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quinta-feira, 1 de março de 2018

Canção Valenciana de Adriano Pereira



Celeste Martinez, interpreta o poema: Canção Valenciana do poeta Adriano Pereira, no III Sarau Alacazum, ocorrido na Pizzaria Os Martinez.

Poema de Norton Scarton

Celeste Martinez, interpreta o poema do médico Norton Scarton no III Sarau Alacazum 2018 na Pizzaria Os Martinez

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

I Sarau Alacazum na Pizzaria Os Martinez

Sarau Alacazum na Pizzaria Os Martinez dia 29 de outubro de 2017
Nilda Barbosa, Alex Sandro e Dona Hilda Barbosa
Polpa de Fruta Beija Flor, parceiro no Sarau Alacazum
Poetisa Elisangela Santos, sua irmã e filho Erivan




quinta-feira, 29 de junho de 2017

Crônica cotidiana de Celeste Martinez

 Postado em minha página no Facebook, dia 11 de junho de 2017


Crônica cotidiana de Celeste Martinez

A míni biblioteca, estava lá, aguardando-me, para arrumá-la. E eu, postergando.
Acontece que iniciei esta atividade, faz dois meses ou mais. Pego um livro aqui, outro acolá e eis que “aquele dito cujo” que a tua cabeça naquele exato instante sinala que você não leu, obriga-te a parar. Sentar só um pouquinho para ler a orelha, entrar pelo corpo de mansinho.
E quando vejo-me estou novamente lendo Madame Bovary de Gustave Flaubert, depois Bachelard, Borges, João do Rio, Lima Barreto.
Hoje, manhã de domingo, é um excelente dia para esta tarefa. Prometo que desta vez, vou demonstrar total desprezo por todos eles, até os antipáticos didáticos.
Fui à estante onde perfilam juntinhos, 18 volumes da Enciclopédia Barsa. Estes, foram conquistas, juntamente com mais quatrocentos e tantos outros, parte do Edital Pontos de Leitura em homenagem a Machado de Assis, Promovido pelo Governo Federal, através do MinC, no ano de 2008, que concorri com o Alacazum. Quando o caminhão bateu à minha porta eu estava na casa da minha mãe e o vizinho que sabia o número do meu telefone, avisou-me. Nem acreditava nos 600 volumes que chegaram. Entre eles a Barsa. Fiquei com tanto medo na época que me roubassem que fui até o Banco, para assegurá-los. Mais acontece que não existe seguros contra roubo de livros. Todos riram da minha cara. Dormir por várias noites na Biblioteca com medo que os roubassem. Até hoje , “ Só a menina que roubava livros” e esta é uma história muito triste.
Pesados, capa dura, quantos conhecimentos guardados.
Para quê?
A tecnologia, atualmente nos deu a enciclopédia eletrônica- wikipédia- escrita a mil mãos.
Ninguém mais acredita na fonte da Barsa. Recordo agora que em uma edição do Alacazum eu esqueci desta tal tecnológia ambulante e fui pesquisar na Barsa. No dia que o programa foi ao ar e fiz a pergunta fui contestada com outra resposta. Não convergia com os meus dados. Evidente. O movimento. A atualidade é dinâmica. Cair em apuros.
Estou passando um felpuldo pano sobre sua capa, um por um. Olho o relógio, quase 14 h. Hora de parar para fazer o almoço. Novamente deixo os livros sozinhos e saío da míni biblioteca. E quando vejo: A Poética do Devaneio, de Bachelard, agarrado à minha saia. Desculpe-me, desta vez foi ele que acenou para mim. 


Valença, Bahia, 11 de junho de 2017

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Na 368° edição do Alacazum Palavras Para Entreter


Vídeo produzido pelo Alacazum Palavras Para Entreter, através de Horacio Martinez, na 368° edição, que foi ao ar no dia 14 de setembro de 2014, transmissão ao vivo 87,9 Rio Una FM. A poesia foi criada pelo poeta Adriano Pereira, em homenagem aos 8 anos do Alacazum.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

A Festa no céu


Na 269° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de maio de 2012 das 8 às 9 da manhã de domingo, transmissão Rio Una FM 87,9 apreciamos o conto: A festa no céu, readaptação da escritora Celeste Martinez para a história contada pelo Defensor Público Carlos Maia Filho no dia 20 de maio de 2012 no programa ALACAZUM.

