quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pilhas usadas, o que fazer?

Na 216° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 24 de abril de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9, novamente informamos sobre a coleta de pilhas usadas que está ocorrendo em nossa cidade.


O que você deve saber sobre as pilhas usadas:


Elas contém pelo menos 3 metais pesados: Zinco, Chumbo e Manganês. A pilha alcalina contém ainda o mercúrio. Além dos metais pesados, as pilhas e baterias possuem também elementos químicos PERIGOSOS, como o cádmio, cloreto de amônia e negro acetileno. Quando as pilhas e baterias são lançados fora, no lixo comum ou em terrenos baldios, quintais, áreas rurais, praias, manguezais, há o risco desses metais pesados e elementos químicos perigosos entrarem na cadeia alimentar humana, causando sérios danos a saúde. Uma vez em contato com o sol, vento, chuva e umidade, as pilhas e baterias se oxidam e o invólucro de proteção se rompe. Os metais pesados e elementos químicos perigosos saem misturados a um líquido que acaba contaminando tudo ao redor, podendo atingir o lençol freático local.


Na cidade de Valença-Bahia existem postos de Coleta das pilhas usadas:
1- Redação do Jornal Valença Agora- Praça da Independência
2- Secretária do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Valença

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Desafio Musical: A flor e o espinho

Na 216° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 24 de abril de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9, oferecemos como desafio musical a música: A flor e o espinho.

A flor e o espinho

(Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha)

Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma à sua
O sol não pode viver perto da lua
É no espelho que eu vejo a minha mágoa
É minha dor e os meus olhos rasos d'água
Eu na tua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu só errei quando juntei minh'alma à sua
O sol não pode viver perto da lua.



terça-feira, 26 de abril de 2011

Novo quadro do ALACAZUM: Nomes que fizeram a história do Brasil e do mundo

Foi por causa da paixão pela Itália que recebeu o título de Conde." Durante a Primeira Guerra Mundial, o industrial mudou-se para o país de origem, onde foi ajudar no abastecimento das cidades mais atingidas. Pelos serviços prestados à nação, recebeu o título, embora a família, cuja tradição remonta ao século XII, carregue a nobreza no sangue.


Na 216° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETE que foi ao ar no dia 24 de abril de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9, criamos um novo quadro: NOMES QUE FIZERAM A HISTÓRIA DO BRASIL E DO MUNDO". Iniciamos por Francisco Matarazzo.

Francisco Matarazzo nasceu em uma pequena vila ao sul da Itália numa família antiga da região. No ano de 1881, então com 27 anos de idade, vem para o Brasil. Embarca em navio trazendo carregamentos de banha de porco. Acontece que no desembarque na baía de Guanabara ele perde toda a carga. Com pouco dinheiro que lhe sobra, procura um amigo em Sorocaba e aplica no comércio de secos e molhados.

Quer saber mais sobre o império Matarazzo?
Visite o site:http://sfsites.blogspot.com/2009/05/conde-francesco-matarazzo-biografia.html





Uma declaração de amor através da arte: Taj Mahal

Na 216° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 24 de abril de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9 informamos sobre a importância da arte para a humanidade e a origem do Taj Mahal.

