segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Na Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica 2013 -


No sábado, 26 de outubro de 2013, na mesa, cujo tema: Donos da Terra? Os neoíndios velhos bons selvagens, contando com as presenças do jornalista Demétrio Magnoli e Maria Hilda Baqueiro Paraíso, mediação do professor Jorge Portugal, a temperatura aumentou. Com alguns minutos de inicio onde a comissão organizadora da Flica, enviou uma pergunta para os convidados, quem primeiro falou foi o jornalista Demétrio . Logo em seguida a graduada e com mestrado em Ciências Sociais, Maria Hilda. Bastou finalizar sua fala, e o jornalista Demétrio pediu para falar novamente, entra em cena de repente dois jovens. Começam a se despir e passar por todo corpo uma tinta como protesto. A platéia imediatamente intervém . Uma enorme faixa é mostrada: Quem é contra as cotas, é racista. A platéia entoa um hino base: Fora racista! Fora Racista! em direção ao jornalista Demétrio Magnoli. Interrompe-se a mesa. Articulações são feitas. Em vão.

Na Flica 2013


Um belo e prazeroso café da manhã em companhia da escritora Mabel Velloso, presente na Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica 2013 -

Na Flica 2013


Caminhando pelas ruas de Cachoeira nesta minha ida a Festa Literária Internacional - Flica 2013 - encontro o amigo, artista visual e professor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano - UFRB - Tonico Portela. Altos papos e risos.

Na FLICA 2013

Após mesa onde fora mediador atrevi-me a pedir para um registro ao seu lado. Foram tantas intervenções. Tantas pessoas querendo fotografar que pensei que sobraria pra mim. Mais ele, muito atento, interrompeu o público, abraçou-me e disse: Agora uma foto com ela que está esperando a muito tempo e apontou para a minha barriga. Gostei de conhecer o educador, apresentador, consultor, escritor, e compositor Jorge Portugal

Na Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica 2013 -

Na sexta-feira, 25 de outubro de 2013, a partir das 19 h, apreciei a mesa cujo tema: Entre flores e espartilhos. Com as presenças de Sylvia Day, natural de Los Angeles com uma trilogia de romances publicados e a escritora e professora doutora em Letras pela UFMG Állex Leilla. O mediador foi o professor Jorge Portugal. Após, registrei o momento ao lado da professora Állex Leilla. A outra convidada estava muito aquém das possibilidades de registro.

Na Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica 2013 -

Da esquerda para direita: Rodrigo Siqueira (ilustrador) Dr. Vilson Caetano de Sousa Jr e Celeste Martinez

Na Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica 2013 - encontro o Dr. Vilson Caetano de Sousa Jr. e Rodrigo Siqueira que me presenteiam com os novos trabalhos publicados. Coleção contos quilombolas, financiado pelo Estaleiro Enseada do Paraguaçu.

Na Fliquinha


















Fotografei o cartaz que representa a Fliquinha na Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica 2013 - considerei bastante parecida com a logomarca do Alacazum palavras para entreter.

Na Fliquinha


                            Gian Pedro, que declamou poesia para Mabel Velloso e Jorge Portugal.

Fliquinha


Na sexta-feira, 25 de outubro de 2013, das 17 às 18 h30 dei uma passadinha pelo espaço onde estava acontecendo o bate-papo com Mabel Velloso. Nesta fotografia ao lado de Mira Silva, mediadora da Fliquinha

Jorge Portugal apreciando a encantadora Mabel Velloso

Passagem pelo Pouso da Palavra de Damário Dacruz

Visitei o Pouso da Palavra de Damário Dacruz onde estava acontecendo o evento da Federação das Indústrias do Estado da Bahia - Sesi - lançando o primeiro volume contendo as produções literárias dos trabalhadores e filhos e filhas de trabalhadores do Sesi. Envolvendo também alguns alunos da cidade de São Félix e Cachoeira. O livro foi distribuído gratuitamente. Aproveitei e pedi 1 para sorteio no próximo programa Alacazum. Registrei o momento com alguns alunos e alunas participantes do concurso.