A Festa no céu

Para Carlos Vasconcelos Maia Filho- Defensor Público

Era uma vez outra história sobre a origem da carapaça das tartarugas e cágados. São Pedro resolveu lavar o céu para a grande festa organizada por São Francisco de Assis. Jogou tanto sabão em pó que na hora de enxaguar deu o maior trabalho. E joga água daqui e joga água de lá e nada de retirar a espuma. Foi quando escutou a voz grave do pai eterno chamando-o para atender a porta do céu. Alguém batia com muita insistência que acordara o todo poderoso do seu sono matinal. São Pedro, que era o guardião das chaves, imediatamente saiu correndo e deixou um pouco de espuma em todo o piso do grande salão. Foi e não voltou. Atarefado que estava com os convidados que chegavam de todas as partes do mundo.
Quem? Gaviões, libélulas, borboletas, bem-te-vis, sanhaços, cotovias, urubus, cegonhas, corujas, condores, gansos canadenses, etc.
Afinal a festa fora organizada por São Francisco de Assis e só podiam participar aves.
Mais não é que apareceu em meio aos convidados uma tartaruga e um cágado?
 Como eles conseguiram chegar ao céu é outra história.
 E todos os alados seres convidados para grande festa de São Francisco, pousaram nas diversas colunas que sustentavam o magnífico palácio real. Somente o cágado e a tartaruga, vislumbrados com a beleza do edifício, ao chegarem afobados, deslizavam erradamente sobre o piso brilhante do divino espaço. Neste vai e vem que mal dava para equilibrar-se, acontece o inesperado. São Pedro, recordando-se que não havia enxaguado devidamente o piso, entrou afoito e não notando a presença dos quelônios no chão, esbarrou neles, acoitando-os abruptamente palácio a fora, até atingirem o amplo espaço do céu.
-Valei-me Nosso Senhor! Disse o cágado
- Socorrei-nos, Jesus! Falou a tartaruga
Porém nenhum apelo ajudou a frear a queda dos pequenos seres, que ao encontrar-se com o chão, espatifaram-se. Foram pedaços de tartaruga e cágado para todos os lados. Pobres criaturas. Mas eis que passa por ali, quatro belas crianças: Cláudio Paulo, Ilma, Kevily e Letícia, acompanhadas do Defensor Público Carlos Maia Filho e sua esposa Tati. Compadecendo-se com a cena, resolvem socorrer os pobres animais.
- A cola maluca! Disse Cláudio Paulo
- Quê? Indagaram em coro: Ilma, Kevily e Letícia.
- A cola maluca, cola tudo! Frisou Cláudio Paulo.
Desta maneira, dirigiram-se até o armazém do Zé das Ferragens e compraram algumas bisnagas. Todos se propuseram a catar as partes soltas da carapaça dos flagelados animais. E em árdua e difícil tarefa, colaram cada pedacinho encontrado formando um curioso mosaico.
 Tudo parecia concluído, quando percebeu que tanto a tartaruga quanto o cágado não saiam do lugar. Pareciam petrificados.
-Seria excesso de cola? Perguntou Kevily.
-Seria por que Ilma apertara  demais, os pobres animais com suas fortes mãos, como prova de carinho? Pensou Cláudio Paulo.
  Letícia permaneceu calada. E novamente Cláudio Paulo teve uma grandiosa idéia:
-Vamos chamar Celeste Martinez, do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, ela é a nossa fada madrinha.
Todos concordaram. Quando a fada chegou, não trazia uma vara mágica nas mãos e sim um guizo, presente da escritora e artista visual Amália Grimaldi.
 A palavra mágica, que deveria ser pronunciada, todas as famílias que moram na cidade de Valença, Bahia e que escutam o ALACAZUM aos domingos, já sabiam.
 E sob a regência do amor, ser supremo de toda a galáxia, todos entoaram:
- ALACAZUM PARA VOCÊ, TARTARUGA MARINHA E SENHOR CÁGADO.
Quando as vibrações das palavras atingiram os corpos dos frágeis répteis, estes estremeceram e bem, bem, bem lentamente começaram a andar. Foi daí que nasceu o andar vagaroso dos quelônios.
 Cláudio Paulo, Ilma, Letícia e Kevily, quiseram levar os animais para morar em suas residências, porém o  Defensor Público, Carlos Maia Filho, juntamente com sua esposa Tati, deram uma sugestão:
-Vamos todos a praia de Guaibim. Lá, é um belo lugar para uma tartaruga marinha e um cágado viverem.
Todos concordaram. E assim a senhora tartaruga marinha foi conduzida às águas do imenso oceano atlântico e o senhor cágado deixado em uma pequena lagoa ali perto.
Esta é uma adaptação da história (com acréscimos na narrativa), contada pelo amigo Carlos Maia Filho, nosso Defensor Público, no dia 20 de maio de 2012, no programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER.
 Valença, Bahia, tarde de domingo dia 20 de maio de 2012 e algumas horas da manhã de segunda feira, dia 21 de maio de 2012.