Era uma vez um principe chamado Kurram que se enamorou por uma princesa aos 15 anos de idade. Reza a lenda que se cruzaram acidentalmente mas seus destinos ficaram unidos para todo o sempre. Após uma espera de 5 anos, durante os quais não se puderam ver uma única vez, foi somente no ano de 1612, que a cerimônia de casamento aconteceu, na qual o imperador a rebatizou de Mumtaz Mahal ou "A eleita do palácio". O principe foi coroado com o nome de Shah Jan, "O rei do mundo" e governou em paz. Entretanto, quis o destino que Mumtaz não fosse rainha por muito tempo. Morreu aos 39 anos de idade, ao dar à luz o 14° filho de Shah Jan, isso no ano de 1631. O imperador ficou tremendamente desgostoso e inconssolável e, segundo crónicas posteriores, toda a corte chorou a morte da rainha durante 2 anos. Por esse periodo, não houve festa, não se escutou música ou se realizou qualquer celebração em todo o reino. Shah Jan, ordenou então que fosse construido um monumento sem igual pra que o mundo jamais pudesse esquecer. Não se sabe ao certo quem foi o arquiteto mas reuniram-se em Agra as maiores riquezas do mundo. O mármore fino e branco das pedreiras locais; Jade e cristal da China; Turquesa do Tibet; Lápis Lazulis do Afeganistão; Ágata do Yemen; Safiras do Ceilão; Ametistas da Pérsia; Corais da Arábia Sudita; Quartzo dos Himalaias; Ambar do Oceano Indico. Surge assim o Taj Mahal. Seu nome é uma variação curta de Mumtaz Mahal o nome da mulher cuja memória preserva. Sobre o edificio surge uma cúpula explendorosa, que é a coroa do Taj Mahal. Rodeada pro 4 cúpulas mais pequenas e nos extremos da plataforma sobressaem 4 torres que foram construidas com uma pequena inclinação, para o caso de desabamento, nunca caiam sobre o edificio principal. Devidamente enquadrado num jardim simétrico, tipicamente muçulmano, dividido em quadrados iguais, cruzados por um canal ladeado de ciprestres onde se reflete a sua imagem mais imponente. Após quase 4 séculos, milhões de visitantes continuam a reter a sua aura romântica. O Taj Mahal será para todo o sempre uma lágrima solitária no tempo.

Patrimônio da Humanidade (pela UNESCO). Atualmente considerada uma das sétimas novas maravilhas do mundo. Quem pensaria que quase 4 séculos depois esta declaração de amor através da arte fosse enobrecer tanto a humanidade? O principe Shah Jan, pensou nisso!


Fonte: Wikipédia. Adaptado para leitura pelo ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Origem da expressão: Meu reino por um cavalo!

Na 216° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 24 de abril de 2011, transmissão: Rio Una FM, 87,9 após questionar o ouvinte-leitor ALACAZUM a respeito do autor da seguinte expressão: Meu reino por um cavalo! Que foi respondido pela professora Suzana Braga (Gestora da Escola Estadual Eraldo Tinoco- Bairro da Bolívia), fizemos a leitura da história.

O rei Ricardo III estava se preparando para a maior batalha de sua vida!

Um exército liderado por Henrique,
Conde de Richmond, marchava
contra o seu.

A disputa determinaria o novo
monarca
da Inglaterra.

Na manhã da batalha, Ricardo mandou
um cavalariço para verificar se seu
cavalo preferido estava pronto.


- Ferrem-no logo – disse ao ferreiro.
O rei quer seguir em sua montaria
à frente dos soldados.

- Terás que esperar – respondeu
o ferreiro.
Há dias que estou ferrando todos os cavalos do exército real e agora
preciso ir buscar mais
ferraduras.

- Não posso esperar! - gritou o cavalariço, impacientando-se.
Os inimigos do rei estão avançando
neste exato momento e precisamos
ir ao seu encontro no campo.
Fazes o que puderes agora com o
material de que dispões.

O ferreiro, então, voltou todos os
esforços para aquela empreitada.

A partir de uma barra de ferro, providenciou quatro
ferraduras.

Malhou-as o quanto pôde até dar-lhes formas adequadas.

Começou a pregá-las nas patas
do cavalo.

Mas, depois de colocar as três primeiras, descobriu que faltavam-lhe alguns
pregos para a quarta.

- Preciso de mais um ou dois pregos - disse ele - e vai levar tempo para confeccioná-los no malho.

- Eu disse que não posso esperar! - falou,
impacientemente, o cavalariço.
Já se ouvem as trombetas!
Não podes usar o material que tens?

- Posso colocar a ferradura, mas não
ficará tão firme quanto as outras.

- Ela cairá? - perguntou o cavalariço.

- Provavelmente não - retrucou o ferreiro -
mas não posso garantir.

- Bem, usa os pregos que tens - gritou
o cavalariço.
E andas logo, senão o Rei Ricardo
se zangará com nós dois.

