domingo, 28 de outubro de 2007

QUADRO: A NOSSA SAÚDE ! TIM TIM!!!!!

Sempre, a cada programa o ALACAZUM, PALAVRAS PARA ENTRETER, brinda a saúde dos ouvintes- leitores e dos parceiros culturais. A partir deste momento, estamos oportunizando a qualquer empresário o espaço para a divulgação do seu produto. Teremos a enorme satisfação de testemunhar a qualidade do precioso líquido (a água) em nossos momentos de alegria. TIM TIM!! A NOSSA SAÚDE!!!Endereços de contatos: alacazum@hotmail.com ou telefone: (75) 8133 6005

QUADRO: A HORA DA POESIA





















Celeste Martinez declamando sua poesia: ESTRADA DECOLORES

CONTEXTUALIZANDO.... Argentina e Valença




















Neste domingo, 28 de outubro de 2007, 56ª edição do ALACAZUM, PALAVRAS PARA ENTRETER, Horacio Martinez, artista plástico com várias exposições nacionais e internacionais e ganhador de inúmeros prêmios, inclusive do MERCOSUL, comenta sobre as eleições na Argentina e da importância da mulheres no campo político ao mesmo tempo em que a apresentadora Celeste Martinez faz alusão à festa do Amparo, padroeira da cidade de Valença.

QUADRO: A SÉTIMA ARTE
















Nesta 56ª edição do ALACAZUM, PALAVRAS PARA ENTRETER, Violeta Martinez concluiu a trilogia das cores, com o filme: " A igualdade é branca" do diretor polonês Krzysztof Kielowski

HORA DA CRÔNICA















Violeta Martinez, interpretando o texto : "Sexa" de Luiz Fernando Veríssimo, na 56ª edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER.

AS MÃOS FALAM.... PARTE 1

Registro fotográfico de Violeta Martinez
Quer arriscar no palpite sobre a provável fala das mãos da Celeste Martinez? Faça o comentário. Registre.

AS MÃOS FALAM.... PARTE 2

Registro fotográfico de Violeta Martinez

E agora? O que está dizendo? Deixa seu comentário.

AS MÃOS FALAM.... PARTE 3

Registro fotográfico de Violeta Martinez

O que estavam dizendo as mãos da Celeste Martinez? Arrisca! Faça seu comentário.

DICA DE LEITURA: ORIXÁS Santos e Festas do Dr. Vilson Caetano de Sousa Júnior




QUADRO: ECOTÓPICOS


Professor Tony(Biólogo e Mestre em Geo química e Meio Ambiente pela Universidade Federal da Bahia) informando sobre a necessidade de se preservar o grande patrimonio natural da nossa cidade: o rio Una. Na 54ª edição do ALACAZUM, PALAVRAS PARA ENTRETER.


6º TEMA: RIO UNA.

Aspectos históricos explicam a importância do Rio Una para a cidade de Valença, comportando-se hoje, análogo à espinha dorsal de um organismo vertebrado, em uma cidade geograficamente desenvolvida a partir de suas margens e foz.

As utilidades históricas do rio iniciaram-se com fornecimento de água para abastecimento da cidade; com a energia hidráulica-mecânica para mover as duas turbinas da fábrica têxtil Todos os Santos, fundada em 1844, a primeira dessa magnitude, na América do Sul; com a energia hidráulica-elétrica da usina Candengo no início do século XX; como via de acesso ao oceano Atlântico, hoje usada mais intensamente para as ilhas de Boipepa e Tinharé; e como fonte de alimentação sendo ali encontradas as mais diversas espécies de mariscos e peixes.

Entre as agressões ao rio pode-se destacar a eliminação de efluentes domésticos como sabões, fezes, urina, etc; a liberação de lixo sólido com plásticos, pneus, restos de embarcações abandonadas, etc; água pluvial recolhida pelas bocas-de-lobo durante as chuvas; óleo das embarcações, principalmente liberado pelo escapamento e pelo sistema de refrigeração dos motores; e efluentes gerados pelo beneficiamento da matéria-prima e resfriamento das caldeiras, nas empresas situadas no município.