[i]

sábado, 20 de agosto de 2011

Larissa Vitória e sua poesia do dia dos pais

Na 232° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 14 de agosto de 2011, transmissão Rio Una FM 87,9 considerado no Brasil o dia dos pais, apreciamos a poesia: Meu querido pai, autoria de Larissa Vitória- primeiro lugar, categoria criança no I CONCURSO DE POESIA ALACAZUM 2010.
Parabéns, mais uma vez Larissa Vitória! Continue escrevendo por que o ALACAZUM está aqui para divulgar os grandes talentos que existem em nossa cidade.



terça-feira, 22 de março de 2011

Damário Dacruz


Na 211° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETE que foi ao ar no dia 20 de março de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia do Damário Dacruz.



Quando na arena
um touro me matar,
não me socorram,
pois ninguém socorre o touro quando o mato.

domingo, 20 de março de 2011

POESIA DE CELESTE MARTINEZ


Na 211° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de março de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia de Celeste Martinez em homenagem ao DIA MUNDIAL DA POESIA (dia 21 de março).

Recordo-te
quando naquela tarde
de uma estação desconhecida
aproximar-te.
Jamais saberei
se caminho ou atalho
acaso ou providência
em NÓS nos ataram.
Sei que te acomodas-te
na sala de minha vontade
e ali permaneceste
como gotas de silêncio
na PAZ da PAZ.
Mas hoje,
noite de lua cheia...
a maior, dos últimos tempos...
Na história da história
nada consta da tua presença.
Nem uma vaga lembrança daquela tarde
em que tardei os passos,
por que aproximar-te clandestinamente,
trazendo na bagagem do teu corpo
a madrugada.
Que jamais saberei...
se caminho ou atalho
acaso ou providência
em NÓS que se desataram.



Celeste Martinez- Escritora. Idealizadora, Produtora e Apresentadora do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, que é reconhecido pelo Governo Federal como PONTO DE LEITURA no Brasil.


Paulo Leminski

Na 211° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 20 de março de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9 apreciamos a poesia do Paulo Leminski, nascido em Curitiba no ano de 1944 e falecido em 1989. Inventou um jeito próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves.

AMEIXAS.
AME-AS OU DEIXE-AS.


Razão de Ser

ESCREVO. E PRONTO.
ESCREVO PORQUE PRECISO
PRECISO POR QUE ESTOU TONTO.
NINGUÉM TEM NADA COM ISSO.
ESCREVO POR QUE AMANHECE
E AS ESTRELAS LÁ NO CÉU
LEMBRAM LETRAS NO PAPEL,
QUANDO O POEMA ME ANOITECE.
A ARANHA TECE TEIAS.
O PEIXE BEIJA E MORDE O QUE VÊ.
EU ESCREVO APENAS.
TEM QUE TER PORQUÊ?