Os exércitos se confrontaram e Ricardo participava ativamente, no coração
da batalha.

Tocava a montaria, cruzando o campo
de um lado para outro, instigando
os homens e combatendo
os inimigos.

“Avante! Avante!”, bradava ele, incitando os soldados contra as linhas
de Henrique.

Lá longe, na retaguarda do campo,
avistou alguns de seus homens
batendo em retirada.

Se os outros os vissem, também iriam fugir da batalha.

Então, Ricardo meteu as esporas na montaria e partiu a galope na direção
da linha desfeita, conclamando
os soldados de volta à luta.

Mal cobrira metade da distância quando
o cavalo perdeu uma das ferraduras.

O animal perdeu o equilíbrio, caiu,
e Ricardo foi jogado ao chão.

Antes que o rei pudesse agarrar de
novo as rédeas, o cavalo assustado
levantou-se e saiu em disparada.

Ricardo olhou em torno de si.

Viu seus homens dando meia volta e fugindo, e os soldados de Henrique fechando o cerco ao redor.

Brandiu a espada no ar e gritou:

- Um cavalo! Um cavalo!
Meu reino por um cavalo!

Mas não havia nenhum por perto.

Seu exército estava destroçado e os soldados ocupavam-se em salvar
a própria pele.

Logo depois, as tropas de Henrique dominavam Ricardo, encerrando
a batalha.

E desde então as pessoas dizem:

Por falta de um prego, perdeu-se
uma ferradura;

Por falta de uma ferradura, perdeu-se
um cavalo;

Por falta de um cavalo, perdeu-se
uma batalha;

Por falta de uma batalha, perdeu-se
um reino;

E tudo isso por falta de um prego
na ferradura!!!


Adaptado do original de James Baldwin


Na 215° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 215° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 17 de abril de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9 apreciamos na abertura do programa a fábula: As aves de rapina e os pombos de Monteiro Lobato, retirado do livro: Sítio do Pica-Pau Amarelo.

As aves de rapina e os pombos


A guerra dos rapinantes - quando isto foi? Há séculos. Há mil anos. Mas foi guerra tão terrível que até hoje se fala nela.
Brigaram as aves de rapina - águias, abutres, gaviões, milhafres, por causa de um veadinho novo. E separaram-se em campos contrários, rompidos em guerra franca. Durante meses o azul do céu virou arena de luta. Ora duelos singulares; ora ataques de um bandido contra outro; ora um grupo que agredia um inimigo escoteiro.
E adeus, paz do azul! Volta e meia era um corpo que caía, espedaçado a unhaços; ou penas que desciam em aspirais, ou gotas de sangue a pingar.
As aves pacíficas da terra, assustadas com aqueles horrores, deliberam intervir. E escolheram como mensageiro a pomba.
-Vá você que é sinaleira da paz, e reduza à razão aqueles loucos furiosos.
A pombinha foi conferenciar com os chefes, e com tanta eloquência falou que eles a ouviram e assinaram um tratado, comprometendo-se a nunca mais se devorarem uns aos outros.
Mas o que depois disso sucedeu degenerou em calamidade para os apaziguadores. Harmonizados entre si, os rapinantes pouparam-se uns aos outros, mas deram de empregar toda a força dos bicos e todo o fio das unhas contra as pobres pombas. E foi uma chacina sem tréguas que dura até hoje e durará eternamente.
E as pombinhas entraram a murmurar, num queixume triste:
-Que tolice a nossa de restabelecer a harmonia entre os rapinantes! A boa política mandava fazer justamente o contrário- dividi-los ainda mais....

domingo, 24 de abril de 2011

Projeto Leitura na Pizzaria OS MARTINEZ




O ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, em parceria com a Pizzaria OS MARTINEZ, promove diariamente o prazer pela leitura. Os livros fazem parte do KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM quando do Edital em 2008, homenagem a Machado de Assis, do Governo Federal. Agora com a parceria com a Pizzaria OS MARTINEZ, o público tem melhor acesso a estes livros. As revistinhas do Mauricio de Sousa fazem a festa da garotada e dos adultos. Confira: Rua Quintino Bocaiúva, 57, centro, Valença- Bahia. Tel: (75) 3641-9416.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Solda, Paulo Leminski

Música: Promessas Demais, autoria: Z. Barreto; M. Moreira e Paulo Leminski

Caricatura: Cliente farol multimidia: Caricatura Paulo Leminski


Na 215° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 17 de abril de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos a música: Promessas Demais na interpretação de Ney Matogrosso e por curiosidade me deparo com a composição em que um dos autores é Paulo Leminski.


