segunda-feira, 17 de novembro de 2008

História do rádio AM no Brasil - Década de 50


Surge a televisão e o rádio é obrigado a se transformar. Já se falava na ameaça de extinção do veículo rádio, o que não ocorreu.
Aos poucos o formato dos programas de auditório e das radionovelas migra do rádio para a TV.

A pioneira emissora de TV foi a Tupi de São Paulo.

Surgem as primeiras transmissões de radiojornalismo e as transmissões esportivas, que apareceram nos anos 30, se multiplicam e ganham mais popularidade.

A Rádio Continental de São Paulo é uma das pioneiras na reportagem de rua.Um dos pioneiros repórteres de rua do Brasil era conhecido como Tico-Tico, que nos anos 50 garantia credibilidade e entretenimento com sua inteligência e humor.

Era habilidoso na busca de informações, encarando até viagem em navio.

Tico-Tico se destacava mais que seus entrevistados, não por atrapalhar a resposta deles (como infelizmente fazem alguns apresentadores de tevê atualmente), mas pelo seu talento peculiar.

Surgem neste período as rádios Bandeirantes AM e Panamericana AM (que em 1966 passaria a se chamar Jovem Pan AM e, a partir de 1976, Jovem Pan 1, para diferenciar da emissora FM, chamada Jovem Pan 2, dedicada à música pop).
Em 1955 surge a primeira transmissão experimental de rádio FM, pela Rádio Imprensa, no Rio de Janeiro, extinta no fim de dezembro de 2000.

Sua introdutora foi a empresária Anna Khoury, que havia fundado a Rádio Eldorado AM no Rio de Janeiro e se desligou desta emissora por divergir do grupo de Roberto Marinho (jornal O Globo), que adquiriu a emissora.

A transmissão da Imprensa FM se reduzia às instalações da emissora, constituindo-se de uma frequência de onda que ligava os transmissores ao estúdio da emissora, similar a de uma linha telefônica privativa.

A Imprensa FM, que ampliou suas transmissões a partir dos anos 60, tinha sua programação sem objetivos comerciais, com música e informação.

Seu perfil era light, com algumas inclinações populares, porém sem aderir ao refinamento grosseiro do pop baba romântico nem à baixaria reinante na mídia, e nos últimos anos abrigava alguns programas de rock.

A Imprensa foi extinta na virada de 2000 para 2001, quando passou a ser a nova Jovem Pan Rio.

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