram a notícia: A Valença Fm e o jornal Valença Agora.

Confira materia do Jornal Valença Agora da cidade de Valença- Bahia

Linken:http://www.valencaagora.com/x/b/bs.php?bl=1&menu=2138

Agenda Internacional ALACAZUM

O comunicador Sérgio Teixeira do programa radiofônico: Radionovela diz:

Na emissão do passado Domingo, dia 12 de Outubro, ouvimos Peninha, Paulo Gonzo, TT e Nuno Guerreiro, Raul Seixas e muitos outros...
Neste programa, teve em destaque o cantor Ney Matogrosso que vai estar em Portugal para uma série de concertos.


DATAS DOS CONCERTOS de NEY MATOGROSSO EM PORTUGAL:
18.10.2008 - Casino de Espinho - Espinho
19.10.2008 - Coliseu - Porto
21.10.2008 - Coliseu dos Recreios - Lisboa
22.10.2008 - Coliseu dos Recreios - Lisboa
24.10.2008 - Teatro das Figuras - Faro
26.10.2008 - Centro de Artes do Espectáculo - Figueira da Foz



Ouve aqui a emissão do dia 12 de Outubro de 2008.
http://www.zshare.net/audio/205508109e2dcbf4/



Para fazer o download do ficheiro mp3 carrega aqui.
http://69.80.255.209/download/205508109e2dcbf4/

O poeta português Euclides Cavaco, através de mensagem eletrônica para o correiro ALACAZUM participa o lançamento do seu mais recente livro: "Horizonte da Poesia" a ocorrer no seguinte endereço:

EM LONDON
dia 19 de Outubro às 14:00
NO ELEGANTE AUDITÓRIO DA GALERIA LONDON
WOLF PERFORMANCE HALL
251 Dundas Street - London

O ALACAZUM parabeniza ao poeta por mais esta conquista.

ALACAZUM PARA VOCÊ!

Feijão de Bandido


Na 99° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, prestigiamos a banda: "Feijão de Bandido" que "junta num mesmo espetáculo diversos estilos e influências musicais, poéticas e performáticas; de colocar, sob um mesmo teto, o regional e o cosmopolita, o urbano e o rural, sempre com ênfase na cultura brasileira surgiu o FEIJÃO DE BANDIDO. Não é de se espantar que num mesmo show possamos ouvir música pop, rock e, ao mesmo tempo, o xote, o baião, frevo, reggae, salsa, dentre outros tantos elementos. Aliado a esta variedade, há uma preocupação com o lado visual e cênico, oferecendo ao público performances circenses, boneca de mamulengo, além de um bem cuidado figurino. Sem falar nas idéias trabalhadas em suas poesias e letras de músicas que mostram um grupo antenado e consciente de sua época. "


Mais informações: http://www.feijaodebandido.blogspot.com/


1° momento ALACAZUM



Brindando o primeiro momento do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER em sua 99° edição, após informações a respeito das leguminosas e leitura do texto: "Feijão Maravilha" do jornalista JM, de Juazeiro- Bahia, escutamos a música: "Feijão Maravilha" na interpretação do conjunto musical: "As Frenéticas".

Feijão Maravilha

"Bota água no feijão que chegou mais um".


O trecho do samba brasileiro nunca esteve tão atual. Com o preço elevado ficou mais complicado fazer feijoada ou outros pratos típicos. O grão símbolo da alimentação brasileira está se tornando um artigo de luxo. O consumidor brasileiro está sendo obrigado a desembolsar, entre R$ 4,50 a 6,00 para comprar um quilo de feijão carioca.


No Vale do São Francisco "os desavisados de plantão", achavam que com as chuvas os preços iriam cair, mas não estamos mais naquela realidade de 15 ou 20 anos atrás quando o feijão era cultivado, não só nas áreas de sequeiro como também nas irrigadas. O custo de produção e o aumento de pragas desanimaram os pequenos produtores.