Livro: Sobrescritos de Sérgio Rodrigues


O livro: Sobrescritos do jornalista Sérgio Rodrigues, que comprei na Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica 2013 - é composto por 40 histórias cujo tema sempre interage com a literatura, o gostar de ler. Após a fila de autógrafos, sair do Convento e fui passear pela cidade. Sentei-me em uma praça frente ao Paraguassú. Abri o livro e li. São 147 páginas de rápida leitura já que as histórias são curtas. Não é uma literatura extraordinária mas para quem quer conhecer a linha de outro autor, foi válido.

Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica 2013 -

Na sexta-feira, 25 de outubro de 2013, a partir das 10 h, apreciei a mesa, cujo tema; O não legado da literatura com as presenças de Ewan Morrison, natural de Thurso, condado de Caithness, Escócia, ele que é escritor, cineasta, roteirista e ensaista, autor da trilogia; Swung ( 2005), Distance (2008) e Menage (2009) e Sérgio Rodrigues, ele que é jornalista, escritor, tradutor e crítico literário, colunista do portal Veja autor dos livros: Elza, a garota, o drible entre outro. Por não dominar o idioma inglês e não ter afinidade com a literatura do Morrison, não comprei o livro dele. Entretanto comprei o livro:Sobrescritos de Sérgio Rodrigues que não conhecia.

Gêge Nago e Lazzo



Na quinta-feira, dia 24 de outubro de 2013, as 22 h no largo do Carmo na cidade histórica da Cachoeira, aconteceu a belíssima apresentação musical com o coral africano Gêge Nagô e participação de Lazzo Matumbi

Livro: 1889 de Laurentino Gomes

Celeste Martinez do Alacazum palavras para entreter com o jornalista e escritor Laurentino Gomes, autor da trilogia: 1808, 1822 e 1889.

Na fila de autógrafos


Após a mesa onde participaram os jornalistas Laurentino Gomes e Eduardo Bueno, dirigi-me ao espaço de autógrafos. Eu comprei o livro 1889, autoria de Laurentino Gomes e levei o antigo volume 1808 que pertence ao Ponto de Leitura Alacazum palavras para entreter, comodado com o Ministério da Cultura- MinC. Antes de entregar os volumes para o autógrafo, o jornalista e escritor, Laurentino Gomes promoveu diálogos. De muito bom humor este Laurentino Gomes.

Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica 2013 -


Na quinta-feira, 24 de outubro de 2013, a partir das 19 h, a mesa foi composta pelos jornalistas Laurentino Gomes e Eduardo Bueno com mediação de Aurélio Schommer. O tema: 1889 - Clientes, Coronéis e a República.

Livro: Chico Pinto de Ana Tereza Baptista

                                     A jornalista baiana Ana Tereza Baptista e Celeste Martinez

A jornalista baiana, Ana Tereza Baptista após as discussões decidiu ofertar para a platéia 2 livros de sua autoria, uma das contempladas fui eu. O livro: Chico Pinto - a voz que desafiou ditadores. Coleção Gente da Bahia, iniciativa da Assembleia Legislativa da Bahia.

Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica 2013 -


Logo que ingressei no Convento do Carmo, local destinado para as mesas de debate, encontro o ator e diretor baiano, Jackson Costa, amigo do meu filho Gugui. Não resisti e registrei o momento ao seu lado.  Nesta quinta-feira, 24 de outubro de 2013, ás 15 h o tema para a mesa cujo mediador foi Jackson Costa, foi: Vidas comuns, vidas notáveis. Os convidados foram: Mário Magalhães e Ana Tereza Baptista.

Na 323° edição do Alacazum palavras para entreter



Na 323° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 20 de outubro de 2013, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9, cujo tema: animais de estimação, animais em extinção, a sugestão de leitura foi o livro: rimas da floresta de  José Santos e Laurabeatriz- poesia para os animais ameaçados de extinção.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Leitura: O Agente secreto mico-leão-de-cara- dourada

Na  323° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 20 de outubro de 2013 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM cujo tema: Animais de estimação e animais em extinção, apreciamos a leitura do texto: O agente secreto mico-leão-de-cara-dourada de José Santos e Laurabeatriz, do livro: Rimas da Floresta.

