Surpresa com sua premiação, tudo o que Herta Müller (confira a seção Favoritos desta edição) conseguiu responder foi "estou feliz e nem consigo acreditar". A escritora, que cresceu numa pequena comunidade alemã na Romênia e é pouco conhecida fora da Europa, já foi perseguida por sua crítica a regimes ditatoriais e utiliza suas obras como ferramenta de transformação social. Nas palavras da academia sueca que lhe concedeu o prêmio, Müller,"com a concentração da poesia e a franqueza da prosa, desenha as paisagens dos desamparados".
Fonte: Boletim nº 177 - 12 a 18/10/2009
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