A região de Irecê que era considerada um "termômetro" do produto para o Nordeste, também reduziu a área de plantio. Em 2006 era possível comprar um quilo de feijão carioca por R$ 2,99, em maio de 2007 o preço caiu para R$ 1,96. Em novembro de 2007 o preço subiu para R$ 3,25. Segundo a CONAB – Central Nacional de Abastecimento, questões como estiagem em regiões produtoras no segundo semestre de 2007, o aumento do consumo no país podem ter influenciado no preço, mas descarta que terras usadas para o plantio do grão tenham sido destinadas à produção de cana, reduzindo a oferta como foi especulado na mídia.


Outra questão descartada seria "o ganho extraordinário dos produtores" em detrimento dos preços elevados. A CONAB já anunciou que a colheita 2007/2008 será inferior a safra de 2006/2007. Isso significa que dificilmente os preços podem cair. Diante da situação como fica a população de baixa renda que tem no feijão um produto básico da alimentação? Assim nunca mais as frenéticas vão poder cantar: "dez entre dez brasileiros preferem feijão".

"Feijão Maravilha" de José Sebastião Menezes da Silva - J.Menezes 41 anos Professor de História, Radialista, Pós-Graduado em Ensino de Comunicação Social e Estudante de Comunicação Social - Jornalismo Multimeios

Feijão


Feijão é um nome comum para uma grande variedade de sementes de plantas de alguns gêneros da família Fabaceae (anteriormente, Leguminosae).

O seu cultivo é bastante antigo. Há referências a ele na Grécia antiga e no Império romano, onde feijões eram utilizados para votar (um feijão branco significava sim, e um feijão preto significava não).

Três espécies de feijão são muito cultivadas no Brasil:

1-Phaseolus vulgaris, o feijão comum, cultivado em todo o território;

2-Vigna unguiculata, vulgarmente chamado de feijão de corda, feijão macassa, caupi e outros, predominante na região Nordeste e na Amazônia e

3-Cajanus cajan, feijão-guandu ou andu, comum no nordeste, principalmente em sua variedade arbórea.

Fonte: Wikipédia



Leguminosas: Um pouco de história



As leguminosas realmente fizeram e fazem parte da história das civilizações. O feijão, juntamente com o milho, foi a base da alimentação primitiva dos povos incas, astecas e maias. Segundo conta a lenda, a lentilha é a mais antiga leguminosa consumida pelos povos do Mediterrâneo, que apreciavam a combinação deste alimento com trigo e cevada. Finalmente, na Ásia, conhecida por 'sustentar' o corpo, a soja é consumida com arroz há centenas de anos.

Leguminosas: você sabe o que são?

Embora muitas pessoas acreditem que leguminosas são legumes, isto não é correto, na realidade, leguminosas são: feijões (preto, mulatinho, manteiga, carioca), grão-de-bico, ervilha, soja, lentilha, fava e tremoço. Para simplificar, todos os grãos produzidos em vagens são conhecidos como leguminosas. Se você aprecia estes alimentos, saiba que a tradicional combinação "feijão com arroz" do dia-a-dia é mais nutritiva e balanceada do que se imagina.

As leguminosas são mesmo nutritivas?

As leguminosas são importantes por conterem carboidratos, que garantem energia para o funcionamento do corpo e do sistema nervoso e, também, proteínas, que são 'construtoras de tecidos' no organismo. Mas, as vantagens das leguminosas não acabam por aqui, seu alto teor de ferro, vitaminas tipo B e fibras - que fazem o seu intestino funcionar bem - tornam este alimento muito nutritivo.

Que o feijão é um alimento fonte de ferro é verdade, porém, cabe uma consideração: por ser de origem vegetal, ele é pouco aproveitado pelo organismo. Procure, portanto, sempre consumi-lo com alimentos fontes de vitamina C, como suco de frutas cítricas (laranja, limão, acerola, goiaba), pois esta vitamina dá 'um empurrãozinho' para o ferro ser absorvido no intestino. O valor calórico deste alimento não é alto, considerando suas ótimas propriedades nutricionais.

Confira a tabela de calorias

Mas, tenha cuidado ao preparar grão de bico, lentilhas, ervilhas ou feijão, pois eles são geralmente consumidos com ingredientes muito gordurosos como bacon e lingüiça (paio), que aumentam muito o valor energético da receita, além de fornecer gorduras saturadas e colesterol, grandes inimigas da sua saúde. Prefira, assim, prepará-los com cebola, alho, sal e temperos de sua preferência.