O valente mico-leão
Recebeu missão secreta
Que é pra ir de cipó
Ou então de bicicleta,
Até um acampamento
Montado na mata adentro.
Agir sempre na esperteza
E nunca ser violento.

Lá tem uma jaula cheia
De assustados macaquinhos
E gaiolas bem lotadas
De amigos passarinhos
Pois ele ali chegará
Sem fazer nenhum ruído
Depois que os bandoleiros
Já tenham todos dormido.

Irá pedir silêncio aos bichos,
Arrombará as suas celas
E fará com que essa turma
Passe sebo nas canelas.
Que saiam correndo depressa
Despistando as sentinelas
E só parem pra descansar
Bem perto da Venezuela.

E assim,
Chegamos ao fim
De mais uma incrível missão
Do agente mico-leão

Escutamos: Uma casa com bichinhos sempre é casa contente

Na  323° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 20 de outubro de 2013 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM cujo tema: Animais de estimação e animais em extinção, escutamos: Uma casa com bichinhos sempre é casa contente com Vila Sésamo.

Todo mundo gosta de bichos
E os bichos gostam da gente
Uma casa com bichinhos 
Sempre é casa contente.
Eu tenho um cachorinho
Que gosta muito de mim
Ele dorme dentro de casa
E passeia pelo jardim
Onde eu vou ele vai
Meu amigo fiel
Ele adora roer um osso e brincar com bola de papel...

Marcos Valle

Alugando Abelhas

Na  323° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 20 de outubro de 2013 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM cujo tema: Animais de estimação e animais em extinção, informamos sobre artigo de Roberta Marques professora da Universidade Estadual da Paraiba quando relata o aluguel de abelhas, devido a vários fatores entre eles o uso indiscriminado de venenos para matar os insetos; plantação de um só tipo de plantas, desmatamentos, etc. com isto a população de abelhas está cada vez menor. Para isso alguns apicultores começaram um novo negócio: aluguel de abelhas.

Música: As abelhas com Moraes Moreira


Na  323° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 20 de outubro de 2013 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM cujo tema: Animais de estimação e animais em extinção, escutamos: As abelhas com Moraes Moreira.

A abelha mestra
E as abelhinhas
Estão todas prontinhas
Para ir a festa

Que zumi, zumi
Lá vão pro jardim
Brincar com a cravina
Roçar com o jasmin

Da rosa pro cravo
Do cravo pra rosa
Da rosa pro favo
E de volta pra rosa

Venham ver como dão mel as abelhinhas do céu

A abelha rainha estar sempre cansada
Engorada a pancinha
E não faz mais nada

Composição: Vinicius de Moraes

domingo, 20 de outubro de 2013

II Concurso Contação de Histórias Alacazum 2013

 Manuely Cardim, 7 anos contando história no Alacazum palavras para entreter
















Manuely Cardim, 7 anos, com seu pai, o artista visual Nen Cardim, na 323° edição do Alacazum palavras para entreter, no domingo 20 de outubro de 2013 dando inicio a Contação de Histórias para crianças de 7 a 12 anos que residem na cidade de Valença Bahia

Contação de Histórias

A escritora e apresentadora Celeste Martinez, Manuely Cardim, 7 anos e Nen, artista visual na 323° edição do Alacazum palavras para entreter, no domingo, 20 de outubro de 2013, quando iniciamos o II Concurso Contação de Histórias para crianças de 7 a 12 anos.

Manuely Cardim, 7 anos, conta história no Alacazum palavras para entreter


A escritora e apresentadora Celeste Martinez, Manuely Cardim, 7 anos e o artista visual Nen 

Na 323° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 20 de outubro de 2013, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 contamos com a participação de Manuely Cardim, 7 anos, acompanhada do seu pai, o artista visual Nen , que nos presenteou com uma belíssima história criada por ela.

Manuely Cardim, conta história


Na 323° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 20 de outubro de 2013 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM , deu-se inicio ao II Concurso de Contação de Histórias, destinado a crianças de 7 a 12 anos que residem na cidade de Valença Bahia. A garota Manuely Cardim, filha do artista visual Nen Cardim, com vários Prêmios conquistados e exposições nacionais e internacionais e de Cleide.

