Essa não será a primeira vez que os brasileiros vão ter que reaprender a escrever o próprio idioma. Em 1971 houve um outro acordo que tentava diminuir as diferenças entre as grafias de Portugal e Brasil e, nessa época, foram eliminados mais de dois terços dos acentos que causavam diferenças entre as ortografias.
Muitas pessoas só trabalham com prazos, mas o professor Thiago alerta que não é aconselhável deixar para aprender de última hora, uma vez que o nível de complexidade da língua se manteve. “A melhor maneira de aprender a redigir é a leitura”, garante.
Por isso, os educadores são os primeiros a começar a se preparar. Desde já, os professores estão explicando as novas regras, como faz Sidney Lima, 47, que dá aulas de português há 25 anos. Apesar de não concordar com o Acordo, o professor ensina aos seus alunos de cursinhos preparatórios o que muda a partir do ano que vem. No período de transição não se poderá descontar pontos na correção de material onde as regras antigas vigorarem.
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