quinta-feira, 29 de junho de 2017

Crônica cotidiana de Celeste Martinez

 Postado na minha página do Facebook, dia 10 de junho de 2017

Crônica cotidiana de Celeste Martinez


Seguindo um rito de postagem diária, infelizmente no dia 9 de junho de 2017, infligir esta rotina. Adoeci. Abateu-me uma fraqueza, apatia, desânimo. Era vísivel para o outro que me enxergava. Um cliente na Pizzaria chegou a dizer:
- A senhora está muito abatida, dona Celeste.
Sim, atribuir a gripe. Pois corizava. Quando cheguei em casa passando das 23 h o corpo só pedia cama.
E o meu tradicional café?
Beberia?
Não.
Em casa, tinha uma única maçã na fruteira.
Pensei: Vou comê-la.
Pronto. Obedeci a intuição.
Comi a maçã e cair na cama.
Não como a Branca de Neve. É por que a maçã, é antibiótico natural.
Levei junto uma garrafa de água.
E assim fiquei.
No outro dia, a mesma moleza, a mesma vontade em não querer fazer nada. Sair então para comprar alguns itens ou um Kit sobrevivência. Fui ao supermercado mais próximo de casa. Comprei: mel, maçãs, água, batata doce.
Seguia novamente a intuição.
Parece que escutava a voz da minha avó, descendente dos Tupinambás a me dizer o que fazer.
Fiquei assim durante toda a sexta-feira, na cama, comendo maçã e bebendo muita água.
Os rins funcionaram normalmente. Era um bom sinal. O mesmo aconteceu com os intestinos.
Neste espaço de tempo recebo presentes-antídotos, que complementariam a minha dieta. A amiga Jéssica, pessoalmente vai levar-me laranjas, folhas de laranjeiras e folhas de pitanga. Todas colhidas por suas delicadas mãos. Todos estes preciosos remédios, vindo da flora natural, estavam destinados a mim.
Que pessoa sortuda, eu sou!
Hoje, manhã de sábado, sinto-me recuperada.
O que quer que seja que quis se apossar do meu corpo, foi embora.
Entre as forças invisiveis do mal e a coragem por enfrentá-las , eu sempre fico com a segunda.
Horácio Martinez, chegou a me dizer esta manhã: Você, é uma pessoa muito forte.
Isto me fez lembrar um ouvinte-leitor Alacazum que foi me visitar dias depois que soube que o programa não mais iria ao ar. Ele disse:
- A senhora deve ter um complemento, para resistir tanto.
Força, complemento, o que quer que seja não importa a designação, são apenas nomenclaturas. Dentro de mim, existe uma ordem, uma operante ordem, que me exige seguir. E seguir sempre em frente.
Valença, Bahia, 10 de junho de 2017


Presente-antídoto da amiga, Jéssica Santos

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