segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Na 252° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 252° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 22 de janeiro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos na abertura do programa os versos de Castro Alves.

A cruz da estrada

Caminheiro que passas pela estrada,
Seguindo pelo rumo do sertão,
Quando vires a cruz abandonada
Deixa-a em paz dormir na solidão.

Que vale o ramo do alecrim cheiroso
Que lhe atiras nos braços ao passar?
Vais espantar o bando buliçoso
Das borboletas, que lá vão pousar.

É de um escravo humilde sepultura
Foi-lhe a vida o velar de insônia atroz
Deixa-o dormir no leito de verdura
Que o Senhor dentre as selvas lhe compôs.

Não precisa de ti. O gaturamo
Geme, por ele à tarde no sertão,
E a juriti, do taquaral no ramo,
Povoa, soluçando, a solidão.

Dentre os braços da cruz, a parasita
Num abraço de flores se prendeu
Chora orvalhos a grama, que palpita:
Lhe acende o vaga-lume o facho seu.

Quando à noite, o silêncio habita as matas
A sepultura fala a sós com Deus.
Prende-se a voz na boca das cascatas,
E as asas de ouro aos astros lá nos céus.

Caminheiro! do escravo desgraçado
O sono agora mesmo começou"!
Não lhe toques no leito de noivado
Há pouco a liberdade o desposou.


Castro Alves


João Bosco em O MESTRE-SALA DOS MARES

Na 252° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 22 de janeiro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a música de João Bosco.


Filme sobre Almirante Negro

Na 252° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 22 de janeiro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 informamos sobre o filme sobre o Almirante Negro retirado da revista BRASIL almanaque de cultura popular janeiro de 2012 n° 153
Em 1910, oficiais liderados pro João Cândido sacudiram o país, reivindicando o fim dos castigos físicos na Marinha. Depois de longas e tensas negociações, a Revolta da Chibata foi reprimida: e os rebeldes, presos. Porém a imagem de João Cândido- o Almirante Negro, nos dizeres da imprensa- seguiu viva. Teve até quem planejasse transportar a história do marinheiro para as luzes do cinema.
O documentário A Vida de João Cândido, do diretor Alberto Botelho, começou a ser produzido em 1910 e foi finalizado em 1912. Mas nunca foi exibido. Em 22 de janeiro de 1912, o chefe da polícia do Rio, Belizário Fernandes da Silva Távora, proibiu a estreia. " Se não fizesse o que fez, talvez a essa hora o Rio em peso estivesse revolucionado", defendeu o Correio da Manhã. Tido hoje como desaparecido, o curta-metragem foi o primeiro filme brasileiro a cair nas garras da censura.


Revolta da Chibata

Na 252° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 22 de janeiro de 2012 das 8 ás 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 informamos sobre a Revolta da Chibata baseado na música " O mestre-sala dos mares de João Bosco e Aldir Blanc. A Revolta da Chibata foi um movimento de militares da marinha da Bahia ( 1910) liderada pelo marinheiro João Cãndido Felisberto conhecido c0mo o Almirante Negro.

O Choro do Animal de Ana Miranda

Na 252° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 22 de janeiro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 desfrutamos da poesia de Ana Miranda, retirado da revista CAROS AMIGOS, MARÇO DE 2011.

O Choro do Animal

Nunca vi minha gata Filomena chorar, ela às vezes mia mais triste, mas parecer ser muito orgulhosa para mostrar seus sofrimentos. Nem chora o seu filho, Sossonho, que é quase um gato de rua, metido em namoros e brigas, voltando com a patinha ou a orelha ferida. Dá uns miados de melancolia, mas não chora. Chora o Shico, cachorro de meus netos que vive aqui comigo e meu amigo, por qualquer motivo ele geme com um desalento de partir nosso coração, quando quer transpor uma porta, quando precisa de afago ou companhia, não lhe saem lágrimas, mas é um choro profundo.
Outros animais também choram. Soins, passarinhos, capotes, cabritos... Num livro gracioso que tenho aqui, Perfis sertanejos, de José Carvalho, um vaqueiro conta uma história que impressiona pelo sentimento. Quando uma boiada sobe a serra da Borborema, a extrema que divide os climas do Ceará para Pernambuco, e sente o cheiro do outro sertão, arranca num pranto desesperado. Os bois não querem andar, suas cabeças baixam para a terra, mugem com desespero, lágrimas caem grossas " no chão que fica todo molhado como se tivesse chovido". O gado fica manso e bom, o tangerino pode lhe passar a mão pelo dorso. Quando sentem o cheiro do boi que foi morto, pranteiam, escavam a terra, e o povo diz que a serra é encantada. Mas o vaqueiro acha que é porque o boi sabe que vai deixar o seu sertão, seus pastos, onde nasceu e foi criado, ou como se adivinhasse que vai morrer na cidade de Recife. Depois de muito trabalho, empurrando-os com as mãos, os vaqueiros conseguem que prossigam. O fazendeiro que ouve o relato concorda que o boi chore a morte de um companheiro, mas não que chore de saudades. E se chora " isso merece um poema". Diz o arrieiro: 'É o coração mais terno e mais amoroso que eu conheço, é o coração do gado!
Triste, tristíssimo é o choro dos burrinhos soltos por aqui, ou presos com uma corda a um poste, mortos de sede sob o sol, sozinhos. Ás vezes passam dias e dias ali, e de noite ressoam os zurros mais magoados deste mundo. Quando vejo um deles, com sua mansidão, sua ternura, tão maltratados e oprimidos, quem tem vontade de chorar sou eu.