Origem e História do Feijão I


Existem diversas hipóteses para explicar a origem e domesticação do feijoeiro. Tipos selvagens, similares a variedades criolas simpátricas, encontrados no México e a existência de tipos domesticados, datados de cerca de 7.000 a.C., na Mesoamérica, suportam a hipótese de que o feijoeiro teria sido domesticado na Mesoamérica e disseminado, posteriormente, na América do Sul.

Por outro lado, achados arqueológicos mais antigos, cerca de 10.000 a.C., de feijões domesticados na América do Sul (sítio de Guitarrero, no Peru) são indícios de que o feijoeiro teria sido domesticado na América do Sul e transportado para a América do Norte.Dados mais recentes, com base em padrões eletroforéticos de faseolina, sugerem a existência de três centros primários de diversidade genética, tanto para espécies silvestres como cultivadas: o mesoamericano, que se estende desde o sudeste dos Estados Unidos até o Panamá, tendo como zonas principais o México e a Guatemala; o sul dos Andes, que abrange desde o norte do Peru até as províncias do noroeste da Argentina; e o norte dos Andes, que abrange desde a Colômbia e Venezuela até o norte do Peru.

Além destes três centros americanos primários, podem ser identificados vários outros centros secundários em algumas regiões da Europa, Ásia e África, onde foram introduzidos genótipos americanos.O gênero Phaseolus compreende aproximadamente 55 espécies, das quais apenas cinco são cultivadas: o feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris); o feijão de lima (P. lunatus); o feijão Ayocote (P. coccineus); o feijão tepari (P. acutifolius); e o P. polyanthus.Os feijões estão entre os alimentos mais antigos, remontando aos primeiros registros da história da humanidade.

Eram cultivados no antigo Egito e na Grécia, sendo, também, cultuados como símbolo da vida. Os antigos romanos usavam extensivamente feijões nas suas festas gastronômicas, utilizando-os até mesmo como pagamento de apostas. Foram encontradas referências aos feijões na Idade do Bronze, na Suíça, e entre os hebraicos, cerca de 1.000 a.C. As ruínas da antiga Tróia revelam evidências de que os feijões eram o prato favorito dos robustos guerreiros troianos. A maioria dos historiadores atribui a disseminação dos feijões no mundo em decorrência das guerras, uma vez que esse alimento fazia parte essencial da dieta dos guerreiros em marcha. Os grandes exploradores ajudaram a difundir o uso e o cultivo de feijão para as mais remotas regiões do planeta.

2° momento ALACAZUM



Brindando o segundo momento do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER em sua 99° edição, após leitura do poema: "Não há vagas" do escritor brasileiro Ferreira Gullar e mais curiosidades sobre a história do feijão II, escutamos a música:" Feijão de Corda" na interpretação da cantora baiana Daniela Mercury.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Não há vagas

O preço do feijão
não cabe no poema.
O preço do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema
o gás
a luz
o telefone
a sonegação do leite
da carne
do açúcar
do pão.


O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome.
Sua vida fechada em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerilha seu dia de aço e carvão
nas oficinas escuras.



- Por que o poema senhores,
está fechado: "NÃO HÁ VAGAS".
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço.

O poema senhores,
não fede
nem cheira.


Ferreira Gullar, escritor maranhense

História do Feijão II

Sua história tem registros tão longínquos quanto à Grécia Antiga, destacadas no artigo Cidades e Campos Gregos, de autoria de Marie-Claire Amouretti, onde há algumas menções de autores clássicos em que o feijão aparece ao lado de tradições da península balcânica como vinhos, queijos, figos e os grãos de trigo.

Não era, é claro, um alimento de regular utilização entre os helenos. Tanto é que não consta entre as heranças gastronômicas legadas pelos conterrâneos de Sócrates, Platão e Aristóteles aos romanos. Também estava presente entre os produtos vendidos nos mercados de Roma, a Cidade Eterna. Era, no entanto, apenas uma leguminosa a mais e não uma variedade verdadeiramente incorporada aos cardápios de então.