Aqui poemas de Paulo leminski
http://pauloleminskipoemas.blogspot.com/



sexta-feira, 18 de março de 2011

Dica de Leitura: Fábulas de Esopo de Ruth Rocha

Na 210° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de março de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9 a dica de leitura foi o livro:Fábulas de Esopo de Ruth Rocha.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O Cão e a Carne, Fábulas de Esopo


Na 210° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 13 de março de 2011, transmissão pela Rio Una Fm 87,9, cujo tema: Fábulas de Esopo, adaptação de Ruth Rocha, apreciamos a seguinte fábula:

O cão e a Carne

Um cão vinha caminhando com um pedaço de carne na boca.
Quando passou ao lado do rio, viu sua própria imagem na água.
Pensando que havia na água um novo pedaço de carne, soltou o que carregava para apanhar o outro.
O pedaço de carne caiu na água e se foi, assim como a sua imagem.
E o cão, que queria os dois, ficou sem nenhum.



Retirado do livro: Fábulas de Esopo, de Ruth Rocha, Ilustração de Adalberto Cornavaca.
Este livro pertence ao Kit Pontos de Leitura do ALACAZUM conquistado no ano de 2008, no I CONCURSO PONTOS DE LEITURA , HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO GOVERNO FEDERAL


terça-feira, 15 de março de 2011

Livro por R$10 é um dos projetos do novo presidente da Biblioteca Nacional


A Biblioteca Nacional tem mais de nove milhões de livros e muitos destes exemplares estão sendo digitalizados.


Galeno Amorim, jornalista e escritor, acaba de tomar posse, assumindo também o posto de homem forte do Ministério da Cultura para o setor de livro e leitura no país. Além da Biblioteca Nacional, o órgão no qual Amorim atuará vai incentivar a produção de livros mais baratos.


Visite o Blog do Galeno:http://www.blogdogaleno.com.br/



segunda-feira, 14 de março de 2011

Recordando

Experimentem o que aconteceu após eu escrever um texto sobre o Dia Internacional da Mulher contextualizando alguns pensamentos de escritores, poetas e músicos... inclusive o da escritora Tereza Yamashita. Ela simplesmente divulgou o blog ALACAZUM no seguinte endereço eletrônico:
yamashitatereza.wordpress.com


http://yamashitatereza.wordpress.com

Da: Celeste Martinez (www.alacazum.blogspot.com)
Olá, Tereza Yamashita. Visite o meu blog. Escrevi um texto sobre o dia Internacional da Mulher e contextualizei com tua poesia.

Eu já não me lembrava mais. Celeste, obrigada pela recordação e parabéns pelo seu trabalho na rádio. A crônica foi publicada no site das Escritoras Suicidas.

[mulheres criam sapos e sonham com príncipes]
(pequena crônica tipo conto de fadas)


Ouvinte-Leitora do ALACAZUM visita a Pizzaria Os Martinez

Jaqueline (ouvinte-leitora do ALACAZUM) com Celeste Martinez (apresentadora do ALACAZUM e proprietária da Pizzaria os Martinez)

A Jaqueline foi contemplada com a tradicional caixa de chocolate neste domingo, 13 de março de 2011, oferecimento da minha irmã Linda, que trabalha na Pizzaria Os Martinez.

terça-feira, 8 de março de 2011

Hoje, DIA INTERNACIONAL DA MULHER!

