Mostrando postagens com marcador Brasil almanaque de cultura popular. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brasil almanaque de cultura popular. Mostrar todas as postagens

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Último Desejo de Noel Rosa




Na 435° edição do programa radiofônico Alacazum Palavras Para Entreter, apresentado pela escritora Celeste Martinez e que foi ao ar no dia 31 de janeiro de 2016, das 8 às 9 h de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 apoio cultural: Colégio Social, Pizzaria Os Martinez e Jornal Valença, foi o retorno do Alacazum depois de 1 mês fora do ar. O tema escolhido foi a expressão do amor através da música. Foram selecionadas as músicas: Drão de Gilberto Gil; Tarde em Itapuã de Vinicius de Moraes; Último Desejo de Noel Rosa; Travessia do Eixão de Nicolas Behr, O barquinho de Ronaldo Bôscoli

A primeira canção apresentada foi: último desejo de Noel Rosa na voz de Aracy de Almeida

Nosso amor que eu não esqueço
E que teve o seu começo
Numa festa de São João
Morre hoje sem foguete
Sem retrato e sem bilhete
Sem luar, sem violão
Perto de você me calo
Tudo penso e nada falo
Tenho medo de chorar

Nunca mais quero seu beijo
Pois meu último desejo
Você não pode negar

Se alguma pessoa amiga
Pedir que você me diga
Se você me quer ou não
Diga que você me adora
Que você lamenta e chora
A nossa separção
As pessoas que eu detesto
Diga sempre que eu não presto
Que meu lar é um botequim
Que eu arruinei sua vida
Que eu não mereço a comida
Que você pagou para mim

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Filme sobre Almirante Negro

Na 252° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 22 de janeiro de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 informamos sobre o filme sobre o Almirante Negro retirado da revista BRASIL almanaque de cultura popular janeiro de 2012 n° 153
Em 1910, oficiais liderados pro João Cândido sacudiram o país, reivindicando o fim dos castigos físicos na Marinha. Depois de longas e tensas negociações, a Revolta da Chibata foi reprimida: e os rebeldes, presos. Porém a imagem de João Cândido- o Almirante Negro, nos dizeres da imprensa- seguiu viva. Teve até quem planejasse transportar a história do marinheiro para as luzes do cinema.
O documentário A Vida de João Cândido, do diretor Alberto Botelho, começou a ser produzido em 1910 e foi finalizado em 1912. Mas nunca foi exibido. Em 22 de janeiro de 1912, o chefe da polícia do Rio, Belizário Fernandes da Silva Távora, proibiu a estreia. " Se não fizesse o que fez, talvez a essa hora o Rio em peso estivesse revolucionado", defendeu o Correio da Manhã. Tido hoje como desaparecido, o curta-metragem foi o primeiro filme brasileiro a cair nas garras da censura.


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pra quem pode

Na 243° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de outubro de 2011, das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 informamos sobre: a importância dos sapatos no século 19 retirado da BRASIL almanaque de cultura popular.

No século 19, sapatos eram o maior atributo de distinção social. Escravos, claro, só andavam descalços. Adquirir um par era a primeira coisa a ser feita quando se conquistava a liberdade.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Causos de Rolando Boldrin

Na 243° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 30 de outubro de 2011, domingo, das 8 às 9 da manhã, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos um dos tantos causos do Rolando Boldrin, retirado da revista BRASIL almanaque de cultura popular.

Gervário e o sino

O caboclo Gervásio, lá dos fundões do interior de São Paulo, é um tipo amalandrado. Trabalha duro na roça, ama a mulher, mas gosta de tomar a marvada no fim do dia. A comadre é que não gosta muito das bebedeiras do marido, mas toda vez ele vai dando um jeito de dobrar a coitada. Teve um dia que Gervásio foi saindo pé ante pé, rumo ao bar mais perto de casa. A mulher já foi logo avisando:
- Ocê vai, Gervário, mas meia-noite eu fecho a porta.
- Pode confira, docinho. Antes da meia-noite eu tô aqui.
Ele se foi. Só que emenda conversa com um, conta um causo de pescador pra outro, o tempo foi indo. Quando viu, já era tarde demais. O sujeito vai pra casa, chega perto da porta devagar e, quando vai bater, o sino da igreja toca uma vez. E dá-lhe aquele barulho imponente que só igreja do interior tem, que ecoa nas montanhas lá longe. Ele arrisca bater na porta mesmo assim.
-Eu não falei que ocê não entrava depois da meia-noite? Já é uma da manhã, seu bebum.
-É nada, mulher. Bateu 10 horas agorinha mesmo.
- Que nada, homem! O sino bateu uma vez só, não ouviu?
- E ocê queria que ele batesse o "0" como?
Podia estar bêbado, mas Gervásio era malandro que só vendo.