Novas histórias em que o feijão se torna protagonista voltam a aparecer somente na Idade Média. Nessa época essa leguminosa e também a fava, o grão de bico, o cizirão e a ervilha juntam-se ao centeio, a cevada, a aveia, ao sorgo, a espelta e ao milhete como concorrentes do trigo, o grande campeão de plantio durante o Império Romano. São alimentos considerados inferiores ao cereal de preferência dos romanos, no entanto exigiam menos cuidados em seu plantio e eram mais rentáveis em termos de produtividade.

O plantio de feijão entre os europeus medievais se verifica com maior incidência especialmente na baixa Idade Média. Há plantações espalhadas por toda a Europa, com maior destaque, no entanto, para as produções alemãs e inglesas. Sabe-se também que essa leguminosa era plantada tanto em campos abertos quanto em hortas. Essa particularidade quanto ao local de produção esclarece que o destino das safras variava, no primeiro caso destinando-se aos nascentes mercados das cidades medievais e, no segundo, das hortas, a subsistência dos camponeses.

No Império Bizantino a importância do feijão e de alguns outros alimentos, assim como as preocupações quanto aos direitos sobre a terra e a produção fizeram com que surgissem leis severas e punições duras a todos aqueles que ousassem invadir propriedades e roubar alimentos. Previam-se chicotadas, indenizações em valores de mercado para os produtos roubados (ou ainda pagando-se o dobro do prejuízo causado) e, se isso fosse impetrado por funcionários do dono das terras, esse trabalhador perderia o direito ao recebimento de seu salário.

A preocupação com as colheitas e também com o abastecimento de seus mercados levava os bizantinos a definir os períodos de plantio regular de seus alimentos, entre os quais se destaca a presença marcante do feijão, cuja semeadura deveria acontecer no mês de fevereiro, juntamente com cebolas, cenouras e alguns tipos de hortaliças. Essa determinação também esclarece que para os cristãos do Oriente a agricultura planejada era a garantia de estoques alimentares nos períodos de escassez. Nesse sentido o feijão, alimento que pode ser armazenado por um bom período de tempo, ganhava vulto na dieta bizantina.

Também os árabes fizeram uso regular do feijão como alimento a partir das definições de suas bases culturais na Idade Média. Não eram os feijões que seriam encontrados na América, mas sim variedades africanas e orientais, na maior parte dos casos, consumidas ainda verdes. São suplantadas nas dietas mulçumanas pelas lentilhas e favas e competem com as ervilhas enquanto alimento secundário. Foram formas encontradas pelos povos da antiga Ásia Menor para combater a escassez de cereais em seus períodos de entressafra. Seduzidos pelo sabor do feijão desde seus primórdios enquanto civilização, o mundo árabe sucumbe, anos depois, ao poder das variedades dessa iguaria importados da América também os incorporando ao seu cardápio. São tradições que se renovam.

Os judeus do medievo igualmente se apropriam do feijão verde e o incorporam a sua dieta. Fazem uso desse alimento para a produção de caldos, sopas e pães (utilizando-o enquanto legume seco). O feijão também é secundário na dieta semita (como já havíamos observado em sua trajetória histórica anterior, desde os gregos até os mulçumanos), tendo sido suplantado pelo grão de bico nas receitas locais. O importante é perceber que, apesar de estar sempre legado a um espaço discreto nos cardápios das civilizações anteriores à modernidade, o feijão existe e está presente nesse enredo.


Fonte:http://opensadorselvagem.org/gastronomia/antropofagia/uma-breve-historia-do-feijao.html

3° momento ALACAZUM



Brindando o terceiro momento do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER em sua 99° edição, após curiosidades sobre a história do feijão e apreciarmos o belo poema: "Catar Feijão" de João Cabral de Melo Neto, escutamos a música: Saco de Feijão, na interpretação da Beth Carvalho.

Catar Feijão

1.

Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidare
as palavras na folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.

2.

Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a como o risco.

"Catar Feijão", são 48 poemas, escritos por João Cabral de Melo Neto, fizemos a leitura das duas primeiras estrofes no programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER em sua 99° edição.