Quando eu me chamar saudade com Nelson Cavaquinho

Na 252° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 22 de janeiro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a música de Nelson Cavaquinho intitulada: Quando eu me chamar saudade.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Grupo OPNI visita a Bahia

Na 252° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 22 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo transmissão Rio Una FM 87,9 informamos sobre o grupo OPNI.

Dessa vez, o grupo OPNI saiu das grandes metrópolis para levar sua arte para as cidades do interior da Bahia em projeto organizado pelo Coletivo Prumo de Ilhéus. Além dos artistas do OPNI, a iniciativa contou com as participações de Dimak, Rildo, o talentoso Quinho Fonseca e a banda OQuadro. O projeto tem o objetivo de levar o grafitti para lugares que não têm muito contato com a arte urbana. Ao todo, foram realizados três grandes painéis na cidade de Canavieiras, Ilhéus e Camamu. Foi uma semana de atividade intensa, de cidade para cidade, com muito grafitti e muita música.

Retirado da revista Raça, janeiro de 2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Expressão Popular: Meia- Tigela

Na 252° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 22 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 informamos sobre a expressão popular: Meia-Tigela, retirado do livro: A casa da mãe Joana de Reinaldo Pimenta.

Meia- Tigela

De meia-tigela é sem valor, insignificante.
Na época da monarquia portuguesa, o povo da corte (criados, pajens, oficiais) que não habitavam o palácio nem contava ainda com o vale-refeição, era alimentado no local de trabalho. A comida era servida de acordo com as rações prescritas no Livro da Cozinha del Rei e a porção de cada um variava conforme a importância do trabalho prestado. E assim havia gente de tigela inteira e gente de MEIA-TIGELA.

Impressões, de Gabriela Verõnica Gonzales

Na 252° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 22 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissâo Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia de Gabriela Verônica Gonzales, que nasceu em Rafael Calzada, Argentina, em 1969. É autora de Persona frágil (2001). Este poema foi retirado do jornal Rascunho de fevereiro de 2011.


IMPRESSÕES

Voar com asas quebradas
sorrir já sem dentes,
comer sem estômago,
amar com correntes,
morrer já sem vida,
rezar sem fé,
negar a existência
de um rancho sem teto
amar às escondidas
e crer que se ama.


Gabriela Verônica Gonzales

domingo, 22 de janeiro de 2012

LUTA DE VIVER, COM JOTAQUEST


Na 252° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 22 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos no encerramento do programa, a música: Lutar de viver com Jotaquest.


Acordei mais cedo
do meu sono delirante
amanheceu em mim
fui ser feliz outra vez.

Olhei meus olhos, no espelho
o reflexo era você
me encheu o dia de saudade
a culpa é sua.

E a gente pensa tanta coisa nessa hora
e pensa tanto que se esquece de viver.

A gente passa tanta coisa nessa vida
que a vida passa e a gente quase nem se vê.

Nao foi a toa
que hoje o dia nasceu lindo
nao é por nada, não
que o sol esta sorrindo.

Somos exemplos vivos desta eterna luta
de viver.


Na 251° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 251° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 15 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos na abertura do programa a poesia: Caboclo Roceiro de Patativa do Assaré.


Caboclo roseiro das plagas do norte,
Que vives sem sorte, sem terras e sem lar,
A tua desdita é tristonho que canto,
Se escuto o teu pranto, me ponho a chorar.

Ninguém te oferece um feliz lenitivo,
És rude, cativo, não tens liberdade,
A roça é teu mundo e também tua escola,
Teu braço é a mola que move a cidade.

De noite, tu vives na tua palhoça,
De dia, na roça, de enxada na mão,
Julgando que Deus é um pai vingativo,
Não vês o motivo da tua opressão.

Tu pensas, amigo, que a vida que levas,
De dores e trevas, debaixo da cruz
E as crises cortantes quais finas espadas,
São penas mandadas por Nosso Jesus.

