A imagem feminina nos faroestes é sempre passada de duas formas. Ela pode ser dançarina, prostituta, estar sempre disposta a divertir os homens. O principal cenário em que elas aparecem são os Saloons, elemento corriqueiro nos westerns. Sua imagem não é passada como alguém de grande valor.
A outra possibilidade de mulher é a esposa ideal. Sempre ao lado do pioneiro, ela toma conta dos filhos, eventualmente cuida do rancho quando seu marido sai. É a imagem perfeita e desejada de uma esposa na época de produção dos faroestes. Com esta apresentação da imagem feminina, o ideal familiar é reforçado. Já que a mulher não serve apenas como objeto de desejo e uso para homem, mas sim como um alguém que está lá para apoiar e ajudar com que o homem civilizado cumpra sua missão de colonizar.
Fonte: Wikipédia
É a partir de então que surgem filmes como Johnny Guitar (1953), de Nicholas Ray, em que a mulher sai da condição de passividade e subordinação ao homem, atingido atributos de personagem ativo. A personagem Vienna, dona de um saloon interpretada por Joan Crawford, possui qualidades e defeitos, sendo ambígua como os personagens masculinos. A mulher deixa a condição de “pura”, e não mais assiste passivamente aos conflitos dos homens, mas age em sua própria defesa e sai em busca de seus objetivos.
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