Não se mirem naquelas mulheres da Àfrica Sub- Saariana, por que apesar de resistirem as injustiças sociais elas continuam parindo homens e mulheres. Continuam amamentando crias que serão tão injustiçadas quanto elas e que quiçá sobreviverão naquelas terras. Não se mirem "naquelas mulheres de Atenas" como reza a canção do Chico por que a submissão entre os gêneros nunca manifestou qualquer laço de carinho entre os casais. Revelou sim, medo e afastamento, atraindo mentiras e dissimulações. Sim, existe um calendário mundial que nos lembra a cada ano este episódio trágico na carreira profissonal das mulheres de um determinado local mas também nesta data, o levante de encomendas do mercado, nos empurra para as compras de última hora. Ir ao shopping comprar fragâncias importadas, modelitos da última estação, sapatos, roupas íntimas... que serão presenteados as nossas mulheres (seja mãe, tia, irmã, prima, amiga, avó) em gratidão a vida que através dela respiramos. E somos seduzidos pelo consumo que se manifesta como redentor da auto estima e prolifera em nós, dentro de nossos intestinos, dentro de nossos cérebros, a fantasia de que somos poderosos e auto suficientes desde que compramos em demasia. E assim segue a humanidade a cada ano comemorando o Dia Internacional da Mulhere. Não que a data não seja importante de ser lembrada. Mais já repararam que a cada ano crescem os indices de violência contra a mulher? E as leis não estão sendo praticadas por que ainda impera nas mentes a velha concepção de submissão e do respeito que as mulheres devem ter aos seus maridos, seus namorados, seus... desde que seja do gênero masculino, é a figura do homem que prevalesce como mandatário e mantenedor do lar. A escritora Tereza Yamashita diz: " mulheres criam sapos e sonham com principes(...) Hoje, 08 de março de 2011, também data do carnaval brasileiro, a festa mais cobiçada em todo ano e que estimula muitas pessoas a trabalharem regularmente com a finalidade de criar sua fantasia para o grande espetáculo na avenida Sapucaí... traz-nos mais um paradoxo: reverenciar a mulher em detrimento da data que se comemora (O dia internacional da Mulher) e desmoralizar a mulher por outra data que tambem se comemora ( O carnaval). Consagrar o corpo da mulher em homenagem a função divina de parir homens e mulheres e profanar o mesmo corpo em função do estimulo consumista em que mais vale a imagem do que o conteúdo. E que a fantasia que desfila na passarela ante os olhos da platéia excitada não é a mulher imaculada, idolatrada, salve, salve". È uma lata de cerveja, uma fruta, uma palavra obsena, uma forma avolumada dos seios e nadegas...
Hoje também o noticiário, informa que a Suprema Corte da índia nega eutanásia a mulher em estado vegetativo desde 1973 enquanto outras mulheres ceivam a vida inconscientemente pelas pressões sociais e desequilibrios emocionais, esta mulher aparentemente morta é mantida sob aparelhos e custódia da Justiça. E outras mortas vivas mulheres seguem errantes pela estrada da vida, arrastando na barra da saia crias desnutridas, analfabetas e alienadas aguardando oportunidade para subir na escala das estatisticas, que poderiam um dia, divulgar as seguintes notícias:

"Mulher negra ganha tão bem quanto homem negro"; ou
"Desde o ano de 2012 já não se relata mais a violência física e psicologica contra a mulher por que agora todos os homens devido as experiências cientificas realizadas começaram a ingerir cápsulas que elevam a porção mulher que eles guardavam em si (segudo a canção: Super-homem do Gil).

Será que seria necessário a ingestão de cápsulas para se obter uma paz, uma igualdade, uma cumplicidade entre os seres humanos já que eles são detentores da razão, da eloquência, do discurso premeditado e o único que sabe exatamente por que trabalha?


Celeste Martinez- escritora
Apresentadora do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER
que vai ao ar aos domingos das 8 às 9 da manhã pela Rio Una Fm 87,9
Acesse: www.riounafm.com

P.S. O texto da Tereza Yamashita "
mulheres criam sapos e sonham com príncipes (pequena crônica tipo conto de fadas) você encontra no site:http://www.escritorassuicidas.com.br/edicao8_4.htm#terezayamashita8



segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Inside Job (Trabalho interno ) ganhador do Oscar 2011, melhor documentário.


Infelizmente o documentário: 'lixo extraordinário" de Vik Muniz, direção de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley, não conquistou o Oscar 2011, na categoria melhor documentário, a estatueta ficou com " Trabalho interno".

"Trabalho Interno", de Charles Ferguson e Audrey Marrs, retrata os bastidores da crise econômica que explodiu no fim de 2008 nos Estados Unidos.

