Dálias brancas
Cacaus amarelos
E pimentas vermelhas
NA ESTRADA DECOLORES
Rosas rosas
Verdes mamões
E o vermelho do camarão
Que é fachada de um bar
NA ESTRADA DOS SABORES
Distantes craveiros
E palmeiras distantes
Num céu todo azul
Sensíveis opacas cores
De um verde amarelado das flores
De esguios quiabos
Violetas anêmonas
Entreabrem-se
São as flores dos saborosos maracujás.
Charmosíssimas noivas
São as flores dos laranjais
E um cheiro forte de café no ar
E os dendês
Dormentes
Dormem
Friamente no barro da estrada.
E os machados
Se aquecem com as carnes de envelhecidas jaqueiras
NA ESTRADA DAS DORES
Cacaus amarelos
E pimentas vermelhas
NA ESTRADA DECOLORES
Rosas rosas
Verdes mamões
E o vermelho do camarão
Que é fachada de um bar
NA ESTRADA DOS SABORES
Distantes craveiros
E palmeiras distantes
Num céu todo azul
Sensíveis opacas cores
De um verde amarelado das flores
De esguios quiabos
Violetas anêmonas
Entreabrem-se
São as flores dos saborosos maracujás.
Charmosíssimas noivas
São as flores dos laranjais
E um cheiro forte de café no ar
E os dendês
Dormentes
Dormem
Friamente no barro da estrada.
E os machados
Se aquecem com as carnes de envelhecidas jaqueiras
NA ESTRADA DAS DORES
Na estrada,
Terapia intensiva para a dor
Que traz a flor.
Celeste Martinez - escritora (retirado do livro: Valenciando- Antologia de escritores de Valença - Bahia - Brasil)
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