Autoria:Z. Barreto; M. Moreira e Paulo Leminski

Promessas Demais

Quem sabe um coração me dirá
Dirá se cabe ou não no mesmo lugar
Quem sabe um coração me dirá
Dirá se cabe ou não no mesmo lugar
Quem sabe um coração...

Não precisava não acenar
Não precisava não promessas demais
Não precisava não acenar
Muita felicidade é um rio que vai
O rio que vai, o rio que vai me levar
Não passa na sua cidade
O paraíso, o paraíso começa
É só começar um sorriso

Quem sabe um coração me dirá
Dirá se cabe ou não no mesmo lugar
Quem sabe um coração me dirá
Dirá se cabe ou não no mesmo lugar

Num lugar comum
Onde nós dois somos um
Um que não tenha amizade
Para nenhum, para nenhum não tem jeito
Algum que não bata no peito.




quarta-feira, 20 de abril de 2011

Desafio Musical: Promessas Demais com Ney Matogrosso


Na 215° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 17 de abril de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9 oferecemos como desafio musical a música: Promessas Demais na interpretação de Ney Matogrosso que este ano, dia 1 de agosto completará 70 anos de idade.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Festa de Santo Expedito na cidade de Valença- Bahia


Há mais de 18 anos existe esto culto a Santo Expedito em Valença, promovido pela Associação Católica - Movimento do Rosário Permanente. Trata-se de uma verdadeira manifestação cultural religiosa, sem um lado profano, a festa atrai centenas de peregrinos e devotos (as) que participam das celebrações, ofertam flores, fogos e com euforia participam da procissão luminosa pelas ruas da cidade. Muitos chamam de "apoteose da fé" Com chuva ou com o céu estrelado, homens, mulheres, crianças, idosos, gente de vários cantos e recantos da cidade e de outros municípios, tomam conta das ruas da cidade, agradecendo ao Senhor Jesus por todas as graças recebidas pela intercessão de Santo Expedito. Muitos pedem, outros agradecem. Tem muitas lágrimas e sorrisos, por outro lado uma expressão da fé popular de um povo que é movido pela esperança de dias melhores! Obrigado Pró Celeste por destacar e registrar este evento religioso. Que Santo Expedito, conhecio como o "Santo das causas urgentes" interceda por toda família ALACAZUM, um programa especial e de destaque no coração dos ouvintes que cada domingo, iniciam a sua semana com otimismo, poesias, encanto e intelectualidade. Parabéns pelo vosso grandioso trabalho de comunicação!

Profº Joselito dos Santos Cardim












Profº Joselito dos Santos Cardim


Fábula: A garça velha de Monteiro Lobato

Na 215° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 17 de abril de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9 apreciamos a fábula: a garça velha de Monteiro Lobato retirado do livro : Sítio do Pica Pau Amarelo.