Tu és nesta vida, um fiel penitente,
Um pobre inocente no banco do réu.
Caboclo não guardes contigo esta crença
A tua sentença não parte do céu.

O Mestre Divino, que é Sábio Profundo
Não fez, neste mundo, o teu fado infeliz
As tuas desgraças, com tuas desordens
Não nascem das ordens do Eterno Juiz.

A lua te afaga sem ter empecilho,
O sol o seu brilho jamais te negou,
Porém, os ingratos com ódio e com guerra
Tomaram-te a terra que Deus te entregou.

De noite, tu vives na tua palhoça
De dia na roça, de enxada na mão
Caboclo roceiro, sem lar, sem abrigo
Tu és meu amigo, tu és meu irmão.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A Massa com Raimundo Sodré


Na 251° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 15 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: A massa com Raimundo Sodré.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A preguiça, conto de Luis da Câmara Cascudo

Na 251° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 15 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM , apreciamso o conto: A preguiça de Luiz da Câmara Cascudo, retirado do livro: Contos tradicionais do Brasil.


Estando a filha com dor de parir, saiu a preguiça em busca da parteira.
Sete anos depois ainda se achava em viagem, quando deu uma topada. Gritou muito zangada:
- Está no que deu o diabo das pressas.
Afinal, quando chegou em casa com a parteira, encontrou os netos da filha brincando no terreiro.

Luiz Rocha


Na 251° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 15 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a belíssima música de Luiz Rocha, que nos foi apresentado pelo advogado Alexandre Borges que vive em nossa cidade.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Uma questão de ponto de vista (tradição sufi)

Na 251° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 15 de janeiro de 2012 das 8 ás 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos um conto de tradição sufi, chamado: Uma questão de ponto de vista, retirado do livro: O homem que contava histórias de Rosane Pamplona e Sônia Magalhães.

À sombra de um coqueiro, um dia dois amigos cochilavam. Um macaco subiu no coqueiro e, percebendo os dois lá embaixo, atirou um coco na cabeça de cada um.
Os dois acordaram, assustados. Um deles, furioso, esbravejou:
- Esse macaco me paga!
Pegou o coco e foi correndo atrás do macaco, querendo acertar-lhe de volta o coco na cabeça. Praguejando, corria em vão, pois o ágil bichinho pulava de árvore em árvore e se afastava cada vez mais rápido.
Finalmente, o homem desistiu e, suado e aborrecido por não ter conseguido se vingar, voltou para a companhia do amigo, que continuava à sombra do coqueiro.
- Não entendo como voce não se enfureceu! - exclamou o que vinha chegando.
- Enfurecer-me por quê? Eu só tenho a agradecer....
Então o tolo homem percebeu que o amigo havia preenchido seu tempo fazendo, com a casca de seu coco, uma linda cuia. A água de coco ele havia bebido, e a polpa, saboreado com muito prazer.

Kilariô com Di Melo

Na 251° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 15 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos para finalização do programa a música: Kilariô com Di Melo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Na 250° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 250° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 8 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a belíssima poesia de Sérgio Vaz, Oração de um vira-lata, retirado da revista CAROS AMIGOS, ano XV, N° 169, DE 2011.

ORAÇÃ DE UM VIRA-LATA

A música Wake un everybody (acordem pessoal) de John Legend e Roots ainda me faz acreditar no ser humano, no sonho de um mundo mais justo e melhor. Há dias eu a ouço, como um mantra, antes de sair pras batalhas das ruas, antres de enfrentar os leões que no espreitam nas dificuldades do cotidiano, nas vielas das incertezas e na cruz da mediocridade que nos assombra.
Esta música tem sido a minha biblia, meu alcorão e meu torá, isso, é claro, sem desrespeitar a religião de ninguém, digo porque há muito tempo não sou sintonizado em algo tão sagrado e honesto. Porque muitas vezes ter juizo, é a prova de que já se está no final.
Aliás, falando em religião, queria aproveitar pra dizer que sigo um Deus chamado "Amor" e é só pra ele que ajoelho, que rezo.
E este Deus que habita meu coração, só me ilumina quando amo outras pessoas, quando amo o que faço. E ele só se manifesta quando as mentiras que conto pra mim não afeta o coração de outras pessoas.
E que o Deus que mora em mim, não deixa que seja escravizado, nem que escravize, porque a palavra liberdade está contida em todos os versículos dos meus dias. Para recitá-la em forma poema, não em sermão de montanhas inacessíveis, mas no riso que aquece a poesia do povo que tem fé no amanhã.
O Deus todo poderoso chamado AMOR faz com que o sal de minha lágrimas transforme-se em calos nas mãos, para que nunca esqueça que nada cai do céu, e que minhas derrotas e vitórias também nascem dele, e que o medo de lutar é um inferno com mil areias movediças em que o covarde se atola.
O Amor que está em mim e você, não sabe o que faz, por isso muitas vezes é cruscificado, por isso não deve ser seguido. Quem ama erra.
Quem segue o Amor sabe que o milagre não está na vida, mas na coragem de viver.
Quem acredita no amor rencarna todos os dias no paraíso. Amém.