Comentário:

Tem como objeto a construção do poema, toma como referência um ato do cotidiano em que também o escolher, o combinar são necessários. O jogar as palavras é a primeira etapa criadora: a inspiração. Essa leva o artista a colocar no papel suas iniciais impressões. Porém, o verdadeiro artista não fica aí: ele, assim como o catador de feijões, seleciona os melhores grãos, a fim de construir uma poesia que fale, não pelo excesso, mas pela contenção, desfazendo- se de tudo o que for leve e oco, palha e eco. O que já foi dito não interessa repetição. Sua paixão e consciência buscam a originalidade da forma e do conteúdo.

O poeta seleciona, vê e revela, mesmo disfarçando, o que seus olhos percebem. Numa postura inovadora: a pedra dando à frase seu grão mais vivo; o prazer mais vivo.O verbo catar assume o sentido de escolher. Porque catar feijão é, como catar palavras, recolher, retirar o que não é feijão ou não é feijão bom ,o que não é palavra adequada ou não é palavra boa. Nota-se que o rigor de escolha é mesmo exemplar. Conquanto haja o propósito de conceituar o ato de escrever, com a importância fundamental que lhe dá de ser dada, o poeta usa o verbo limitar para estabelecer proximidades (e não igualdade) entre comparante e comparado: "Catar feijão se limita com escrever", e não é o mesmo que catar feijão é como escrever.

O poema Catar Feijão faz parte do livro A Educação pela pedra, de João Cabral de Melo Neto, cuja primeira edição foi publicada em 1965.No poema João Cabral de Melo Neto revela sua concepção do ato criador.

História do Feijão III

Apesar de conhecido pelos portugueses desde o século XIII, conforme nos conta Câmara Cascudo em sua célebre obra: "História da Alimentação no Brasil", não eram as variedades americanas as utilizadas em terras lusitanas, mas espécies trazidas da África.

Para os portugueses o feijão era (e continua sendo) o parceiro ideal para seus caldos, sopas, dobradinhas e até mesmo pastéis. A incorporação de variedades provenientes das colônias americanas realça e valoriza pratos que já eram tradicionais desde a Idade Média entre a população lusa. No Brasil, o feijão divide as atenções inicialmente com a mandioca e o milho. Somente o advento das expedições de desbravamento do território nacional rumo ao interior, em busca de bugres, ouro e diamantes é que fará o feijão brilhar na gastronomia brasileira.

As facilidades relativas ao seu transporte em farnéis; a possibilidade de rápido plantio de suas variedades ao longo das rotas que levavam as “Geraes”, Goiás, Mato Grosso e outras localidades; a durabilidade do produto; a facilidade de cozimento e o seu sabor delicioso quando adicionado à farofa faziam do feijão o melhor companheiro para os bandeirantes paulistas e demais viajantes que se aventuraram em direção ao centro do nosso país-continente.

Fonte:http://opensadorselvagem.org/gastronomia/antropofagia/uma-breve-historia-do-feijao.html

4° momento do ALACAZUM



Brindando o quarto momento do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER em sua 99° edição, após dica de leitura e apreciarmos o primeiro capítulo do romance: "O feijão e o Sonho" do escritor brasileiro Orígenes Lessa, escutamos a música: "O feijão de dona nenen" na interpretação do Zeca Pagodinho.

O feijão e o Sonho

Todos os dias aquela miséria... Maria Rosa estava de pé às cinco da manhã. Havia que pôr a casa em ordem, arrumar a sala de aulas, preparar o café, lavar os pequenos, vesti-los, passar roupa - " tenho um serviço de negra!" - e acordar o marido.
Era o mais difícil!
- Por que não deita mais cedo, seu tranca? Fica lendo feito idiota até não sei que horas, ou dando prosa com esses vagabundos, e depois, quando tem que fazer alguma coisa, pega no sono que nem Cristo acorda!
E resmungando e imprecando, vassourão aqui, pano molhado ali- "não mexa aí, menino!" - Maria Rosa continuava a peleja.
-Parece que eu caí da cadeira, no dia em que fiquei noiva desse coisa-à- toa! Pra ter esta vida! Pra passar vergonha!
Arrumou uma toalhinha de crochê no aparador humilde.
- Largue esse copo, Joãozinho! Largue já! Largue, estou dizendo!
E ameaçadora, para o garoto lambudo que sorria feliz:
- Menino! Menino! Ponha já o copo na mesa! Olhe o que estou dizendo!
O pequeno continuava a negacear com o corpo, o copo muito sujo, uma das mãos mergulhadas na água.
- Não molhe o chão, criatura! A gent vive feito uma burra, tentando limpar a casa, vem um coisinha desses emporcalha tudo! Você apanha, Joãozinho! Traga o copo aqui!
-Eu quelia bebê água!
-Não quer beber coisa nenhuma! Você quer é chunelo! Venha cá!
- A senhóia bate na gente!
-Não bato! Venha aqui direitinho, me entregue o copo, que a mamãe não bate.