As soluções mais urgentes para as questões ambientais do rio seriam a remoção do lixo sólido das margens, executada durante marés-baixas de sizígia e remoção da vegetação flutuante que retarda o fluxo normal da água na zona urbana. Questões mais importantes de saneamento seriam resolvidas com a construção de uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), semelhante à construída pela Valença Têxtil, com sistema de floculação (decomposição aeróbica), decantação e desmineralização, removendo resíduos sólidos, para fertilização na agricultura e liberação de resíduos tratados no próprio rio.

domingo, 21 de outubro de 2007

QUADRO: A HORA DA POESIA

Celeste Martinez, recitando sua poesia nesta 55ª edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER.

O ÚLTIMO SOLDADO
DA PENÚLTIMA BATALHA
LANÇOU SOBRE O ABISMO
GRANADAS DE FLORES
E ABRIU-SE UM CLARÃO
DE NOVAS POSSIBILIDADES.
O PENÚLTIMO ATENTADO
CONTRA O PUDOR
ACONTECEU HOJE
E A ÚLTIMA VÍTIMA RESSUSCITOU.
O ANTEPENÚLTIMO DIA
DE NOSSAS DESAVENÇAS
FOI NO SÉCULO PASSADO
E O PENÚLTIMO DIA PARA RECORDAR FOI ESQUECIDO.
MORRI
NA ÚLTIMA BATALHA
E ESTE FOI O PENÚLTIMO DIA PARA LEMBRAR
O ÚLTIMO PARA ESQUECER
O PRÓXIMO PARA VIVER
O PRÓXIMO PARA AMAR
PARA AMAR...
O PRÓXIMO ESQUECIDO.
Celeste Martinez

" SI SUPIERAS" SE SOUBESSES....











Celeste Martinez arriscando alguns passos de "LA CUMPARSITA" juntamente com Horacio Martinez. Ela bailou? OH! MAMÁ MIA!!!!!!

QUADRO: A 7ª ARTE



Violeta Martinez, comentando sobre o filme "A LIBERDADE É AZUL" direção do polonês Krzysztof Kielowski, na 55ª edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER.

QUADRO: A NOSSA SAÚDE (dos Ouvintes-Leitores e dos nossos Parceiros Culturais)




Celeste Martinez, idealizadora, produtora e apresentadora do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, brindando a sáude dos ouvintes-leitores e dos parceiros culturais. TIM TIM!!!!!!e ALACAZUM PRA VOCÊ!!!!!!!!!!!!!!!


ASSIM NASCEU "LA CUMPARSITA" o mais famoso tango com seus 91 anos de existência!!!!!!!

Em visita ao caderno cultural A TARDE de 13 de agosto de 1994, um excelente artigo escrito pelo jornalista e professor estudioso da música portenha e colecionador de tangos, Gilberto Santos, este nos diz: " Em 1916, o maestro Roberto Firpo, autor dos clássicos "El Amanecer" e "Fuegos Artificiales", apresentou-se com seu quarteto no café "La Giralda", de Montevidéu." Neste ambiente um jovem uruguaio, entrevista o maestro Firpo e ao despedir-se, entrega-lhe um manuscrito solicitando que ele desse "uma vista d´olhos". Acontece que Roberto Firpo, não se limitou a olhar, realizou alguns retoques e poucos dias depois, estreiou a peça no mesmo café com o título de "LA CUMPARSITA". Em pouco tempo a letra caiu no agrado do povo e Carlos Gardel, em 1924, sob o título "Si supieras" levou ao disco aquele clássico. Matos Rodriguez só depois de morto teve reconhecido sua obra e os direitos autorais recuperados pelos seus familiares. O paradoxo é que Roberto Firpo projetou mundialmente "LA CUMPARSITA", o mais famoso tango com seus 91 anos de existência.

Horacio Martinez, artista plástico com várias exposições internacionais e ganhador de muitos prêmios, inclusive do Mercosul, falando de tango, na 55ª edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER. Visita o fotolog do Horacio: www.fotolog.com/horacio_martinez

QUADRO: A HORA DA CRÔNICA


Violeta Martinez interpretando a crônica: " No aquário e na rua" do professor e jornalista bahiano Adroaldo Ribeiro Costa, na 55ª edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

"Stamos em pleno mar... Castro Alves

Celeste Martinez, idealizadora, produtora e apresentadora do programa radiofônico: ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, declamando fragmentos de " O Navio Negreiro" de Antonio de Castro Alves, na 54ª edição do dia 14 de outubro de 2007.
I
'Stamos em pleno mar...
Doudo no espaço Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.

