Bato a minha porta e entro.
Recolho-me ao quarto.
Perco as chaves.
Acendo as luzes do pensamento e em suas paredes rabisco frases.
Dispo-me,
Visto-me,
De invisibilidade
e em suas entrelinhas traduzo-me.
Neste amplo e recolhido quarto
Existem ESPELHOS
E as únicas janelas existentes são meus olhos.
É noite nos poemas tristes
E frio em minha culpa por pensá-los.
Caem folhas,
Corre o vento,
Desce a chuva sobre as pedras das calçadas,
Discorre o sol nas cicatrizes dos corações,
Passam homens,
Super-homens.
Passam mulheres,
CUIDADO FRÁGEIS!
Passam querubins,
Passam sonhos transbordantes,
Cântaros,
Que se derramam dentro do quarto.
Recolho-me ao quarto.
Perco as chaves.
Acendo as luzes do pensamento e em suas paredes rabisco frases.
Dispo-me,
Visto-me,
De invisibilidade
e em suas entrelinhas traduzo-me.
Neste amplo e recolhido quarto
Existem ESPELHOS
E as únicas janelas existentes são meus olhos.
É noite nos poemas tristes
E frio em minha culpa por pensá-los.
Caem folhas,
Corre o vento,
Desce a chuva sobre as pedras das calçadas,
Discorre o sol nas cicatrizes dos corações,
Passam homens,
Super-homens.
Passam mulheres,
CUIDADO FRÁGEIS!
Passam querubins,
Passam sonhos transbordantes,
Cântaros,
Que se derramam dentro do quarto.
Celeste Martinez - escritora (retirado do livro: Valenciando- Antologia de escritores de Valença - Bahia - Brasil)
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