Fragmento do romance "O Feijão e o Sonho" lido no programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, em sua 99° edição.

Dica de Leitura

Na 99° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, oferecemos como dica de leitura o romance: "O feijão e o Sonho" de Orígenes Lessa. Escritor brasileiro, nascido em Lençois Paulista, no ano de 1903. É o primeiro romance a obter repercussão nacional. Foi publicado em 1938. O romance, conta a história de um casal cuja vida é marcada por um profundo contraste - já sugerido pelo título da obra. A mulher, Maria Rosa, prática e realista é simbolizada no feijão - o alimento de base da cozinha brasileira. E o homem, Campos Lara, poeta, sonhador e um tanto ingênuo - está simbolizado no sonho. Vale conferir!

5° momento do ALACAZUM



Brindando o quinto momento do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER em sua 99° edição, após apresentação de receita de Feijoada da Aline Neme- Vitória ES e leitura da crônica: Sobre Feijão e Fadas do JG Gouveia de Leopoldina - Minas Gerais, escutamos a música: Feijoada Completa na interpretação do Chico Buarque.

Feijão Branco com frutos do mar ou simplesmente Feijoada de Frutos do Mar


Na 99° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentamos receita de Feijão Branco com frutos do Mar ou simplesmente Feijoada de Frutos do Mar, novidade oferecida pela Aline Neme- Vitória-ES.


INGREDIENTES

500 gr de feijão branco cozido (reserve a água do cozimento)
400 gr de camarão pequeno descascado e limpo
250 gr de lulas limpas e cortadas em rodelas
250 gr de polvo cozido e picado
250 gr de sururu limpo
250 gr de siri desfiado
8 dentes de alho descascado e amassados
2 colheres de azeite virgem
1 cebola média cortada em cubos pequenos
1 tomate grande sem pele e sem semente cortado em cubos pequenos
1/2 pimentão verde cortado em cubos pequenos
1/2 xícara de coentro picado
1/2 xícara de cebolinha picada
1 colher de sopa de colorau
limão
Páprica picante a gosto
Açafrão a gostosal e pimenta do reino à gosto
Modo de Preparo

Cozinhe o polvo com a lula em panela de pressão por 7 min e reserve. Cozinhe o feijão por 25 min e deixe a panela fechada até sair toda a pressão.Em uma panela de barro grande, doure os alhos e a cebola em duas colheres de azeite, após refogue as lulas rapidamente, acrescente o polvo e o camarão, quando o camarão ficar rosado junte o sururu, o siri desfiado, o suco de 1 limão, misture bem. Adicione o tomate, o pimentão e o colorau, refogue mais um pouco. Pode ainda acrescentar a páprica picante e o açafrão se quiser. Acrescente o feijão branco. Deixe cozinhar em fogo brando por 5 minutos. Aos poucos vá acrescentando a água do cozimento do feijão, caso seja necessário. Finalize acertando o sal e a pimenta do reino e acrescentando o cheiro verde. Sirva com arroz branco e farofa.

O rendimento da receita inteira é para 10 pessoas famintas.
O valor da receita?
A Aline Neme garante que esta delícia não ultrapassa o valor de R$ 30,00 (trinta reais)

http://moquecacompimenta.blogspot.com/

Sobre Feijão e Fadas

Nossa cultura urbana desconhece quase tudo que se refere à vida tradicional do campo e essas coisas ficam parecendo lendas de um passado distante, mesmo que tenham acontecido há tão pouco tempo, menos do que se pensa. Bater feijão é algo que não está mais no imaginário de quase ninguém. Mas de minha infância eu ainda lembro de bater feijão como parte do rito anual da colheita, e era uma diversão melhor que a televisão.