Aberta inscrições para II Concurso Contação de Histórias do Alacazum

Na 323° edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 20 de outubro de 2013, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 cujo tema: Animais de estimação e animais em extinção; contamos com a participação ao vivo da garota Manuely Cardim, 7 anos, filha do artista visual Nen Cardim e Cleide. Ele com vários prêmios conquistados e exposições na Europa. Respeitadíssimo por suas obras de arte gigantes que retratam particularidades da arte naval em decadência da região. Foi aberto as inscrições para o II Concurso de Contação de Histórias no rádio, destinado a crianças de 7 a 12 anos de idade que residem na cidade de Valença Bahia. As inscrições acontecem na Pizzaria os Martinez, situada à rua Quintino Bocaiúva 57 centro, telefone: 75 3641- 9416 ou 75 8133 6005 com Celeste Martinez.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Espetáculo Bagunçu



No dia 10 de outubro de 2013, pouco mais das 20 horas fui apreciar o espetáculo “Bagunçu” da Companhia Operakata de teatro, grupo da cidade de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. Este projeto foi contemplado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – Setorial de Teatro 2012 e visa contribuir para o fomento às artes cênicas do interior baiano.

 Antes de ingressar no espaço do teatro naquela noite, dirigir o olhar à sinopse parte integrante de folder que fora distribuído gratuitamente. Após leitura, minha curiosidade disse-me que gostaria imensamente de  ir. Concordei com ela e ingressei no território destinado ao sentir. Uma senhora vestida de cantoria me abraçou e pelos trajes que vestia pensei que poderia ser amiga de Elomar.  Acomodei-me. Continuava a escutá-la e devido à penumbra do ambiente não pude identificar os rostos dos homens que estavam sentados na extremidade direita do palco.  A senhora cantoria ficou ao lado deles digo com eles digo neles.  Vestiu-os de musicalidade.  De repente a viola diminui o volume de sua fala e entra em cena a luz em forma de sombra. Mais ainda entra em cena a surpresa. Não, no palco entra o sobressalto, sobre a tranqüila cantoria toca o medo o seu atordoando barulho. Orquestra de vozes vomitando verbos avermelhados de pavor com sintomas de longos fastios. Uma babel onde todos não entendem o porquê da violência e por isso urinam verbos dementes, incompreensíveis.  O registro da data: 20 de outubro de 1895 abrem a página primeira da realidade. É necessário para nos alertar que a ficção  tem uma cicatriz de tortura. Serve-nos para matutar que naquele momento sagrado do sentir existe uma luz da realidade a nos espreitar com olhos atentos e vigilantes.
A trilha sonora auxilia a nitidez das imagens recitadas nas falas dos personagens. Na história que é relatada.
A indumentária contribui para aguçar a pobreza material, mas também sinalar a fotografia da época.
O cenário revela-nos que simples objetos, são suficientes para movimentar outros estádios da memória que não estão aquém do local nem das pessoas. Que vive ali, ao lado de todos. Na mesma geografia.
A iluminação serve para amenizar, ressaltar, elevar, apagar, extinguir o começo e o fim. O sono  e o pesadelo. O prazer e o desprazer.
Os atores e atrizes entrosados com a trama. Com soantes. Por mais que o uno torne-se universal.
Como quem ler um livro, gênero trágico, a platéia mais atenta pode perceber os altos e baixos da trama, sua conseqüência até o ato final. As rimas em forma de quadras revividas e cantadas pelos atores e atrizes soam como falas distantes de avós esquecida, que aos poucos nos aparece no imaginário à medida que a evocamos.
A platéia foi agraciada com um espetáculo elaborado a partir da pesquisa e embevecido de poesia. Poesia que dança, canta que se personifica em luz, penumbra, ora escuridão, em silêncio que ameniza o fim, mas que a gente pensa que não é.
O espetáculo se repetirá em outros lugares, entretanto este que apreciei é o único por que absorvi mais além do que meus olhos enxergaram. Aquém da minha audição.  Não existem para mim palavras para explicar o apreciar Bagunço e sim o sentir. O sentir não se explica. Sente-se.
Sim, sentem-se confortavelmente em uma cadeira, assim como eu fiz, quando tenha outra oportunidade de apreciar Bagunço e desabotoe teu corpo para a experimentação dos sensoriais elementos presentes na narrativa. Sinta, este espetáculo Bagunço, que não é Jagunço, que não é Bagunça, nem sincretismo. Junção personificação de outro vocábulo que ao ser digerido, é silabizado, balbuciado, soletrado em memória em cena.
Guardarei na página escrita da memória, a imagem do que apreendi no espetáculo e reterei  a divina sensação que me proporcionaram as gélidas e refrescantes gotículas desta seiva que caindo sobre mim, me abençoaram , perfumaram, protegeram. E eu, silenciosamente, acatei a prece como amuleto para os presságios.
Celeste Martinez. Valença, 11 de outubro de 2013