'Stamos em pleno mar...
Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...

'Stamos em pleno mar...
Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...

'Stamos em pleno mar. . .
Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...

Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.

Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!

Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!

Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!

Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
..........................................................

Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!

Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.

QUADRO: A HORA DA CRÔNICA

Violeta Martinez
Celeste Martinez

O texto interpretado foi " Meu amigo Anacleto" do professor Adroaldo Ribeiro Costa, cronista e jornalista bahiano, na 54ª edição do dia 14 de outubro de 2007.

QUADRO: A HORA DA CRÔNICA

Celeste Martinez

Violeta Martinez



Meu amigo Anacleto



Há coisas que põem a gente fora dos eixos e desafiam paciência de santo. Uma delas é contar um caso a Anacleto. Vocês não conhecem Anacleto e eu não vou dizer muito sobre ele para não identificá-lo, pelo que naturalmente todos já descobriram que lhe dei um nome suposto. Direi apenas que Anacleto é um rapaz direito, amável, trabalhador, é um poço de virtudes. Mas, como ouvinte, é de morte! Outro dia conversávamos e veio a talho de foice contar-lhe um caso:

- Lembrei-me agora de um caso curioso ocorrido comigo há alguns anos. Eu saía do antigo cinema "Glória"...

- Quantos anos tem isso?

- Não me lembro bem... Mas já tem muitos anos...

- Diga um número aproximado...

- Sei lá... Uns quinze anos talvez...

- Então não pode ser. Nesse tempo o cinema já se chamava "Tamoio".

- Não. Quando aconteceu o caso de que me lembrei, o nome do cinema ainda era "Glória". Tenho certeza.

- Então você está fazendo errada a conta dos anos...

- Ora, isso não tem importância...

- Como não tem importância?

- Para o desenvolvimento do caso, não tem nenhuma. Qualquer que fosse o nome do cinema, o fato era que eu saía de lá...

- Mas eu ainda vou procurar saber em que ano exatamente foi que o " Glória" virou "Tamoio". E lhe direi...

- Pois, muito bem, faça sua pesquisa. Agora, quanto ao caso, você está ou não interessado em que eu o conte?

- Claro que estou. Conte.

- Como eu estava dizendo, eu saía do cinema quando encontrei o Tibúcio...

- Que Tibúcio?

- Tibúcio, filho do velho Teodorico...

- Sei. Mas não era filho: é sobrinho...

- Como, sobrinho, senhor? Pois se eu já o ouvi chamar várias vezes o Teodorico de pai!...

- Chama, porque foi criado por ele. Mas o pai é outro. Mora em Minas Gerais...

- Vá lá que seja...

- Pode assegurar que é.

- Está bem. Mas o fato é que encontrei o Tibúcio...

- Não interrompendo, o Teodorico era um sujeito sovina danado, não era?

- Nunca reparei nisso.

- Então você não conheceu o velho Teodorico...

- Ora se conheci! Pois se fui até vizinho dele!

- Onde?

- Na Rua das Flores.

- Não é "das Flores": é Rua Flores, em homenagem a Flores da Cunha...

- Não seja teimoso, homem! Pois se eu morei na rua e todo dia olhava a placa!

-

domingo, 7 de outubro de 2007

QUADRO: ECOTÓPICOS

Professor Tony é Biólogo e Mestre em Geoquímica e Meio Ambiente pela Universidade Federal da Bahia, leciona em colégios particulares de Valença e cidades circunvizinhas, integra a equipe do curso pré vestibular Exemplo e faz o quadro: ECOTÓPICOS do ALACAZUM aos domingos. Professor Tony e Celeste Martinez

