sábado, 11 de dezembro de 2010

O modo de ver a vida de Guilherme Fraga

Na 200° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 05 de dezembro de 2010, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 Khz AM apreciamos a poesia do jovem Guilherme Fraga.

Já repararam a ótica do ser, ou melhor, do como ser? As pessoas se perdem em seus próprios caminhos, põe a perder toda sua plantação, elas mesmas inserem pragas, incrível sua capacidade de destruição em massa.


A maioria se veste e age não como gosta, mas como chamará mais atenção... Às vezes gosto de nos colocar como animais, calma, entendam... Partindo do ponto de todos sermos seres animalescos, fica mais fácil explicar tudo. Já repararam como esse desejo de beleza, que nós denominamos vaidade, pode se assemelhar a danças ou mudanças para chamar atenção dos possíveis parceiros? Animais têm isso, chamasse entre outras coisas, dança do acasalamento.


Sem dúvida uma coisa presente na vida do ser humano é a crítica. Já reparou que criticamos tudo que não igual a nós? Se criticarmos o que é igual, estaremos fazendo uma autocrítica, e isso vai contra nossos próprios conceitos. Critica-se música, se você a critica certamente não gosta. Mas isso partindo do pressuposto que estas repetitivas críticas, sejam negativas, sempre há a associação da palavra ‘crítica’ a algo negativo, virou estereótipo, clichê.


Os humanos são engraçados, estipulam valorizes exorbitantes a coisas que a natureza dá de graça. Já viram o diamante de outro modo? É uma pedra, com uma pitada de raridade, mas que para os homens da caverna, nada valia. Ainda acho que quanto mais evoluídos mais ignorantes (por um ponto de vista). Valorizamos pedras, aço modificado, látex convertido.. e os sentimentos?


Ainda chamamos alguns de fúteis. Desculpa a minha revolta, mas hoje tirei o dia para pensar o quanto a gente estuda, entende o funcionamento das coisas e mesmo assim, estamos num caminho sem volta, para transformar tudo em bem de consumo. Não sou contra o capitalismo, não sou utópico, sou real, sou homem e gosto de me ver por outros ângulos, pensar e existir não são sinônimos? Usemos a massa encefálica.


Fonte: http://gfmorethanwords.blogspot.com/



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