Na 322° edição do Alacazum palavras para entreter



Vídeo feito pelo Alacazum palavras para entreter no dia 13 de outubro de 2013 na 322° edição onde a escritora e apresentadora Celeste Martinez interpretou o texto do amigo Pedro Geraldo Nascimento, advogado e professor que vive na cidade de Valença Bahia. Muitas pessoas participaram do programa demonstrando a sua opinião e muitas insatisfações.

O Trânsito em transe de Pedro Geraldo Nascimento

Na 322º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 13 de outubro de 2013 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, cujo tema foi : Trânsito, apreciamos a crônica do amigo Pedro Geraldo Nascimento, advogado, professor.


"O trânsito em transe”

É elevado o número de veículos atualmente circulando nas ruas. As explicações são inúmeras: - acesso das classes menos favorecidas ao mercado de consumo e os diversos financiamentos disponíveis, os quais, muitas vezes, geram inadimplência e ações revisionais.

Acontece que a proporção entre os novos veículos e a ampliação das vias públicas é inversamente proporcional. Pelo contrário, o que bem identificamos são ruas e estradas esburacadas, sem a devida manutenção, embora o IPVA arrecadado anualmente destina-se também para tal finalidade.

Estar no tráfego na hora de pico (rush) é desumano e, em Valença não tem sido diferente. O nosso trânsito é um verdadeiro caos.

Com tudo devidamente combinado, o nosso trânsito é um péssimo exemplo de onde não devemos dirigir. Ruas mal conservadas. Muitas pessoas habilitadas, mas sem uma outra habilitação necessária. Não me refiro ao saber dirigir e, sim a educação no trânsito. Como nos falta à educação no trânsito.

Os quebras molas daqui foram projetados por pós-graduados em alpinismo, mais parecem montanhas. A falta de faixas de pedestres é evidente e também da falta de gentileza de alguns motoristas em dar preferência aos pedestres. Muitas vezes, contenho-me em dar preferência. Justifico, primeiro, porque muitos estranham, uma vez que tal ato se traduz num comportamento diferente e não estão acostumados com a gentileza. Segundo, porque sempre surge um motorista aloprado numa moto, em velocidade máxima, buscando o fim do mundo, de si próprio e dos seus conduzidos. Os nossos semáforos estão programados incorretamente e é comum aguardamos até cinco aberturas dos mesmos para que possamos seguir adiante e sempre embalados por buzinaços, não entendendo os buzinadores que eles além de provocarem a poluição sonora, as buzinas não fazem nenhum carro sair do lugar.

Eu, particularmente, tenho receio, até mesmo, de deixar o carro na reserva, diante dos 25/30 minutos de espera. O lado correto para ultrapassagem, aqui não existe. Esquerda ou direita - tanto faz, procedimento que se tornou praxe da maioria dos condutores de moto.

O trânsito é puro stress. Temos de tudo presenciar e silenciar, uma vez que um desafeto contraído neste espaço público poderá acarretar consequências nada agradáveis. Mas, apesar de tudo, ainda temos muita sorte, uma vez que ficamos anos sem semáforo numa via de grande circulação e não tenho conhecimento da ocorrência de qualquer acidente nesse período. Quando o tal semáforo foi instalado, foi até evento importante na cidade. Foi sim. Muita gente fotografou o referido equipamento e comemorou: “ temos sinaleira, temos sinaleira. Obrigado Senhor”. Quanta evolução! A cidade agora tem semáforo.