1º TEMA: LIXO E COLETA RECICLÁVEL.
No programa foi discutida uma alternativa sobre a coleta e destinação do lixo. Para minimizar problemas de acúmulo de lixo nas avenidas, perfuração e destruição dos sacos plásticos ou contêineres durante a segregação de materiais feita ocasionalmente por coletores de lixo reciclável e pelos animais de rua, como urubus, ratos e cachorros que abrem os mesmos, foi discutida a mobilização da população no sentido de promover, na residência, a separação do lixo em duas porções diferenciadas tipo, lixo seco (materiais recicláveis como vidros, plásticos, metais e papéis) e lixo úmido (cascas de frutas, restos de alimentos, folhas, fezes de animais domésticos, etc.).
A separação poderia ser útil sobre vários aspectos: o lixo úmido poderia ser enterrado no próprio quintal para decomposição e remineralização da matéria servindo de adubo para as plantas; a procura pelos catadores seria agilizada evitando a abertura dos sacos e a sujeira provocada pelos coletores descuidados; mesmo havendo a mistura na caçamba ou no caminhão de coleta, os catadores do lixão (badameiros), teriam uma chance de remover esses materiais mais facilmente, antes da compactação realizada no local.

2º TEMA: POLUIÇÃO SONORA.
Um dos grandes problemas ecológicos que atingem a sociedade humana nas grandes cidades é a poluição sonora. Foi aberta uma discussão, no programa, sobre os limites de suporte da audição humana regulamentada em 65 decibéis (dB) durante o dia e 60 dB durante a noite em áreas residenciais (Norma Regulamentar Brasileira nº 10151 e n° 001/90 CONAMA), e também sobre índices que resultam em lesão auditiva (85dB), traumas como surdez (100dB), lesão do nervo auditivo (120dB) e destruição do tímpano (140dB). A exposição prolongada, acima dos níveis de suporte, pode levar o indivíduo a ter dificuldade de se comunicar, ter insônia, aumento da pressão sanguínea, complicações estomacais, fadiga física e mental, e impotência.
Os problemas mais freqüentes com a poluição sonora na nossa cidade ficam a encargo dos bares, casas de shows, carros de som, igrejas e vizinhos desrespeitosos.

3º TEMA: POSICÃO DO HOMEM NA CADEIA ALIMENTAR.
A própria visão do homem ao classificar os seres vivos no âmbito ecológico leva-nos a imaginar que cada um ser vivo representa um elo numa cadeia alimentar. São três níveis tróficos de classificação dos organismos: produtores, consumidores e decompositores. Daí surge a pergunta: Qual é a real posição do homem nessa classificação?
A espécie humana já passou pela posição de consumidor herbívoro durante um provável estágio de sua evolução. A grande prova disso seria a presença de uma arcada dentária formada, em grande parte, por dentes abaulados com superfície extensa para a melhor maceração das ervas, e pelo apêndice, órgão desenvolvido em outros mamíferos herbívoros, mas vestigial no homem. Durante algum ponto da evolução, ocorrido antes de 250000 mil anos atrás, hábitos antropofágicos ou talvez escassez de alimentos, levaram o ser humano a trocar, parcialmente, as ervas por carne na sua dieta. A presença de dentes pontiagudos e cortantes na região frontal da arcada dentária e a produção de proteases estomacais, enzimas que digerem proteínas, são argumentos a favor dessa hipótese. A verdade é que essa mudança nos propiciou uma maior reserva de proteínas necessárias para o desenvolvimento do cérebro, órgão que nos torna racionais.
Em fim, somos herbívoros ou carnívoros? Bom, somos coluna do meio, onívoros; essa posição nos torna vulneráveis a problemas como: se comer só ervas, não temos intestino tão comprido, exigido para um melhor aproveitamento de nutrientes essenciais produzidos pelas plantas, nem enzimas ou microorganismos para digerir a celulose, fonte principal de energia na dieta de herbívoros; se comer só carne, nosso intestino é comprido demais e, carnes fibrosas como a carne vermelha, entram em putrefação no intestino e liberam resíduos tóxicos ao organismo gerando prisão de ventre, gases e outros efeitos indesejáveis dessa dieta.
A solução, no entanto, reside em comer carnes brancas como de peixe e frango, que são mais facilmente digeríveis, e aproveitar apenas alguns tipos de sementes, frutas e raízes de reserva, partes da planta onde os nutrientes necessários à sobrevivência do homem são encontrados.

