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terça-feira, 15 de março de 2016

Travessia do Eixão de Nicolas Behr


Na 436° edição do programa radiofônico Alacazum Palavras Para Entreter, apresentado pela escritora Celeste Martinez e que foi ao ar no dia 8 de fevereiro de 2016, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo Rio Una FM 87,9 , prosseguimos com o tema abordado na edição anterior quando falamos da história de algumas músicas criadas por seus autores em homenagem às suas musas. Foi escolhida: Último desejo de Noel Rosa interpretado por Aracy de Almeida; Tarde em Itapuã por Vinicius de Moraes; O barquinho por Ronaldo Bôscoli; Travessia do Eixão de Nicolas Behr interpretado por Legião Urbana; Morena do Rio Vermelho por Osvaldo Fahel; Garota de Ipanema por Tom e Vinicius e Drão na voz de Gilberto Gil. Iniciamos com a apreciação da música: Travessia do Eixão, poesia escrita por Nicolas Behr, da geração mimeográfo. Esta música ele escreveu para a sua namorada Noélia Ribeiro, pernambucana. Noélia vivia na 109 sul e Nicolas na 415 sul em Brasília DF. Para chegar à casa de Noélia, ele, Nicolas Behr tinha que atravessar o eixão

O que é o Eixão?
Junho com o eixo monumental, é uma das duas linhas que se intrecruzam dando a forma básica do Plano Piloto de Brasília DF. O Eixo Rodoviário de Brasília ou Eixão possui 13,5 Km de extensão. Enquanto o eixo monumental é uma via reta, o eixão tem forma de arco e tem em seu perimêtro quadras residenciais, da asa norte e da asa sul. É uma das principais vias de Brasília. É uma via marginal;

Desde 1991, o Governo do Distrito Federal, criou o Eixão do lazer. Onde oferece aos moradores do plano piloto um novo espaço de lazer. Domingos e feriados o lugar pro onde circulam em dias úteis cerca de 80 mil veículos, aos domingos e feriados, é lugar para bicicletas, skates, patins, cachorros, eventos ecológicos, carrinhos de bebê, etc

A música: Travessia do Eixão interpretada por Legião Urbana

Nossa Senhora do Cerrado
Protetora dos pedestres
que atravessa o Eixão
às 6 h da tarde
fazei com que eu chegue
são e salvo na casa da Noélia.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Receita, de Nicolas Behr

Na  336º edição do Alacazum palavras para entreter que foi ao ar no dia 19 de janeiro de 2014, das 8 às 9 h da manhã de domingo, transmissão ao vivo 87,9 Rio Uma FM, cujo tema: Literatura e Música na década de 1970, apreciamos a poesia: Receita de Nicolas Behr
Receita
Ingredientes:
2 conflitos de gerações
4 esperanças perdidas
3 litros de sangue fervido
5 sonhos eróticos
2 canções dos Beatles

Modo de Preparar
Dissolva os sonhos eróticos
Nos dois litros de sangue fervido
E deixe gelar seu coração
Leve a mistura ao fogo
Adicionando dois conflitos de gerações
Às esperanças perdidas
Corte tudo em pedacinhos
E repita com as canções dos Beatles
O mesmo processo usado com os sonhos eróticos
Mas desta vez deixe ferver um pouco mais e mexa até dissolver
Parte do sangue pode ser substituído por suco de groselha
Mas os resultados não serão os mesmos
Sirva o poema simplesmente ou com ilusões

Nicolas Behr

quarta-feira, 30 de março de 2011

Hora do Planeta de Nicolas Behr

Instalação da artista visual Celeste Martinez para a Hora do Planeta 2011- na pizzaria OS MARTINEZ (Rua Quintino Bocaiúva, 57, Valença -Bahia. Tel: 75-3641-9416/8131-1416) o ALACAZUM (também participante) enviou mensagem a vários escritores solicitando poemas para serem recitados. Enviaram poemas: Galeno Amorim (atual presidente da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro); Nicolas Behr, Tereza Yamashita; Myriam Rozenberg e Angela Lago. Segue a mensagem enviada pelo escritor Nicolas Behr.



HORA DO PLANETA- ORA O NOSSO PLANETA.
ORAR POR ELE. POIS A NATU REZA POR NÓS. E NÓS POR ELA.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

NICOLAS BEHR- GERAÇÃO MIMEOGRAFO

Na 197° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de novembro de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a poesia de Nicolas Behr.


prefiro a poesia que faz entrega

de pizza em domicílio

prefiro a poesia que pega fila em

banco e reclama da vida fudida

prefiro a poesia que a gente

entende ser fazer força

prefiro a poesia não-poesia

prefiro a poesia viva, ferida,

do deixa sangrar, que manda

à merda os literatos de versos

insossos, inodoros, insípidos,

incolores, inócuos

e inconseqüentes

sou mais eu e minha kombi