No destino para a feira-livre presenciamos momentos em que o trânsito está tão travado, tão confuso, que basta reeditar o “fuá de boi” que já existiu nesta cidade, para nos equipararmos com facilidade ao trânsito da Índia. Nos Caminhos da Índia, as castas seriam determinadas pelos anos e modelos dos carros. Observem como os carros tops de linha retratam o status social e a pose no trânsito, independentemente que estejam na situação retratada no primeiro parágrafo.

Ainda temos algumas ruas tão estreitas que se tornam mão única. O urbanismo não evoluiu e temos uma história mal conservada. Temos mais ingredientes: a Coleta do lixo, a manutenção de rede elétrica e até a poda de árvores em horários impróprios, engarrafando, encaixotando e asfixiando mais e mais o nosso trânsito.

Se você tiver qualquer compromisso inadiável, aconselho: - Vá ao seu destino com pelo menos 1 hora de antecedência.

O nosso trânsito está em transe. Sinal vermelho para ele.

Também não ouço as autoridades falarem em municipalização do trânsito e quais estratégias pretendem implementar, adotar para a sua melhoria. Ih! Engarrafou de novo.

Por sorte, nem tudo está perdido. O nosso trânsito, pelo menos, contribui para a nossa formação de motorista. Iniciamos inexperientes, alguns “barbeiros” e nos tornamos motoristas de rally.

Com a palavra os responsáveis...

Opa! Pedido engarrafado e encaixotado. Ah, nosso transe-to.

Dica de Cinema: Pateta: Senhor andante, senhor volante

Na 322º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 13 de outubro de 2013 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM , cujo tema: Trânsito, sugerimos como dica de cinema, o filme: Pateta da Walt Disney

O que é Ciretran?

Na 322º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 13 de outubro de 2013 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema: Trânsito informamos a respeito da Ciretran.
Ciretran o que é?
Circusncrição Regional de Trânsito - Ciretran. Orgão do Detran nos municipios do interior dos estados, que tem a responsabilidade de exigir e impor a obediência e o devido cumprimento da legislação de trânsito no âmbito de sua jurisdição. É também encarregada da aplicação de exames e vistorias de veículos.

Iniciativas na cidade de Valença Bahia

Na 322º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 13 de outubro de 2013 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema foi : Trânsito, informamos a respeito de iniciativa da ACE/ CDL da cidade de Valença Bahia, publicado em site da entidade, datada do dia 20 de abril de 2012 quando o Senhor Ademir Costa Souza, naquela época presidente ACE e o Sr. Antonio Machado, vice-presidente da CDL colocaram-se a disposição para ajudar na organização do trânsito na cidade. Na época o Sr. José Aparecido, coordenador do Ciretran, relatou as dificuldades encontradas para organizar o trânsito no município. No site da instituição que retirei esta informação não relatava foram as dificuldades entretanto  o Sr. José Aparecido fazia referência que a organização do trânsito na cidade depende da Prefeitura Municipal, da população, da participação da sociedade civil organizada, entidades de classe, orgão municipal, ministério público... emfim todos. A pergunta é a seguinte e qual é a função da Ciretran?

Folha on line: Especialistas defendem redução do uso de carro em São Paulo

Na 322º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 13 de outubro de 2013 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema foi : Trânsito, informamos a respeito de matéria publicada no dia 9 de outubro de 2013 na Folha on line, reportagem de Juliana Vitulskis.


Veja reportagem:

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/10/1354025-especialistas-defendem-reducao-do-uso-de-carro.shtml

Poesia Concreta de Augusto de Campos

Na 322º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 13 de outubro de 2013 das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM, cujo tema foi : Trânsito, apreciamos a poesia concreta de Augusto de Campos foi quem primeiro a nomeou na revista Noigandres na década de 50. Em algumas parte do mundo é também chamada de poesia visual por que procura estruturar o texto poético escrito a partir do espaço do seu suporte sendo ele a página de um livro ou não.