4º TEMA: DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA.
O parasitismo é uma das relações ecológicas mais fascinantes e melhor estudadas. Seu fundamento básico está no fato de duas espécies viverem em estado desarmônico, mas manterem-se vivas. O parasita se beneficia de seu hospedeiro sem matá-lo, pois isso significaria, na maioria das vezes, sua morte também. Porém, um pequeno desequilíbrio na relação, pode se tornar fatal para um dos simbiontes.
A água, principal substância dos seres vivos, é um dos principais meios de veiculação de parasitoses para os seres humanos. Os principais parasitas transmitidos direta ou indiretamente pela água são: as bactérias como salmonela, leptospira e coliformes fecais; vírus como os causadores de hepatite e dengue; protozoários como giárdia e amebas; e vermes como esquistossomo e lombriga.
O quadro sintomático mais freqüente em casos de pessoas infectadas por essas doenças é de náuseas, mal-estar, vômitos, diarréia, crescimento anormal do abdome, flatulência, manchas e edemas na pele, alterações de pigmentação das mucosas, etc. Qualquer um desses sintomas pode ser motivo de encaminhar o indivíduo até um posto de saúde para exames clínicos apropriados.
A forma de prevenir essas enfermidades é fácil de ser administrada, até mesmo em crianças. Hábitos como beber água fervida e/ou filtrada, lavar cuidadosamente frutas e verduras, cozinhar bem os alimentos, comer carnes bem passadas, andar sempre com pés calçados, lavar as mãos sempre antes das refeições e após o uso do sanitário, manter unhas cortadas e limpas e manter instalações sanitárias em boas condições de higiene, resolvem, na maioria das vezes, complicações com parasitoses de veiculação hídrica.

5º TEMA: MANGUEZAIS.
Os manguezais são ecossistemas caracterizados pela vegetação típica, formada por troncos finos, raízes aparentes, folhas abundantes e coriáceas, e pelos sedimentos lodosos, finos e ricos em matéria orgânica. Seu posicionamento ao longo da costa brasileira pode ser explicado pelas regiões de anulação da energia do oceano por barreiras específicas, ao longo da costa, ou também pelas regiões estuarinas de encontro da foz de um rio com o oceano.
Embora o manguezal seja visto, pela grande maioria das pessoas, como uma zona feia e fétida, sua importância suplanta qualquer desejo de vê-lo soterrado e destruído. São zonas berçário para a maioria das espécies que vivem ali como caranguejos, siris, camarões, ostras, lambretas, sururus e chumbinhos, e outras espécies marinhas, principalmente as de peixes. Os nutrientes ali produzidos pela intensa decomposição da matéria orgânica são essenciais para o crescimento das algas, base de toda a cadeia alimentar marinha.
A cidade de Valença tem mais da metade de sua área construída em zonas de soterramento de manguezais. Bairros como Bolívia, Brasília, Loteamento Bahia, Graça, Jacaré, Tento, etc. foram construídos em áreas onde antes era manguezal. A própria orla do rio Una é o retrato dessa realidade.
As alternativas mais urgentes para minimizar esse impacto histórico sobre as valiosas regiões de manguezais da nossa cidade seriam o reassentamento das famílias que vivem nas regiões mais próximas aos manguezais e a recanalização do esgoto dessas áreas para as linhas do esgoto central da cidade, já que a liberação direta de rejeitos humanos nessas áreas perdura por mais tempo pela falta da energia da maré em retirá-los, ação que é minimizada pela atividade do rio. Por outra parte, a canalização e bombeamento do esgoto para uma estação de tratamento de efluentes, parecem sonho, mas pode vir a tornar-se realidade. Resolveriam em grande parte os problemas de impactos diretos e indiretos da liberação do esgoto no rio. Vamos mobilizar os nossos gestores!