Para a comunidade de Jardim Gramacho aliás para os catadores de lixo do Jardim Gramacho, bairro do município fluminense participantes do documentário, eles não perderam, pois conseguiram chegar até a disputa final pela estatueta.


"Nos sentimos campeões", falou Glória Cristina dos Santos, irmã do catador de lixo Tião, em entrevista a O Globo. Mesmo com o anúncio do ganhador, no momento em que 2.500 pessoas estavam reunidas no local, a festa continuou. "Perdemos, mas ganhamos. (...) O que importa é que chegaram onde chegaram, já devem se sentir campeões", afirmou a moradora do Jardim Gramacho.

A enquete promovida pelo blog ALACAZUM, questionando quem merecia ganhar o Oscar 2011, na categoria melhor documentário, resultou no seguinte:
60% dos internautas escolheram "Lixo extraordinário"
30% "Exit through the gift shop", do artista plástico Banksy;
e 10% "Restrepo".



domingo, 27 de fevereiro de 2011

Canto Gregoriano

Papa Gregório I, o qual implementou o canto que leva seu nome no ritual cristão

Na 208° edição do programa radiofõnico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de fevereiro de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9 informamos sobre a origem do canto gregoriano.

O canto gregoriano é um genêro de música vocal monôfonica, monódica (uma só melodia). As características foram herdadas dos salmos judaicos assim como dos modos (ou escalas, mais modernamente ) gregos, que no século VI foram selecionados e adaptados por Gregório Magno para serem utilizados nas celebrações religiosas da Igreja Católica.

Desde seu surgimento que a música cristã foi uma oração cantada, que devia realizar-se não de forma puramente material, mas com devoção ou, como dizia o apóstolo Paulo: "cantando a Deus em vosso coração". O texto era, pois, a razão de ser do Canto Gregoriano. Na verdade, o canto do texto se baseia no princípio - segundo Santo Agostinho - de que "quem canta ora duas vezes".


Kyrie Eleison

Uma "partitura" do canto gregoriano


Na 208° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de fevereiro de 2011, transmissão pela Rio Una FM 87,9 apreciamos a oração cantada: Kyrie Eleison.

Kyrie é o vocativo da palavra grega κύριος (transl. kyrios, "Senhor"), traduzido livremente como "ó, Senhor", enquanto eleison (ελεησον) é o imperativo ariosto do verbo eleéo (ελεεω; "ter piedade", "compadecer-se"). É originário do salmo penitencial 51 (50 na versão LXX), usado como começo de uma antiga oração cristã repetida nas liturgias de denominações católicas, luteranas, ortodoxos e anglicanas.

Κύριε ἐλέησον, Χριστὲ ἐλέησον, Κύριε ἐλέησον.

Kyrie eleison;
Christe eleison;
Kyrie eleison.
"Senhor, tende piedade (de nós);
Cristo, tende piedade (de nós);
Senhor, tende piedade (de nós)".

sábado, 12 de fevereiro de 2011

ONTEM, DE OLAVO BILAC

Na 206° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 06 de fevereiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, cujo tema: Poemas que viraram música, apreciamos o soneto: Ontem de Olavo Bilac, após desfrutamos de outro soneto do autor, musicado pela banda Kid Abelha, na belíssima voz da Paula Toller.


Ontem

Ontem - néscio que fui - maliciosa
disse uma estrela, a rir, na imensa
altura: Amigo, uma de nós, a mais
formosa,
de todas nós a mais formosa e pura,
faz anos amanhã.
Vamos, procura a rima de ouro
mais brilhante, a rosa de cor mais viva
e de maior frescura!
E eu murmurei comigo: mentirosa!
E segui. Pois tão cego fui por elas,
que, emfim, curado pelso seus enganos,
já não creio em nenhuma das estrelas.
E, mal de mim- eis-me, a teus pés,
em pranto...
Olha, se nada fiz para os teus anos,
culpa as tuas irmãs
que enganaram tanto.

Olavo Bilac