Numa das vezes em que bateram feijão no terreiro da fazenda aconteceu um fato que ainda me ensina alguma lição de lógica — mas para que você possa entender o que foi, talvez seja necessário explicar primeiro o que é “bater feijão”. Após a colheita o feijão era trazido para o terreiro, onde era espalhado sobre uma lona para que as sementes fossem separadas da ramagem. Os adultos pegavam longas varas e batiam contra a rama, rompendo as vagens e obtendo os feijões. Depois da “bateção” a palha era removida e o feijão, ensacado. Não era uma técnica rigorosa, sempre ficavam algumas vagens não estaladas ou com grãos presos. Estas eram empilhadas num canto para as crianças “brincarem” de achar os feijões que ficavam para trás. Uma brincadeira útil. Os pequeninos investigavam a maçaroca de folhas e talos em busca dos grãozinhos teimosos e das vagens resistentes. O fruto dessa busca de brincadeirinha era posto dentro de sacos e vendido junto com o resto. O pagamento das “horas de brincadeira” era sempre algum doce ou um carrinho de brinquedo. No ano em questão tratou-se de uma torta de abacaxi e uma garrafa de refrigerante de um litro, um luxo naquela época.

Éramos alguns colegas de escola e filhos de empregados, todos brincando de procurar feijões — ainda que comê-los não fosse do gosto comum. Enquanto buscávamos grãos e vagens, João — um de meus amigos — mostrou-me uma vagem “diferente”:

— Veja esta vagem, Vadinho.
— O que tem ela, João?
— Olha como é diferente.
— Não vejo nada diferente. Para mim é uma vagem igual às outras.
— Não vê a cor? Não vê como é macia?
— Deve estar verde ainda, ou é de outro tipo de feijão.
— Não, senhor! É uma vagem mágica, do tipo que tem fadinhas dentro.
— Nunca ouvi falar de fadinhas de feijão. — Pois elas existem e eu já vi.
— Não tem fadinhas dentro dessa vagem!
— Como você sabe? Eu ainda não abri a vagem!
— Mas se abrir vai ver que são apenas sementes de feijão que estão aí dentro.
— Mas se eu abrir eu vou matar as fadinhas porque elas ainda não estão prontas para nascer!
— Não vai matar nada porque fadinhas não existem; e se existem, não existem dentro de vagens de feijão.
— Se fadinhas existem, elas podem estar em qualquer lugar!
— Lá isso é verdade — tive de admitir.

Tentei tomar a vagem de sua mão para abrir e mostrar-lhe que havia apenas feijões nela, mas ele a protegeu ferozmente e eu nunca fui muito vigoroso nem amigo de brigas. Deixei que ele ficasse com a vagem e com suas fadinhas. A brincadeira continuou e João não deixou nunca de me olhar receoso, com medo de que eu estalasse a vagem e matasse as fadinhas – ou talvez com medo de que eu a estalasse e ficasse provado que havia apenas feijões.

João nunca me deixou estalar aquela vagem para saber se de fato haviam fadinhas dentro mas, como cético que sou desde menino, tenho a certeza prática de que, a exemplo de todas as outras saídas do mesmo feijoal, o que ela continha eram apenas sementes de feijão, no máximo de uma outra cor.


http://www.leopoldina.com.br/~jggouvea/Contos/FeijaoEFadas.html

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

ALACAZUM selecionado pelo VIVALEITURA




O Programa radiofônico ALACAZUM, idealização, produção e apresentação da escritora e poeta Celeste Martinez, participou do Prêmio VIVALEITURA, que tem por objetivo estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam a leitura no Brasil. O prêmio VIVALEITURA foi criado após o Ano Ibero-Americano de leitura em 2005.