A garça velha


Certa garça nascera, crescera e sempre vivera á margem duma lagoa de águas turvas, muito rica em peixe. Mas o tempo corria e ela envelhecia. Seus músculos cada vez mais emperrados, os olhos cansados - com que dificuldade ela pescava!
- Estou mal de sorte, e se não topo com um bom viveiro de peixes em águas bem límpidas, certamente que morrerei de fome. Já se foi o tempo feliz em que meus olhos penetrantes zombavam ddo turvo desta lagoa...
E de pé bum pé nsó, o longo bico pendurado, pôs-se a matutar naquilo até que lhe ocorreu uma ideia.
- Caranguejo, venha cá- disse ela a um caranguejo que tomava sol à porta do seu barraco.
-Às ordens.Que deseja?
- Avisar a você duma coisa muito séria. A nossa lagoa está condenada. O dono das terras anda a convidar os vizinhos para assistirem ao seu esvaziamento e o ajudarem a panhar a peixaria toda. Veja que desgraça! Não vai escapar nem um miserável guaru.
O caranguejo arrepiou-se com a má notícia. Entrou na água e foi contá-la aos peixes.
Grandes rebuliço. Graúdos e pequeninos, todos começaram a pererecar às tontas sem saberem como agir. E vieram para a beira dágua.
- Senhora dona do bico longo, dê-nos um conselho, por favor, que nos livre da grande calamidade.
- Um conselho? e a matreira fingiu refletir. Depois respondeu. Só vejo um caminho. É mudarem-se todos para o poço da Pedra Branca.
-Mudar-se como, se não há ligação entre a lagoa e o poço?
- Isso é o de menos. Cá estou eu para resolver a dificuldade. Transporto a peixaria inteira no meu bico.
Não havendo outro remédio, aceitaram os peixes aquele alvitre - e a garça os mudou a todos para o tal poço, que era um tanque de pedra, pequenino, de águas sempre límpidas e onde ela sossegadamente poderia pescá-los até o fim da vida.


Ninguém acredite em conselho de inimigo.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

18 de abril, Dia Nacional da Literatura Infantil!

O dia 18 de abril foi instituido o Dia Nacional da Literatura Infantil em homenagem a Monteiro Lobato.

domingo, 17 de abril de 2011

Projeto Livro de Rua

Hoje, na 215° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER apresentei o livro: Os segredos da mente milionária de T. Harv Eker. Este livro conquistei em concurso promovido pelo Projeto LIVRO DE RUA. Acesse: www.livroderua.com.br

Na 214° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 214° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de abril de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9 apreciamos na abertura do progrma a fábula: A onça doente do Monteiro Lobato, retirado do livro: Sítio do Pica Pau Amarelo.

A onça doente

A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia fome das negras. Em tais apuros imaginou um plano.
- Comadre irara - disse ela- corra o mundo e diga à bicharada que estou a morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cotia, vem o porco do mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão. Viu na poeira, só rastors ENTRANTES, não viu, nenhum rasto SAINTE. E desconfiou.
- Hum... Parece que nesta casa, quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela.
E foi o único que se salvou.

Fábula: A onça doente de Monteiro Lobato

sábado, 16 de abril de 2011

Encontro com a LEITURA na Pizzaria OS MARTINEZ



O prazer pela leitura invade as instalações da Pizzaria OS MARTINEZ, rua Quintino Bocaiúva, 57, centro. Valença-Bahia. Tel: 75- 3641-9416/ 75- 8131-1416. O projeto ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER em parceria com a Pizzaria OS MARTINEZ oferece leitura gratuita para os clientes. Para quem não sabe o ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER é PONTO DE LEITURA NO BRASIL. Faz parte do PNLL- plano nacional do livro e leitura.


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Mais Fábulas de Monteiro Lobato


Na 214° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 10 de abril de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9 apreciamos mais uma fábula de Monteiro Lobato, retirado do livro: Sítio do Pica Pau Amarelo.


O leão e o ratinho


Ao sair do buraco viu-se um ratinho entre as patas do leão. Estacou, de pêlos em pé, paralisado pelo terror. O leão, porém, não lhe fez mal nenhum.
-Segue em paz, ratinho; não tenhas medo de teu rei.
Dias depois o leão caiu numa rede. Urrou desesperadamente, debateu-se, mas quanto mais se agitava mais preso no laço ficava.
Atraído pelos urros, apareceu o ratinho.
-Amor com amor se paga - disse ele la consigo e pôs-se a roer as cordas. Num instante conseguiu romper uma das malhas. E como a rede era das tais que rompida a primeira malha as outras se afrouxam, pôde o leão deslindar-se e fugir.


Mais vale paciência pequenina do que arrancos de leão.