Sérgio Vaz é poeta e fundador da Cooperifa
poetavaz@ig.com.br

Gracias a la vida, de Violeta Parra

Na 250° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 8 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Gracias a la vida com Violeta Parra.

Poema de Michel Andrade Pinto

Na 250° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 8 de janeiro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia: Animais de Michel Andrade Pinto, contido no Livro: Construções Poéticas do Colégio Social de Valença.


Animais

Eu amo os animais
Acho-os muito legais
Eles fazem bem pra mim
E eu vou viver com eles
Até o fim.

Os insetos pousam nas flores,
Existem pássaros de várias cores
Os cachorros sabem latir
E os leões sabem rugir.

Eu tinha um Ramster
Que era meu amigão
E ele vai ficar sempre
No meu coração.

Gato, passarinho, papagaio, leão
Borboleta, cavalo, morcego e um cão
Todos eles são bonitos
E o que eu mais gosto
É o camaleão.

O que eu mais gosto dos camalões
É que eles mudam de cor
No local onde eles vivem
Não faz nenhum calor.


Outro animal que eu gosto
É o pinguim,
Ele não sabe voar
Mas usa as asas para nadar
E a vida dele é assim
Essa é a vida do pinguim.

Os animais gostam
De correr e pular,
Mas eu gosto é de brincar
Com meus amigos e com os animais
Porque todos eles
São muitos legais.

Existem animais
Em todas as partes do mundo,
Do Brasil e até do Japão
E olha que esse mundo
É bem grandão!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Evocações do Recife de Manuel Bandeira


Na 250° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 8 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 nos apropriamos dos fragmentos do poema de Manuel Bandeira: Evocações do Recife para falar dos nomes das ruas de nossa cidade.


Rua da União...
como eram lindos os nomes das ruas da minha infância. Rua do sol!
Atrás de casa ficava a rua da Saudade... onde se ia fumar escondido. Do lado de lá era o caís da rua da Aurora... onde se ia pescar escondido"



Fragmentos do poema Evocações do Recife de Manuel Bandeira

Anacardium occidentale L.

Na 250° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 8 de janeiro de 2012, das 8 ás 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apresentamos o pseudofruto: Caju com dicas cientificas para que o ouvinte-leitor descobrisse o nome. As informações foram retiradas do livro: Frutas Brasileiras e Exóticas cultivadas de Harri Lorenzi, Luis Bacher, Marco Lacerda e Sergio Sartori.

Crédito da imagem: Wikipédia

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Escutamos Eddie, Vida Boa


Na 250° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 8 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Vida Boa com Eddie.

Cantiga para não morrer de Ferreira Gullar


Na 250° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 8 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia de Ferreira Gullar.

Quando você for se embora
moça branca como a neve,
me leve

Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração

Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar

E se aí também não possa,
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Expressão: Vá plantar batatas!


Na 250° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 8 de janeiro de 2012, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 informamos sobre a origem da expressão popular: Vá plantar batatas, retirada do livro: A casa da Mãe Joana de Reinaldo Pimenta.

A expressão surgiu em Portugal, na segunda metade do século XIX. Na época, ser operário numa fábrica era um trabalho digno, moderno, que dava prestígio ao trabalhador. Já a agricultura era considerada uma atividade secundária, braçal, para gente desqualificada. Assim, mandar alguém plantar batatas equivalia a remeter o ofendido ao campo para cuidar de tarefas rudimentares.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Na 249° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 249° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de dezembro de 2011, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a bela poesia de Vonaldo Mota, estudante do curso de cinema e audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia- UFRB, e um dos integrantes da cenografia do foyer da universidade no II Festival de Documentários de Cachoeira- Cachoeira Doc.

Aprecie o video no seguinte endereço eletrônico: http://youtu.be/ZzezHd3YN_s


A Praia ( para Agnés Varda)

A praia,
Os passos,
A vida,
O tempo,
Tudo à mercê dos ventos.

A praia
A vida,
Os passos,
Os ventos,
Tudo à mercê do tempo.

A praia,
O tempo,
Os ventos,
A vida,
Tudo à mercê dos passos.

A praia,
Os ventos,
Os passos,
O tempo,
Tudo à mercê da vida...


Vonaldo Mota, dezembro de 2011

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Escutamos David Bowie

Na 249° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 18 de dezembro de 2011, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a belíssima música de David Bowie.