Iniciativa do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Cultura (MinC) e da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o prêmio tem realização e o patrocínio da Fundação Santillana, com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O Prêmio Vivaleitura faz parte do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).
O Prêmio VIVALEITURA recebeu quase dois mil trabalhos, vindo de todos os estados e territórios do Brasil e o programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER ficou entre as 41 melhores experiências de incentivo a leitura do Brasil neste ano de 2008.
O ALACAZUM agradece aos parceiros culturais:
Clínica de Saúde e Estética - SANTÉ BELLE, Laboratório de Análises Clínicas -BIOLABOR; Curso Pré-Vestibular- EXEMPLO; Sport Ciclo; Maxx Mídias; Restaurante Comida Caseira ; Unacar Motos- Revendedora das Motos Traxx e Strega Spaghetteria- Morro de São Paulo- Bahia- Brasil e ao ouvinte-leitor ALACAZUM pela sensível escuta.
MUITO OBRIGADA!
ALACAZUM PARA VOCÊ!
Mais informações:

RADIONOVELA: EMISSÃO DO DIA 5 DE OUTUBRO

O comunicador Sérgio Teixieira, do programa radiofônico: RADIONOVELA - www.radionovela.com.pt que vai ao ar aos Domingos das 20h às 21h POPULAR FM 90.9MHz (Lisboa) ou das 16 às 17 horas (Hora de Brasilia) ou em www.popularfm.com, envia a seguinte mensagem:

Na emissão do passado Domingo, dia 5 de Outubro, ouvimos temas solicitados pelos nossos ouvintes, ficámos a conhecer o genérico da nova Novela da TVI, Olhos nos Olhos e ainda escutámos os detalhes sobre o novo livro de Adriana Calcanhoto, intitulado "Saga Lusa"...

Ouve aqui a emissão do dia 5 de Outubro de 2008.
http://www.zshare.net/audio/2009486273584fb1/

Para fazer o download do ficheiro mp3 carrega aqui.
http://www.zshare.net/download/2009486273584fb1/

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

VIVA ALACAZUM !

O programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER participou do Prêmio VIVALEITURA, concorrendo com quase dois mil trabalhos de todos os estados e territórios do Brasil. A Comissão de Seleção do Prêmio VIVALEITURA, selecionou 41 trabalhos como as melhores experiências deste ano e o ALACAZUM integra esta lista. Clique e confira:

http://www.premiovivaleitura.org.br/default1.asp?page=2008_selecionados.asp

domingo, 5 de outubro de 2008

Pedimos desculpas aos ouvintes-leitores, infelizmente não foi possível a transmissão via on line do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, neste domingo, 5 de outubro de 2008.

sábado, 4 de outubro de 2008

Vota BRASIL

No dia 5 de outubro de 2008, os eleitores brasileiros escolherão novos prefeitos e vereadores no primeiro turno das eleições nas cidades brasileiras.

Agenda Internacional ALACAZUM

Escute o programa radiofônico: RADIONOVELA - http://www.radionovela.com.pt/ Aos Domingos das 20h às 21h POPULAR FM 90.9MHz (Lisboa) no horário de Brasilia das 16 às 17 horas ou em http://www.popularfm.com/

O comunicador português Sérgio Teixeira diz:
Na emissão do passado Domingo, dia 28 de Setembro, tivemos o especial com "AS MELHORES NOVELAS DA TVI", recordando as músicas das novelas mais votadas na Gala do passado dia 26, organizada pelo 4º canal de Televisão Portuguesa.
Tivemos ainda tempo para ouvir a familia Jobim, Avô (Tom Jobim), Neto (Daniel Jobim) e Filha (Luiza Jobim) e muito mais...

Ouve aqui a emissão do dia 28 de Setembro de 2008.
http://www.zshare.net/audio/197827597a803182/

Para fazer o download do ficheiro mp3 carrega aqui.
http://www.zshare.net/download/197827597a803182/

Agenda Internacional ALACAZUM

O escritor português Euclides Cavaco envia poema da semana:

Olá amigos especiais

AMÁLIA A VOZ DO FADO, é o poema desta semana com que recordo a passagem de mais um aniversário da triste despedida da nossa maior Diva do Fado que foi AMÁLIA RODRIGUES.Veja e ouça o poema declamado em poema da semana ou aqui neste link:http://www.euclidescavaco.com/Recitas/Amalia_a_Voz_do_Fado/index.htm

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

98° edição do ALACAZUM

Neste domingo, 28 de setembro de 2008, reapresentamos, (via on line ) a 92° edição- especial poesia e música. Agradecemos a sensível escuta.