POEMA QUE BRINDA O AMOR NO PROGRAMA ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Let Us Make It Run

O meu amor
Tem asas
O teu
É um anfíbio.
O meu amor
É um moinho de palavras
O teu São chicletes.
O meu amor
Perambula
O teu
É um ainda.
O meu amor
São guizos
O teu
São chamadas rápidas.
O teu amor
São ouvidos
O meu são histórias.
O teu amor
São silêncios
O meu amor
É um livro.
Judith Grossman

ORIGEM E SIGNIFICADO

ORIGEM E SIGNIFICADO DOS BRINDES COM COPOS
O costume de brindar começou com os gregos antigos já no século XII a.c. Era uma maneira de provar que a bebida não estava envenenada. O som dos copos completa o ciclo dos sentidos envolvidos no ato de beber: paladar, olfato, tato, visão e audição. Ao longo dos anos os copos foram substituidos pelo vidro veneziano. Para realçar o som do brinde foi adicionado ao copo óxido de chumbo. É por isso que a palavra "TIM TIM" em muitos brindes de países europeus servem para reproduzir o som dos copos tinindo.
ORIGEM DO APLAUSO
Tem origem desconhecida mas existe há, pelo menos 3 mil anos. Nessa época o gesto era essencialmente religioso, popularizado em rituais pagãos de diversos povos como um barulho destinado a chamar a atenção dos deuses. No teatro clássico grego, tornou-se então, a forma pela qual os artistas pediam a platéia que invocassem os espiritos protetores das artes. O costume chegou ao império romano onde passou a ser comum nos discursos políticos. Preocupado com a repercussão de suas aparições públicas, o imperador Nero carregava uma claque com mais de 5 mil soldados e cavaleiros. Dalí, o costume espalhou-se para o resto do mundo. Nos séculos XVIII e XIX, quase todos os teatros de Paris contratavam pessoas que tinham uma única função na platéia: APLAUDIR.
ORIGEM DA COMEMORAÇÃO (ANIVERSÁRIO)
Os vários costumes de celebração de aniversários natalícios das pessoas hoje em dia têm uma longa história. Suas origens acham-se no domínio da mágica e da religião. Os costumes de dar parabéns, dar presentes e de celebração - com o requinte de velas acesas - nos tempos antigos eram para proteger o aniversariante de demônios e garantir segurança no ano vindouro. Até o quarto século, o cristianismo rejeitava a celebração de aniversário natalício como costume pagão. Os gregos criam que cada um tinha um espírito protetor ou gênio inspirador que assistia seu nascimento e vigiava sobre ele em vida. Este espírito tinha uma relação mística com o deus em cujo aniversário natalício o indivíduo nascia. Os romanos também endossavam essa idéia. O costume de acender velas nos bolos começou com os gregos. Bolos de mel redondos como a lua e iluminados com velas eram colocados nos altares do templo de Ártemis. As velas de aniversário, na crença popular são dotadas de magia especial para atender pedidos. Acreditava-se também que as saudações natalícias tinham poder para o bem ou para o mal, porque a pessoa neste dia supostamente estava perto do mundo espiritual.

UM GRITO RASGADO...

Celeste Martinez, apresentadora do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER recitando sua poesia

Um grito rasgado, agudo, reto e ascendente corta o céu.
Abre com seu canto, desperta a neutralidade.
Um grito rasgado, dolorido, agudo e ascendente corta o céu.
Anuncia que é chegada a hora para o puro silêncio.
Ele vai, transcende.
Um grito rasgado, dolorido, agudo, reto e ascendente.
No escuro.
GRPÁGRETFKIUYHKGH
VBDFRETADSQEWWJHKYU
Eu destilo loucuras dosadas,
tragam-me um verso,
tragam-me
tragam-me.
Eu destilo loucuras dosadas.
Um pouco.
Eu expulso loucuras dosadas.
O que vai além do frio?
A necessidade de aquecer-se.
Vejo o frio da insensibilidade
o frio da rotina
Hábitos
Hábitos
Hábitos
Vejo o frio da insensibilidade
e a diferença que faz com o cérebro e penso:
Vou processar estes destritos através das minhas lentes.
Petrifico minha alma
7532cr 33457800
QWERTUIOP-ASDFGHJKLÇZXCVBNM,.:??
Petrifico minha alma
e fico só.
Celeste Martinez
Poesia retirada do livro " Valenciando" Antologia de Escritores de Valença-Bahia

BANDA STACATUS


Juan, compositor e vocalista da Banda Stacatus juntamente com o "Maestro", ao vivo no ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, neste domingo 7 de outubro

QUADRO: A HORA DA CRÔNICA

Violeta Martinez














Daniel de Queiroz Crispim


Peça Infantil

Luiz Fernando Verísimo